“A viagem de Buda: O DESPERTAR INTERIOR”.

Temos sempre que aprender com Sócrates, Jesus e Buda. São personalidades marcantes para o aprendizado do comportamento humano. Falam sempre da importância da VERDADE e da JUSTIÇA, da CONQUISTA PELO MÉRITO, da NECESSIDADE DE TRASFORMAÇÃO para DESPERTAR NOSSAS POTENCIALIDADES e conquistar a VIDA PLENA, MELHORANDO A SI MESMO e, como, nos REVELARMOS NAS RELAÇÕES, de quem somos dependentes na construção de nossa identidade – dependemos da carga genética e das circunstâncias (que podem e devem ser modificadas para favorecer as transformações que a vida nos impõe no dia a dia, ao longo da nossa vida). Temos que estar atentos para avaliarmos o nosso rumo e fazermos, com conhecimento e sabedoria, os ajustes e correções necessárias, para não cairmos no abismo da própria existência. Um caso exemplar de mudança de rumo é o de Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda. Sidarta, um príncipe nascido no nobre clã dos xáquias, ao sopé do Himalaia, havia crescido em um ambiente de luxo e beleza, distante do sofrimento. No entanto, ao completar 29 anos, desejava tanto saber como era o mundo do outro lado dos muros do palácio que pediu ao pai autorização para sair. Apesar de o rei ter tomado medidas para protegê-lo da realidade nua e crua, a fome, a doença e a velhice não passaram despercebidas aos olhos do príncipe, e ele chegou até a presenciar a morte que o pai havia tentado esconder. Depois de conhecer a REALIDADE, Sidarta não conseguiu voltar à vida anterior, pois havia compreendido que, tanto ele como todo aquele que conhecia, passariam pelo mesmo sofrimento. Onde estaria a LIBERTAÇÃO? Ao encontrar alguns monges, ele decidiu que esse seria o seu caminho. Raspou a cabeça e abandonou o palácio e todas as riquezas. Partiu sem nada. Teve que APRENDER, duramente, que TODOS OS EXTREMOS SÃO PREJUDICIAIS. Que a libertação não está nem na pobreza absoluta nem no luxo exagerado. Também entendeu, durante a viagem, que TODA SABEDORIA EXTERNA é FINITA, e que, precisava BUSCAR O CONHECIMENTO dentro de SI MESMO. Um dia, sentou-se debaixo de uma árvore e decidiu meditar até encontrar as respostas que desejava. Após um longo período atingiu a ILUMINAÇÃO – acordou para a verdade – e alcançou o nirvana. Sidarta precisou empreender uma longa viagem, repleta de privações, para encontrar o que procurava e estava DENTRO DE SI MESMO. As oportunidades que necessitamos para nos realizarmos, a vida pode oferecer ou podemos construí-las, descobrindo e utilizando a porção divina que existe no interior de todas as pessoas, Normalmente elas estão tão próximas que não conseguimos enxerga-las. Educação é o processo de aprendizado, onde quem tem mais para oferecer disponibiliza os meios facilitadores para a realização, e este aprendizado sempre será transformador, jamais nos conduzindo ao estado anterior. “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os homens educam-se entre si mediados pela realidade” Paulo Freire (um dos maiores e melhores educadores que a nossa sociedade já conheceu). O quanto desta leitura nos possibilita uma reflexão, para as nossas vidas e para o momento atual que vivemos no Brasil e no mundo? Estamos construindo hoje uma sociedade que NEM ESTUDA, que NEM TRABALHA, que NÃO ESTÁ NEM AÍ COM NADA (inclusive com a própria vida) e NÃO DESEJA SE TRANSFORMAR (para não ter que mudar). Só os tolos poderão crer que um sistema político, de direita ou comunista, pode possibilitar um indivíduo se transformar e se realizar. Nenhum partido político, nenhum político, representa e desejam representar os interesses das pessoas que compõe a sociedade. É fácil de verificar na história das civilizações e nos países com ditadores ou comandantes.