quinta-feira, 13 de março de 2014

“Felicidade é amor, nada mais. Quem pode amar, é feliz”.

Para ser feliz é preciso, primeiro, saber amar. Hermann Hesse concluiu seu livro SIDARTA no momento em que o personagem principal encontrou a paz absoluta e descobriu o que há de mais importante: O AMOR. Captou a essência da vida, do mundo, do homem; descobriu que TUDO ESTÁ UNIDO e por isso é capaz de amar tudo com amor puro, pleno, sem emitir julgamento ou opiniões precipitadas. “Quero você porque preciso de você” é diferente de “preciso de você porque te quero”. Nas duas frases encontramos uma declaração de amor. Mas, qual das duas demonstra uma manifestação de amor? “O segredo da felicidade consiste mais em dá-la do que em espera-la”. Não nos faltam citações em várias literaturas sobre comportamento humano e poéticas. Esperar ser amado só gera frustrações, desencantos e desenganos e, uma constante desertificação de nossa capacidade de amar. Esta necessidade de ser amado nos leva impor condições e compensações, não havendo liberdade. Estamos sempre querendo que nos queiram. Revestimos o amor de possessão, de necessidades. Mas a ARTE DE AMAR é algo mais amplo, puro e indefinido. As palavras não conseguem descrever o amor, e, só podemos explicar os benefícios de quem ama com os sentimentos...com bons gestos e atitudes protetoras. Hesse dizia: “quanto menos fé tenho em nosso tempo, quanto mais acredito ver a humanidade se degenerar e se entristecer, menos penso na revolução como remédio para esta decadência e mais acredito na magia do amor”. Avaliando estas palavras, observamos que não há possibilidades de uma solução coletiva, portanto, que cada um salve a sua alma. E, a sua manifestação, como consequência no ato de amar, poderá influenciar beneficamente a todos. Eckhart Tolle comenta que o amor, como estado contínuo, ainda é muito raro e escasso, é tão escasso como um ser humano consciente. Allan Percy diz que por isso devemos começar por uma premissa simples: “despertar e nos atrever a descobrir quem somos e o que buscamos”.

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