quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"A melhor maneira de livra-se de uma tentação é ceder à ela ? "

As pessoas que souberam extrair o máximo da vida, no final do seu tempo chegaram às mesmas conclusões, como o poeta e escritor argentino Jorge Luis Borges: não se arrependem do que fizeram, mas daquilo que desejavam e não realizaram. Como é difícil fazer escolhas! Temos que pensar para agir - avaliando as consequências. Ao mesmo tempo em que, para desfrutarmos da liberdade, temos que realizar os desejos. Que liberdade é essa que nos mantém responsáveis, uns pelos outros, pois, as nossas vidas estão interligadas por mil cordões – visíveis ou não? A liberdade sempre implica em responsabilidade! O sentimento de quem está no final da própria jornada, nos alerta para não esperar muito para sair em busca da realização dos nossos sonhos. Sem motivos justificados, eles jamais deveriam ser adiados. É sempre citado: quem realmente aproveita a estada neste mundo, vive cada momento (cada situação ou fase da vida) como se fosse a última oportunidade. Mas, se avaliarmos de forma incorreta a nossa tentação? A execução da tentação vale pela experiência adquirida. A experiência não tem nenhum valor ético, é simplesmente o nome que damos aos nossos erros. Portanto, quanto mais erros cometermos, mais experiências, iremos acumular para influenciar novas decisões. O poeta uruguaio Mario Benedetti analisa as vantagens de nos equivocarmos e ganharmos experiência: Fracassar é também um sinal que é quase uma advertência de que tínhamos algo para dar talvez para perdê-lo em uma noite [...] o fracasso faz bem, é um alarme mostra-nos que somos vulneráveis e com essa tutela nos dá forças para retornarmos à vitória. “Posso resistir a tudo menos à tentação” (Oscar Wilde). “Não nos deixar cair em tentação, é o mesmo que dizer: Não nos deixar ver quem realmente somos”. Schopenhauer. A tentação antecede a vitória. Se resistirmos à tentação, nossa alma irá adoecer, desejando aquelas coisas que lhe foram recusadas. “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi” Roberto Carlos. Que tipo de vida é a que não se emociona? Talvez não sofra muito, mas, certamente, não vive nada.

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