domingo, 3 de fevereiro de 2013

É preciso duvidar da verdade do pensamento: pensar não existe de modo como estabelecem os teóricos do conhecimento; é uma ficção arbitrária e fantasiosa, para facilitar a compreensão. O pensamento vem quando ele quer e não quando nós queremos, provocam as vezes perplexidade, espantos, euforia, medos...podemos contudo resistir o que sugere e transformá-lo conscientemente. O pensamento não é sempre e nem obrigatoriamente uma realidade, Razão e loucura (ausência da razão) nascem de uma cisão no interior da linguagem humana. Desta forma estabelecemos uma luta eterna como homem racional, afastado por transformações do homem primitivo (aquele que acreditava fazer parte de um todo), buscando uma identidade como sujeito; vivemos uma dualidade, uma disparidade entre a imagem que fazemos de nós mesmos e aquilo que conseguimos ser no dia a dia. Tudo o que conhecemos, desde uma percepção, uma sensação, até uma lembrança, um pensamento positivo, é aprendido por nós por meio do nosso intelecto. Então somente conseguimos conhecer aquilo que o nosso intelecto é capaz de captar; o que não pode jamais poderá ser objeto de conhecimento. O infinito é uma dessas coisas; a liberdade, a imortalidade e Deus são outras que não podem ser aprendidas pelo aparelho de pensar. Na verdade, NUNCA poderemos saber o que as coisas são, apenas saberemos o que são para nós...a não ser para o presunçoso que acreditam que tudo sabem e o mundo é como ele acredita. Por isso a humildade é o último degrau da sabedoria...não sabemos tudo...apenas podemos dizer o que nos representa num momento específico...podendo ter outras representações em diferentes circunstâncias. Não podemos ser os mesmos de sempre. Sabedoria é a arte de tornar a vida o mais agradável possível e influenciar positivamente a dos outros. Um pensamento tem que ser obrigatório para todo cidadão na sociedade...colaborar para um mundo melhor.

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