O sucesso depende das metas estabelecidas, exeqüíveis e realizadas. Quando não sabemos o que queremos, o universo não pode conspirar á nosso favor. Existe pessoas que vivem conforme ao acaso...deixa a vida me levar, vida leva eu...pode até haver alegria ocasional; mas não há o prazer da conquista, o alimento da ilusão.
Cada fase da vida é digna de ser vivida quando temos metas valiosas para serem cumpridas e, que justifiquem o empenho. O prazer está no caminho e nos resultados positivos; no fracasso está o aprendizado, inclusive na possibilidade de reflexão para praticarmos a humildade e não a presunção (características daqueles que, antecipadamente, acreditam estar sempre certos).
Interessante como os objetivos mobilizam as forças interiores, produzindo os meios necessários (inconscientes ou não) que viabilizam as conquistas, além de outras forças que passarão ser nossas aliadas, nos estimulando, fortalecendo e mostrando caminhos. Somos ao mesmo tempo, condutores e conduzidos, não nos restando outra conseqüência que não seja a vitória final, mesmo quando perdemos batalhas isoladas.
Conduzir a si mesmo é o nosso desafio. Exige: clareza na formulação das metas (transformadoras e possíveis de serem realizadas); superação constante (dificuldades sempre existirão e não podemos desistir diante delas); saber celebrar as conquistas (a vitória, como a derrota, é impostora, pode sugerir o sentimento nefasto da vaidade). Atenção, reflexão, cuidados, devem estar presentes no processo de conquista das metas, elas existem para nos servir, como guias, e não devemos nos tornar reféns dos nossos objetivos, pois, as realizações dependem das circunstâncias do momento. Temos que ter “abertura” e sensibilidade para determinarmos quais são as metas e os meios para atingir os objetivos. A vida exige que sejamos flexíveis para que ocorram as mudanças e correções de rotas, conforme as necessidades e prioridades. Nada é o mesmo sempre; interesses e visões sobre a realidade podem sofrer alterações.
Precisamos considerar que metas são diferentes de intenções. A grande maioria das pessoas não estabelecem metas, falam apenas das suas intenções. Intenção não traduz compromisso, não gera energia, não determina caminhos e nem nos mostra um foco para ser seguido, não nos orienta.
Na determinação das metas, devemos responder: O que realmente quero e espero do que estou propondo? Que benefícios poderá trazer? Qual a minha condição de comprometimento para aplicação no momento (este é o melhor momento)?
Somos, naturalmente, aprendizes do desejo e construtores de sonhos. São importantes e devem existir. Contudo não são um fim em si mesmo, exigem metas, seleção dos meios, escolha do momento para a conquista, caso contrário serão fontes de decepção e frustrações. O mundo e as pessoas não são como gostaríamos que fossem; as coisas nem sempre acontecem como imaginamos.
Impor metas a si mesmo exige:
- organização: para considerarmos o que é prioritário;
- dedicação: constante, com reflexão e revisão das metas, para melhor tomada de decisão;
- empenho: trabalho coordenado para a construção do resultado positivo, na direção certa;
- coerência: temos que conhecer a realidade para estabelecermos metas úteis e viáveis;
- atualizações: as metas devem ser atualizadas periodicamente, conforme as circunstâncias;
- aceitação: toda vez que tomamos decisões ocorre o sentimento de insegurança e medo; temos que aceitar estes eventos como naturais, e, superá-los durante o processo, acreditando na possibilidade da realização se fizemos o que, conhecidamente, deve ser feito.
O sucesso é resultado. As reações, orgânicas e mentais, que irão ocorrer na busca pela conquista das nossas escolhas em forma de objetivos, ao estabelecermos as metas, não podem nos dominar com a “sensação” do medo (por ser uma sensação e não um fato, pode ocorrer mudanças), e, a superação pode ser feita, de maneira simples, com o conhecimento dos fatos e entendimento das ocorrências.
As pessoas visionárias, aquelas que conseguem estabelecer metas além de si mesmas e antecipando ao que poderá ocorrer (“sair” na frente é um estratégia significativa, como fazer “algo” melhor do que está sendo feito, inovando), tem maiores possibilidades de sucesso. Os visionários são pessoas pró-ativas, impulsionadas pela capacidade de empreender um negócio ou uma situação. Os caminhos do visionário passam pelo idealismo consciente. Como conseguem antever uma condição, deles será exigido metas mais precisas e, paradoxalmente, maiores possibilidades de ajustes durante o percurso. Necessitam criar e se adaptar as circunstâncias, sem perder o foco do ideal colimado.
Em qualquer caminho existe a possibilidade de nos encontrarmos ou estarmos em “crise”. Em algumas culturas a palavra “crise” é representada por um diagrama; um deles significa perigo, o outro significa oportunidades. Os visionários, por serem responsáveis com seus ideais e clamam pela conquista, não subestimam os perigos, se preparam convenientemente, e produzem reações positivas, determinantes, eficientes e eficazes, direcionados às oportunidades que podem levar ao sucesso.
Qualquer tipo de conquista e manutenção do que foi conquistado, exige a construção dos meios. Nada é um fim em si mesmo.
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