sexta-feira, 28 de março de 2014

“Os homens são parecidos em sua origem, no início e no final da vida, o que os diferencia na jornada são as suas ações”.

Toda pessoa é um ensaio sobre o entendimento e aceitação de si mesma. Ninguém consegue ser, completamente, como deseja. Mas, alguns conseguem perceber, reconhecer e valorizar as suas tentativas, transformando a realidade em possibilidades, procurando construir os seus próprios meios, para chegar o mais próximo possível dos seus planos e o que consegue conquistar, conforme a realidade das circunstâncias, sabendo que é impossível SER como queremos ou querem os outros que sejamos, e TER o que imaginamos necessário para viver feliz para sempre. VIVEM EM PAZ, consigo mesmo e com os outros, as pessoas que conseguem desenvolver o seu potencial de sabedoria: 1) sabendo explorar os benefícios da inteligência intelectual (com a leitura, reflexão, aprendizado, vivência e ajustes diários); 2) sabendo se beneficiar da inteligência emocional (procurando viver de maneira harmônica o processo de pensar e agir, para melhor sentir o mundo); 3) sabendo promover o exercício da inteligência social (desenvolvendo e aprimorando a própria capacidade de relacionamentos para obter melhores resultados). É preciso entender a vitória ou derrota, a conquista ou fracasso, o prazer ou dificuldade, a alegria ou infelicidade, a saúde ou doença...como consequência. Quais os meios que temos construído para obter os melhores resultados? Dependemos da relação que envolve os principais aspectos: identificar o nosso desejo e as circunstâncias para a realização; transformar a realidade em possibilidade para a conquista; aceitação e adaptação do que não pode ser transformado. No processo de cada um procurar ser ele mesmo - o que algumas pessoas chamam de ser verdadeiro -, mesmo sendo uma aspiração comum das pessoas, a maioria realiza este processo às cegas, na base do eu acho; outros terão maior ou menor dificuldade, dependendo das estratégias e do discernimento de cada um. Não sabemos bem o que cada pessoa pode ser ou nos parece ser: bichos estranhos ou gente, iluminados ou um “macaco-primitivo” que não deu certo (sem nenhuma intenção em desqualificar os macacos, apenas lembrando a possibilidade da teoria da evolução; algumas pessoas são chamadas de “cachorro”, esquecendo que estes são maravilhosos, é apenas uma expressão). Independente do que somos e de quem podemos ser, todo ser vivo é um IMPULSO DA NATUREZA. Temos uma origem comum: as nossas mães. Viemos da mesma maneira: somos o resultado da concepção, da gestação e do parto. Nascemos de alguma coisa...para alguma coisa. A origem como o final das pessoas são as mesmas, sendo diferente, apenas, a finalidade das ações de cada um, a forma como queremos e podemos nos revelar no mundo. Portanto, fica claro que temos motivos suficientes para que possamos compreender uns aos outros, mas, também é evidente que apenas CADA UM PODE INTERPRETAR-SE A SI MESMO. O homem busca a integração, consigo mesmo e com os outros, desde o seu nascimento. Alguns acreditam que mesmo depois da morte, ele tem a possibilidade de integra-se a si mesmo e no seu grupo social, resolvendo questões que ficaram abertas durante um período da sua existência cíclica na terra. Outros reconhecem que, por não termos o luxo da eternidade, devemos buscar esta integração numa única vida, o mais rápido possível.

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