sábado, 28 de abril de 2012
(6) A vida não é linear
O bom êxito na vida, pessoal e profissional, depende da vontade e aplicação em aprender, sempre. Para nos desenvolvermos, este evento é mais importante do que a condição de ter determinadas qualidades, que necessitam ser aprimoradas, atualizadas e renovadas. Diplomas e Certificados de Participação não podem sugerir que já chegamos no destino. As metas não são um fim em si mesmas, indicam apenas possibilidades, objetivos e construção de caminhos. O fim é aprender sempre, principalmente com os erros. Vitoriosos são aqueles que ao se consideravam limitados e imperfeitos, foram em busca do aprimoramento e das correções dos meios, rumos e estratégias. A vida exige atitudes. O melhor companheiro, no dia a dia, para a conquista, é a humildade. O presunçoso, o egocêntrico, a pessoa de personalidade ”forte” não está “aberta” para compreender o novo, não necessita aprender e, muito menos mudar para acertar, pois errado, estão e são sempre os outros. Nós podemos e devemos nos tornar melhores, mais aptos, mais competentes, do que estamos, em cada situação; sempre podemos realizar mais e melhor, depende da vontade e da necessidade.
Em qualquer tipo de relação, não podemos estar voltados, apenas, para nós mesmos. Os outros percebem a verdadeira intenção, egoísta. O bem coletivo, a causa, é mais importante do que a realização individual. Estando bom para todos, tem que significar que está ótimo para cada um. As pessoas gostam de seguir “algo” ou “alguém” (um líder), principalmente quando existe poder ou acredita-se existir, como proteção e segurança. Algumas admiram quem tem “poder“ ,“fama” e “riqueza” e, gostariam de fazer parte deste universo, independente dos meios utilizados. Para conseguirem se beneficiar das vantagens que podem ser obtidas, se submetem, construindo uma personalidade “viscosa“. Essa admiração cessa quando as vantagens deixam de existir, não admirando o que a pessoa é e sim o que ela pode proporcionar (o TER é mais importante do que o SER).
Nas diferentes formas de relacionamentos, muitas coisas acontecem no quotidiano, como: conflitos (ideológicos, culturais... ); equívocos (uma conversa é feita de palavras...nem sempre bem ditas ou entendidas); resistências (mau humor, provocações,...); rivalidades....
No processo de aprimoramento profissional e evolução de personalidade, exige-se:
conhecimento real e atualizado (saber é diferente de achar que sabe); capacidade (intelectual para entender o processo, para devido treinamento, de transformação para aumentar a eficiência e eficácia); competência social (para viver em grupo e entender a importância do resultado coletivo, valorizando o trabalho de cada um em benefício da equipe); credibilidade e confiabilidade (as relações devem ser construídas respeitando a sinceridade e evitando o cinismo); personalidade e autenticidade (conhecendo a si mesmo, os seus limites e possibilidades, respeitando o outro; sem criar um personagem “falso” no relacionamento); atenção e cuidados (para identificar os perigos e realizar ajustes, intervindo sempre que necessário).
Afinal a vida não é linear...só alegrias ou tristezas...só sucessos ou fracassos...só realizações ou frustrações. Os sistemas não podem ser rígidos, engessados, sem possibilidades de entender e aceitar o novo para realizar transformações. Na maioria das vezes é preciso mudar muito...para ficar igual...ter mais trabalho...para termos os mesmos resultados.
Na vida...como nada é certo...então...tudo é possível.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Ser ou não ser....um vencedor
Existe dois tipos de pessoas
1) aquelas que diante de frases e pensamentos interessantes, admiram, comentam e compartilham...mas...NADA ACONTECE...não se transformam....não praticam o que leram, ouviram e viram.
2) aquelas que refletem... desenham a possibilidade de incorporar os ensinamentos... iniciam um processo de transformação...SE TRANSFORMAM...sentem-se diferentes...tornam-se pessoas interessantes (lamento ser a minoria).
Refletindo sobre as palavras de Cora Coralina: “eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores”....inclusive deixado um legado para que outras pessoas pudessem encontrar os meios para conquistar e viver melhor.
Considero que o maior inimigo do homem são os próprios medos...ocasionando uma sensação de menos valia...alimentados por pensamentos negativos...gerando energias improdutivas.
Nascemos como vencedores, naturais...somos ousados...não podemos permitir a morte desta ousadia...necessária para ser o combustível da vida...na busca da realização do prazer.
A compreensão limita a ação do medo...devemos exercitá-la sempre.
Na vida nada é certo....então tudo é possível. Nunca devemos engatinhar...quando é possível voar. Quando sentimos que estamos sem metas...a gente busca objetivos para serem conquistados. Como não temos GPS para nos guiar em direção ao desejo...os caminhos a gente descobre. Diante de todos os desafios...a gente enfrenta e supera. Os sonhos possíveis de serem realizados...a gente realiza. Como a vida é uma invenção....a gente inventa e dês inventa quando necessário. Como só existimos quando estamos em relação...aprendemos a nos relacionar (mesmo exigindo muito trabalho, com vontade de acertar, praticando a sinceridade...sem cinismo). Se não somos o próprio começo...somos o meio e o fim.
O maior pecado que podemos cometer....é ignorar a própria capacidade de superação.
Desfilar num dos dois grupos é escolha pessoal e consequencias das próprias atidudes:
1) Ser vencedor
2) Sentir-se vencido
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Diante das incertezas da vida
- por mais que planeje o meu amanhã...muito pouco eu sei como será...a única certeza é que terei capacidade de superar as dificuldades e me alegrar com o bem estar;
- na caminhada da vida...não sei quem poderá estar do meu lado...sei que nunca estarei só...e...jamais perderei a confiança;
- mesmo injusta ...a vida vale ser vivida...sem abandonar o ideal de cooperar com os outros...quando necessário e possível;
- lágrimas e sorrisos...frustrações e conquistas...erros e acertos...dificuldades e prazeres...sempre irão ocorrer...seguirei em frente...confiante;
- não conheço todos os mistérios e possibilidades....o que a vida me “reserva”....mas semearei a compreensão aonde estiver;
- o mundo talvez não melhore...nem todas as pessoas se transformem...continuarei acreditando na “força” da amizade...mesmo nos momentos de solidão;
- não quero esquecer de contemplar a natureza....me beneficiar do natural....e me encontrar com o que existe de “divino” dentro do meu interior...o grande milagre da vida;
- necessito me revelar no outro...compreendendo....respeitando....valorizando...amando;
- devo fazer de todo sofrimento um aprendizado....jamais deixar de aprender....para ser mestre de mim mesmo;
- não sei quanto tempo levarei para fazer a “reforma” no meu interior...mas não pararei no caminho...não desistirei de superar os meus medos e melhorar a minha auto estima...preciso gostar da pessoa que sou...principalmente naquele que me tornarei...com as escolhas e conquistas;
- meu segundo nome é esperança...pela realização...na busca pelo prazer;
Liberdade e Bem Estar...sempre será possível conquistar.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Melhorando a personalidade...para se tornar mestre de si mesmo
O ideal de sabedoria nos convida:
- oferecer o melhor possível...sem se sentir melhor do que os outros
- ter consciência das próprias qualidades...sem esquecer que existe imperfeições
- revelar os próprios talentos...sem impedir que os outros o façam também
- ser suave ao emitir opinião...possibilitando os outros se manifestarem
- não achar que temos sempre razão...reconhecer que os outros podem estar certo
- aceitar cargos de liderança...para servir
- ajudar os outros...não esperando reconhecimento e recompensas imediatas
- ter responsabilidade ao decidir...nossas atitudes influenciam a vida dos outros
- aceitar e aprender a conviver com as diferenças...não somos todos iguais
- seguir adiante, sempre...sem esquecer quem ficou para trás
- admirar o feito e qualidade dos outros...sabendo que também és capaz
- aprender com os outros...sem perder a própria identidade
- acreditar que a vida só tem sentido quando estamos em relação...necessitamos do outro
sexta-feira, 20 de abril de 2012
6) O difícil exercício de tomar decisão
A primeira decisão, consciente, que temos que tomar é relativa a resposta da pergunta sempre presente: quem eu quero ser e posso viver?
A decisão é simples e importante: 1) construir a própria história, sendo o principal “autor”, 2) ser passivamente a “vítima”na decisão dos outros.
Quando estabelecemos metas, temos que tomar decisões para a conquista dos objetivos. As atividades, naturais, do cotidiano exigem tomada de decisões, mesmo que simples. Tomar decisões implica na possibilidade de ocorrer erros, no planejamento, na organização e execução das atividades. Sempre existirá um risco, exigindo correções e nova tomada de decisões, além da “pressão” pelos resultados. Diante de várias possibilidades, que caminho escolher? Qual será a melhor decisão? Como selecionar as possibilidades?
Uma escolha, significa preterir outra(s) possibilidade(s). Abrimos uma porta e fechamos outra. Como estar seguro? Quais são as garantias? Que conseqüências poderão ocorrer?
Estes e outros motivos tornam difícil a obrigação em tomarmos decisões. Temos medo das ocorrências e das circunstâncias que irão ocorrer. Além do medo da crítica, da avaliação dos outros em atender as expectativas das pessoas envolvidas. Quem mais critica é quem não toma decisões, pois, não sabe o grau de dificuldade e os motivos que determinaram a escolha. Temos que sair da zona de conforto. Quem toma decisões está sempre refletindo, se questionando, tem dificuldade em “desligar” a mente. Os próprios pensamentos são a companhia constante.
Não existe remédio preventivo para tomarmos as decisões corretas, dependem do momento, das circunstâncias, do envolvimento e participação de outras pessoas, com outras tomadas de decisão (são decorrentes). Em qualquer tipo de relação, de nada adiante um só querer.
Existe algumas considerações em forma de sugestões: precisamos nos conciliar com as possibilidades de críticas e fracassos, e, nos reconciliarmos com a disposição de correções e novas decisões. A vida é um processo que exige novos nascimentos.
Quem toma decisões sempre estará exposto, inclusive beneficiando aqueles que irão observar e tentar fazer diferente, até melhor. É complicado termos iniciativa, as pessoas são assim.
Mas quem não toma decisões com medo de ser criticado e errar, também por não se sentir com capacidade de aprender com os erros e empreender uma nova situação, é que sempre estará errado; não sai da zona de conforto mas, não corre o risco de acertar e se realizar.
A vida é combate: biológico (o sistema de defesa combatendo os organismos invasores); psicológico (lidar com os medos e a sensação de menos valia); social (ser aceito, ser valorizado); existencial (necessidade de superação).
Necessitamos de coragem para todos os enfrentamentos, para isso contamos com elementos significativos como: inteligência, liberdade, capacidade de adaptação, ocorrência de novas oportunidades para novos nascimentos, aprendizado, conhecimento e treinamento adequados, parcerias e ajuda, esperança, confiança, fé.....dependendo da cultura, das experiências, das convicções religiosas, das crenças e tendências de cada um (aonde colocar a esperança é pessoal e mutável).
Há necessidades de tomarmos decisões de imediato (conforme o momento exige), outras com um tempo maior, possibilitando elaborarmos um melhor detalhamento das decisões. Mas, devem ser sempre objetivas e claras, para fácil entendimento.
Quando a situação permite flexibilidade na tomada de decisões, a possibilidade de acerto é maior.
Quando a decisão envolve várias pessoas e a situação não está clara, com opiniões divergentes, é melhor realizar pequenas reuniões para melhor esclarecimento na obtenção do melhor resultado. Quem lidera deve ser uma pessoa sensível para entender que as pessoas pensam, agem e sentem o mundo de forma diferente e até antagônicas.
Em toda discussão existe “perdedores” e “ganhadores” o que fazer para manter o grupo motivado e unido?
Há necessidade de conversas individuais para melhor esclarecimento e valorizar a colaboração na busca do objetivo comum, que está acima das vontades individuais. O bem deve ser comum. O grupo deve ser o beneficiário das decisões.
Há sempre perigo em adiar decisões, elas tem o tempo certo. As decisões rápidas são perigosas. Quando possível as decisões devem ser revistas. Decidir á favor de algo ou alguém é também decidir contra algo ou alguém, é impossível agradar a todos, por isso, o melhor é procurar fazer sempre o certo (para aquele momento), com isso não há necessidade de se questionar o tempo todo sobre a decisão mais adequada. No futuro, podemos “achar” que poderíamos ter tomado uma decisão diferente, mas, é bom lembrar que na época foram realizados vários desenhos antes da escolha e a melhor decisão foi tomada, conforme as circunstâncias; hoje é um outro tempo, outra realidade; não podemos comparar coisas diferentes; temos que seguir em frente.
Sempre será conveniente lembrarmos da condição humana das pessoas, com as limitações naturais, as dúvidas que fazem parte da existência, as possibilidades de erros. O pior é não fazer nada ou não ter coragem de começar tudo de novo. Há decisões que são adequadas para um determinado tempo e condições, e, necessitam ser ajustadas. Temos que estar “disponíveis” para as correções da rota e melhorar o desempenho, principalmente, para novos aprendizados; precisamos ser atuais.
6) O difícil exercício de tomar decisão
A primeira decisão, consciente, que temos que tomar é relativa a resposta da pergunta sempre presente: quem eu quero ser e posso viver?
A decisão é simples e importante: 1) construir a própria história, sendo o principal “autor”, 2) ser passivamente a “vítima”na decisão dos outros.
Quando estabelecemos metas, temos que tomar decisões para a conquista dos objetivos. As atividades, naturais, do cotidiano exigem tomada de decisões, mesmo que simples. Tomar decisões implica na possibilidade de ocorrer erros, no planejamento, na organização e execução das atividades. Sempre existirá um risco, exigindo correções e nova tomada de decisões, além da “pressão” pelos resultados. Diante de várias possibilidades, que caminho escolher? Qual será a melhor decisão? Como selecionar as possibilidades?
Uma escolha, significa preterir outra(s) possibilidade(s). Abrimos uma porta e fechamos outra. Como estar seguro? Quais são as garantias? Que conseqüências poderão ocorrer?
Estes e outros motivos tornam difícil a obrigação em tomarmos decisões. Temos medo das ocorrências e das circunstâncias que irão ocorrer. Além do medo da crítica, da avaliação dos outros em atender as expectativas das pessoas envolvidas. Quem mais critica é quem não toma decisões, pois, não sabe o grau de dificuldade e os motivos que determinaram a escolha. Temos que sair da zona de conforto. Quem toma decisões está sempre refletindo, se questionando, tem dificuldade em “desligar” a mente. Os próprios pensamentos são a companhia constante.
Não existe remédio preventivo para tomarmos as decisões corretas, dependem do momento, das circunstâncias, do envolvimento e participação de outras pessoas, com outras tomadas de decisão (são decorrentes). Em qualquer tipo de relação, de nada adiante um só querer.
Existe algumas considerações em forma de sugestões: precisamos nos conciliar com as possibilidades de críticas e fracassos, e, nos reconciliarmos com a disposição de correções e novas decisões. A vida é um processo que exige novos nascimentos.
Quem toma decisões sempre estará exposto, inclusive beneficiando aqueles que irão observar e tentar fazer diferente, até melhor. É complicado termos iniciativa, as pessoas são assim.
Mas quem não toma decisões com medo de ser criticado e errar, também por não se sentir com capacidade de aprender com os erros e empreender uma nova situação, é que sempre estará errado; não sai da zona de conforto mas, não corre o risco de acertar e se realizar.
A vida é combate: biológico (o sistema de defesa combatendo os organismos invasores); psicológico (lidar com os medos e a sensação de menos valia); social (ser aceito, ser valorizado); existencial (necessidade de superação).
Necessitamos de coragem para todos os enfrentamentos, para isso contamos com elementos significativos como: inteligência, liberdade, capacidade de adaptação, ocorrência de novas oportunidades para novos nascimentos, aprendizado, conhecimento e treinamento adequados, parcerias e ajuda, esperança, confiança, fé.....dependendo da cultura, das experiências, das convicções religiosas, das crenças e tendências de cada um (aonde colocar a esperança é pessoal e mutável).
Há necessidades de tomarmos decisões de imediato (conforme o momento exige), outras com um tempo maior, possibilitando elaborarmos um melhor detalhamento das decisões. Mas, devem ser sempre objetivas e claras, para fácil entendimento.
Quando a situação permite flexibilidade na tomada de decisões, a possibilidade de acerto é maior.
Quando a decisão envolve várias pessoas e a situação não está clara, com opiniões divergentes, é melhor realizar pequenas reuniões para melhor esclarecimento na obtenção do melhor resultado. Quem lidera deve ser uma pessoa sensível para entender que as pessoas pensam, agem e sentem o mundo de forma diferente e até antagônicas.
Em toda discussão existe “perdedores” e “ganhadores” o que fazer para manter o grupo motivado e unido?
Há necessidade de conversas individuais para melhor esclarecimento e valorizar a colaboração na busca do objetivo comum, que está acima das vontades individuais. O bem deve ser comum. O grupo deve ser o beneficiário das decisões.
Há sempre perigo em adiar decisões, elas tem o tempo certo. As decisões rápidas são perigosas. Quando possível as decisões devem ser revistas. Decidir á favor de algo ou alguém é também decidir contra algo ou alguém, é impossível agradar a todos, por isso, o melhor é procurar fazer sempre o certo (para aquele momento), com isso não há necessidade de se questionar o tempo todo sobre a decisão mais adequada. No futuro, podemos “achar” que poderíamos ter tomado uma decisão diferente, mas, é bom lembrar que na época foram realizados vários desenhos antes da escolha e a melhor decisão foi tomada, conforme as circunstâncias; hoje é um outro tempo, outra realidade; não podemos comparar coisas diferentes; temos que seguir em frente.
Sempre será conveniente lembrarmos da condição humana das pessoas, com as limitações naturais, as dúvidas que fazem parte da existência, as possibilidades de erros. O pior é não fazer nada ou não ter coragem de começar tudo de novo. Há decisões que são adequadas para um determinado tempo e condições, e, necessitam ser ajustadas. Temos que estar “disponíveis” para as correções da rota e melhorar o desempenho, principalmente, para novos aprendizados; precisamos ser atuais.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
(5) Tornando a vida interessante
Estabelecer metas não é suficiente para tornar a vida interessante; os objetivos necessitam ser conquistados. Para a realização das metas, exige-se responsabilidade, dedicação e muito trabalho.
Este envolvimento nos possibilita uma vida, conscientemente, ativa, transformando-nos no principal autor da própria história e colaborador na construção da história dos outros. O mais importante é que nos esforcemos para deixar de nos considerarmos “vítimas” (parece ser uma condição universal). Vítima é uma companhia inconveniente, que só se queixa, não produzindo uma forma construtiva de pensamentos e ações (não servem como modelo).
A pessoa que assume o personagem de vítima, deseja revelar que é uma pessoa “inocente”, “despreparada”, sem “malícias” para o enfrentamento das relações sociais; ela é “boazinha” os outros é que são ruins. Como não podem superar as dificuldades, causadas pelos outros, transfere a necessidade da solução para as pessoas próximas, tutores, colaboradores, líderes, instituições e o Estado, referindo que são os outros que precisam mudar. Desejam um mundo eternamente paternalista, provedor de soluções para atender as necessidades delas, mesmo as básicas. Este sentimento de “inocência” é agradável, libertador, mesmo que temporário, pois, logo em seguida vem a “revolta” contra os outros. As vítimas se sentem incompreendidas, não valorizadas e não atendidas.
A atitude de “vítima” é prejudicial. O real valor das coisas tornam-se indiferentes, persistindo unicamente a vontade da atenção para o atendimento das suas necessidades, e, de forma mágica. É ter o problema, transferir a sua preocupação para dormir sossegado e acordar com a dificuldade solucionada pelos outros.
As religiões são as grandes depositárias das esperanças, oferecem a salvação pessoal e dos problemas, por isso crescem e tornaram-se um balcão de negócios. “Vendem” o que as pessoas querem “comprar”.
A pessoa que se faz passar por vítima, é aquela que não se sente capaz de agir na busca pela superação. Acredita não ter forças e coragem para passar da situação de vítima, confortável, para a condição de empreendedor, correndo riscos. O grande pecado que cometemos contra o Criador é ignorar as nossas forças interiores, o quanto existe de divino em cada um. O maior pecador é aquele que se omite (a vítima).
O protagonista da própria vida, ao agir, corre riscos de cometer erros. Diferente da vítima, ele sai da sua zona de conforto, para transformar a sua vida e colaborar com a sociedade, superando os seus transtornos, tornando-se pessoa interessante, além de celebrar as suas realizações.
As pessoas que são autoras e não vítimas da vida, estão sempre aprendendo, com seus erros e fracassos, com as resistências naturais e as oferecidas pelos outros. Por não se esconderem e nem serem simples passageiros na vida, estão sujeitos às críticas, quase sempre daqueles que nada de bom produzem. Quem não consegue construir nada, procura destruir todos que constroem alguma coisa.
Os estudiosos do comportamento humano revelam que a sensação de prazer é produto das realizações, independente das dificuldades. Os êxitos, mesmo os considerados simples, são fontes de felicidade, que exige Ação em vez de Lamentação.
A vida não é boa e nem ruim, nem interessante ou sacrificante, depende do sentido que cada um confere a ela. Tornar a própria vida interessante, só depende da gente mesmo. Não transfiro responsabilidades e nem aceito as dos outros como minha obrigação, apenas colaboro na busca pelas soluções. Quem tem o problema, tem a melhor solução.
Este envolvimento nos possibilita uma vida, conscientemente, ativa, transformando-nos no principal autor da própria história e colaborador na construção da história dos outros. O mais importante é que nos esforcemos para deixar de nos considerarmos “vítimas” (parece ser uma condição universal). Vítima é uma companhia inconveniente, que só se queixa, não produzindo uma forma construtiva de pensamentos e ações (não servem como modelo).
A pessoa que assume o personagem de vítima, deseja revelar que é uma pessoa “inocente”, “despreparada”, sem “malícias” para o enfrentamento das relações sociais; ela é “boazinha” os outros é que são ruins. Como não podem superar as dificuldades, causadas pelos outros, transfere a necessidade da solução para as pessoas próximas, tutores, colaboradores, líderes, instituições e o Estado, referindo que são os outros que precisam mudar. Desejam um mundo eternamente paternalista, provedor de soluções para atender as necessidades delas, mesmo as básicas. Este sentimento de “inocência” é agradável, libertador, mesmo que temporário, pois, logo em seguida vem a “revolta” contra os outros. As vítimas se sentem incompreendidas, não valorizadas e não atendidas.
A atitude de “vítima” é prejudicial. O real valor das coisas tornam-se indiferentes, persistindo unicamente a vontade da atenção para o atendimento das suas necessidades, e, de forma mágica. É ter o problema, transferir a sua preocupação para dormir sossegado e acordar com a dificuldade solucionada pelos outros.
As religiões são as grandes depositárias das esperanças, oferecem a salvação pessoal e dos problemas, por isso crescem e tornaram-se um balcão de negócios. “Vendem” o que as pessoas querem “comprar”.
A pessoa que se faz passar por vítima, é aquela que não se sente capaz de agir na busca pela superação. Acredita não ter forças e coragem para passar da situação de vítima, confortável, para a condição de empreendedor, correndo riscos. O grande pecado que cometemos contra o Criador é ignorar as nossas forças interiores, o quanto existe de divino em cada um. O maior pecador é aquele que se omite (a vítima).
O protagonista da própria vida, ao agir, corre riscos de cometer erros. Diferente da vítima, ele sai da sua zona de conforto, para transformar a sua vida e colaborar com a sociedade, superando os seus transtornos, tornando-se pessoa interessante, além de celebrar as suas realizações.
As pessoas que são autoras e não vítimas da vida, estão sempre aprendendo, com seus erros e fracassos, com as resistências naturais e as oferecidas pelos outros. Por não se esconderem e nem serem simples passageiros na vida, estão sujeitos às críticas, quase sempre daqueles que nada de bom produzem. Quem não consegue construir nada, procura destruir todos que constroem alguma coisa.
Os estudiosos do comportamento humano revelam que a sensação de prazer é produto das realizações, independente das dificuldades. Os êxitos, mesmo os considerados simples, são fontes de felicidade, que exige Ação em vez de Lamentação.
A vida não é boa e nem ruim, nem interessante ou sacrificante, depende do sentido que cada um confere a ela. Tornar a própria vida interessante, só depende da gente mesmo. Não transfiro responsabilidades e nem aceito as dos outros como minha obrigação, apenas colaboro na busca pelas soluções. Quem tem o problema, tem a melhor solução.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
4) O Sucesso e as Metas
O sucesso depende das metas estabelecidas, exeqüíveis e realizadas. Quando não sabemos o que queremos, o universo não pode conspirar á nosso favor. Existe pessoas que vivem conforme ao acaso...deixa a vida me levar, vida leva eu...pode até haver alegria ocasional; mas não há o prazer da conquista, o alimento da ilusão.
Cada fase da vida é digna de ser vivida quando temos metas valiosas para serem cumpridas e, que justifiquem o empenho. O prazer está no caminho e nos resultados positivos; no fracasso está o aprendizado, inclusive na possibilidade de reflexão para praticarmos a humildade e não a presunção (características daqueles que, antecipadamente, acreditam estar sempre certos).
Interessante como os objetivos mobilizam as forças interiores, produzindo os meios necessários (inconscientes ou não) que viabilizam as conquistas, além de outras forças que passarão ser nossas aliadas, nos estimulando, fortalecendo e mostrando caminhos. Somos ao mesmo tempo, condutores e conduzidos, não nos restando outra conseqüência que não seja a vitória final, mesmo quando perdemos batalhas isoladas.
Conduzir a si mesmo é o nosso desafio. Exige: clareza na formulação das metas (transformadoras e possíveis de serem realizadas); superação constante (dificuldades sempre existirão e não podemos desistir diante delas); saber celebrar as conquistas (a vitória, como a derrota, é impostora, pode sugerir o sentimento nefasto da vaidade). Atenção, reflexão, cuidados, devem estar presentes no processo de conquista das metas, elas existem para nos servir, como guias, e não devemos nos tornar reféns dos nossos objetivos, pois, as realizações dependem das circunstâncias do momento. Temos que ter “abertura” e sensibilidade para determinarmos quais são as metas e os meios para atingir os objetivos. A vida exige que sejamos flexíveis para que ocorram as mudanças e correções de rotas, conforme as necessidades e prioridades. Nada é o mesmo sempre; interesses e visões sobre a realidade podem sofrer alterações.
Precisamos considerar que metas são diferentes de intenções. A grande maioria das pessoas não estabelecem metas, falam apenas das suas intenções. Intenção não traduz compromisso, não gera energia, não determina caminhos e nem nos mostra um foco para ser seguido, não nos orienta.
Na determinação das metas, devemos responder: O que realmente quero e espero do que estou propondo? Que benefícios poderá trazer? Qual a minha condição de comprometimento para aplicação no momento (este é o melhor momento)?
Somos, naturalmente, aprendizes do desejo e construtores de sonhos. São importantes e devem existir. Contudo não são um fim em si mesmo, exigem metas, seleção dos meios, escolha do momento para a conquista, caso contrário serão fontes de decepção e frustrações. O mundo e as pessoas não são como gostaríamos que fossem; as coisas nem sempre acontecem como imaginamos.
Impor metas a si mesmo exige:
- organização: para considerarmos o que é prioritário;
- dedicação: constante, com reflexão e revisão das metas, para melhor tomada de decisão;
- empenho: trabalho coordenado para a construção do resultado positivo, na direção certa;
- coerência: temos que conhecer a realidade para estabelecermos metas úteis e viáveis;
- atualizações: as metas devem ser atualizadas periodicamente, conforme as circunstâncias;
- aceitação: toda vez que tomamos decisões ocorre o sentimento de insegurança e medo; temos que aceitar estes eventos como naturais, e, superá-los durante o processo, acreditando na possibilidade da realização se fizemos o que, conhecidamente, deve ser feito.
O sucesso é resultado. As reações, orgânicas e mentais, que irão ocorrer na busca pela conquista das nossas escolhas em forma de objetivos, ao estabelecermos as metas, não podem nos dominar com a “sensação” do medo (por ser uma sensação e não um fato, pode ocorrer mudanças), e, a superação pode ser feita, de maneira simples, com o conhecimento dos fatos e entendimento das ocorrências.
As pessoas visionárias, aquelas que conseguem estabelecer metas além de si mesmas e antecipando ao que poderá ocorrer (“sair” na frente é um estratégia significativa, como fazer “algo” melhor do que está sendo feito, inovando), tem maiores possibilidades de sucesso. Os visionários são pessoas pró-ativas, impulsionadas pela capacidade de empreender um negócio ou uma situação. Os caminhos do visionário passam pelo idealismo consciente. Como conseguem antever uma condição, deles será exigido metas mais precisas e, paradoxalmente, maiores possibilidades de ajustes durante o percurso. Necessitam criar e se adaptar as circunstâncias, sem perder o foco do ideal colimado.
Em qualquer caminho existe a possibilidade de nos encontrarmos ou estarmos em “crise”. Em algumas culturas a palavra “crise” é representada por um diagrama; um deles significa perigo, o outro significa oportunidades. Os visionários, por serem responsáveis com seus ideais e clamam pela conquista, não subestimam os perigos, se preparam convenientemente, e produzem reações positivas, determinantes, eficientes e eficazes, direcionados às oportunidades que podem levar ao sucesso.
Qualquer tipo de conquista e manutenção do que foi conquistado, exige a construção dos meios. Nada é um fim em si mesmo.
Cada fase da vida é digna de ser vivida quando temos metas valiosas para serem cumpridas e, que justifiquem o empenho. O prazer está no caminho e nos resultados positivos; no fracasso está o aprendizado, inclusive na possibilidade de reflexão para praticarmos a humildade e não a presunção (características daqueles que, antecipadamente, acreditam estar sempre certos).
Interessante como os objetivos mobilizam as forças interiores, produzindo os meios necessários (inconscientes ou não) que viabilizam as conquistas, além de outras forças que passarão ser nossas aliadas, nos estimulando, fortalecendo e mostrando caminhos. Somos ao mesmo tempo, condutores e conduzidos, não nos restando outra conseqüência que não seja a vitória final, mesmo quando perdemos batalhas isoladas.
Conduzir a si mesmo é o nosso desafio. Exige: clareza na formulação das metas (transformadoras e possíveis de serem realizadas); superação constante (dificuldades sempre existirão e não podemos desistir diante delas); saber celebrar as conquistas (a vitória, como a derrota, é impostora, pode sugerir o sentimento nefasto da vaidade). Atenção, reflexão, cuidados, devem estar presentes no processo de conquista das metas, elas existem para nos servir, como guias, e não devemos nos tornar reféns dos nossos objetivos, pois, as realizações dependem das circunstâncias do momento. Temos que ter “abertura” e sensibilidade para determinarmos quais são as metas e os meios para atingir os objetivos. A vida exige que sejamos flexíveis para que ocorram as mudanças e correções de rotas, conforme as necessidades e prioridades. Nada é o mesmo sempre; interesses e visões sobre a realidade podem sofrer alterações.
Precisamos considerar que metas são diferentes de intenções. A grande maioria das pessoas não estabelecem metas, falam apenas das suas intenções. Intenção não traduz compromisso, não gera energia, não determina caminhos e nem nos mostra um foco para ser seguido, não nos orienta.
Na determinação das metas, devemos responder: O que realmente quero e espero do que estou propondo? Que benefícios poderá trazer? Qual a minha condição de comprometimento para aplicação no momento (este é o melhor momento)?
Somos, naturalmente, aprendizes do desejo e construtores de sonhos. São importantes e devem existir. Contudo não são um fim em si mesmo, exigem metas, seleção dos meios, escolha do momento para a conquista, caso contrário serão fontes de decepção e frustrações. O mundo e as pessoas não são como gostaríamos que fossem; as coisas nem sempre acontecem como imaginamos.
Impor metas a si mesmo exige:
- organização: para considerarmos o que é prioritário;
- dedicação: constante, com reflexão e revisão das metas, para melhor tomada de decisão;
- empenho: trabalho coordenado para a construção do resultado positivo, na direção certa;
- coerência: temos que conhecer a realidade para estabelecermos metas úteis e viáveis;
- atualizações: as metas devem ser atualizadas periodicamente, conforme as circunstâncias;
- aceitação: toda vez que tomamos decisões ocorre o sentimento de insegurança e medo; temos que aceitar estes eventos como naturais, e, superá-los durante o processo, acreditando na possibilidade da realização se fizemos o que, conhecidamente, deve ser feito.
O sucesso é resultado. As reações, orgânicas e mentais, que irão ocorrer na busca pela conquista das nossas escolhas em forma de objetivos, ao estabelecermos as metas, não podem nos dominar com a “sensação” do medo (por ser uma sensação e não um fato, pode ocorrer mudanças), e, a superação pode ser feita, de maneira simples, com o conhecimento dos fatos e entendimento das ocorrências.
As pessoas visionárias, aquelas que conseguem estabelecer metas além de si mesmas e antecipando ao que poderá ocorrer (“sair” na frente é um estratégia significativa, como fazer “algo” melhor do que está sendo feito, inovando), tem maiores possibilidades de sucesso. Os visionários são pessoas pró-ativas, impulsionadas pela capacidade de empreender um negócio ou uma situação. Os caminhos do visionário passam pelo idealismo consciente. Como conseguem antever uma condição, deles será exigido metas mais precisas e, paradoxalmente, maiores possibilidades de ajustes durante o percurso. Necessitam criar e se adaptar as circunstâncias, sem perder o foco do ideal colimado.
Em qualquer caminho existe a possibilidade de nos encontrarmos ou estarmos em “crise”. Em algumas culturas a palavra “crise” é representada por um diagrama; um deles significa perigo, o outro significa oportunidades. Os visionários, por serem responsáveis com seus ideais e clamam pela conquista, não subestimam os perigos, se preparam convenientemente, e produzem reações positivas, determinantes, eficientes e eficazes, direcionados às oportunidades que podem levar ao sucesso.
Qualquer tipo de conquista e manutenção do que foi conquistado, exige a construção dos meios. Nada é um fim em si mesmo.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Sou filho do tempo
Como me vejo diante do espelho da vida?
Um ser mutável, várias pessoas compondo uma unidade. Corpo e mente são aspectos diferentes da mesma pessoa.
Sou revelado ao mundo como um templo envelhecido, em desconstrução. As vezes me considero com uma inteligência equivocada, conseqüência de esquecimentos naturais.
Meu cotidiano é uma rotina, de hábitos previsíveis, com duplo olhar: uma visão de decepção (repentina) por não viver conforme planejado; e outra visão de gratidão, direcionada às realizações (com significativas conquistas).
Me emociono com o menino que fui, convivendo com a família e muitos amigos, num universo com alma feminina, acolhedor (elas são o máximo).
Sou ainda um pouco do que sempre fui, um adolescente com “asas” e “patins“, para estar em vários lugares quase ao mesmo tempo; com um coração vibrante, para amar e ser amado.
Ontem estive comigo mesmo, como universitário, inquieto e sonhador, construindo uma identidade profissional. O principal objetivo é prestar serviços e merecer dinheiro para financiar a vida em família. Sempre com a mulher amada.
Como o tempo passa muito depressa, logo me vi adulto. O coração saltou nas lembranças, de mãos dadas com as pessoas e com o meu mundo. Minha companhia e companheira, meus alunos, meus pacientes e meus filhos, ainda são o meu gueto. Sempre que eles fecham os olhos, eu feliz adormeço.
Vejo também uma pessoa singular, complexa e empreendedora, construindo um lugar seguro, harmonioso e feliz para abrigar aqueles que queria proteger, e, colaborando para que outros construíssem o seu próprio mundo, conforme as suas escolhas.
Converso com o pai que me tornei um dia e viu seus filhos crescerem, como os seus alunos, e irem embora para construírem a sua vida, conforme escolhas e possibilidades. Orando por eles.
Contemplo a natureza, a sua beleza. Penso que as vezes é mais cruel do que a sociedade. Aonde estão os amores que idealizei? Se foram com o tempo, como o meu corpo e os meus atrativos. Juventude, beleza e entusiasmo andam juntos.
Sou filho do tempo; neste ser que ele transformou habitam muitas pessoas. Houve tempo que uns choraram e outros riram, que uns sublimaram e outros conquistaram, gosto de todas as pessoas que fui e a que agora sou (a somatória de todas as outras). O tempo também é um aliado, permitiu-me esquecer (na maior quantidade das horas) das dificuldades e me lembrar das superações.
Toda vez que visito as pessoas que fui no meu passado eu as compreendo, eu as respeito e as valorizo sempre mais. Abrigam o velho que consegui ser. O ancião e o jovem se suportam e se influenciam.
Agora me vejo olhando o infinito, para aceitar o que já aconteceu, os fatos que mais marcaram são inevitáveis. No espelho sempre observo: “eu” como resposta das circunstâncias. Um menino, um jovem, um adulto produtivo, um pai de família, um professor zeloso com seus alunos e a profissão , um profissional de realizações sociais e conquistas de homenagens (algumas obtive por merecimento, humildemente, dedico aos meus alunos; outras por favor), um idoso que clama por mais vida, desde que seja para estar colaborando, caso contrário não há mais sentido em viver. O homem nasceu para ser útil.
Contemplo a pessoa que sou e a que sempre considerou: “devemos viver para fazer algo de bom para as pessoas e pelo mundo“. A vida é processo, o trabalho é missão.
Quem eu vejo no espelho?
Uma pessoa marcada pelos seus sentimentos, um velho sereno. Vejo uma pessoa temporal, que aceita os limites. Capaz de vencer os monstros que habitam na cabeça de todas as pessoas, relacionadas aos medos e auto-estima. Sempre tive aonde colocar as minhas esperanças.
As experiências me marcaram, como o feitor marca o gado. Cada marca tem uma história e o desafio foi amenizá-las. Corpo, mente, prazer, ilusão, vontade, convicções...sempre caminharam juntos.
Não consigo esconder a idade, olhar os meus contemporâneos não permite; eles acusam o meu envelhecimento. Diferente do espelho que se acostumou com o meu rosto e feições, as diferenças não acontecem num mesmo dia.
O tempo me deu oportunidade de viver muito, me encantei com quase tudo. É descoberta, é aventura. Lágrimas e sorrisos sangram pela mesma ferida.
Admiro, ao olhar, a pessoa que vive em mim e descobriu que na vida devemos consumir a nossa energia procurando entender as sensações e fatos, e não apenas temê-los.
Toda vez que precisei de uma mão amiga, encontrei duas, no final dos meus braços. O homem é um ser solitário que pode contar com as suas próprias companhias.
Muitas vezes disse o que pensava, não fui oportuno e nem eficaz. Outras vezes pensei antes de dizer, disse francamente, fui eficiente, me senti melhor e possibilitei que os outros se sentissem melhor também. Não existe maior alegria do que promover a alegria do outro.
Quando deixar este mundo, não estarei só. Irei eu e todas as pessoas que existem em mim, juntas, de mãos dadas.
A morte é a condição que transforma todos na mesma substância, independente do que fomos ou julgamos ter sido: ricos ou pobres, doutores ou ignóbeis, feios ou bonitos.
Descubro que o mistério da morte é apenas deixar de viver. O que é imortal, princípios e valores, continuarão a viver com as pessoas que, efetivamente, respeitei e amei.
Este é o meu legado para os filhos do desejo, como eu, filho do tempo.
Um ser mutável, várias pessoas compondo uma unidade. Corpo e mente são aspectos diferentes da mesma pessoa.
Sou revelado ao mundo como um templo envelhecido, em desconstrução. As vezes me considero com uma inteligência equivocada, conseqüência de esquecimentos naturais.
Meu cotidiano é uma rotina, de hábitos previsíveis, com duplo olhar: uma visão de decepção (repentina) por não viver conforme planejado; e outra visão de gratidão, direcionada às realizações (com significativas conquistas).
Me emociono com o menino que fui, convivendo com a família e muitos amigos, num universo com alma feminina, acolhedor (elas são o máximo).
Sou ainda um pouco do que sempre fui, um adolescente com “asas” e “patins“, para estar em vários lugares quase ao mesmo tempo; com um coração vibrante, para amar e ser amado.
Ontem estive comigo mesmo, como universitário, inquieto e sonhador, construindo uma identidade profissional. O principal objetivo é prestar serviços e merecer dinheiro para financiar a vida em família. Sempre com a mulher amada.
Como o tempo passa muito depressa, logo me vi adulto. O coração saltou nas lembranças, de mãos dadas com as pessoas e com o meu mundo. Minha companhia e companheira, meus alunos, meus pacientes e meus filhos, ainda são o meu gueto. Sempre que eles fecham os olhos, eu feliz adormeço.
Vejo também uma pessoa singular, complexa e empreendedora, construindo um lugar seguro, harmonioso e feliz para abrigar aqueles que queria proteger, e, colaborando para que outros construíssem o seu próprio mundo, conforme as suas escolhas.
Converso com o pai que me tornei um dia e viu seus filhos crescerem, como os seus alunos, e irem embora para construírem a sua vida, conforme escolhas e possibilidades. Orando por eles.
Contemplo a natureza, a sua beleza. Penso que as vezes é mais cruel do que a sociedade. Aonde estão os amores que idealizei? Se foram com o tempo, como o meu corpo e os meus atrativos. Juventude, beleza e entusiasmo andam juntos.
Sou filho do tempo; neste ser que ele transformou habitam muitas pessoas. Houve tempo que uns choraram e outros riram, que uns sublimaram e outros conquistaram, gosto de todas as pessoas que fui e a que agora sou (a somatória de todas as outras). O tempo também é um aliado, permitiu-me esquecer (na maior quantidade das horas) das dificuldades e me lembrar das superações.
Toda vez que visito as pessoas que fui no meu passado eu as compreendo, eu as respeito e as valorizo sempre mais. Abrigam o velho que consegui ser. O ancião e o jovem se suportam e se influenciam.
Agora me vejo olhando o infinito, para aceitar o que já aconteceu, os fatos que mais marcaram são inevitáveis. No espelho sempre observo: “eu” como resposta das circunstâncias. Um menino, um jovem, um adulto produtivo, um pai de família, um professor zeloso com seus alunos e a profissão , um profissional de realizações sociais e conquistas de homenagens (algumas obtive por merecimento, humildemente, dedico aos meus alunos; outras por favor), um idoso que clama por mais vida, desde que seja para estar colaborando, caso contrário não há mais sentido em viver. O homem nasceu para ser útil.
Contemplo a pessoa que sou e a que sempre considerou: “devemos viver para fazer algo de bom para as pessoas e pelo mundo“. A vida é processo, o trabalho é missão.
Quem eu vejo no espelho?
Uma pessoa marcada pelos seus sentimentos, um velho sereno. Vejo uma pessoa temporal, que aceita os limites. Capaz de vencer os monstros que habitam na cabeça de todas as pessoas, relacionadas aos medos e auto-estima. Sempre tive aonde colocar as minhas esperanças.
As experiências me marcaram, como o feitor marca o gado. Cada marca tem uma história e o desafio foi amenizá-las. Corpo, mente, prazer, ilusão, vontade, convicções...sempre caminharam juntos.
Não consigo esconder a idade, olhar os meus contemporâneos não permite; eles acusam o meu envelhecimento. Diferente do espelho que se acostumou com o meu rosto e feições, as diferenças não acontecem num mesmo dia.
O tempo me deu oportunidade de viver muito, me encantei com quase tudo. É descoberta, é aventura. Lágrimas e sorrisos sangram pela mesma ferida.
Admiro, ao olhar, a pessoa que vive em mim e descobriu que na vida devemos consumir a nossa energia procurando entender as sensações e fatos, e não apenas temê-los.
Toda vez que precisei de uma mão amiga, encontrei duas, no final dos meus braços. O homem é um ser solitário que pode contar com as suas próprias companhias.
Muitas vezes disse o que pensava, não fui oportuno e nem eficaz. Outras vezes pensei antes de dizer, disse francamente, fui eficiente, me senti melhor e possibilitei que os outros se sentissem melhor também. Não existe maior alegria do que promover a alegria do outro.
Quando deixar este mundo, não estarei só. Irei eu e todas as pessoas que existem em mim, juntas, de mãos dadas.
A morte é a condição que transforma todos na mesma substância, independente do que fomos ou julgamos ter sido: ricos ou pobres, doutores ou ignóbeis, feios ou bonitos.
Descubro que o mistério da morte é apenas deixar de viver. O que é imortal, princípios e valores, continuarão a viver com as pessoas que, efetivamente, respeitei e amei.
Este é o meu legado para os filhos do desejo, como eu, filho do tempo.
quinta-feira, 5 de abril de 2012

3) Influências das necessidades no comportamento do ser humano.
Existem duas maneiras de vivermos em sociedade: procurando entender o mecanismo de funcionamento humano (referente às suas necessidades, expectativas e possibilidades) ou ignorá-lo.
Estamos sempre influenciando pessoas, positiva ou negativamente, e, os resultados dependem do comportamento das pessoas nas relações existentes no processo da vida.
Toda pessoa tem necessidades básicas: orgânicas (fisiológicas, fome, sono, cansaço, sexo), psicológicas (emocionais, ser compreendido, segurança), sociais (ser aceito, ser valorizado), espirituais (existenciais, auto estima, realização, evolução).
Maslow estabeleceu a hierarquização das prioridades e as colocou numa pirâmide.
Para conseguirmos a auto realização, devemos ter atendidas as necessidades anteriores. As fases se sucedem, sucessivamente. As duas primeiras necessidades, são consideradas primitivas, fazendo parte de todo ser vivo. No processo de vida humana, a transformação de indivíduo em pessoa se inicia na construção das relações, a pessoa só existe quando está em relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Nem todo animal é um ser social. Portanto, á partir das necessidades sociais, as necessidades registradas são dos humanos e, umas influenciam as outras. O comportamento humano depende das circunstâncias.
A recompensa é fundamental, como reconhecimento dos bons resultados, e para novos estímulos. O elogio, sincero, nutre as necessidades existenciais das pessoas; o elogio quando não justificado representa falsidade.
Temos necessidade de construirmos uma identidade, somos seres singulares, mas, os “modelos“ existentes são as nossas referências. Mais importante do que as palavras, são as nossas atitudes, formalizando exemplos (independente da nossa vontade), que ficarão para a sociedade. A maneira de existirmos é o nosso legado, a nossa marca é um modelo que será observado e poderá ser reproduzido, ele será eternizado.
A família, o grupo social, as instituições, dependem do tipo de relação entre as pessoas, em todos os níveis e todo tempo. O sucesso, como conseqüência do resultado nas relações, dependem da comunicação e do conteúdo dos objetivos que queremos conquistar. O resultado das metas, pessoais ou coletivas, tem que nos emocionar. O que permanece na nossa história, são as coisas e pessoas que nos emocionaram. A maior resistência entre as pessoas, está na dificuldade em relatar e demonstrar as próprias emoções; parece ser vergonhoso o que deveria ser natural, ter sentimentos.
As relações humanas são marcadas por sentimentos e preconceitos, envolvendo sensações e condições, como: timidez, flexibilidade, entendimento, simpatia, colaboração, vontade, capacidade pessoal, tipo relação, aprimoramento,....
Como as metas devem ser entendidas ? Devem representar expectativas ou exigências?
Temos que ser cuidadosos e flexíveis ao determinarmos metas, considerando que o resultado depende de muitos fatores, dos quais nem sempre temos controle.
Conseguimos entender os outros quando passamos a nos entender. Cobrando, nem tanto, sendo generoso quando possível, procurando compreender as circunstâncias, estas são sempre determinantes. Quem sou eu? Eu sou eu + as circunstâncias, elas determinam as nossas reações.
Quando estamos numa jornada, necessitamos de estímulos positivos, para continuarmos nesta jornada e iniciarmos outras, quando necessárias. Caso contrário, o mais fácil será desistir ou não iniciar. A realimentação confere segurança à pessoa ou ao grupo de trabalho.
Portanto, quando estamos num grupo, independente do tamanho e função, mais importante do que a avaliação do todo é a avaliação individual, pois, nem todos estão no mesmo momento e alguém pode necessitar de um contato particular.É preciso sermos sensíveis às necessidades do outro, mesmo nem sempre tendo a solução. O poder torna as pessoas insensíveis, impedindo de observamos o momento com o “olhar e sentimento“ do outro. Nosso maior desafio é nos preocuparmos com o todo, sem perdermos a noção das particularidades.
Como influenciarmos a nós mesmos? E aos outros?
É preciso desenharmos mentalmente o “como” fazer (é pessoal e circunstancial) e aplicarmos, com bom senso e flexibilidade (sempre nos colocando no lugar do outro).
Para o outro, o outro somos nós. O bom líder, o bom chefe, o bom orientador, o bom conselheiro, o bom mestre, é aquele que consegue ser líder, chefe, orientador, conselheiro, mestre...primeiro de si mesmo.
Sou Oficial (da Reserva) de Cavalaria. Estive na Academia Militar de Agulhas Negras fazendo instruções. No hall principal havia uma frase que dizia: “Ide soldado comandai e aprendei a obedecer”
Só poderá ser um bom comandante, quem soube um dia e ainda sabe obedecer, em função de um ideal, de uma causa, de um resultado... sem vaidades.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
2) A necessidade e os cuidados de termos METAS
(2) A necessidade e os cuidados de termos METAS
Cada dia que passa, aumentam as metas que temos que cumprir. Não somos mais os organizadores das nossas agendas. Aumentam os compromissos e responsabilidades em busca dos resultados. Meta cumprida, significa aumento de exigências; sempre é pouco e pode ser mais. Como nos superarmos, aonde buscarmos forças e motivação para o cumprimento das tarefas? Nos valores espirituais; no aprimoramento pessoal; na latente força interior; no entendimento que viver é administrar, estabelecendo prioridades...
No encontro das cobranças e limitações pessoais (e humanas),cada pessoa determina as suas escolhas. Parece que sempre fora de si mesmo, influenciadas pelo momento, pela cultura, pela religiosidade, pela crença da força das entidades superiores na construção do seu Deus, que estarão presentes em qualquer situação e momento. Existem diferentes técnicas e exercícios disponíveis, para colaborarem nas realizações dos nossas trabalhos e dificuldades
(lembrando Millor quando diz que o ateu só consegue ser sincero quando desfruta de boas saúde, de boa vida) como: oração, reza, prece, meditação, razão com reflexão do conhecimento, dedicação ao que está sendo feito (uma coisa de cada vez), tem significativa colaboração e enriquecimento pessoal.
Nossas atitudes quotidianas, além da realização, influenciam pessoas. Quando assumimos uma decisão para alcançarmos os objetivos, pessoais ou coletivos, interferimos na vida das outras pessoas (nas suas decisões). Temos que ser colaboradores, uns dos outros, para desfrutarmos do benefício individual e do grupo. Nossas vidas estão interligadas, nas organizações formamos uma unidade.
Toda pessoa, no trabalho individual ou em grupo, é determinada por “metas” e “influencias”.
METAS são o “fim”, necessitam das escolhas dos meios, das estratégias, para conquistarmos os objetivos. O que possibiltam a realização das conquistas são as estratégias. Nas escolhas dos meios, é necessário refletirmos sobre algumas perguntas, que surgem de maneira implícita, mesmo que não clara, cujas respostas são significativas na obtenção do sucesso, do prazer, do bem estar. Quem sou eu no processo? Quem eu quero ser? De que maneira quero existir? Quais são os meus desejos? Qual a contribuição, social e profissional, que posso oferecer e obterei deste resultado? Que “valores” deverão e podem ser aplicados? O que terá que ser preservado na formação e manutenção da minha identidade, respeito e liberdade (sentimentos que não podemos “abrir“ mão, com reflexos negativos lá na frente)?
Considerando a família como uma organização, e, nas empresas (independente do tamanho e tipo), as que mais tiveram sucesso, foram aquelas que preferiram perder dinheiro, num determinado momento, do que perder a confiança das pessoas que compõem a família e as organizações. O maior patrimônio da empresa são os clientes. O maior patrimônio de uma família são os componenentes. Pesquisa realizada com alunos de uma universidade pública, afirmaram que consideravam as pessoas como maior patrimônio da instituição.
O ideal de sabedoria nos diz: é melhor ser feliz do que querer ter sempre razão, fazendo prevalecer a vontade pessoal e não a do grupo.
O sentido histórico das pessoas (físicas ou jurídicas); os valores envolvidos nas relações; os princípios de humanização aplicados; a cultura; as circunstâncias; constituem a realidade de quem, efetivamente, é esta pessoa, não o que ela diz ser. O importante é SER e não aparentar ser. Aparência, maquiagem, tipo, representação, marca, comunicação visual, fazem parte do simbolismo exterior, que não refletem, com fidelidade, o interior.
O bem estar de qualquer organismo, significa ter consciência de que os valores e os princípios, estarão sempre presentes nas relações para a realização das metas (os fins não podem, por si mesmo, justificarem os meios). Quem considerar importante, apenas os números, sem valorizar as pessoas, deixa de valorizar o essencial. A idéia “mecanicista” considerando o homem como “máquina”, e, que bem adestrado, treinado, pode funcionar mecanicamente, para a concretização das metas, é do tempo das trevas, medievais; impossível de ser praticada nos dias de hoje.
Na elaboração das metas, é fundamental priorizar a identidade das pessoas, respeitando os seus valores e, a liberdade de pensar e agir por si mesmo, a sua autonomia.
Em todo tipo de relação, líderes e liderados, tem uma pergunta comum: o que fazer para que os outros façam o que queremos? Qual a motivação?
A motivação, “como” é pessoal, exige conhecimento e criatividade (que funciona como ponte entre o “eu interior” e a “universalidade”). As pessoas necessitam ser “pró ativas”, compete a cada um realizar este exercício, com desenhos pessoais, o lider é o facilitador.
Mais importante do que a técnica, o recurso e o método, são as pessoas envolvidas no processo. As pessoas, exigem: sinceridade, na aplicação de dois sentimentos naturais entre os humanos: verdade e justiça. Salário não é o principal motivo de descontentamento no mundo corporativo, e sim, a falta de liberdade e do bem estar.
Quando dizemos que uma organização ou sistema, não funciona de acordo como esperado e desejado, entende-se que são as pessoas as responsáveis pelo serviço ou produto, elas é que não funcionam de acordo a correesponder as espectativas, por incapacidade, por falta de vontade ou não foram treinadas adequadamente. Os “chefes” são os maiores responsáveis pelo “tipo” de ambiente nas instituições. Os chefetes poderão prestar um serviço de qualidade quando tiverem condições de respeitar nas relações: o tratamento de igualdade entre as pessoas (o tratamento diferenciado entre as pessoas é odioso); o respeito pela liberdade (na construção e execução das metas, objetivos, estratégias, só assim as pessoas tornam-se co responsáveis); desenvolvendo no dia a dia praticas harmônicas na construção e manutenção do ambiente (sentimento de fraternidade).
O maior patrimônio de uma sociedade são as pessoas.
Cada dia que passa, aumentam as metas que temos que cumprir. Não somos mais os organizadores das nossas agendas. Aumentam os compromissos e responsabilidades em busca dos resultados. Meta cumprida, significa aumento de exigências; sempre é pouco e pode ser mais. Como nos superarmos, aonde buscarmos forças e motivação para o cumprimento das tarefas? Nos valores espirituais; no aprimoramento pessoal; na latente força interior; no entendimento que viver é administrar, estabelecendo prioridades...
No encontro das cobranças e limitações pessoais (e humanas),cada pessoa determina as suas escolhas. Parece que sempre fora de si mesmo, influenciadas pelo momento, pela cultura, pela religiosidade, pela crença da força das entidades superiores na construção do seu Deus, que estarão presentes em qualquer situação e momento. Existem diferentes técnicas e exercícios disponíveis, para colaborarem nas realizações dos nossas trabalhos e dificuldades
(lembrando Millor quando diz que o ateu só consegue ser sincero quando desfruta de boas saúde, de boa vida) como: oração, reza, prece, meditação, razão com reflexão do conhecimento, dedicação ao que está sendo feito (uma coisa de cada vez), tem significativa colaboração e enriquecimento pessoal.
Nossas atitudes quotidianas, além da realização, influenciam pessoas. Quando assumimos uma decisão para alcançarmos os objetivos, pessoais ou coletivos, interferimos na vida das outras pessoas (nas suas decisões). Temos que ser colaboradores, uns dos outros, para desfrutarmos do benefício individual e do grupo. Nossas vidas estão interligadas, nas organizações formamos uma unidade.
Toda pessoa, no trabalho individual ou em grupo, é determinada por “metas” e “influencias”.
METAS são o “fim”, necessitam das escolhas dos meios, das estratégias, para conquistarmos os objetivos. O que possibiltam a realização das conquistas são as estratégias. Nas escolhas dos meios, é necessário refletirmos sobre algumas perguntas, que surgem de maneira implícita, mesmo que não clara, cujas respostas são significativas na obtenção do sucesso, do prazer, do bem estar. Quem sou eu no processo? Quem eu quero ser? De que maneira quero existir? Quais são os meus desejos? Qual a contribuição, social e profissional, que posso oferecer e obterei deste resultado? Que “valores” deverão e podem ser aplicados? O que terá que ser preservado na formação e manutenção da minha identidade, respeito e liberdade (sentimentos que não podemos “abrir“ mão, com reflexos negativos lá na frente)?
Considerando a família como uma organização, e, nas empresas (independente do tamanho e tipo), as que mais tiveram sucesso, foram aquelas que preferiram perder dinheiro, num determinado momento, do que perder a confiança das pessoas que compõem a família e as organizações. O maior patrimônio da empresa são os clientes. O maior patrimônio de uma família são os componenentes. Pesquisa realizada com alunos de uma universidade pública, afirmaram que consideravam as pessoas como maior patrimônio da instituição.
O ideal de sabedoria nos diz: é melhor ser feliz do que querer ter sempre razão, fazendo prevalecer a vontade pessoal e não a do grupo.
O sentido histórico das pessoas (físicas ou jurídicas); os valores envolvidos nas relações; os princípios de humanização aplicados; a cultura; as circunstâncias; constituem a realidade de quem, efetivamente, é esta pessoa, não o que ela diz ser. O importante é SER e não aparentar ser. Aparência, maquiagem, tipo, representação, marca, comunicação visual, fazem parte do simbolismo exterior, que não refletem, com fidelidade, o interior.
O bem estar de qualquer organismo, significa ter consciência de que os valores e os princípios, estarão sempre presentes nas relações para a realização das metas (os fins não podem, por si mesmo, justificarem os meios). Quem considerar importante, apenas os números, sem valorizar as pessoas, deixa de valorizar o essencial. A idéia “mecanicista” considerando o homem como “máquina”, e, que bem adestrado, treinado, pode funcionar mecanicamente, para a concretização das metas, é do tempo das trevas, medievais; impossível de ser praticada nos dias de hoje.
Na elaboração das metas, é fundamental priorizar a identidade das pessoas, respeitando os seus valores e, a liberdade de pensar e agir por si mesmo, a sua autonomia.
Em todo tipo de relação, líderes e liderados, tem uma pergunta comum: o que fazer para que os outros façam o que queremos? Qual a motivação?
A motivação, “como” é pessoal, exige conhecimento e criatividade (que funciona como ponte entre o “eu interior” e a “universalidade”). As pessoas necessitam ser “pró ativas”, compete a cada um realizar este exercício, com desenhos pessoais, o lider é o facilitador.
Mais importante do que a técnica, o recurso e o método, são as pessoas envolvidas no processo. As pessoas, exigem: sinceridade, na aplicação de dois sentimentos naturais entre os humanos: verdade e justiça. Salário não é o principal motivo de descontentamento no mundo corporativo, e sim, a falta de liberdade e do bem estar.
Quando dizemos que uma organização ou sistema, não funciona de acordo como esperado e desejado, entende-se que são as pessoas as responsáveis pelo serviço ou produto, elas é que não funcionam de acordo a correesponder as espectativas, por incapacidade, por falta de vontade ou não foram treinadas adequadamente. Os “chefes” são os maiores responsáveis pelo “tipo” de ambiente nas instituições. Os chefetes poderão prestar um serviço de qualidade quando tiverem condições de respeitar nas relações: o tratamento de igualdade entre as pessoas (o tratamento diferenciado entre as pessoas é odioso); o respeito pela liberdade (na construção e execução das metas, objetivos, estratégias, só assim as pessoas tornam-se co responsáveis); desenvolvendo no dia a dia praticas harmônicas na construção e manutenção do ambiente (sentimento de fraternidade).
O maior patrimônio de uma sociedade são as pessoas.
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