sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Natureza...humana

“Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real é o próprio homem” (Carl Jung). “Tudo acontece conforme a natureza” (Hipócrates). A única coisa que torna diferente as pessoas é a manifestação da educação, ela responde pelo tipo de comportamento das pessoas nas nossas relações. A natureza não produz nada de inútil, superficial ou ruim nas suas formas de manifestação, tudo depende de “como” iremos descobrir o seu valor e, “como” iremos utilizá-lo. Na natureza, pessoas e coisas, reagem conforme as circunstâncias. Historicamente, não há registros confiáveis de que a natureza se revelou de uma forma e a sabedoria humana de outra. O resultado, como conseqüência, das ações injustas do homem com ralação ao meio em que vive, é alguma forma de vingança: o meio ambiente revela-se em fúria de difícil controle pelo homem, e, nas organizações e relações sociais a melhor vingança é a conquista da verdade para se fazer justiça. O caráter de uma pessoa, pode estar revelado na maneira como respeita a natureza e tudo que nela vive, inclusive a própria vida; gostar ou não de plantas ou animais, é outra coisa. Não nos faltam informações, frases, jargões, pensamentos e explicações sobre o homem e a natureza, o que nos falta é discernimento e aplicação do aprendizado. A atitude mais certa que uma pessoa poderia ter é o que sugere Aristóteles “antes de sermos uma pessoa da sociedade, deveríamos aprender que somos primeiro da natureza”.“Em todas as coisas da natureza, sempre existe algo de maravilhoso”. “Se viveres de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se viveres de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico” (Sêneca). “A natureza fala e o Gênero Humano não ouve” (Victor Hugo). Celebramos a arrogância e as coisas vãs. Prestigiamos até aqueles que constroem sua vida sobre os sonhos destruídos de outros seres humanos, por admirarmos o poder e bajularmos o poderoso, mesmo sabendo que é circunstancial e passageiro. Aprendemos a olhar as pessoas honestas como estranhas. Hoje em dia compartilhamos uma cidade, aonde moramos, e não uma comunidade, com quem convivemos e dependemos. Proponho uma reflexão ao considerar algumas convicções: - de que o homem se deslumbra com todas as suas maravilhosas sensações quando descobre a si mesmo, - do prazer que sentimos quando nos revelamos com as nobres qualidades que existe em toda pessoa, mesmo como simples ser vivo da natureza, - a sabia observação que não são as espécies amais fortes e nem as mais inteligentes que sobrevivem, e melhor vivem, mas aquelas mais suscetíveis de mudanças, - que nenhum ser vivo tem mais capacidade de adaptação do que o ser humano, - que as transformações caracterizam o processo da vida, - de que o homem ainda carrega uma sensação nostálgica de uma vida modesta e contemplativa, por que não desenhá-la para viver? - cada um deve deixar o sentimento de arrogância, em alguns instantes, ao pensar ser uma grande obra construída por si mesmo, e que independe do bem estar do outro, - fundamentalmente, o homem como todo animal e vegetal, demonstram sentir prazer, revelam diversas formas de sofrimento, incomodam-se com a dor e resistem a morte, - a obra mais perfeita é a fêmea, implicando mais responsabilidades, portanto exige ser mais valorizada, - que o verdadeiro culpado culpa a todos, menos a si mesmo, - que o sentido da vida está no serviço e a verdadeira alegria no compartilhamento, - que o mundo está repleto, como sempre esteve, de pessoas que tentam nos enganar, querendo que acreditemos, de alguma forma, no que interessa apenas para elas, para isso manipulam sobre fatos e mentem diante de situações desconfortáveis, - que as relações mais profundas são originadas pelo desejo, - que os encontros são diferentes na nossa caminhada como viajantes e o melhor encontro são com pessoas interessantes, pois nos possibilitam observar o mundo e, a gente mesmo, de forma diferente, nos proporcionando inquietações em busca do ideal de sabedoria (liberdade e bem estar), - o destino é o caminho, - que não devemos aceitar um trabalho sem sentido, - procurar não viver um relacionamento sem compreensão e respeito tornando a vida mais saudável, - revelar-se nos próprios talentos, valorizando dos outros, sem abandoná-los jamais, - sempre é tempo de recomeçar para viver com mais dignidade. A conquista do “prazer” gerado pela condição do “bem existir”, não é um direito, é uma obrigação que exige foco, esforço, desempenho constante sem desistir diante das dificuldades; influenciando e colaborando com os outros.

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