domingo, 30 de junho de 2013
CUIDADO: “O sucesso sempre foi um grande mentiroso”.
Muitas pessoas bem sucedidas costumam dizer que êxito é um presente envenenado, já que coloca o privilegiado em posição de semideus, achando que estará sempre por cima. Quando a “sorte” deixa de sorrir para essa pessoa, de uma hora para outra seu mundo vira de cabeça para baixo.
Se não soubermos, sensatamente, administrar, a vitória como a derrota podem ser dois impostores. Ninguém elabora a realidade numa comemoração, e, ninguém deve sentir-se sempre derrotado (dias melhores, com novas oportunidades, sempre irão ocorrer, portanto, temos que nos preparar para estarmos prontos quando ela chegar e, nos beneficiarmos de um novo momento).
Nas duas situações podem acontecer atritos familiares e separações, investimentos arriscados, euforia ou depressão com dificuldades para serem controladas, utilização de diferentes tipos de drogas ou entorpecentes – lembrando que o ego é droga muito pesada.
O fracasso, por sua vez, pode nos deixar ensinamentos que nos ajudam a melhorar, como:
- favorece a humildade e nos ajuda a manter os pés no iroschão, sendo mais realista ao avaliar as circunstâncias;
- pode estimular a nossa imaginação e nos levar a explorar novas alternativas;
- nos possibilita sermos mais reflexivos, evitando decisões precipitadas;
- sempre será um convite para recomeçar, compreendendo melhor o mundo à nossa volta;
- coloca as nossas forças à prova e é sempre um aprendizado, para aqueles que estão dispostos a aprender, para conquistar algo, possibilitando-nos a SUPERAÇÃO;
- pode abrir novas possibilidades que podem nos levar ao verdadeiro sucesso, que não conheceríamos se tudo tivesse dado certo na primeira vez.
O homem é um ser destinado a se transformar para entender e vencer, a se transformar para se fortalecer e se superar. A maior vitória que podemos experimentar não é a de sobrepor-se ao oponente e sim superar a si mesmo, melhorando sempre a forma de pensar para agir e sentir o mundo. Mais importante do que sentir-se vitorioso – segundo os padrões sociais – é ser livre para conquistar os próprios prazeres.
sábado, 29 de junho de 2013
ontem...hoje...amanhã
“Quem fica remoendo alguma coisa se comporta de maneira tão tola quanto o cachorro que morde a pedra”. (Nietzsche)
O valor do que FAZEMOS ou SENTIMOS só pode ser determinado em função de sua UTILIDADE.
Se alguma coisa pode ser alterada no presente, vale a pena investir nisso todo o nosso esforço.
O problema é quando algo passado nos consome, algo que não podemos corrigir.
Disse o mestre vietnamita Tich Nhat Hanh:
“Quando pensamos no passado podemos experimentar sentimentos de ARREPENDIMENTO ou de VERGONHA, e, ao pensar no futuro, sentimentos de DESEJO e de MEDO. Mas, todos eles surgem no presente e o afetam. Quase sempre, o efeito que nos causam não contribui para a nossa felicidade, nem para a nossa satisfação. Temos que APRENDER evitar estes sentimentos. O mais importante é saber que o passado e o futuro sempre se encontram no presente e que, se nos ocuparmos do presente, seremos capazes de transformar o passado e o futuro, entendendo o passado de outra maneira”.
Por isso, em vez de morder uma pedra, é melhor pensar no que fazer AQUI e AGORA, com o que temos e o que podemos, para assim melhorar nossa vida.
Todos vocês que se manifestaram, de alguma forma, inconformados com o passado e desejando um futuro melhor para a nossa sociedade, humildemente agradeço. Este é o momento de rompermos com um passado marcado por tenebrosas transações e buscarmos construir dias melhores, contemplando a verdade e a justiça, procurando realizar a nossa utopia.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
“Dedico esta crônica às pessoas que se sentem indignadas com o sistema atual da nossa sociedade e desejam dias melhores”.
“O sistema atual não respeita dois sentimentos importantes: VERDADE e JUSTIÇA”.
Disse Kafka: “Via-me forçado a me esquentar com um fogo que eu ainda não havia começado a buscar”.
Esse fogo - produto das manifestações - que já esquenta sem ainda ter sido encontrado nos remete a um aforismo anônimo: “Façamos como se fôssemos e acabaremos sendo”. O Brasil não é propriedade de NENHUM partido político, de NENHUM sistema partidário e muito menos de algum politiqueiro, mesmo sendo lobista.
Amigo descontente e que clama por significativas mudanças (em benefício dos nossos filhos e filhos dos nossos filhos), O FOGO AINDA NÃO ESTÁ PRESENTE, mas a simples perspectiva de encontra-lo pressupõe um calor para a alma, pois o brilho daquilo que vamos buscar nos guia.
Da mesma forma, quando elaboramos projetos que dão sentido à nossa vida, o mero fato de evoca-los com o pensamento já nos remete à CHAMA que dissipa o frio e as trevas de qualquer dificuldade.
Essa é a situação que experimentamos quando.....
- Temos uma ideia que nos faz sonhar e estabelecermos pequenos ou grandes objetivos que nos levam a ela.
- Após a queda deste sistema cruel, que nos rouba a liberdade e princípios, devemos pensar quais serão as pessoas que irão combinar com um novo Brasil, sem idolatrar erroneamente as pessoas e perpetuar partidos políticos incompetentes, que não nos representam.
- Temos que buscar, incessantemente, conviver com pessoas que se harmonizem com a nossa vocação para o trabalho (a única forma descente de se construir riquezas) e o nosso talento inato de ser feliz (sem sermos subtraídos em tenebrosas transações).
- Estamos passando por uma mal momento, mas tomamos consciência de que é um prelúdio dos bons tempos que estão por vir, onde o mais importante é prestigiar as necessidades das pessoas que compõem a sociedade e não a dos partidos políticos.
A democracia só se fortalece com a alternância de poder. Todo mandato prolongado é marcado por prejuízos pela sociedade, pois, o custo (financeiro e social) para manter um partido político no poder é MUITO ALTO. O ser humano necessita de controles e fiscalização para manter-se com o mínimo de dignidade, o melhor controle que podemos fazer na politicagem é impedir que o politiqueiro crie raízes e forme a sua rede de corrupção.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
“DEDICO ESTA CRÔNICA À TODAS PESSOAS QUE DESEJAM MUDANÇAS”
“O passado sempre poderia ser anulado. O arrependimento, a negação ou o esquecimento poderiam fazê-lo. Mas o futuro é inevitável”.
Muitas pessoas se refugiam no passado por medo do futuro. Mas é difícil desfrutar os prazeres da vida e construir a própria sorte quando se acredita que apenas nuvens de tempestade estarão à espreita.
Todo medo é uma insegurança em relação ao que está por vir, mas, já que o FUTURO é aquilo que ainda não aconteceu, o único oráculo confiável para cada pessoa é ELA MESMA (a própria pessoa).
Assim, não há por que temer, por exemplo, a perda do emprego, do parceiro (a), de alguém que insiste em “passar” por amigo... uma vez que o “que quer que aconteça” NÃO CAIRÁ DO CÉU: será o resultado de milhares de decisões que temos que tomar todos os dias.
Nossas expectativas condicionam o futuro ao regerem NOSSAS ATITUDES COTIDIANAS, mas podemos ver o mundo de maneira positiva e substituir o medo pela VONTADE DE CONSTRUIR o que queremos ser, de que maneira queremos viver (conforme as circunstâncias).
quarta-feira, 26 de junho de 2013
E você, quem é ?
“Qualquer um pode fazer uma coisa. O mérito está em fazer o mundo acreditar que foi você quem a fez”.
Escolhemos a marca e o modelo do nosso carro, compramos roupa de grife, temos preferência por alguns artigos para ostentar e nos mostrar para os outros para construírem uma imagem sobre nós – que achamos positiva.
Contudo vale a pena, para não viver em vão e morrermos na ignorância, nos fazermos algumas perguntas:
E eu, de que marca sou? O que “vendo” aos outros? Estou a serviço do que, de quem? Que imagem projeto?
Em seu livro “Y tú, que marca eres?” a especialista em marketing Neus Arqués assegura que a marca pessoal se constrói de DENTRO para FORA, nunca o oposto. Não depende da roupa que vestimos (nada impede da pessoa construir um modelo próprio de vestuário) ou de imitar outras pessoas, mas de transmitir VALORES AUTÊNTICOS.
Portanto, para deixarmos nossa marca, devemos antes fazer um exercício de introspecção e descobrir o que há de mais genuíno em nós.
Conhecer nossos valores e virtudes é o que nos torna singulares e nos possibilita comunicar essa singularidade ao mundo.
Querendo e se preparando convenientemente, qualquer um pode fazer UMA COISA e, revelando-se autêntico, não precisamos insistir em mostrar ao mundo que fomos nós que fizemos, os outros descobrirão.
Quanto mais falamos de nós mesmos, menos os outros acreditam.
terça-feira, 25 de junho de 2013
A verdade é a única possibilidade do ser humano se libertar...do determinismo
“A verdade raramente é pura, quase nunca explicita e jamais é simples”.
Porém por mais amarga que seja a verdade, sempre será mais produtiva do que uma doce mentira.
A maioria dos atritos nasce do fato das pessoas maquiarem ou esconderem a verdade, e, quando a dizem acreditam que a sua verdade é infalível e está acima dos outros.
Essas atitudes limitam o nosso comportamento ou nos possibilitam tomarmos decisões equivocadas e, nos tornamos insensíveis aos demais.
Seguir em frente pela vida, carregando certezas sem serem questionadas, é a melhor maneira de ficarmos aborrecidos e terminarmos os nossos dias isolados ou vivendo uma farsa.
Para procedermos de maneira sensata, à luz dos fatos e da realidade, e combater a tentação de cultivar uma mente que nunca se expande (que fica restrito a um universo mesquinho e tacanho), Edward de Bono em seu livro “Os seis chapéus do pensamento” nos aconselha:
- Substituir a análise racional pela provocação. Em vez de determinar como as coisas são, imagine como poderiam ser.
- Ser espontâneo e “abrir as comportas” para que as ideias fluam, como um brainstorming.
- Dispensar avaliações ou julgamentos prévios, ou seja, gerar ideias sem preconceitos.
- Aceitar todos os caminhos possíveis e fugir dos rótulos ao exercitar o pensamento.
O homem não é um ser determinado - ele se torna alguém – e precisa gostar da pessoa que se revela.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Amar e ser amado...é compreender e ser compreendido...é valoriza e ser valorizado
“No amor sempre existe algo de loucura e na loucura sempre existe algo de razão”.
O amor é simplesmente uma aventura! É um processo TRANSFORMADOR, que nos impossibilita voltar a ser o que éramos (o amor possibilita um movimento diferente de vida).
O sentimento do amor às vezes é confundido com um sintoma orgânico, chega até a doer. É uma sensação complexa; um sentimento que exalta e escraviza. Ele é uma insanidade temporária, que só cura vivendo juntos ou próximos.
É bom sabermos: “O homem não consegue controlar o próprio destino; é a mulher da sua vida que faz isso por ele”.
Cuidado: Oscar Wilde dizia que naturalmente matamos as pessoas que mais amamos. Sendo muito difícil não sermos injustos com quem amamos.
Motivo do rompimento da maioria das relações amorosas: não são as grandes diferenças entre as pessoas, mas o acúmulo de pequenas discussões diárias.
Para evitar conflitos desnecessários, desejando que os laços afetivos permaneçam, TEMOS que oferecer às pessoas do nosso círculo íntimo toda EMPATIA possível.
Amar não é se envolver com a pessoa perfeita, aquelas dos nossos sonhos. Não existem príncipes e nem princesas. Temos que encarar a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando sempre as suas qualidades, sabendo da existência dos seus defeitos e limites. O amor só é lindo, quando encontramos alguém, que possibilita uma relação para nos tornarmos o melhor que podemos ser e gostamos de quem nos tornamos.
Amar é a primeira e principal das atividades humanas, ainda que às vezes as pessoas finjam que existem coisas mais importantes. O que mais conta na vida é o amor que damos e recebemos. É impossível substituir amor, delicadeza, generosidade, atenção, respeito, ternura, acolhimento, por coisas materiais.
A VERDADE É QUE AMAMOS A VIDA NÃO PORQUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A ELA, MAS PORQUE ESTAMOS ACOSTUMADOS COM O AMOR. (Nietzsche).
sábado, 15 de junho de 2013
Transformações na vida.
“As ilusões são certamente prazeres dispendiosos, mas a destruição delas é mais dispendiosa ainda”.
Tenho aprendido com o tempo e com o resultado das minhas experiências que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. O que amacia a vida... acende o riso... desperta o prazer natural...o que me convida para brincar...são as pequenas coisas do cotidiano, sem esperar muito das pessoas e da sociedade - venal e corrompida.
Com o passar dos anos transformam-se os interesses, as necessidades e os sentimentos, sem perder o elemento mais importante da vida: a ilusão.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
“O cinismo consiste em ver as coisas como são, não como deveriam ser” Oscar Wilde.
Às vezes os cínicos têm a habilidade de enxergar aquilo que o restante das pessoas se nega ver.
Na Grécia clássica, “CINISMO” se referia a uma escola filosófica que pregava uma existência frugal. Seus adeptos consideravam o mundo civilizado um mal em si mesmo e acreditavam que para alcançar a felicidade era preciso viver em harmonia com a natureza.
Com suas críticas em relação ao modo de vida daquela época, os filósofos cínicos criaram postulados que ainda hoje são válidos:
- Todo ser humano tem o necessário para ser feliz, ainda que não se dê conta disso (descubra-se e se revele... este é o nosso maior desafio).
- A meta mais elevada de toda pessoa é alcançar a independência e a liberdade de pensamento (procurar fazer o máximo possível o que nos possibilita prazer, para viver em paz e morrer em paz).
- Uma vez que as preocupações materiais restringem nossa liberdade, quem tem menos necessidades poderá mais facilmente ser feliz (viver bem experimentando os prazeres contidos na simplicidade do cotidiano e encarte-se com as descobertas e transformações).
HÁ COISAS QUE SÃO PRECIOSAS JUSTAMENTE POR DURAREM POUCO.
Uma atitude fundamental das pessoas que sabem aproveitar a vida é desfrutar o efêmero, os prazeres passageiros, sem pensar em sua perda, que sempre irá acontecer (de forma natural ou não).
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Esperança X Sorte
“A ESPERANÇA é muito mais estimulante que a SORTE”.
A sorte é passageira e ocasional, a esperança é duradoura e causa movimentos de atitudes, sendo o principal combustível da vida.
Infeliz é o coração onde não existe o mínimo de esperança!
A Mitologia Grega conta que Pandora abriu a tampa da caixa proibida e aproximou o rosto da pequena abertura, mas teve que se afastar rapidamente, espantada. Uma fumaça densa e negra saía da caixa em espirais, enquanto mil horríveis fantasmas se formavam naquelas nuvens que invadiam o mundo e escureciam o Sol.
Eram todas as doenças, as dores, os horrores e os vícios do mundo. Todos saíam da caixa de forma violenta, entrando nas tranquilas moradas dos homens.
Pandora tentou fechar a caixa e evitar que mais males escapassem, para remediar o desastre, mas foi em vão. O destino inexorável se cumpria, a vida dos homens foi assolada por todas as desventuras desencadeadas por Zeus.
Quando a fumaça se desfez e a caixa parecia vazia, Pandora olhou para dentro dela e viu um lindo passarinho de asas cintilantes. Era a ESPERANÇA. Ela se apressou em fechar a caixa, impedindo que a Esperança escapasse também.
Dessa forma, a Esperança se conserva guardada no fundo de nosso coração.
“Nunca espere ela ser estimulada e nos entregue por outra pessoa, ela vive no íntimo de cada um e só depende da gente mesmo saber explorá-la e administra-la, conforme as circunstâncias”.
Esperança não é acreditar que nunca terá problemas, mas, acreditar que todo problema pode ser superado.
O que disseram algumas celebridades sobre a Esperança:
- Shakespeare: “Os miseráveis não têm outro Remédio a não ser a esperança”.
- Aristóteles: “A esperança é o sonho do homem acordado”.
- Voltaire: “A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo”.
- Victor Hugo: “A esperança seria a maior das forças humanas se não existisse o desespero”.
- Texto Judaico: “É bom ter esperança, mas é ruim depender dela”.
Para as nossas conquistas, a esperança é considerada um meio - um recurso, uma estratégia, uma força motivadora - mas o resultado depende sempre das nossas ações.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
SORTE...o que será? Do que depende?
Proponho hoje uma reflexão e discussão consigo mesmo, considerando duas visões diferentes sobre um mesmo assunto: SORTE
1) CUIDADO: “Se ficar olhando muito tempo para o abismo, o abismo olhará para você”.
Acredito não mais duvidarmos: o universo é um espelho que devolve os nossos pensamentos.
Os budistas explicam: quando olhamos o mundo, deixamos nele a nossa marca. Por isso, as pessoas negativas estão sofrendo contratempos e as positivas parecem ter mais sorte.
Esse princípio é a base de “O segredo”, de Rhonda Byrne, que fala da lei da atração. Lisa Nichols, em um dos testemunhos registrado no livro explica:
“A lei da atração está em todos os lugares. Ela atrai tudo para você: as pessoas, o trabalho, as circunstâncias, a saúde, a riqueza, o carro novo, a moradia nova e as dívidas também. Atrai tudo como se você fosse um imã. Você atrai o que pensa. Sua vida é uma manifestação dos pensamentos que passam pela sua mente”.
O livro sugere:
1) Saber o que se quer pedir ao Universo.
2) Concentrar-se nos desejos com entusiasmo e gratidão.
3) Sentir e se comportar como se o desejo já tivesse sido realizado.
4) Estar aberto a recebê-lo.
Minha opinião: No decorrer da vida pude observar que as coisas não são tão simples assim, mesmo acreditando nas palavras de Sócrates: “quando nos decidimos por uma verdade, o universo conspira em favor desta verdade”.
Fosse assim tão fácil, não precisaríamos das religiões e das igrejas para depositar as nossas esperanças. Aonde colocar a nossa esperança? Esse é uma das maiores inquietações e temor de todas as pessoas.
Enfim, acredito que aquilo que, real e positivamente desejamos também nos deseja e um dia nos encontraremos...se...nos prepararmos convenientemente e nos dedicarmos com persistência e com qualidade de ações.
As conquistas dependem de sorte e desempenho, considerando a sorte como o momento em que a oportunidade encontra uma pessoa bem preparada.
2) Nietzsche disse: “O homem é a causa criativa de tudo o que acontece”.
Após um amplo estudo sobre as pessoas que, à primeira vista, pareciam favorecidas pela sorte, os economistas Álex Rovira e Fernando Trías de Bes, escreveram o livro “A Boa Sorte”. Nele, explicam por que algumas pessoas são mais afortunadas que outras e chegam a conclusões valiosas, entre elas:
- A sorte não dura muito tempo, pois não depende de nós. Por outro lado. A Boa Sorte dura para sempre, porque nós mesmos a criamos.
- Os ingredientes da Boa Sorte são: a força de vontade e a persistência, além de uma boa dose de ousadia.
- As pessoas bem-sucedidas não pertencem a uma raça distinta: o que as diferencia é a atitude. O importante é perguntar: o que elas fazem que eu não faço?
- A Boa Sorte não é algo externo nem ligado ao acaso, e sim algo que só pode ser promovido pela própria pessoa, a partir da criação de novas circunstâncias.
Minha opinião: ninguém na vida é apenas uma coisa ou outra, somos otimistas algumas vezes e pessimistas em outras oportunidades; somos objetivos e também incoerentes, como a própria vida - quanto mais aprendo na vida, mais perto estou no momento de deixa-la.
Prefiro acreditar que “O Segredo” é a “Boa Sorte”, rezando com fé.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Sabedoria Interior....Intuição
“O desafio em despertar e nos beneficiarmos do exercício da SABEDORIA INTERIOR”.
No processo da vida somos desafiados o tempo todo - a vida é o conjunto de funções que resistem à morte.
Contudo, somos destinados a vencer e, para o enfrentamento das batalhas diárias e obtenção de conquista a natureza nos proveu de ferramentas poderosas, lembrando sempre que o maior milagre da vida...é a vida. E, não podemos desprezar o potencial divino que existe em cada pessoa.
Quando precisamos decidir de imediato o que queremos e principalmente o que não queremos, utilizamos um conhecimento imediato sem recorrer ao raciocínio lógico, que chamamos de pressentimento ou intuição. Não raramente esta visão é clara, objetiva, produtiva e fundamental.
A intuição é a nossa fonte de informação, mesmo quando estamos confusos. O “Homem que sabe” é provido de condições para manifestar-se inteligente e sábio em diversas e diferentes situações. É apenas uma questão de aprender a escutar e exercitar a sabedoria interior (talvez o nome adequado para a espécie humana deveria ser o “Homem que precisa aprender para tornar-se o que sabe”).
É na quietude do silêncio que a sabedoria interior nos fala e conseguimos nos comunicar para melhor nos tornarmos, e procurar ser o melhor que queremos e podemos ser.
O nosso subconsciente é o fiel guardião dos resultados das nossas experiências e das informações que devem ser valorizadas e, nosso protetor - ele nunca irá trabalhar contra nós.
Escutar a voz interior é tornar-se pessoa sábia. Sabedoria é diferente de conhecimento: conhecimento é saber que tomate é um fruto; sabedoria é não coloca-lo na salada de frutas para comer com sorvete.
Pessoas mais sábias tomam decisões mais sábias, decisões que possibilitam viver mais e melhor, e principalmente, possibilitam prosperar os relacionamentos.
Precisamos ter disciplina e criar condições para relaxarmos, formando um ambiente que possibilita-nos ouvir a nossa intuição e mantermos um diálogo sincero conosco mesmo. Pois, a agitação e a correria do dia a dia para cumprir a agenda, não proporcionam o encontro com a realidade e pensarmos nas possibilidades, para realizarmos as melhores escolhas.
As pessoas mais sábias administram o estresse da vida e buscam viver e morrer em paz.
O destino dos seres humanos é feito de momentos felizes e não de épocas felizes, e, os nossos maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
“Deus nos dá nozes, mas não as abre”.
Quebrar uma noz não é de fato uma arte, como diria Kafka.
Do que se trataria, então? Basicamente de uma “arte de viver”.
As nozes são, em essência, as possibilidades. Elas estão por toda parte, mas só alguns sabem aproveitá-las. Todo mundo caminha sob uma IMENSA nogueira da qual os frutos que pendem são oportunidades para se abrir.
Quando contemplamos as nozes, podemos adotar diferentes atitudes:
- Proativa: quebramos a noz – exploramos a nova possibilidade – para ter acesso ao fruto (e nos tornamos conquistadores).
- Passiva: esperamos que outro a quebre, de modo que nos convertemos em espectadores das possibilidades alheias (e lamentar, que as coisas boas só acontecem para os outros).
- Hesitante: há tantas nozes diferentes na árvore que ficamos indecisos sobre qual devemos pegar (e quando pegamos achamos que foi a errada, outra teria sido melhor).
Quem você tem sido? Quem gostaria de ser?
Cabe a cada um decidir qual das três atitudes prefere adotar diante da nozes/possibilidades da vida.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Dias de Hoje...
“A maneira mais eficaz de corromper o jovem (ou qualquer pessoa) é estimulá-lo a admirar aqueles que pensam como ele e não os que pensam de maneira diferente”.
A existência de um grande número de seitas religiosas e igrejas, times de futebol e partidos políticos, revela que o ser humano se sente confortável dentro de uma comunidade em que a linha de pensamento é estabelecida de antemão.
Pensar é um trabalho árduo. Não é à toa que não é ensinado nas escolas e a filosofia tem peso insignificante no currículo escolar.
A consequência lógica do não pensar é seguir sempre os outros, abrindo mão da capacidade de tomar decisões e traçar o próprio caminho.
Além disso - e o principal - é que reduzir a nossa mentalidade a uma única perspectiva faz com que entremos constantemente em conflito com os que seguem outros caminhos, pensando diferente.
O homem é, naturalmente, um “ser aberto” e esta característica deve ser valorizada, pois, está destinado a conhecer, a estimular-se e aprender, a aventurar-se, se descobrir e se revelar em outros mundos que existe dentro de si mesmo.
A vocação da maioria das pessoas, nos dias e noites de hoje, é apenas se divertir, entendendo a vida como uma festa que nunca deve terminar; sem outros interesses, como os políticos, sociais, artísticos e culturais, tornando-se dependentes do prazer imediato e disponíveis ao seu grupo social, independente da qualidade e consequências (a criatividade está em transformar qualquer conteúdo em festa, pulando e levantando as mãos para o ar).
Vivemos a DESCONSTRUÇÃO dos valores, princípios, ética, moralidade, instituições, as religiões transformaram-se num balcão de negócios e as fundamentalistas num campo de batalhas pelo poder...
Para construirmos uma nova sociedade a partir do caos, que se aprofunda todos os dias.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
pré - conceitos
“Toda crença é pesada e ligeira como uma guilhotina”.
Ninguém está livre de preconceitos. Nem mesmo as mentes abertas estão livres das ideias preconcebidas e dos estereótipos.
A causa disso é cultural, já que tudo o que vivemos acaba atuando como filtro entre nós e a realidade.
Hoje em dia, as pessoas NÃO experimentam a rejeição e o desprezo apenas por parte daqueles que estão fora de sua comunidade, que são de outra cultura, raça, time de futebol ou religião. Elas também têm ideias preconceituosas e limitadoras acerca de si mesmas. Como por exemplo:
- às vezes acreditamos ser incapazes de fazer algo só porque nunca tentamos fazê-lo antes;
- suspeitamos que outras pessoas censuram-nos ou nos subestimam, embora seja bem possível que elas não tenham uma opinião formada sobre nós;
- tendemos a acreditar que um fracasso se repetirá, mas nos esquecemos de que não há dois momentos nem duas circunstâncias iguais.
Einstein disse um dia: “Tempo difícil em que estamos! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”.
Machado de Assis nos aconselha a desfazer a ação do preconceito, inclusive do principal deles o “medo”, com conhecimento (jamais esquecer que faz parte da natureza humana) e reflexão (considerar fatos e sensações, reagindo de maneira adequada).
Em tempos confusos como os atuais, é preciso saber desapegar-se de tudo, identificando quando a mudança é necessária.
Precisamos aprender a mudar, a nos transformarmos, a nos livrarmos do que está e deve permanecer fossilizado, a nos libertarmos de pessoas, objetos e lugares que não promovam a nossa libertação e promoção do bem estar.
terça-feira, 4 de junho de 2013
“Aspectos nocivos do ego”.
A vida é determinada por uma medida de tempo, marcada por dois eventos naturais: nascimento e morte.
Durante este tempo foram-me apresentada muitas “verdades”. Ao chegar próximo do final do meu tempo, pude diferenciar algumas delas.
Quanto ás riquezas comuns, algumas foram bem usadas, outras roubadas e algumas as desperdicei para adquirir o que em nada foi produtivo. Apenas gastei, no desejo equivocado em ser “must” – influenciado pela mídia social – e fui enganado.
As riquezas verdadeiramente produtivas e que só me fizeram bem, nunca foram de mim separadas e com elas convivi sem conflitos.
Com o passar do tempo e após resultados frustrantes com relação à liberdade e a conquista do bem estar, descobri que nos interstícios do meu coração e no esplendor da minha alma existiam coisas infinitamente preciosas que ninguém nunca conseguiria roubar ou minimizar sua grandiosidade e beleza, e delas tenho me beneficiado. Desta riqueza imaterial e especial tenho desfrutado sem limites, e, quanto mais o faço mais contemplativa e resoluta ela se renovava.
As riquezas comuns, como poder e dinheiro, promovem uma tensão constante, que nasce do apego a uma opinião imutável a respeito de tudo – o que faz o resto do mundo parecer hostil – cuja força motivadora é uma incessante necessidade de aparecer, de dominar, de obter atenção, de experimentar uma sensação de isolamento por estar convicto em ser diferente dos outros, superior, de mais valor e melhor. É tornar-se refém do próprio desejo.
Vivem bem aqueles que despertam e reconhecem conscientemente os aspectos nocivos do ego, através das manifestações pelos pensamentos, emoções, identificações com bens, opiniões, exageros com aparência física, ressentimentos, conceitos de superioridade e inferioridade.
Não podemos ignorar ou lutar contra o ego, apenas fazê-lo trabalhar ao nosso favor, pois, o órgão que não trabalha a favor do organismo irá trabalhar contra.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
mundo real X mundo imaginário
“O mundo real é MUITO menor que o mundo da imaginação”.
Júlio Verne disse: “Tudo o que uma pessoa pode imaginar, outras transformarão em realidade”.
E certamente ele constituiu o mais perfeito exemplo disso, já que muitas das invenções de seus livros – o submarino e o foguete, dois exemplos apenas – acabaram se tornando realidade.
Einstein afirmava que quem tem imaginação tira do nada um mundo.
Por sua vez, o poeta espanhol Gustavo Adolfo Bécquer dizia que a “imaginação serve para viajar e custa bem menos”.
Os especialistas em criatividade oferecem alguns conselhos para quem quer melhorar a sua capacidade imaginativa:
- entre em sintonia com sua intuição e seu pensamento lateral (não lógico);
- desprenda-se de hábitos monótonos que não servem para nada;
- alimente seu cérebro com bons livros, bons filmes e jogos, com bom entretenimento;
- reserve um tempo para que a fantasia possa viajar pela sua cabeça livremente;
- pense algumas vezes coisas improváveis, sem perder totalmente o juízo;
- pratique o brainstorming;
- considere e valorize os seus sonhos mais interessantes.
“A essência de arte bela, de toda arte grandiosa, é a gratidão”.
Se praticarmos a arte da gratidão, tingiremos nossa lente emocional de boas sensações nas horas de dificuldade.
Mesmo em situações de tensão e contrariedade, basta nos deixarmos alimentar pela beleza do mundo para conseguirmos encontrar o equilíbrio que nos possibilitará superar as provações mais duras.
“A vida não é complicada, nós é que somos”
Estas são palavras comuns que ouvimos o tempo todo. Será que a vida é simples?
A vida é um processo de transformações, particularmente a humana se relaciona com um projeto inacabado chamado homem, que nasce individuo e necessita tornar-se uma pessoa. O homem é uma máquina complexa de pensar, agir e sentir o mundo. Será que o “Homo sapiens” sabe tudo ou deveria saber ou é o “Homem que tem que aprender”?
Desenharam um homem “civilizado” e colocaram no homem da “caverna” e surgiram novos conflitos.
O homem depende das circunstâncias, além da carga genética, do resultado de suas experiências e das consequências...não é simples viver.
Saúde, bem estar, qualidade de vida, sucesso profissional e financeiro não é um fim, depende de um conjunto organizado de meios para conquista-los.
Pascal aconselhava não sairmos do quarto se quiséssemos ser felizes. Mas, dependemos das diferentes formas de relações e estamos constantemente nos relacionando (conosco mesmo, com os outros e com o mundo).
Ao mesmo tempo em que o contato com o mundo oferece aprendizados e prazeres, também leva a desencontros e incompreensões. Como lidar com a vida afetiva, amorosa, sexual, profissional e financeira?
Seja como for, no final sempre saímos à rua – e lá as coisas não são tão fáceis. Sempre ocorrem imprevistos que põem à prova nossos nervos e nossa capacidade de agir com objetividade. Não podemos dificultar mais as coisas que, naturalmente, a vida nos oferece.
Todo problema tem solução, toda solução pode ocorrer em erro e a maioria dos erros pode e devem ser corrigidos. Diante das nossas dificuldades, a tendência é nos desesperarmos e criarmos mais obstáculos, físicos ou mentais, o que nos possibilita dificultar as coisas. As pessoas querem resolver os problemas pensando apenas neles – o que os torna mais poderosos – em vez de pensar na solução (o que resolve um problema não é o desespero, é a calma e prudência na busca pela solução).
Os problemas mais complexos costumam ter as soluções mais simples. A vida é mais singela do que os mistérios que herdamos e outros que imaginamos.
A pratica mais produtiva na busca de soluções, é não permitir que a mente dificulte o que pode ser fácil. O correto é não complicar e buscar soluções simples para problemas complexos.
Considero a vida naturalmente complexa e o ser humano em vez de pensar em soluções simples, complica ainda mais os seus aborrecimentos com o cotidiano, buscando longe de si a solução ou simplesmente transferindo para os outros.
A maior conquista da humanidade - não são as obras de arte nem os inventos da ciência e tecnologia - mas a identificação dos seus próprios distúrbios, procurando minimizar algumas dificuldades e aceitar outras, simplificando a própria vida e sendo um facilitador da vida dos outros com quem convivemos.
O nosso maior desafio é simplificar o que é complexo, nos aliviando de dos conflitos que podem ser evitados e nos libertando dos demais, com resoluções objetivas para aproveitarmos, emocionalmente, melhor o tempo de vida.
Na vida bastam os problemas que ela nos oferece “gratuitamente”. Para que “pagarmos” para termos outros problemas?
sábado, 1 de junho de 2013
origem...meios...fim
“Nossa honra não é construída por nossa origem – títulos familiares, heranças sociais ou financeiras – mas por nosso fim”.
As pessoas mais realizadas, resolvidas e felizes, são aquelas que sabem aonde querem chegar e têm metas; superando as incógnitas e dificuldades de toda origem.
Podemos alcançar os nossos objetivos de forma mais ou menos eficaz, pois temos uma vida que planejamos e a realidade da outra vida que temos que viver. Mas, o fato de termos vivido em função de algo, confere um sentido especial para a vida, acrescentando um valor inestimável à nossa existência.
É fundamental abandonarmos os padrões mentais destrutivos baseados no ego e vivenciar o despertar de uma nova dimensão da consciência, para alcançarmos a paz de espírito, a convivência harmoniosa e desfrutar de significativos momentos de conquistas e de prazer.
Lembro o que dizia Sócrates: “O homem é um ser eternamente insatisfeito”. Não devemos nos esquecer deste aforismo, para estarmos sempre alerta e substituirmos as lamentações pela alegria contida, descoberta e valorizada do momento.
Quem procura acha os prazeres contidos nas coisas simples do cotidiano, quem não procura é achado, pela insatisfação e ingratidão.
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