quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

“QUANDO TEMEMOS ALGO OU ALGUÉM, CONCEDEMOS a esse algo ou alguém, PODERES INJUSTIFICÁVEIS SOBRE NÓS”.

FREQUENTEMENTE ESTAMOS MAIS ATENTOS AOS OUTROS DO QUE A NÓS MESMOS: lutamos de forma absurda e ilógica para ter aceitação alheia. COMO SE O NOSSO VALOR só pudesse ser estabelecido por pessoas que mal nos conhecem ou que não sabem nada de nós e MUITO MENOS SÃO MELHORES DO QUE NÓS. As pessoas que “cuidam” da vida dos outros, desqualificando-a, não tem a mínima capacidade de cuidar de si mesmas, lembrando que a crítica que nada constrói é na realidade uma AUTOBIOGRAFIA de quem critica. Dar aos outros ou a alguma coisa, qualquer tipo de poder sobre nós mesmos, é tolice que só gera insegurança e prazer para os outros (com raríssimas exceções, o ser humano é covarde, ninguém tem coragem de aplaudir as nossas conquistas) e, mesmo assim, na maioria das vezes estabelecemos relacionamentos doentios com essas pessoas. NO ENTANTO, a única aprovação de que REALMENTE NECESSITAMOS está em nós mesmos. Nada é mais significativo do que AGRADAR-SE DE SI MESMO, reconhecendo as próprias limitações e potencialidades e, todas as conquistas diante de tantas dificuldades, num mundo injusto e perverso. TEMOS QUE EXERCITAR PARA DESENVOLVER a aceitação de si mesmo e a autoconfiança, tendo certeza que fez o melhor possível, diante das circunstâncias e das possibilidades. LEMBRANDO que apesar de viver em matilhas, mesmo sem saber conviver em grupo, somos seres solitários, que nos aproximamos uns dos outros para nos defendermos e suportarmos o tédio da vida. É PRECISO AMAR A SI MESMO, a reconhecer-se e aceitar-se como consegue ser (sabendo que não somos melhores e nem piores do que ninguém, apenas diferentes e, nem tanto assim, conforme demonstram as experiências com os genomas). A imperfeição é a marca da espécie humana (o macaco que não deu certo como dizia Millôr Fernandes), e, a aceitação desta verdade e a busca no aprimoramento das nossas ações diante da realidade (somos a resposta do DNA + CIRCUNSTÂNCIAS), são desafios que nos movimentam e caminhos para serem percorridos, ao que chamamos de destino. Só assim deixaremos de temer as coisas e não seremos mais afetados pela opinião (destrutiva) dos outros. Nesta vida, a verdade é que, cada um quer salvar apenas a própria pele, os outros que se fodam. NA VERDADE, com frequência, os outros nem sequer têm uma opinião sobre nós, apenas emitem com a intenção em nos desqualificar, assim nos diminuindo, eles conseguem sentir-se melhor. O que não podemos é entrar na pilha deles, obcecado em saber o que pensarão a nosso respeito. Temos que saber o que, efetivamente, nós pensamos de nós mesmos, procurando conhecer e compreender o nosso histórico, antes de condená-lo cruelmente, sem ao menos um julgamento lícito. CADA SER HUMANO É RESPONSÁVEL PELO SEU JARDIM, cuidando das flores as borboletas permanecerão, sem precisar que tenhamos que ir ao encontro delas. CADA SER HUMANO É RESPONSÁVEL PARA PINTAR EM SUA MENTE A AQUARELA DO QUE DESEJA...E PODE SER. Quando deixamos de depender dos outros e de nos comparar a eles, descobrimos que somos os “donos” da nossa vida, para viver segundo os nossos desejos e possibilidades, experimentando a essência da LIBERDADE para iniciarmos a construção do NOSSO BEM ESTAR.

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