sexta-feira, 30 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
“A verdade científica é maravilhosa, mas a verdade moral é divina”.
A sociedade que não respeita e valoriza a VERDADE e a JUSTIÇA está construindo um abismo diante de si, e, o CAOS é o local aonde seus cidadãos irão viver.
Como por meios honestos é mais difícil “fazer” dinheiro, conquistar e manter-se no poder, portanto, por quaisquer meios faça dinheiro e se aproprie do poder para realizar o seu Projeto (de Poder). Faça tudo que for preciso: mate, roube, corrompa, aparelhe o Estado, minta, engane...monte a sua farsa. Ainda, assim mesmo, terá admiradores e militantes que o apoiarão.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
“O homem é um animal crédulo e deve acreditar em algo; na ausência de uma boa crença, ele ficará satisfeito com a má” (Bertrand Russell).
O homem é teísta por natureza (todos acreditam numa forma e manifestação de Deus), caso contrário aonde iremos “colocar” as nossas esperanças? Somos construtores de mitos e deuses...por simples necessidade.
Então, quanto mais inseguro sobre o conhecimento (sobre pessoas e coisas) mais convencido se revela o ser humano, acreditando ser soberana a sua verdade (que nada mais é do que uma simples percepção, que pode ser temporal e ocasional). Quem menos sabe...parece ter sempre a melhor resposta. Os mais assustadores são aqueles que não se permitem a dúvida, que não questionam a sua fé e o conhecimento, permanecendo sempre convencidos de que estão certos.
domingo, 25 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
“ORAR não é pedir. É um anseio da alma. É a admissão diária das fraquezas de uma pessoa. Na prece, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem coração” (Gandhi).
Ele também disse: “DEUS não tem religião”.
“Esta é minha simples religião. Não há necessidade de templos e filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração são os nossos templos. A filosofia é a bondade” (Dalai Lama).
“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (São Tiago).
“A religião é a metafísica das massas” (Schopenhauer).
“A religião é considerada verdadeira pelas pessoas comuns, falsa pelos sábios, e útil pelos governantes” (Sêneca).
quinta-feira, 22 de maio de 2014
“Que obra-prima é o homem....” (Shakespeare)
Que pena que a alma humana não tem espaço neste mundo “moderno”.
Sobretudo, sê a ti próprio fiel...não seja falso a ninguém, muito menos a ti mesmo.
Quando paramos, amedrontados, diante das cortinas do próprio coração, temos que decidir, pensando e agindo sempre em favor do prazer, nosso e da família, sem prejudicar ninguém.
O nosso maior bem é o conhecimento que temos sobre nós mesmos e, o único mal é ignorarmos os nossos desejos de liberdade e de bem estar.
CURE A SUA VIDA ou MORRA CANSADO e FRUSTRADO. Crie seu próprio modelo de vida, pois, o que vivemos nos conduz ao caos, numa sociedade marcada pela incompetência e corrupção.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
O mundo está ficando cada vez mais materialista, e a humanidade está chegando ao ápice do progresso externo, movido por um desejo insaciável de poder e de vastas posses.
O modelo que vivemos hoje é uma FARSA e estamos nutrindo o sistema com a nossa omissão e falta de vontade para construirmos um novo modelo.
A quem interessa manter as coisas como estão?
terça-feira, 20 de maio de 2014
“Precisamos cuidar das nossas relações produtivas, para que como um bom vinho amadureçam com o tempo, caso contrário poderá azedar”.
Pessoa sabia não é aquela que tem mais conhecimento, mas, a que sabe fazer bom uso do conhecimento. Tornar-se pessoa sabia e prudente, é sempre lembrar que as coisas boas não duram para sempre, então se beneficiam do momento e, quando vieram as coisas más, saberá superar as dificuldades, pois, tem o conhecimento e faz bom uso dele. Sabe que “nenhum homem” precisa de outra felicidade além da que pode explorar dentro de si, construindo uma vida de consequências; que “nenhum homem” consegue ser grande e poderoso (no sentido de sentir-se realizado), se não for o verdadeiro mestre de si mesmo.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
“Continuamos desperdiçar tanto tempo e energia como os que eram necessários antes da invenção das máquinas; nisto fomos idiotas, mas não há motivo para continuarmos ser” Bertrand Russel.
A SOCIEDADE está insatisfeita com o atual modelo, centrado na conquista da riqueza e posteriormente do poder a qualquer preço e, o mais rápido e duradouro possível, mesmo que sejam injustificados e impublicáveis esses meios. Não importa como....mas...faça dinheiro.
Todo dia alguém se torna: o “imbecil especializado”.
Vive melhor a pessoa que consegue a liberdade para conquistar o seu bem estar SEM IDOLATRIAS, quer seja pelo trabalho ou religião, construindo para si mesmo um modelo baseado na simultaneidade entre trabalho, aprimoramento e lazer, no qual a pessoa é educada para privilegiar as coisas mais importantes da vida e que produzem significativos momentos de felicidade: a introspecção e o despertar de uma vida interior; as relações que contemplam o natural e as diferentes formas de amizade (consigo mesmo, com a sua família, com os outros); as diferentes manifestações de amor; as atividades lúdicas e a convivência harmônica.
Estamos produzindo uma geração que NEM ESTADA e NEM TRABALHA. A ONU considera a “geração da juventude perdida” e esse ócio gera: violência, neurose, vício e preguiça.
A salvação da humanidade está na construção de um novo modelo social, com a participação popular, com políticas públicas para atender efetivamente os mais necessitados – existem riquezas suficientes para todos e insuficientes para atender a desejo insaciável de cada um -, democrática para cada grupo social atender as suas necessidades específicas, respeitando a Justiça e a Verdade para gerar confiança, sem corrupção para proporcionar investimentos e possibilidades.
O novo modelo deve contemplar: a criatividade, a arte e a liberdade. E nesse tempo e com esses ingredientes que devemos passar os nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades.
PRECISAMOS CURAR AS PESSOAS, com um novo modelo, cada um começando consigo mesmo. O mundo é bom...só está mal frequentado!
sábado, 17 de maio de 2014
"Quando a nossa História coincidem três tipos de mudanças - a descoberta de novas fontes energéticas, uma nova divisão de trabalho e uma nova organização de poder - estamos diante de um salto de época (não são simples mudanças: é um SALTO). E estes três tipos de mudanças trazem consigo uma nova epistemologia, um novo modelo de ver o progresso e o mundo. A sociedade industrial foi tudo isso." Domenico De Masi,
quarta-feira, 14 de maio de 2014
"Estamos numa fase de transição. Como sempre" (Ennio Flaiano)
Não existe época que não tenha ocorrido transformações, mudam apenas em intensidade e velocidade. Com a tecnologia e globalização da sociedade, este processo é mais rápido e intenso nos dias de hoje.
Ao simples olhar nos parece uma significativa mudança de época, com novos princípios e valores, caracterizando-se uma nova forma e conteúdo de civilização, possibilitando-nos acreditar que estamos diante de um novo ser humano, ficando difícil avalia-lo e compreende-lo de maneira simples, pois, nem ele mesmo se conhece, efetivamente.
Não é apenas um fator da História que está mudando, como foi em outras épocas, mas, muda principalmente a BASE DE VIDA na qual as pessoas construíram e deveram de rever os seus paradigmas.
Como citado anteriormente, quando mudam coincidentemente fatores importantes, referentes: à necessidade de novas fontes energéticas e, maiores cuidados com a natureza e a orientação para uma vida de valoração do natural; o surgimento de novas profissões e ocupações, com a necessidade de melhor organização do trabalho e gestão de pessoas em busca da produtividade (com boa qualidade e bom preço); as novas divisões de poder, num universo de riquezas esgotáveis e, a existência de emergentes problemas sociais, culturais e religiosos...é imperioso a construção de um novo modelo de vida - que contemple as necessidades das pessoas – com mudanças constantes de paradigmas, para ajustes, na formação de novas maneiras de nos relacionarmos com as pessoas e o mundo.
Existem muitas fases de milênios em que aconteceram algumas coisas, mas, uma verdadeira mudança de civilização aconteceu poucas vezes, e agora é uma delas.
Fase importante foi a que o “homem criou a si mesmo”: aprendeu a ficar em pé, depois a andar ereto, a se comunicar de maneira simples, a falar, a cuidar e educar a prole.
Interessante que a necessidade de grandes mudanças nos é imposta por nossas imperfeições. O homem se constrói baseado nos seus defeitos e não nas suas virtudes. No livro “O elogio da imperfeição”, a autora Rita Levi Montalcini, explica muito bem que as nossas extraordinárias mudanças, são decorrentes da compensação dos nossos defeitos: tínhamos um olfato fraco, o que nos dificultava farejar a terra e perseguir a caça – como fazem os outros animais -, mas, tínhamos que avistá-la por questão de sobrevivência, e como a caça fugia no meio da vegetação, tivemos que ficar em pé para aumentar a possibilidade de visão e enxergar em várias direções. Os mais aptos da nossa espécie sobreviveram à seleção natural.
Caminhar ereto implicava dispor dos dois membros superiores e, ao liberar os braços e as mãos, desenvolvemos outras habilidades para compensar outros pontos fracos, como por exemplo: a fraca mandíbula. Por não termos forças suficientes para triturar uma presa, desenvolvemos habilidades para construir utensílios e instrumentos para facilitar a nossa vida. Assim, em função da necessidade, que é a mãe de toda realização, temos nos construído, sucessiva e ininterruptamente.
O homem descobriu a sua capacidade de fabricar objetos para sobreviver e, desenvolvemos o elemento mais importante e facilitador das conquistas: somos o único animal capaz de opor o grande dedo aos demais (há registro que chimpanzés da Tanzânia também conseguem e por isso conseguem fabricar instrumentos).
O principal aprendizado desta época e que nos possibilita sempre lembrar - por ser uma novidade que atualizamos conforme as necessidades de mudanças - é a criatividade. O homem é capaz de fabricar os meios que necessita para se desenvolver e sobreviver, com qualidade.
Graças a nossa posição ereta aguçamos os nossos órgãos dos sentidos (principalmente a visão), ao liberarmos as mãos desenvolvemos habilidades e, ao uso intensivo do nosso cérebro, o homem cresce e se aprimora, se educa e se transforma, aprende e cria, se organiza no trabalho e educa a família. Observamos que há muito tempo temos aumentado e potencializado o nosso cérebro, e, pode muito mais, mas, é preciso querer e procurar os meios adequados.
A extinção de alguns animais deu-se por diferentes motivos, um deles é que a prole não era educada pelos genitores, tendo cada um que começar por conta própria, sem o cuidado materno e sem o “leite” cultural. Como saber a arte de habitar o mundo?
Os primeiros animais a serem extintos foram aqueles que eram considerados prontos para vida, sendo autônomo para realizar as suas atividades, portanto, sendo dispensado o cuidado dos genitores. O ser humano, ao contrário e graças a imperfeição, nasce indefeso, necessitando de cuidados e proteção por um longo período, até sentir-se em condição de cortar o cordão-umbilical-afetivo-financeiro-emocional, por conveniência, prolongando o máximo possível.
Uma reflexão apurada possibilita-nos concluir, até para constar no novo modelo de vida, que o que podemos considerar fraqueza no início da nossa existência, pode se transformar na nossa força motora. Força vital capaz de mobilizar a própria vida nas diferentes fases, pois, durante um tempo significativo para os cuidados biológicos, podemos ser aculturados pelos nossos familiares e pela sociedade. Essa relação pode nos proporcionar significativas e produtivas possibilidades de transformações, no decorrer da nossa existência, para superar as dificuldades naturais.
O ser humano é o animal que necessita de cuidados o tempo todo, uns cuidando dos outros.
Também somos os únicos animais que não recomeçamos sempre do início - mesmo não tendo instintos que foram substituídos por conhecimentos no processo de humanização -, pois, recebemos muito, das características hereditárias e do que aprendemos com o exemplo dos adultos, além do saber cultural.
O homem necessita, urgentemente, criar um modelo para o novo mundo. Uma nova sociedade está sendo formada após o período industrial, com gente insatisfeita em guerras constantes, com falsas lideranças, onde a ética a ser praticada é a corrupção e, cada um, deseja apenas salvar a própria pele, inventando teorias e conspirações contra a própria sociedade.
Já aprendemos a destruir civilizações, agora é preciso exercitar a construção de um novo modelo para uma nova civilização, com responsabilidade, contemplando as necessidades emergentes e definitivas.
Cada um deve manifestar o seu poder criativo, a manifestação interior de Deus ou da própria natureza (conforme convicções e crenças pessoais), inventando uma nova maneira de pensar, agir e sentir a vida.
Não é o trabalho, mas saber trabalhar e descansar, que é o segredo do êxito no trabalho e no lar. Saber trabalhar é não fazer um esforço inútil e nem ter uma atividade ou comportamento que prejudique a sociedade. Saber trabalhar e saber viver (não apenas o simples existir) é persistir na conquista do que promove o aperfeiçoamento e bem estar de todos e, saber reconstruir-se continuamente, sendo um o facilitador na vida do outro.
O MOMENTO ATUAL EXIGE A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO DE VIDA...à partir de si mesmo.
terça-feira, 13 de maio de 2014
“Diferença entre trabalho e ócio”
Originariamente, principalmente na Grécia Antiga, “trabalho” era toda atividade física que fizesse suar, com exceção do esporte. Portanto, quem trabalhava...suava, atividade exclusiva dos escravos ou dos cidadãos de segunda classe. As atividades não físicas...não faziam suar, eram as atividades intelectuais, utilizavam a mente, portanto, eram as atividades dos cidadãos de primeira classe, como as políticas, de estudo, artísticas, culturais, etc.
Na sociedade industrial, os sindicatos fizeram distinção entre o tempo de trabalho (para suar trabalhando e suando) e o tempo liberado (livre para não suar ou até para suar no esporte). Nós vivemos um tempo em que não era possível e nem aconselhável pensar (o melhor era nada saber para ser facilmente manipulado). Nas linhas de montagem o homem era adestrado a usar as mãos, os pés, o corpo todo, menos o cérebro. A sociedade atual necessita libertar o corpo e possibilitar cada um tornar-se uma alma livre.
O filosofo moderno, o educador do futuro, o terapeuta útil, o gestor que deseja aumentar a produtividade de sua equipe, deve possibilitar a informação para a conquista da liberdade individual e na relação com o grupo - como todo ser vivo, o homem deseja a liberdade.
Mesmo sem um ritual de passagem marcante a sociedade mudou e, não temos parâmetros para quantificar e qualificar o “quanto” e no “que”. As mudanças são observadas por alguns, mal avaliadas e julgadas por outros, são espontâneas e ocasionais, geradas por significativas insatisfações. Não há sensação de liberdade objetiva e possibilidade, de fato, na construção segura do bem estar, devido às más condições ideológicas, financeiras e religiosas. Cada pessoa necessita criar um modelo próprio (baseado nas suas necessidades e desejos lógicos) e, cada grupo social pensar num modelo de acordo com os seus usos e costumes. Hoje temos apenas estilos de vidas ocasionais e incoerentes para a própria pessoa; na maioria das vezes, são superficiais e a pessoa não consegue justifica-los, apelando apenas para o PORQUE SIM!
As empresas sempre procuraram um trabalhador padrão. Este trabalhador não existe mais, ninguém quer ser padrão de um modelo que ele não construiu. As pessoas pensam - mesmo quando não pensam em nada – e, a produtividade depende da valoração do homem como pessoa, que tem necessidades para serem conquistadas como resultado da sua interação com a própria vida e do meio com que ele se relaciona.
O dinheiro deve ser produto de uma conquista, até de uma necessidade momentânea diante de um fato ocasional e limitante, e, não ser proveniente de um salário por ter-se submetido a um adestramento imposto por uma organização. O treinamento é fundamental para a obtenção de sucesso de uma pessoa ou de uma equipe, mas, depende da forma como será apresentado e desenvolvido, exigindo conhecimento, compreensão, respeito e das qualidades naturais de quem lidera pessoas em busca de um resultado satisfatório.
Na sociedade pós-industrial, o trabalho repetitivo, físico ou intelectual, será realizado por máquinas. Portanto, nos resta, apenas, sermos criativos. Esta é uma conquista difícil de ser aceita, e mais difícil ainda, é a pessoa colocar-se em condições de usufruir um novo modelo de vida.
Disse Ferdinando IV de Bourbon: “É mais fácil um homem perder o seu trono do que transformar os seus hábitos”. Ele viveu a condição real de perder o trono. Estamos habituados a desempenhar funções repetitivas, tornando a vida uma rotina para ser mais fácil o seu controle, e ter, aparentemente, menor desgaste momentâneo, portanto, é necessário um bom motivo e um grande esforço para aprendermos uma atividade criativa, digna do ser humano.
Somos e seremos sempre escravos dos nossos hábitos, independente de quais sejam esses hábitos! Por que não construímos bons hábitos para sermos reféns dos hábitos que nos proporcionam liberdade e bem estar?
Estamos em plena transição de época, saindo de um mundo industrial e entrando em outro, onde irá predominar o bom serviço (servir é o lema). Temos tecnologia de ponta, equipamentos de primeiro mundo e pessoas desinteressadas e desinteressantes. O mundo moderno pode ser bom, tem que melhorar a frequência.
Max Weber diz que as coisas só podem ser compreendidas se forem observadas a sangue-frio e em profundidade, apreendendo a sua objetividade.
É preciso inovar! Como fazer: se desejamos o novo, mas, temos de inovar?
A modernidade não trouxe nada mais do que prazeres momentâneos, superficiais, gerando cada vez mais ansiedade, pela expectativa “do novo do novo”, sempre renovada, acreditando que o melhor chegará com o futuro, esquecendo que o FUTURO CHEGOU.
Sempre estivemos em períodos de transição, mudanças acontecem e necessitam acontecer, variando apenas a intensidade e a velocidade. É bom lembrar que, infelizmente, não temos o luxo da eternidade e precisamos fazer as mudanças numa única vida.
O que vivemos hoje, não é apenas uma mudança de época, mudando os fatores históricos, é uma mudança de paradigmas, a base na qual as pessoas vivem é que se altera.
Por que isto acontece?
Porque ocorrem significativas inovações simultaneamente: novas fontes energéticas e alteração do meio ambiente; novas divisões e organizações de trabalho; novas divisões de poder e importantes problemas sociais (culturais, ambientais, ideológicos e religiosos).
Quando apenas uma das questões se altera viveríamos apenas uma inovação, mas, quando são coincidentes, caracteriza-se uma mudança de época e seus paradigmas. Como dizer se esta onda histórica será curta, breve, média ou longa?
As pessoas necessitam construir um novo modelo de vida para si mesma e para o mundo (nenhum modelo atual atende as necessidades humanas).
segunda-feira, 12 de maio de 2014
“Leia e Reflita...Pense e se Transforme...Aja e seja Feliz”.
Podemos observar que a sociedade formada por pessoas adultas, voltadas apenas ao trabalho, chega ao seu final. Estamos caminhando em direção a uma sociedade na qual grande parte do tempo será dedicada a outras coisas – que depende do modelo de vida adotado pela própria pessoa.
Após o período industrial cresce o setor de serviços, principalmente os que envolvem: entretenimento, lazer, educação e saúde. A vida moderna comtempla o tempo vago e não mais o trabalho em excesso. Há uma evolução natural em fazermos mais coisas com o cérebro do que com as mãos, diferente do que tem acontecido durante anos.
As atividades mais privilegiadas na sociedade, em construção, são as exercidas utilizando o cérebro de forma criativa - o mundo atual exige criatividade.
O universo de possibilidades, contidos numa cesta infinita ou um enorme guarda chuva abrangente, é o laboratório de ensaio para desenharmos o nosso modelo de vida - possível e aceitável. Podemos considerar as palavras de Cristo: “Aprendei dos lírios do campo, que não trabalham e nem fiam. E, no entanto, eu vos asseguro que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles”.
A nossa vida de trabalho se assemelha um “canteiro de obras”, onde poucos são os que trabalham e muitos os que observam, alegando orientação e controle da obra. Hoje temos mais executivos do que trabalhador para executar.
Por que interessa a atividade criativa?
Existem três momentos importantes na vida das pessoas: o trabalho (algo para ser realizado), o jogo (uma vocação, um desafio prazeroso, uma atividade de preferência pessoal) e, o aprendizado (porque é transformador). A atividade criativa nos proporciona esses fatores fundamentais na vida humana, ao mesmo tempo.
Quando pensamos esses fatores isoladamente, os seus resultados nos parecem insatisfatórios e até artificias, por tornarem-se uma obrigação terapêutica: biológica, emocional e cultural.
Vive melhor, com liberdade e bem estar, a pessoa que consegue fazer da sua vida uma unidade: trabalho, jogo e estudo.
Como o novo sempre vem, o hoje nos convida para mudanças de paradigmas e estilo de vida, realizando passagens sucessivas no nosso comportamento, cada um criando um novo modelo para si mesmo: (1) passagem da atividade física para a intelectual; (2) da atividade intelectual do tipo repetitivo para a intelectual criativa e produtiva; (3) do trabalho-esforço (antes separado do tempo livre, do prazer em fazer o que gosta e gostar do que está fazendo, e, do estudo objetivando transformação e aprimoramento) para o trabalho criativo (que contemple o estudo e o jogo, possibilitando todas as necessidades serem coincidentes o máximo possível).
O ideal de busca deve ser o “ócio criativo e produtivo”.
É preciso acordar: “A sociedade industrial acabou” temos que pensar numa nova sociedade.
Por que acabou a sociedade industrial e, o que deve ser valorizado na sociedade pós-industrial?
A sociedade é dinâmica, como o tempo e a composição do dia, as estações são cíclicas, tem tempo de validade para se renovarem. O homem é um ser em movimento constante, até para não ensejar a monotonia e minimizar o tédio existencial.
Portanto, algumas questões exigem reflexões: (1) os modelos atuais já se esgotaram, prometeram muito e devolveram quase nada – restam apenas promessas não cumpridas; (2) a globalização da economia e da sociedade, além de descaracterizar individualidades culturais, favoreceu apenas os poderosos que conseguiram comprar talentos e aumentar as suas riquezas (1/3 da riqueza do mundo estão de posse de 85 pessoas apenas: as riquezas são suficientes para atender todas as pessoas e insuficientes para atender o desejo de cada um); (3) temos que pensar num modelo de desenvolvimento sem existir emprego para todas as pessoas; (4) a feminilização da sociedade de trabalho trouxe consequências que devem ser ajustadas pensando na organização familiar; (5) o declínio das ideologias tradicionais e o perigo das convicções religiosas; (6) a utilização dos recursos naturais e influências climáticas; (7) principalmente os sujeitos sociais emergentes (a “geração perdida” de jovens, os adultos abandonados que descartam a sua prole, as crianças que não conseguem desenvolver-se por falta de cuidados); (8) a falta de políticas públicas no cuidado com as pessoas; (9) a importância de um tempo livre para praticar o ócio criativo e produtivo; (10) o estudo para aprimoramento, transformação e amadurecimento.
Toda vez que dizemos que precisamos descansar, alguma coisa está errado, como disse Arthur Rubistein (célebre pianista que vivia de tocar piano): “Descansar? Descansar do que? Eu, quando quero descansar, viajo e toco piano”.
Disse Aristóteles: “A guerra deve ser em função da paz, a atividade em função do ócio, as coisas necessárias e úteis em função das belas”.
“Não é do trabalho que nasce a civilização: ela nasce do tempo livre e do jogo” (Alexandre Koyré).
segunda-feira, 5 de maio de 2014
“AGIR faz a DIFERENÇA”
Os homens são parecidos em sua origem, no início e no final da vida, o que os diferencia na jornada são as suas ações.
Agir é ação suprema da inteligência.
O agir deve sempre ser precedido pelo pensar, refletindo para analisar as consequências, para depois, termos como resultado das nossas ações, “o como sentir a vida” (lembrando: quem pensa mal age mal e, quem age mal, sente-se mal).
Fernando Pessoa diz: “O governo do mundo começa em nós. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real, por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é por ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir. A inação consola tudo. Não agir dá-nos tudo. Imaginar é tudo, desde que não tenda agir. Ninguém pode ser rei do mundo senão em sonho. E cada um de nós, se deveras se conhece, quer ser rei do mundo...”.
Toda pessoa é um ensaio sobre o entendimento e aceitação de si mesma.
Ninguém consegue ser, completamente, como deseja. Mas, alguns conseguem perceber, reconhecer e valorizar as suas tentativas, transformando a realidade em possibilidades, procurando construir os seus próprios meios, para chegar o mais próximo possível dos seus planos e o que consegue conquistar, conforme a realidade das circunstâncias, sabendo que é impossível SER como queremos ou querem os outros que sejamos, e TER o que imaginamos necessário para viver feliz para sempre.
VIVEM EM PAZ, consigo mesmo e com os outros, as pessoas que conseguem desenvolver o seu potencial de sabedoria:
1) sabendo explorar os benefícios da inteligência intelectual (com a leitura, reflexão, aprendizado, vivência e ajustes diários);
2) sabendo se beneficiar da inteligência emocional (procurando viver de maneira harmônica o processo de pensar e agir, para melhor sentir o mundo);
3) sabendo promover o exercício da inteligência social (desenvolvendo e aprimorando a própria capacidade de relacionamentos para obter melhores resultados).
sábado, 3 de maio de 2014
Ensinamos as crianças a arrumar o cabelo e não o coração. Ensinamos a recordar, mas não ensinamos a crescer. Sejamos tolerantes com elas, como os adultos, estamos todos imersos em erros e aprendizados, em fraquezas e tentativas de acertos, em mistérios e tolices, em inquietações e descobertas, em busca principalmente de superação dos nossos transtornos e dificuldades e, nem sempre, conseguimos com rapidez e consistência nos realizarmos. É a primeira vez que tentamos ser alguma coisa e, o tempo todo, é preciso vestir máscaras, armar jogos e desempenhar diferentes papéis.
“Cada um de nós é só o raio estético que há no interior do seu pensamento, e, enquanto não se conhece a natureza desse raio, não se tem ideia do que o homem realmente é” (Joaquim Nabuco).
Assinar:
Comentários (Atom)