segunda-feira, 14 de outubro de 2013
“Sentimos o mundo conforme o percebemos”.
Edward Bono, médico e psicólogo, considerado autoridade máxima em assuntos sobre o pensamento lateral, aplicados à criatividade e a maneira de PENSAR para AGIR e SENTIR o mundo, no seu livro “Os seis chapéus do pensamento”, propõe um método metafórico para fazer o cérebro funcionar de modos distintos, de acordo com a cor do chapéu que estamos usando. Considerando que cada uma das cores contribui com uma estratégia diferente para solucionar o problema. Um problema poderá ter soluções diferentes, para diferentes pessoas ou para a mesma pessoa, dependendo da forma de pensar o problema e agir para solucioná-lo.
As cores são identificadas pelas diferentes possibilidades na hora de pensar, que variam segundo a perspectiva em uso para focar determinado assunto. As transformações que desejamos na nossa vida dependem da mudança na forma de pensar. Pensemos com ele para sentirmos a vida de com diferentes visões:
1) CHAPÉU BRANCO – É a visão neutra dos fatos, é exatamente o que vemos.
2) CHAPÉU VERMELHO – Quando nós o colocamos, adotamos um olhar visceral, instintivo, emocional.
3) CHAPÉU PRETO – A lógica aplicada é a de identificar barreiras, ou seja, o julgamento negativo.
4) CHAPÉU AMARELO – A lógica aplicada é a de encontrar soluções, o julgamento positivo.
5) CHAPÉU VERDE – Este nos proporciona o dom da investigação, do pensamento criativo.
6) CHAPÉU AZUL – Permite pensar sobre o pensar; tornando-nos conscientes do processo de controle.
Com esses seis chapéus – metaforicamente colocados - podem ser realizados exercícios para abordar todas as possibilidades que um problema oferece.
As sequências costumam começar e terminar com o chapéu azul. Por exemplo: para trabalhar uma ideia que acaba de surgir, usaríamos o itinerário azul, branco, verde, azul. Para identificar uma solução: azul, branco, preto, verde e azul.
Quando estivermos imobilizados, devido algum problema, recorrer a esses chapéus pode ser um exercício produtivo para encontrarmos a solução, pois, temos a possibilidade de pensarmos com seis cabeças diferentes, em torno do mesmo objetivo e na melhor realização. A nossa natureza sempre irá nos proteger. Nosso maior inimigo são os monstros que habitam a nossa “cabeça” - alimentados pelos pensamentos negativos.
Uma simples mudança em nossa forma de pensar pode fazer toda diferença. Permite ver novas possibilidades, onde, numa única e aparente visão, não havia nenhuma.
Temos o problema, mas, temos os meios que possibilitam encontrarmos as soluções. A superação das nossas dificuldades depende da utilização da porção divina, que existe no nosso interior e que devemos descobrir e, aprender utilizar. Infelizmente, quando nascemos não nos entregaram um manual de instruções, temos que aprender tudo sobre a arte de viver e de morrer também.
Temos duas possibilidades para acolher as nossas necessidades: no mistério (de quem nunca nos libertaremos) ou no conhecimento (que nos torna autônomos para realizarmos escolhas).
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