terça-feira, 14 de agosto de 2012
O futuro não é nosso e nem totalmente não nosso
Todo bem e todo mal....residem apenas nas sensações.
Seremos, apenas, privados das sensações... pela insanidade ou pela morte (ausência da vida).
Para quem não acredita na vida após a morte....ela é bastante efêmera... pela consciência que envolve a medida de tempo.
Mesmo que exista vida após a morte...se não tivermos nenhuma lembrança desta ou de outra vida...será como viver...cada vida...uma única vez... sem acrescentar um tempo...em direção ao infinito para uma forma de vida.
A vida é só consciência...realização dos desejos....satisfação das necessidades básicas.
Em que fase, ou forma de vida, cada um deseja a imortalidade? Na sucessão de fases? Começando do zero absoluto...exigindo aprender tudo de novo?
Não há lembranças...nem sensações nostálgicas do que já fomos.
Para algumas pessoas não há nada de terrível em deixar de viver...para elas a informação destrói os mistérios.
A filosofia existencialista, desde a Grécia antiga, diz que a morte deve ser entendida como fenômeno natural, para os vivos...como o nascimento, as transformações de fases durante a vida....como nada representam para os mortos (é dormir sem sonhar).
Viver não deveria ser um fardo...e...não viver nenhum mal.
O futuro não é nosso, não temos como controlá-lo...e....não totalmente não nosso...algumas situações podem ser previstas...quem planta morangos não colhe abacaxis.
Premio? Castigo? Consequências?
Vivemos o reflexo de ontem... viveremos o reflexo do hoje.
Temos desejos naturais, produtivos, inúteis, prejudiciais...quem realiza as escolhas?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário