segunda-feira, 31 de março de 2014

“Como seres naturais temos que observar a natureza e, nos transformarmos, conforme as fases da vida”.

Não podemos nos contentar em ser um artifício da sociedade - marcada por manipulações mercantilistas e dissimulações -, possibilitando que os outros influenciem, negativamente, o nosso comportamento, determinando os nossos projetos e estilo de vida. Podemos experimentar a liberdade quando sabemos que estamos num processo de transformação, impulsionado pelo desejo de viver melhor, cada fase da vida, como consequência da forma de pensar e agir. Este processo de libertação inicia-se quando entendemos a necessidade de não mais guardarmos coisas e sensações ou, de convivermos com pessoas e situações, que nos fazem mal e não proporcionam prazer. As coisas guardadas que não utilizamos mais (objetos e vestuário); as lembranças de situações que nos mantém como reféns (como a experiência ocasional e mal vivida); as ideias deterministas (influenciadas pela cultura, pelas convicções religiosas, pela herança familiar, etc.); as formas improdutivas de viver (que não fluem e valorizam a alegria); o convívio com pessoas que não nos acrescentam nada (e nos impedem de experimentar novos conhecimentos e sensações); as pessoas que agem constantemente como “freios de mão” sendo negativistas e que dificultam a nossa capacidade de nos aventurarmos e experimentar novos nascimentos...nos roubam oportunidades. SÃO OS VAMPIROS ENERGÉTICOS. Temos que nos libertar disso tudo, para seguirmos em frente. Do que nos serve uma coisa que não serve para nada? Só para nos aborrecer? Só para ser um significativo fator de dificuldades, tendo que ser superado o tempo todo? É melhor estarmos envolvidos com pessoas e coisas que nos provoquem para realização constante de mudanças, em busca da realização e a manutenção da liberdade. Só o prazer, mesmo o contido nos sonhos, nos nutrem, promovendo consistência à nossa vida. Os nossos projetos pessoais e profissionais devem ser construídos com conhecimento e entusiasmo. É saudável o exercício do desapego, de nos livrarmos de tudo que não usamos mais e das coisas ou pessoas que não nos fazem bem - menos aquelas que necessitam dos nossos cuidados e possibilitam nos sentirmos melhor ao colaborar. Este procedimento necessita de análise criteriosa, sendo prudente a existência de momentos de recolhimento para reflexão e a pratica de interiorização. Como as folhas velhas das árvores que caem no chão no tempo certo (no outono), buscando a renovação e, se transformarem de maneira significativa em outro tempo (na primavera), os padrões que nos prendem a uma realidade já vivida (no seu tempo), portanto, ultrapassada, devem ser renovados. Temos, como na natureza, um tempo de validade para o que não nos serve mais, dando oportunidade para que o novo aconteça. É a força da vida que pede mais vida, para continuar vivendo com motivos. É impossível imaginarmos uma árvore se prendendo a um único e antigo padrão. A natureza se movimenta em ciclos ou fases. As folhas nascem, desenvolvem-se e morrem, para que outras possam nascer e se desenvolver. E, servir de alguma maneira. Assim, é fundamental encararmos os nossos padrões emocionais antigos e possibilitarmos as mudanças, necessárias de acontecer, para sempre nascer uma nova pessoa em nós mesmos e, podermos abrigar uma multidão para conviver conosco.

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