terça-feira, 17 de dezembro de 2013
“A desgraça de Dom Quixote não era as suas fantasias, mas o ceticismo de Sancho Pança”.
A QUE KAFKA SE REFERE com este aforismo?
Claramente à capacidade de Sancho Pança desfazer – ou pelo menos tentar desfazer – os sonhos e as fantasias do seu senhor, Dom Quixote.
O célebre escudeiro do romance de Miguel de Cervantes é realista e sentencioso, não para de recorrer à sabedoria popular, considerando apenas à maneira como as coisas sempre foram.
VIVER É A CRIAÇÃO DO INÉDITO. Todos os dias, estamos inventando coisas ou, simplesmente, nos lamentando. A vida é aventura ou naturalmente nada. Para suportar o tédio da vida CRIAMOS fatos e sensações, confundindo a realidade com a imaginação, assim sonhamos e corremos o risco de viver os nossos sonhos.
Na realidade atual, Sancho Pança se assemelha aos vampiros de energia, que desejam nos convencer de que os nossos sonhos não podem ser concretizados e que nem sequer vale a pena tentar realiza-los.
Esses especialistas em dinamitar projetos alheios costumam ser pessoas acomodadas e não suportam que os outros cheguem aonde eles não se atrevem a se aventurar.
Qualquer pessoa que acredite nos seus sonhos, deve se afastar desses pessimistas agourentos que nunca têm uma única palavra de incentivo a oferecer.
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