sexta-feira, 30 de março de 2012

1) A importância do aprimoramento da própria personalidade

Muito mais significativo do que TER qualidades, habilidades, é estar disposto para aprender sempre; aprimorando-se como pessoa na sociedade.
As personalidades “fortes” e os que se consideram “bem sucedidos“, deixam de ser críticos de si mesmo. As pessoas com experiências de bons resultados e a presunção, costumam subestimar os outros e as novas situações; consideram-se vitoriosos, antecipadamente, e não se preparam convenientemente. O perigo é quando perdemos a sensibilidade para identificar e classificar a realidade e, as circunstâncias do momento.
As pessoas que se acham perfeitas, atuam de forma desumana nos ambientes em que vivem, e, consideram que já sabem tudo e nada mais tem aprender, muito menos ouvir o diferente.
A aceitação das limitações naturais, da espécie e pessoais, facilitam a possibilidade de uma relação mais humana e que juntos irão construir a melhor solução, conquistando os melhores resultados.
Nas relações, mais importante de procurarmos os meios para que os outros formem ou acreditem numa imagem positiva de nós mesmos, é estabelecer a confiança, o que exige sinceridade.
A vida, de outros animais e humana, exige a presença de lideres e o exercício de liderança. A liderança, eficiente e eficaz, é desenhada na necessidade de que o líder primeiro lidere a si mesmo.
A “ boa liderança” em qualquer grupo social (empresa individual, organizações, família...) é aquela que consegue valorizar as pessoas envolvidas no processo, diretamente liderados ou não.
Pessoa ou grupo interessante, é aquele que consegue no dia a dia, realizar coisas comuns, de forma incomum, com satisfação, entendo a importância das suas ações.
Em quase tudo podemos buscar o prazer, na derrota o aprendizado
O caminho que devemos seguir é o desenvolvimento espiritual, no aprimoramento em sermos pessoa. Este caminho, nos proporciona como conseqüência, a libertação, a abertura para o entendimento da necessidade do outro (pensando como o outro). A transcendência, a compreensão, o respeito e valorização do outro, é o caminho justo e mais rápido para as conquistas. Estas são ações transformadoras e inesgotáveis, pois, possibilitam despertar e utilizar, convenientemente, as capacidades interiores de cada um, o quanto existe de divino em cada pessoa.
Antes de superarmos os nossos oponentes, devemos superar a nós mesmos. As nossas imperfeições não permitem progressos pessoais, nos obrigam a viver em constantes dificuldades.
Quem quiser comandar, orientar e chefiar os outros, terá que aprender o exercício consigo mesmo. Quem deseja obter bons resultados com autoritarismo, terá que voltar para as práticas medievais, utilizando aparelhos de tortura (físicas e emocionais).
O centro das ações não pode ser uma única pessoa e sim a causa, a proposta, o projeto e, as pessoas envolvidas. Liderança é serviço; quem lidera serve à causa, às pessoas, nunca a si mesmo.
O maior patrimônio de uma organização, por mais simples que seja, são as pessoas.
A vida necessita fluir. Só há vida aonde existe energia, esta energia determina a qualidade da vida e as pessoas determinam os resultados.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Minha Vida

O tempo, a unidade de marcar uma existência, passou. Tudo se transformou.
A vida, como medida deste tempo, voou. Muita coisa, em mim, ficou.
Construí uma carreira profissional. Amizades também.
A dedicação à profissão chegou no final. A distância, dos amigos me separaram.
Constitui família, foi o melhor do meu ideal. Os filhos caminham no mundo, cresceram.
Oportunidades de trabalho, são como as pessoas, vão e vêm. Diminuiu a ilusão e a paixão.
As coisas e sentimentos, sangram pela mesma ferida. O coração enfraquece.
Nem sempre fui o que imaginavam de mim. Sem desilusão, os outros também não foram. Morreram as pessoas que sempre quis, é natural. As pessoas esquecem os favores recebidos.
Tenho andado pelo vale solitário, nunca sozinho. Você é a história que me acompanha.
Quando chego no final ou interrompo uma jornada, tenho quem me espera. O teu carinho.
Como necessitamos uns dos outros! A autonomia não me torna independente.
Como todo jovem, sonhei. Como adulto, nem tudo concretizei.
As necessidades alimentaram as minhas esperanças. A realização foi fruto da vontade.
Acreditava ser eterno. As vezes desperdicei tempo, detendo-o nas minhas mãos.
Outras vezes “corri” para antecipar o amanhã. Na esperança de ultrapassar o próprio tempo.
Na realidade só fiz o tempo passar. Sem aproveitar o presente, que a vida sempre oferece.
Clamei aos deuses para me ensinarem “compreender” a vida. Às pessoas e seu sentido.
Obtive um coração sensível, consegui ver o “invisível”. A verdade não é explicitada.
Tive amores, ainda os tenho. O que seria da minha vida sem eles?
Aprendí que tudo dependia de mim. Tinha que ser o protagonista da minha história.
Sempre que possível, visito a minha primeira infância. Na descoberta da existência do mar.
Sua extensão, profundidade, oscilações, cores, mistérios...cheiro. Assemelha-se à vida.
Procuro esquecer os caminhos que me levam aos mesmos lugares. É preciso me aventurar.
O mar permite travessias para quem consegue navegar. Em outras praias sempre quis chegar.
Gosto de roupas novas e das velhas quando quero conforto. É bom me ver diferente.
O dia representou trabalho, obrigações, transtornos... Novas oportunidades inclusive.
Um dos segredos do bem viver é o novo amanhecer. O mar da existência é rico e profundo.
Depende de cada um saber explorar o que a vida nos pode “dar”. É escolher e conquistar.
Os amigos que um dia foram, alguns voltaram. Amizades novas puderam chegar.
A vida me obrigou a desempenhar diferentes papeis. Conforme atribuições do momento.
Sou um personagem no teatro prolixo da existência. Represento o que gosto do que já fui.
Hoje volto ser criança, da minha história. Admirador do mar, da sua dimensão e mistérios.
Diferente do mar que não necessita “plantar” peixes. Plantei amor e estou colhendo saudade.
Quando chegar o final do meu tempo, não terei pena e nem medo. Não quero o sofrimento.
Não gosto do culto à pessoa. Sempre elogiei o gesto.
Fiquem apenas os pensamentos. Registrados em palavras os sentimentos. O exemplo é mais importante do que as palavras. Observei atitudes e concluo.
Não sou melhor e nem pior do que o outro. Sou apenas um “pouco” diferente”.
Minha vida? Igual á tantas.
A descreví porque é importante. Importante como a tua.

domingo, 25 de março de 2012

~Que a força das minhas palavras e a sinceridade do meu canto...chegue um dia até você!

Que a força das minhas palavras e a sinceridade do meu canto...chegue um dia até você!


Nesta tarde me recordo de outros tempos...que saudade.
Estou só, na companhia da tua presença...quantas lembranças.
Meus pensamentos me levam no seu tempo...onde andará quem tanto amei?
Será que um dia viveu como eu...pensando em nós?
Manhã já foi, escrevo nesta tarde triste, noite já vem...nada me traz você.
Também quando amanhã chegar... não me levará até você.
Que saudades nesta solidão...você tão longe e perto do coração.
Coração que vibra e se emociona, canta alto...quem sabe você sente ou me escuta.
Queria por um momento que você soubesse o bem que me fizeste...ao sonhar e te desejar.
Estranho este amor, que fica contente...ao saber que tens um outro amor para amar.
Pois sei que foi feliz com você, tanto quanto eu seria...que melhor bem te faria?
Meu amor não é egoísta...queria ter sido escolhido como um evento significativo na tua vida.
Procurei em outros abraços te sentir...sem nunca me encontrar.
Se outras vidas existisse, quem sabe me realizaria, uma vez...na tua companhia,
te cuidando com alegria, nos revelando com ternuras, nos consumindo... em prazeres.

A significativa e incrível arte de viver

Atribui-se a Drumond as palavras: “ O AMOR é primo da MORTE, e da morte vencedor, por mais que o matem...e matam...a cada instante de amor”.
Oscar Wilde dizia que matamos a pessoa que mais amamos.
Estima-se que no Brasil, em torno de 3 milhões de pessoas preferem viver só. As relações familiares sofrem fortes alterações, existindo diversos tipos de configuração (envolvendo pessoas, sexo e animais). Estudos na Grã Bretanha, revelam que no Reino Unido, de cada cinco pessoas, apenas uma, vive conforme se considera uma família clássica (pai, mãe e dois filhos). As pessoas com mais de 50 anos, estão fazendo a opção de morarem sozinhas. Cada vez mais procura-se manter a própria identidade, independência e autonomia. Com a tecnologia e animais de estimação, viver só não significa, necessariamente, estar só. Setenta por cento das pessoas, quando têm tempo disponível preferem navegar na internet, revelando que o que vale, realmente, é socializar; encontrando-se, eventualmente, com amigos e familiares , e, viajando. Sabe-se que as pessoas que optaram pela solidão, morando ou não sozinhas, tem maiores possibilidades de se deprimirem ou permanecerem por mais tempo num estado de tristeza. Há necessidade, humana, de compartilharmos os nossos sonhos, desejos, queixas, opiniões, histórias de vida. As pessoas que não estão inseridas em nenhum grupo social, ou forma de participação, estão mais suscetíveis à transtornos orgânicos emocionais.
A liberdade que se busca, sugerindo responsabilidade nas escolhas, é a realização de si mesmo, despertando e nutrindo a criança que existe no interior de cada um. O ideal a ser colimado é conseguir cuidar de si mesmo.
Como tudo na vida, sempre haverá exceções, com variação de clareza e intensidade nas sensações que poderão determinar os fatos.
O ideal, é a utopia que devemos procurar viver. Determinam metas, estratégias, caminhos e materializam o foco.
Nosso diálogo, solitário, envolve várias questões, significativas ou não.
As pessoas que vivem só, podem desenvolver a capacidade de experimentar a ternura, na intimidade com o silêncio. Emocionam-se com as descobertas, de tantas belezas, que podem ser contempladas no universo. Valorizam pequenas coisas que passam desapercebidas quando temos a agenda ocupada (estabelecidas conforme interesses e desejos da família). As pessoas que optaram por estar sozinhas, desenvolvem uma capacidade, sensível, de sonhar, entendendo que o sonho é a possibilidade de se relacionar com a esperança, com o desejo provável de viver... uma história de amor.
Que pena que as relações afetivas são estabelecidas pela atração, ou por algo inexplicável à luz da razão, e, não por afinidades.
Acredito que as pessoas queiram viver uma história com relações agradáveis, promovendo e recebendo prazer. As dificuldades são: “como fazer?” ; “com quem estabelecer uma união?”. Uns querem apenas desfrutar o que o outro irá construir, transferindo seus problemas, complexos, necessidades, angústias....
Não falta gente complicada!
O medo da frustração e da desconstrução nas relações, pela falta de vontade e sinceridade do outro, nos conduz ao menor dos transtornos...aprender a viver só. Deveria existir uma espécie de “bazar”...onde os sonhos perdidos se encontrariam...e... os afins pudessem se realizar.

terça-feira, 20 de março de 2012

Amor solitário

Final de tarde do último dia do verão. Sol que se apaga, processo de transformação, para que aconteça a noite. Caminho na praia, areia ainda quente num mar brilhante; o vento frio passa no meu rosto, sem ser cruel. Me acompanha, cantando um canto de despedida. Despedindo-se de um sonho, em juntos caminhar e eu te abraçar. Te amei tanto, você sempre me emocionou.
No horizonte, a noite encontra o mar, aprecio o movimento das luzes de um barco, solitário, que segredos terá? O vento traz as palavras que vem de outras praias, me emociono ainda mais, pois, sei que são suas, anunciando uma despedida, necessária. Como aquele barco, tenho a sensação de não saber em que porto irei atracar.
Contemplando o que vejo e sentindo o que penso, atrás de uma nuvem surge a lua, acompanhada de algumas estrelas. Uma delas já foi você! A primeira.
Meu romance chega ao fim, sem ter se realizado. Confundiu-se num momento, em outro afogou-se com o mar, encerrando segredos que não pude revelar.
Os amores assistidos em teatros e novelas, são mais dramas do que romances. Como descrever o meu? Eles são encenados, realizados em atos ou capítulos. O autor deseja que acreditamos que sejam verdadeiros, são apenas representações. Necessitam que se criem os personagens, cenários, figurinos, maquiagens especiais. O meu foi verdadeiro, conseqüência de um encontro, descoberta e admiração de uma pessoa e, um olhar, azul, divinal. Jamais consegui ser o mesmo. Palavras e pensamentos não conseguem explicar, nem quero entender.
A sua vida dentro de mim necessita terminar, para a minha continuar. Como esperar o impossível acontecer?
No caminho, canto meu último canto, de significativo encanto, despedindo-me desta doce loucura. A coloquei na minha vida, para melhor viver, agora sinto a necessidade de me libertar.
Nesta noite não estou indiferente, nem triste ou contente, apenas em processo de reconhecer a realidade. Deste sonho não queria acordar. Sonhos que misturam verdades com fantasias. Verdade que te leva embora num dia, fantasia que me faz no outro, você voltar.
Esta noite você foi embora, meus sentimentos estão naquele barco, que partiu de um cais conhecido e não sei aonde irá aportar. Sei apenas que nunca mais vai voltar.
Por um tempo você foi tudo, meu amor, meu mundo, meu próprio tempo. Meu adeus é dito para o silêncio, não a mim, eu me dei à você, mesmo sem saber.
Existe um sol de olhar azul e uma lua de luzes brancas no meu coração, me falam de ti, do teu nome, que clamo agora ao vento. Meu sentimento vai em direção ao mar, acompanhado pelo meu canto, inspirado nos teus encantos. Se este teu olhar, de belos olhos azuis, pudesse me observar, viria como é maravilhoso a forma de te admirar. Você teria sempre um motivo, de si mesma, para recordar. Na sua beleza de ser e estar.
Esta noite é calma, mesmo não sendo de nós dois. O que nos aproxima, mesmo distante, é o prateado da lua no azul, sobre o mesmo mar, que tanto te admira. Olhe no infinito, em direção ao mar, teus olhos azuis, maravilhosos especiais, irão te revelar, o reconhecimento, do que pude te valorizar.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Presunção....presunçoso.

O presunçoso é antes de tudo...um invejoso chato

Passei a minha vida lidando com pessoas. As experiências com genomas revelaram que somos muito parecidos uns dos outros, nem melhor ou pior, diferentes, na maneira de nos relacionarmos. Poderíamos ajuntar todos os humanos, em todas as gerações, conforme as suas características comportamentais, teríamos um número pequeno de diferentes grupos.
As relações são formadas considerando vários motivos, alguns escolhemos por afinidades, outros são impostas pela vida, familiar, educacional, religiosa, profissional...
Não gosto do grupo caracterizado pelo comportamento, constante, de PRESUNÇÃO (todos nós temos potencial para sermos presunçosos, daí a importância de um controle sobre as nossas atitudes). PRESUNÇÃO é a ação ou efeito de presumir. As pessoas deste grupo revelam a “suposição” que eles assumem como verdadeira, sobre vários assuntos, desde que se comprove, de forma significativa, o contrário.
Apresentam com facilidade, uma opinião infundada ou exagerada de si mesmo, das suas próprias qualidades, revelando-se vaidosos e afetados. São sinônimos de altivez, arrogância, hipótese, empáfia, pressuposição, pressuposto....
Considerando, como reflexão, as palavras de
- Goethe:” idéias genéricas e uma grande presunção estão sempre em vias de causar uma terrível desgraça“;
- Epicteto: “qual a primeira coisa que deve fazer quem vai filosofar? Rejeitar a presunção do (já) saber. De fato, não é possível começar aprender aquilo que se presume saber”;
- Jorge Amado: “ na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena....”;
- Patrícia Lima: “o homem no auge do seu orgulho e presunção, acha-se superior a tudo (e a todos), mas, basta uma mudança na natureza para comprovar a sua mediocridade”.
Conclusões:
- As façanhas enchem o coração de presunção perigosa. Os erros obrigam o homem a recolher-se em si mesmo e devolver-lhe aquela prudência de que os sucessos o privaram. - Não permita que a presunção e o orgulho afastem as pessoas de você.
- O presunçoso tem mais facilidade para ser invejoso, é naturalmente difícil de ser “suportado”.
- Com o passar do tempo, as pessoas podem se revelar mais presunçosas. Com a idade nossos defeitos tornam-se mais evidentes, perdemos a censura e necessidade de agradar; alguns preferem agredir.
- A presunção é comum nas pessoas inseguras, querem sempre que formamos uma imagem positiva sobre ela.
- Comunicam uma expressão característica do presunçoso: sabe com quem está falando?

Agora já sabemos a resposta: com um..........presunçoso.

A importância de cumprir as promessas, possíveis de serem realizadas

Outro dia, lendo uma crônica de Rubem Alves (um dos autores preferidos), me surpreendi visitando o meu passado, com um olhar crítico. Fui muito feliz no casamento. O que poderia ter contribuído para esta realização ? Lembro com emoção a primeira noite que dormimos como casados. Acordei enquanto ela dormia, olhei para o seu rosto, jovem, a contemplei e fiz uma promessa silenciosa: “que bacana, deixou a segurança da vida em família, para formarmos uma nova; não sei se te farei feliz; mas farei de tudo para te valorizar como pessoa, e, construirmos um lar agradável para juntos vivermos“.
Hoje percebo que não prometi amor eterno. Amor é um sentimento, mesmo que nobre, pode não ser duradouro, pode ser muito efêmero até, pode mudar de direção. O homem não é, naturalmente, um ser monogâmico, deverá ter muito controle e saber renunciar. Valores sociais, financeiros, religiosos, culturais, exercem influência no comportamento das pessoas.
Não foi o amor que permitiu a nossa realização de família, foram as promessas...realizadas. “Cumpra, mesmo chorando, as promessas que você fez sorrindo“... dizia meu pai.
Fui refém, livre e consciente, desta promessa, determinante para os nossos momentos de prazer. Foram dificuldades, conquistas e muito prazer, até que a sua morte nos separou. Ela morreu como me pediu, de mãos dadas, Mãos que um dia se uniram numa cerimônia social e viveram unidas, fruto de uma promessa que garantiu a existência da compreensão, do respeito e do amor. As promessas, foram a minha orientação na escolha e execução das minha atitudes. O amor? Existe até hoje. Gosto da pessoa que conseguimos ser, como produto do cumprimento das promessas que um dia realizei, confessada apenas ao meu coração e à você.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Conclusões das minhas experiências...visionárias...não comprovo nada

Como lidar com a finitude humana e a questão da salvação ?

Somos, fundamentalmente, movidos pelo desejo: - queremos ser compreendido, respeitado e valorizado, se possível amado. - não queremos nos sentir afastados dos outros, temos medo do abandono e solidão; temos medo da morte (devido mistérios e conseqüências) e ficamos tristes com a perda das pessoas que queremos bem (principalmente pela falta que nos fazem).
A realidade, um dia nos surpreende e frustra as nossas expectativas. A existência de um ser supremo e superior nos dá segurança e a religião nos conforta, prometendo o paraíso e vida após a vida, em melhores condições do que a atual. Esta é a importância em acreditar e ter fé.
Como o ser humano é inquieto e tem facilidade para assumir uma postura pessimista, fatalista, determinista, a idéia da vida temporal e finita o atormenta, necessitando recorrer à crença para manter a fé. O homem é o único ser vivo que tem consciência que a vida é curta e, tem que administrar o breve tempo. Não temos o luxo da eternidade, nesta forma ou dimensão. Mesmo que exista outras vidas, por elas não estarem interligadas (não trazemos nenhum aprendizado e temos que “pagar“ por coisas que nem lembramos), cada uma tem seu próprio tempo e a sua própria realização; é como viver várias vidas uma única vez.
O ideal de sabedoria nos informa que para vivermos bem e livremente para realizarmos as nossas escolhas, com alegria e participação, precisamos, antes de tudo, exorcizarmos os medos, e, acreditarmos nas nossas possibilidades. Na maioria das vezes as religiões funcionam como terapia de apoio, nos confortando em momentos específicos, sem jamais permitir que sejamos o principal protagonista da própria história. Religiões e doutrinas se fundamentam em promessas, nos fazem acreditar que sempre haverá uma força “super” humana e poderosa para nos acolher, para tanto devemos entregar as nossas necessidades nas mãos dos deuses, santos, pessoas desencarnadas que se transformaram ou foram eleitas como espírito de luz, amuletos, fogueira santa, água benta, pastores, missionários, cartomantes, pajés, rabinos, ayatollahs, monges, ministros de confissão religiosa, etc. A verdade é como cada um acredita, todos nós estamos certos das nossas convicções, que não necessitam ser sempre as mesma, variam conforme o entendimento e as circunstâncias. Nossa vida não é linear.
Alguns filósofos, por não conseguirem acreditar num deus salvador, procuraram entender o comportamento das pessoas nas suas relações com o mundo, com outras pessoas e consigo mesmo, até quanto a inteligência intelectual e emocional de cada um permite. Refletindo com as palavras atribuídas à João: conhecereis a verdade e ela vos libertará. Só a verdade liberta, a ignorância nos mantém reféns. A informação é mais importante do que a fé cega, do que a fé que não questiona, devido medo da resposta e ter que mudar as convicções, e, das punições (inclusive as auto punições).
Neste aspecto é preciso considerar que:1) os deuses não podem ser temidos (produtores de castigos); 2) a morte não pode ser motivo constante de pavor (o único mistério é deixar de viver); 3) construir coisas boas e beneficiar-se delas é possível para toda pessoa (é preciso querer, estabelecer estratégias significativas, se dedicar com afinco, não desistir); 4) as coisas ruins, os transtornos, as doenças, são possíveis de serem superadas (não são provenientes da “ira dos deuses“, são eventos decorrentes da própria vida e mais fácil de suportar do que imaginamos); 5) o milagre da vida é a vida (somos capazes de produzir os meios necessários para nos tornarmos vencedores).
Tenho observado que o medo... de viver, de crescer, de morrer, de enfrentar o desconhecido, da liberdade, de ser feliz...gera angústia e nos impede de vivermos melhor. Oscilamos entre a “nostalgia” e a “esperança“. Nostalgia: com recordações de um passado que pode ser considerado bom (porque já foi) ou, de arrependimento e culpa, por considerarmos inapropriado o que fizemos (esta sensação de remorso é difícil de ser administrada). Esperança: acreditando que existe um mundo melhor do que este de agora, fazendo projetos que quase nunca se concretizam, preferindo aguardar o melhor que virá, do que viver o momento. Momento é a única coisa real. Algumas pessoas renunciam ao prazer acreditando agradar o divino (referem que quem ri num dia, chora no dia seguinte).
O ideal de sabedoria nos convida acreditar que devemos buscar, incessantemente, a liberdade e o bem estar. Mas, as religiões sugerem o sacrifício, estimulam a fé e não o conhecimento à luz da verdade.
As religiões nos fornecem modelos prontos na prática da vida, ensaiam e nos apresentam tradições e heranças, desde a época medieval. Nos ensinam a viver segundo regras e interpretações sem a participação dos fiéis seguidores, reproduzindo apenas modelo para manutenção de um sistema. Conforme o local onde se congrega e orientação do preceptor ,é proibido novos desenhos de liberdade para outros conhecimentos e escolhas racionais.
Tão importante como aprender a viver é aprender a morrer.
O momento da sociedade é a desconstrução de mitos e mistérios. Construídos à séculos, à serviço de quem?
Satanás é um mito, entre tantos. A conquista do paraíso perdido, com a salvação, é um mistério, que me obriga a questionar: salvação do que? Fui condenado sem ser julgado? A morte é simbolizada, com motivos lógicos, com o sono, eterno, sem sonhos e pesadelos.
É tempo de uma nova era. O velho tem que saber...que o novo sempre vem.
Quero viver livre...das estórias herdadas...para construir a minha história. O milagre na vida? É a própria vida. Não estou a espera de outros milagres...a realidade tem mais fantasias do que os sonhos (Einstein).

terça-feira, 13 de março de 2012

A dualidade que existe em mim:

A vida pede atitude a cada instante...considero o ócio mais produtivo. Ironiza quem se cala...revela que quem domina uma conversa é quem ouve. Sugere e obriga mudanças... me aconselha aceitar como sou. Parte de mim quer se revelar para o mundo....a outra quer se esconder. Vive em mim um personagem gosta de criar... outro personagem me obriga a executar. Tenho vocação para ensinar...a vida diz que devo aprender á todo instante. O conhecimento afirma que o melhor exercíco é caminhar...tenho que parar no caminho para contemplar a natureza. O bom é amar, o jeito, a forma, não são o mais importante....importante também é ser amado. Tenho que ser educado e falar baixo...gritar um canto de alegria é mais saudável. Metade de mim um dia saiu de casa..a outra metade ficou para abraçar os pais. Tenho que cuidar de mim...tive filhos para me realizar com eles, sendo seu provedor. Estou convicto que devo ganhar dinheiro para financiar a vida...parte de mim quer realizar escolhas. Metade de mim sempre diz “sim”... a outra metade, teimosamente, provoca meu “não”. Pedaços de mim desejam fazer um novo percurso...os outros pedaços conservam os mesmos caminhos. Um de mim necessita se apaixonar...o outro tem medo do sofrimento. Metade de mim tem capacidade de amar...a outra de não estabelecer limites. Metade de mim é ansiedade...a outra metade é prudência. Metade de mim quer cruzar os braços...a outra metade me estimula para as conquistas. Metade de mim exige sabedoria para reconhecer o tempo de “cada coisa”...a outra metade é virtude, em saber aproveitar o que pode ser vivido. Metade de mim comete erros constantes...a outra metadeos perdoa. Metade de mim valoriza a liberdade...a outra metade o prazer. Metade de mim reconhece o teu “valor” como pessoa...a outra metade te comunica.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Delicias da Vida

Desenvolvemos na vida um significativo desejo de nos realizarmos, pessoal e profissionalmente.
O amor sexual é plena realização. É curativo, transformador. Os prazeres da juventude se realizam nas pessoas, principalmente no sexo, é a explosão dos hormônios, não nos conduzimos...somos conduzidos por eles. Os órgãos sexuais se mobilizam sem muito comando ou razão aparente... As coisas acontecem. Tudo tem imensas dimensões, sem muita noção das conseqüências. Algumas situações e fatos que poderiam trazer satisfação, traduzem tormentos. Mas, com o tempo, aceitando os conselhos das próprias experiências, que podem ser acumulativas (pela idade) e, sem muita opção, respeitando a espoliação desses hormônios, causando significativo e lento declínio no desejo, temos outras maneiras de nos realizarmos como pessoa. Os prazeres são diferentes, conforme as fases da vida, nem melhores ou piores, apenas diferentes da juventude, entretanto, sempre prazeres. São ridículos os adultos e idosos que se comportam como jovens, e tolos os jovens que envelhecem antes do tempo natural, sem considerar os caminhos do processo e vivê-los em cada época. Existe diferentes maneiras de nos beneficiarmos do resultado do estado de amar. O encontro das genitálias é o mais significativo deles, acreditam alguns...fundamental na juventude... a realização do homem está na penetração, a mulher valoriza o carinho. A pele é o órgão sexual mais extenso do corpo humano, deve ter razões que devem ser exploradas. É bom tocar e ser tocado pelas carícias essenciais. Idosos confessam que com a idade o interesse sexual foi diminuindo, até não estar mais presente; se realizam vivendo com elegância as suas limitações, respeitando a companhia, valorizando a ternura...bárbaro!!! No processo da vida sofremos transformações, visíveis ou não, diretas ou subjetivas, mensuráveis ou imperceptíveis; não somos os mesmos o tempo todo. Sempre existirão perdas...que devem ser elaboradas, e, ganhos...que devem ser valorizados. Caso contrário é só frustrações...nostálgicas recordações. Como pessoa, buscamos incessantemente o “poder”. O poder sobre nossos hormônios (uso de fármacos); o poder pelo conhecimento para a aceitação natural da transformação; o poder pela construção de uma nova vida (de novas descobertas); o poder financeiro para a realização da família; o poder de estratégias que poderão garantir a liberdade e o prazer em existir. A “beleza” necessita acontecer, sempre. O corpo não pode ser o ideal de beleza mais valorizado (beleza, juventude e entusiasmo andam juntos), é temporal. O corpo é o nosso representante na terra, deve ser muito bem cuidado, abriga a nossa alma. Não existimos somente aonde pensamos (que pode ser manipulado convenientemente), também existimos aonde não pensamos, nas relações neurológicas e cardiológicas, o trajeto da nossa alma, aonde todo poder de beleza torna-se gracioso e eterno (não porque caminha em direção ao infinito e sim pela força que representa).
As delícias da vida acontecem na realização do prazer, é ocasional e singular, depende de cada um saber explorar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

As coisas mudam...nem tanto

Por que tantas coisas mudaram, só não mudou o meu amor por você?
Você, distante de mim é como um poeta sem inspiração, sem motivo para escrever. Solidão, melancolia, necessidade de um encontro como manifestação de prazer, ornamentam este poema declaração. O computador, um livro, um caderno, uma foto sobre o piano, um sentimento, o cão adormecido sobre os meus pés, são o cenário desta poesia. Eu e você, protagonistas de um grande amor e, nada mais. Você e eu, caminhando com as flores da primavera, seguros por mãos que temem por se largarem. Na presença de tudo, em direção ao nada, por caminhos que nunca nos fazem chegar, nos fazemos eternos admiradores, um do outro, reféns da saudade. Terá passado o nosso tempo de amar? É como um sonho que não mais voltará? Você sempre foi maravilha de se ver e contemplar. De se sentir também. O que me resta sem você? Feliz lembrança que nunca quis esquecer. Teu cabelo, teu sorriso, teu olhar, teu jeito de ser, como não me apaixonar? Vivia o dia como mocinha; deitava menina e, amanhecia mulher. Um dia, você simplesmente apareceu, fui seduzido pelo seu encanto e sumiu. Racionalizei os “avisos”. Ainda que tenha passado muito tempo de silêncio entre nós, eu penso em você, em mim, em nós. Paro na caminhada e te abraço forte. Sei que ninguém tem te falado de mim, mesmo assim espero que se lembre dos dias que compunha para você. Entre pessoas te procurava, meu coração te achava. Como sempre, anseio por ter a sua atenção, só não sei como e nem quando. Quero de novo ver o teu sorriso, sempre jovem, e, meus olhos conduzirem as minhas mãos ao te tocar. Esta voz que hoje canta para você, não é minha, é do meu coração. A emoção é manifestação da alma, materialização de um sentimento que insiste em não morrer. Você sempre me emociona. Você é um dos melhores eventos que o mundo me proporcionou. Você e eu, uma festa. Os céus como os mares (estendidos há muitos anos), o sol, as ondas e o luar, são testemunhas de tantos amores que viram surgir, não conseguirão ver o meu acabar. Minha admiração e amor por você são eternos, não porque caminham em direção ao infinito, mas pelo seu significado. Até aonde a minha poesia, em forma de declaração, pode chegar? Servirá de reflexão para outros amantes? Como um amanhã que acorda lentamente, esta noite senti um pouco mais a tua falta. Queria acariciar a tua pele, para deitar mulher e acordar menina. Doce amante. Como em toda história de amor, quem ama é o homem, a mulher é amada. Ainda sonho sob um “raio de lua”, é um pouco da juventude que existe em mim, que o tempo esqueceu de levar. Digo para mim mesmo, o teu nome, com ternura. Lembro a expressão do teu olhar e construo a minha alegria por estar nos seus braços. Você se foi, permanece nos meus desejos. Lamento porque nunca saberás do valor dos meus sentimentos e de sua importância na minha vida. Gostaria que um dia, você tivesse encontrado alguém que te fizesse tão bem, como me fizeste, mesmo que este alguém fosse eu. As violetas chegam na primavera, será que você, como elas, também voltará? Preso em liberdade nesta poesia, sonho com a minha primavera, quando te sentia. Meu canto, meu clamor, que chegue até você, tendo como arauto o desejo, simbolizado pela violeta. Você me compreenderá, como sempre; mas não voltará, como sempre. Sei tudo sobre você. Mistério. Não sei nada sobre você. Não sabes nada sobre mim, mesmo te dizendo tudo. Na noite que estiveres perto de mim, saberemos um pouco mais um do outro. Sempre existe um momento oportuno para revelações. Quando não, o criamos. Nossos abraços nos revelarão, um pouco. Mais revelações exigem mais abraços. Acreditar um no outro é uma forma de otimizar o nosso tempo. Não culpo e nem posso impedir que este coração insista em te procurar e desejar. Vamos ficar juntos esta noite, quem sabe o dia também? Sou romântico, sou aquele que te ofertará uma flor, cantarei o prazer, estimularei a alegria por este encontro. Pelo menos uma noite queria te encontrar, sem precisar procurar em mim. Não sou indiferente ao amor.
Não somos mais os mesmos...tantas coisas mudaram...menos o meu amor por você.

terça-feira, 6 de março de 2012

Para os meus netos...quando os tiver

Será a vida, apenas, uma medida de tempo...determinada por dois eventos naturais: nascimento e morte?
O tempo, esta unidade de marcar a vida, é efêmero...o meu passou, deixando marcas significativas, no corpo e na alma.
Várias fases se sucederam...sucessivamente...mas a memória das experiências... em mim ficou. Não vivo do passado...ele que vive em mim.
Fui neto de avós que nunca tive....e avô de netos com quem não convivi, ainda.
Mas que filho e pai eu fui? O melhor que pude ser...sem saber o que de mim queriam. Foi como tudo na vida: descobrimento e revelação...erros...correções...acertos.
A vida é um instante...pessoas vão e vêem. Outras chegarão...como vocês...e também irão embora...como eu irei.
O universo tem alma feminina...é o amor das mães que nos mantém no caminho...com seus pequenos gestos...mágicos instantes...que tornam a vida encantada.
Com elas aprendemos o essencial para a vida...que as coisas de fora devem ser observadas e contempladas...pelos olhos do interior...da alma. As coisas têm a forma e brilho do olhar com que vemos. O que vemos e avaliamos...está em nós...vemos como estamos e como somos.
Felizes os que descobrem e apreciam a beleza do que nem sempre pode ser visto...com olhos humanos. Contemplar a natureza... é antídoto da tristeza e da nostalgia.
Somos extensão da vida dos nossos pais....temos como herança uma vida... para fazermos dela o que podemos e quisermos fazer...sem esquecer, jamais, que podemos dela obter vários prazeres...aprendendo e aventurando-nos na arte de viver.
Avós...pais...filhos...netos....cada um tem que caminhar com os seus próprios passos...num ritmo apropriado e singular. Sugere-se que cada um vá buscar as suas experiências...com responsabilidade...é o preço da liberdade.
O conhecimento e observação é a única maneira de desconstruirmos mitos e mistérios. É um processo...de transformação...exige além da paciência... não desistir da possibilidade de uma conquista... justificada e necessária...caso contrário...deixe para trás...o que não for importante.
“Ganhar a vida” é necessário para financiar as nossas necessidades....sem esquecer que o “ideal de sabedoria”...é “saber viver”.
Quando for preciso decidir...o faça com o coração aberto...a possibilidade de acerto é maior.
O que devemos aprender estão além das palavras...ninguém pode ensinar...é um aprendizado solitário...entender as coisas que acontecem no nosso interior....raramente podem ser comunicadas.
Há dois tipos de conhecimento....os de origem (normalmente transmitidos) e... os de destino (descobertos com as experiências e revelações no processo de relação)...esses transformam-se em sentimentos...como a solidariedade...inclusive conosco mesmo. Solidariedade é a forma visível de manifestação do amor.
Quando te vires no espelho...arrume o cabelo....mas o coração também. Perceba teu olhar suplicante...na busca da realização dos teu desejos...de quem serás, eternamente, aprendiz.
Nunca renuncie os teus poderes “divinos”...este é o maior pecado que podes cometer...contra ti mesmo.
Observar a natureza, entendê-la e valorizá-la... como utilizar os benefícios do que é natural...é a mais significativa das terapias.
Sonhe...sonhos possíveis de serem realizados...invista nos teus sonhos...com racionalidade e paixão....e....corra os riscos de realizá-los.
A felicidade?
Está no caminho...é como tudo na vida....ilusão...o combustível da vida.
O mundo...as pessoas...as coisas...são da forma como acreditamos...tudo é invenção.
O sentido das coisas?
É o que damos...o universo não tem um sentido lógico.
Aproveite esta única certeza...sem determinismo:
Invente uma vida com liberdade...prazer...solidariedade...humildade....transparência... na vida afetiva, amorosa e sexual.
Avaliação dos outros?
Simples mortais....com objetivos quase sempre impublicáveis...não são melhores e nem piores do que nós mesmos...apenas diferentes.
A excelência da vida....é a própria vida...manifestação e conseqüência de um estado de amar.
Sucesso?
É nos sentirmos realizados...com aquilo que conseguimos realizar...aceitando as coisas como são...gostando de quem conseguimos ser...construindo a vida com alegria.