quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
“AMOR: sentimento louco e transformador”
Platão disse: “Aquele que ama é um ser mais divino que o amado, pois está possuído por um deus. Não há pessoa, por mais temerosa que seja, que não possa se tornar um herói por amor”.
“Nem a um deus é facultado amar e manter-se sábio”.
É um sentimento que nos exalta e escraviza - que nos faz sofrer- e, quanto mais temos medo que possa agonizar, mais forte se torna.
Alfred Tennysson, em uma de suas poesias diz: “é melhor ter amado e perdido do que jamais ter amado”.
O amor possibilita-nos perceber a pessoa ou objeto amado, com olhares diferentes, sempre potencializando as suas qualidades (até a caneta BIC de quem amamos é diferente, tem outro brilho e valor).
A existência do amor está mais relacionada ao desejo de quem ama...do que aos encantos do que ou de quem se ama. Estar apaixonado é a mais significativa condição de pensar, agir e perceber o mundo diferente.
Conhecer o amor, ainda que sob o risco de perdê-lo ou sofrer por ele, é a experiência mais sublime que a alma humana pode experimentar. O amor é o mais importante processo de humanização.
Quando estamos apaixonados, nossa alma se eleva e nos atrevemos a coisas que antes nem teríamos sonhado.
Na relação com os nossos filhos, experimentamos um sentimento impossível de ser descrito com palavras e explicado com atitudes racionais. Com eles e por eles, descobrimos um amor puro e incondicional. Amor que não provém do desejo ou da necessidade em amar algo ou alguém, um tipo de AMOR SUBLIME. Um presente que nos preenche o coração, que nos estimula a cuidar e proteger, e que ao mesmo tempo, traz grande preocupação, ansiedade e sofrimento.
TODA RELAÇÃO “MATERNO-PATERNO-FILIAL” implica certo nível de dor e preocupação pela responsabilidade em promover o bem estar.
Preocupar-se significa ocupar-se de algo antes de acontecer, adiantar-se aos acontecimentos, sofrer por algo que ainda não aconteceu, mas que tememos que possa vir acontecer.
Como controlar toda ansiedade?
O melhor é ocupar-se com os eventos de forma mais natural possível, realizar os cuidados necessários e acreditar na força da natureza: vida, também, é o conjunto das funções que resistem à morte.
Precisamos nos entregar ativamente a alguma coisa, para ocuparmos nossa mente com pensamentos saudáveis, positivos, construtivos, impedindo que ocorram pensamentos negativos (os vampiros energéticos altamente destrutivos).
Como tudo na vida, buscamos incessantemente o aprimoramento das nossas ações para vivermos da melhor maneira possível. Assim, no aprimoramento das nossas relações amorosas, contemplando um amor maduro, devemos nos ocupar mais do outro - entendendo a importância em servir - do que ficarmos inativos e preocupados.
Nas relações familiares e de trabalho, com a importância de estabelecer prioridades, não podemos desperdiçar talentos, tempo e energia, construindo cenários pessimistas. Temos que nos movimentar para atender o que é necessário no momento e, fazê-lo com qualidade e dedicação, pois sempre estamos projetando o futuro. Quanto mais investirmos no momento, melhor será o nosso futuro.
Quando outros problemas chegarem – se é que chegarão, pois, na maioria das vezes sofremos em vão – então os classificaremos para coloca-los no primeiro ou segundo plano, conforme critérios da administração doméstica ou corporativa.
O amor deve ser o furor de todos os amantes na realização da felicidade, e não uma “máquina” de produzir tortura.
O amante apaixonado já não vive mais em si, mas inteirinho no objeto amado; quanto mais sai de si mesmo para se fundir neste objeto, mais se sente feliz. Por isso, escutamos com frequência condições como: “ele está fora de si”. “volte a si”, “ele caiu em si”.
“Quanto mais perfeito é o amor, mais forte o tresvario – e mais feliz” (Erasmo de Rotterdam).
Excluindo-se o AMOR no processo de nos humanizarmos para sentir a vida...o que de interessante permanece?
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