sábado, 19 de outubro de 2013
“É melhor ter e não precisar...do que necessitar e não ter”
Esta é a filosofia das pessoas sensatas.
Ter muito dinheiro ou ser uma celebridade não significa ser um esbanjador, extravagante ou caprichoso. Há muitas pessoas abastadas que vivem de forma simples.
Warren Buffet, que até pouco tempo atrás era a pessoa mais rica do mundo, em cinquenta anos jamais se mudou de casa, embora pudesse morar em palácios. Detesta iates e carros luxuosos, que considera brinquedos supérfluos. Mesmo podendo frequentar restaurantes caríssimos, prefere uma comida simples.
Ingvar Kamprad, fundador da multinacional Ikea, possui uma enorme fortuna, mas valoriza de tal modo o seu patrimônio que sempre nos dá exemplos, vivendo de maneira simples, com bom gosto e valorizando uma vida contemplativa, proporcionando o seu bem estar de maneira minimalista (não necessariamente com as coisas de muito preço).
As pessoas que podem esbanjar - gastando muito dinheiro – mas, não o fazem, entendendo que o melhor de tê-lo é não precisar pensar nele todos os dias e, por segurança, ele estará disponível para quando realmente for necessário, vivendo de forma comedida, são um exemplo e um consolo em tempos difíceis, já que, com seu exemplo, demonstram que podemos viver como os milionários sábios, apenas com pouco dinheiro – o suficiente para financiar a vida.
Auri sacra fames:
“Quanto à riqueza, não há limite claramente definido. Pois aqueles que dispõem das maiores fortunas entre nós possuem também o dobro de voracidade dos demais, e quem pode satisfazer a todos” (Sólon – Século VI A.C.).
“Nada suscitou aos homens tantas ignomínias como o dinheiro. É capaz de arruinar cidades, de expulsar os homens de seus lares; seduz e deturpa o espírito nobre dos justos, levando-os a ações abomináveis. Ensina ao mortal os caminhos da astúcia e da perfídia, e o induz a realizar obras amaldiçoadas pelos deuses” (Sófocles – Século V A.C.).
“Quem liga para a reputação se consegue agarrar o seu dinheiro?” (Juvenal – Século I D.C.).
“O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (São Paulo – Século I D.C.).
Conclusão: “Estar satisfeito com a nossa riqueza é a maior e mais segura riqueza” (Cícero – Século II A.C.).
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