terça-feira, 1 de abril de 2014
“Viver bem exige: identificar o que deve ser levado a sério e rir do resto”
O HUMOR é um poderoso instrumento de que uma pessoa dispõe para RELATIVIZAR seus problemas e se DISTANCIAR, com alegria, do que não é importante.
Os problemas existentes são para serem resolvidos e depois celebrarmos as conquistas. O que não é realmente um problema ou não tem solução, deixa o tempo transforma-los em histórias.
A vida é muito curta para levarmos a sério todas as situações, portanto, temos que identificar o que deve ser levado a sério, para não nos preocuparmos com as demais circunstâncias, ocasionais e temporais.
Significativo número de vezes, uma situação que nos parecia muito grave e poderia tomar proporções desastrosas nas nossas vidas, que nos assustava e nos colocava numa condição de impotência e, o tempo, mesmo sem a nossa intervenção, modificou o nosso entendimento e possibilitou que o problema encontrasse seu próprio caminho, afastando-se de nós ou sendo transformado por ele.
O riso revelando a manifestação da alegria contida na vida; a despreocupação; a leveza para suportar os nossos transtornos; a identificação do que é real ou imaginário (o que é fato ou sensação); a busca pela solução do problema ou permitir que o tempo nos revele o valor da preocupação (o tamanho do problema e suas consequências); ATUAM como SOLVENTES, na maioria dos nossos desconfortos e na dimensão ou consequências da ansiedade, portanto, EVITANDO ESTRAGOS.
A vida adquire uma configuração diferente e melhor, quando conseguimos nos manter tranquilos, rindo daqueles problemas que são pouco ou nada importantes e, nos preparando, convenientemente, para o enfrentamento dos problemas realmente identificados como sérios.
Os problemas nos colocam numa condição assustadora, de alerta, com dificuldade em encontrar uma solução, principalmente a melhor e, procuramos transferir os problemas para outras pessoas ou entidades, conforme a cultura e a crença religiosa.
A estratégia do riso ou de nos preocupar, efetivamente, apenas com o que é importante (considerando que não devemos nos preocupar com pequenas ou insignificantes coisas), nos possibilita, de repente, perceber que a dificuldade que nos parecia tão grande, na realidade não é, e começamos encontrar saídas, até para escolher a que melhor nos convém no momento.
O bom humor é pura magia.
Na realidade, as nossas dificuldades - a maioria dos nossos problemas - são gerados pela nossa imaginação, como atividade exclusiva do nosso padrão negativo de pensamentos e, podemos, responsavelmente, rir deles como terapia facilitadora de soluções. E, quando houver um problema sério, temos que saber que estamos aparelhados com os meios necessários para o enfrentamento e a superação de todos os problemas, pois, QUASE todo problema tem solução (o que não tem solução não é problema), QUASE toda solução pode ter erro e QUASE todo erro pode ser corrigido com vantagens.
Se agruparmos em duas categorias os reveses humanos, poderemos classificar em DRAMA e COMÉDIA. É conhecida a fórmula: DRAMA + TEMPO = COMÉDIA.
Aquilo que já nos fez chorar, observado hoje com sabedoria, nos faz rir e explorar, como aprendizado, o que houve de positivo no episódio. Podemos lamentar todos os dias a morte de uma pessoa querida, mas, também podemos valorizar o tempo que nos possibilitou o convívio e identificar o que vivemos de melhor com esta pessoa, até rir de algumas situações.
Toda vez que nos sentirmos desesperados, com uma sensação emocional ruim e manifestação orgânica de desconforto, abraçado pelo pânico, vale a pena lembrar e aplicar o exercício desta reflexão e aprendizado natural: tudo é uma questão de tempo, ele é transformador.
E, quando possível, depois de termos feito a nossa parte, podemos acionar o botão mágico do FODA-SE. Pois, não temos solução para todos os problemas e, como simples mortais, não somos obrigados a acertar sempre. Temos a obrigação de procurar fazer sempre o melhor que as circunstâncias possibilitam.
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