segunda-feira, 4 de junho de 2012

Artigo (1) Reflexão sobre a condição de Felicidade

Felicidade Reflexão 1 A lembrança história sobre os desejos humanos, tem sido traduzido com a uma palavra simples “felicidade”, mas de complexo entendimento e difícil obtenção. Felicidade é como educação, não se estuda, se discute, se reflete, se aplica conforme as circunstâncias. Como educação, a felicidade é a busca constante pela transformação da realidade. Discutir felicidade é antes de tudo, refletir sobre o que, efetivamente, é importante na vida de cada um, sendo portanto uma condição singular. Se o destino na vida é o caminho, torna-se necessário ponderarmos os méritos relativos e conseqüências dos diferentes caminhos, como também as condições orgânicas, materiais e emocionais do caminhante. É fundamental sabermos, à luz da realidade, qual o melhor caminho em função das condições de vida do caminhante, tornando exeqüível a vontade da pessoa com a possibilidade. A vida nos obriga fazermos escolhas para não ficarmos à margem no caminho. As nossas escolhas têm conseguido traduzir em prazer as nossas realizações? Temos realizados as melhores escolhas conforme as circunstâncias? Até que ponto, as nossas escolhas favorecem a possibilidade de ocorrer eventos que nos possibilitam sermos livres e, promovermos o bem estar? Temos nos beneficiado dos acertos e erros, como lição para realizarmos ajustes e correções? A civilização entristece o animal humano, preferindo o convívio com outros animais? Prazer, bem estar, liberdade consciente para inventar um estilo de vida, qualidade de vida pessoal e profissional são possíveis? O novo conhecer pode modificar o entendimento do conhecido, como a nova forma de viver compreender o que foi vivido? Não podemos mudar os “fatos“, podemos mudar as “sensações” que os fatos produziram em nós, tornando-as mais leves. Recomeçar não é voltar para trás para refazer, começando tudo de novo (isto é impossível). É fazer melhor daqui para frente, fazendo escolhas mais eficientes e realizando os procedimentos com mais eficácia. Há tempos e situações em que é preciso corrigirmos a rota, nos aparelharmos estrategicamente, iluminarmos o caminho para não perdermos a direção e, conquistarmos os objetivos; este é o feedback para elaborarmos novas metas (planejamento, organização, coordenação, direção e avaliação dos resultados), precisamos seguir em frente, minimizando e até eliminando algumas possibilidades de praticas equivocadas. Voltar atrás é liberdade, significa não ter nenhum compromisso com o erro. “Achar” pode ser responsável pela maioria dos nossos erros. É bom nos permitirmos, ideologicamente, voltar ao ponto de partida, onde tínhamos apenas a necessidade estética em saber, agora descobrindo o prazer oculto no “sabor em saber”. Buscar atender as nossas necessidades é o melhor processo de transformação e mãe de todas as realizações, que só pode ser conquistada com desafios e, o homem só cresce em função dos desafios. Sócrates dizia que o homem é um ser, eternamente, insatisfeito. Temos como herança, muitas informações incorretas e outras adquiridas pela falta de conhecimento. A informação destrói a dúvida e possibilita escolhas mais certas. Na maioria das vezes nos parece que a escolha errada parece ser a mais certa. Achar não é saber. Semelhante ao dinheiro que não se ganha, a felicidade não pode ser comprada, necessitam ser conquistados. Por que será que as promessas das teorias filosóficas, principalmente o iluminismo dos pensadores europeus e a ação das religiões, conforme promessas dos ministros de confissão religiosa, não se cumpriram ou se cumpriram em proporções nada significativas? O progresso técnico e o aumento dos níveis da produtividade, renda e consumo, são suficientes para o aprimoramento ético e político das pessoas? O caminho na direção do progresso, além de agredir o equilíbrio ecológico, é capaz de nos conduzir à felicidade? Qual a proposta e o sentido da realização humana? Temos nos preocupado com o aspecto de modernidade das fachadas dos templos, físicos e humanos, e não com os seus alicerces. Como resolver de forma individual (não há possibilidade em ser coletiva), essas tensões entre o “pensamento da sociedade atual” e a “felicidade” (pelo menos o que estamos chamando de felicidade)? Essas e outras perguntas nos mobilizam em buscas de respostas. Ser feliz é o nosso desafio e a busca, incessante, de uma realização. Se és feliz na ignorância, por que tornar-te sábio? Primeiro passo: definição de que maneira posso e quero viver. Lembro que a batalha é árdua, mas a vitória é compensadora.

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