terça-feira, 4 de junho de 2013
“Aspectos nocivos do ego”.
A vida é determinada por uma medida de tempo, marcada por dois eventos naturais: nascimento e morte.
Durante este tempo foram-me apresentada muitas “verdades”. Ao chegar próximo do final do meu tempo, pude diferenciar algumas delas.
Quanto ás riquezas comuns, algumas foram bem usadas, outras roubadas e algumas as desperdicei para adquirir o que em nada foi produtivo. Apenas gastei, no desejo equivocado em ser “must” – influenciado pela mídia social – e fui enganado.
As riquezas verdadeiramente produtivas e que só me fizeram bem, nunca foram de mim separadas e com elas convivi sem conflitos.
Com o passar do tempo e após resultados frustrantes com relação à liberdade e a conquista do bem estar, descobri que nos interstícios do meu coração e no esplendor da minha alma existiam coisas infinitamente preciosas que ninguém nunca conseguiria roubar ou minimizar sua grandiosidade e beleza, e delas tenho me beneficiado. Desta riqueza imaterial e especial tenho desfrutado sem limites, e, quanto mais o faço mais contemplativa e resoluta ela se renovava.
As riquezas comuns, como poder e dinheiro, promovem uma tensão constante, que nasce do apego a uma opinião imutável a respeito de tudo – o que faz o resto do mundo parecer hostil – cuja força motivadora é uma incessante necessidade de aparecer, de dominar, de obter atenção, de experimentar uma sensação de isolamento por estar convicto em ser diferente dos outros, superior, de mais valor e melhor. É tornar-se refém do próprio desejo.
Vivem bem aqueles que despertam e reconhecem conscientemente os aspectos nocivos do ego, através das manifestações pelos pensamentos, emoções, identificações com bens, opiniões, exageros com aparência física, ressentimentos, conceitos de superioridade e inferioridade.
Não podemos ignorar ou lutar contra o ego, apenas fazê-lo trabalhar ao nosso favor, pois, o órgão que não trabalha a favor do organismo irá trabalhar contra.
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