segunda-feira, 2 de abril de 2012

2) A necessidade e os cuidados de termos METAS

(2) A necessidade e os cuidados de termos METAS

Cada dia que passa, aumentam as metas que temos que cumprir. Não somos mais os organizadores das nossas agendas. Aumentam os compromissos e responsabilidades em busca dos resultados. Meta cumprida, significa aumento de exigências; sempre é pouco e pode ser mais. Como nos superarmos, aonde buscarmos forças e motivação para o cumprimento das tarefas? Nos valores espirituais; no aprimoramento pessoal; na latente força interior; no entendimento que viver é administrar, estabelecendo prioridades...
No encontro das cobranças e limitações pessoais (e humanas),cada pessoa determina as suas escolhas. Parece que sempre fora de si mesmo, influenciadas pelo momento, pela cultura, pela religiosidade, pela crença da força das entidades superiores na construção do seu Deus, que estarão presentes em qualquer situação e momento. Existem diferentes técnicas e exercícios disponíveis, para colaborarem nas realizações dos nossas trabalhos e dificuldades
(lembrando Millor quando diz que o ateu só consegue ser sincero quando desfruta de boas saúde, de boa vida) como: oração, reza, prece, meditação, razão com reflexão do conhecimento, dedicação ao que está sendo feito (uma coisa de cada vez), tem significativa colaboração e enriquecimento pessoal.
Nossas atitudes quotidianas, além da realização, influenciam pessoas. Quando assumimos uma decisão para alcançarmos os objetivos, pessoais ou coletivos, interferimos na vida das outras pessoas (nas suas decisões). Temos que ser colaboradores, uns dos outros, para desfrutarmos do benefício individual e do grupo. Nossas vidas estão interligadas, nas organizações formamos uma unidade.
Toda pessoa, no trabalho individual ou em grupo, é determinada por “metas” e “influencias”.
METAS são o “fim”, necessitam das escolhas dos meios, das estratégias, para conquistarmos os objetivos. O que possibiltam a realização das conquistas são as estratégias. Nas escolhas dos meios, é necessário refletirmos sobre algumas perguntas, que surgem de maneira implícita, mesmo que não clara, cujas respostas são significativas na obtenção do sucesso, do prazer, do bem estar. Quem sou eu no processo? Quem eu quero ser? De que maneira quero existir? Quais são os meus desejos? Qual a contribuição, social e profissional, que posso oferecer e obterei deste resultado? Que “valores” deverão e podem ser aplicados? O que terá que ser preservado na formação e manutenção da minha identidade, respeito e liberdade (sentimentos que não podemos “abrir“ mão, com reflexos negativos lá na frente)?
Considerando a família como uma organização, e, nas empresas (independente do tamanho e tipo), as que mais tiveram sucesso, foram aquelas que preferiram perder dinheiro, num determinado momento, do que perder a confiança das pessoas que compõem a família e as organizações. O maior patrimônio da empresa são os clientes. O maior patrimônio de uma família são os componenentes. Pesquisa realizada com alunos de uma universidade pública, afirmaram que consideravam as pessoas como maior patrimônio da instituição.
O ideal de sabedoria nos diz: é melhor ser feliz do que querer ter sempre razão, fazendo prevalecer a vontade pessoal e não a do grupo.
O sentido histórico das pessoas (físicas ou jurídicas); os valores envolvidos nas relações; os princípios de humanização aplicados; a cultura; as circunstâncias; constituem a realidade de quem, efetivamente, é esta pessoa, não o que ela diz ser. O importante é SER e não aparentar ser. Aparência, maquiagem, tipo, representação, marca, comunicação visual, fazem parte do simbolismo exterior, que não refletem, com fidelidade, o interior.
O bem estar de qualquer organismo, significa ter consciência de que os valores e os princípios, estarão sempre presentes nas relações para a realização das metas (os fins não podem, por si mesmo, justificarem os meios). Quem considerar importante, apenas os números, sem valorizar as pessoas, deixa de valorizar o essencial. A idéia “mecanicista” considerando o homem como “máquina”, e, que bem adestrado, treinado, pode funcionar mecanicamente, para a concretização das metas, é do tempo das trevas, medievais; impossível de ser praticada nos dias de hoje.
Na elaboração das metas, é fundamental priorizar a identidade das pessoas, respeitando os seus valores e, a liberdade de pensar e agir por si mesmo, a sua autonomia.
Em todo tipo de relação, líderes e liderados, tem uma pergunta comum: o que fazer para que os outros façam o que queremos? Qual a motivação?
A motivação, “como” é pessoal, exige conhecimento e criatividade (que funciona como ponte entre o “eu interior” e a “universalidade”). As pessoas necessitam ser “pró ativas”, compete a cada um realizar este exercício, com desenhos pessoais, o lider é o facilitador.
Mais importante do que a técnica, o recurso e o método, são as pessoas envolvidas no processo. As pessoas, exigem: sinceridade, na aplicação de dois sentimentos naturais entre os humanos: verdade e justiça. Salário não é o principal motivo de descontentamento no mundo corporativo, e sim, a falta de liberdade e do bem estar.
Quando dizemos que uma organização ou sistema, não funciona de acordo como esperado e desejado, entende-se que são as pessoas as responsáveis pelo serviço ou produto, elas é que não funcionam de acordo a correesponder as espectativas, por incapacidade, por falta de vontade ou não foram treinadas adequadamente. Os “chefes” são os maiores responsáveis pelo “tipo” de ambiente nas instituições. Os chefetes poderão prestar um serviço de qualidade quando tiverem condições de respeitar nas relações: o tratamento de igualdade entre as pessoas (o tratamento diferenciado entre as pessoas é odioso); o respeito pela liberdade (na construção e execução das metas, objetivos, estratégias, só assim as pessoas tornam-se co responsáveis); desenvolvendo no dia a dia praticas harmônicas na construção e manutenção do ambiente (sentimento de fraternidade).
O maior patrimônio de uma sociedade são as pessoas.

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