terça-feira, 29 de outubro de 2013

“Ou o mundo é muito diminuto, ou nós somos enormes; o fato é que o preenchemos completamente”.

Dario Manoukian disse: “Todo ser humano carrega consigo uma atitude pedante ou de superioridade inata”. O que devemos fazer é reduzi-la ao máximo, já que é impossível eliminá-la por completo. Mesmo quem consegue anular praticamente o ego, pode ser motivo de vaidade e orgulho. Podemos perceber atitudes do “falso eu” em muitas áreas das nossas vidas. Com algumas pessoas – ou um grupo de amigos - agimos de uma forma e, com outras pessoas – ou outro grupo – nos comportamos de maneira diferente. DEPENDEMOS DAS CIRCUNSTÂNCIAS. Estamos sempre: “vestindo máscaras”, “armando jogos” e “desempenhando papéis”. Na esperança que os outros construam uma imagem positiva de nós mesmos. E, principalmente, para nos protegermos, tentando manter uma distância para não sermos feridos. Somos o resultado das nossas experiências e das consequências das nossas relações, além do patrimônio genético. Como todo ser humano, a imperfeição é característica da espécie, e nossa vida torna-se mais complicada quando não conhecemos as sensações e os fatos. É fundamental aprendemos a lidar com as nossas imperfeições para minimizar seus efeitos deletérios. “Os deuses não revelaram aos homens desde o início todas as coisas; mas por meio da procura eles, com o tempo, encontram o melhor. [...] Pois jamais houve e nem haverá quem possua a verdade plena sobre os deuses e sobre todas as coisas. E, mesmo se, por acaso, um homem conseguisse expressar a verdade inteira, ainda assim ele próprio não se aperceberia disso. A opinião tudo permeia” Xenófanes (Século V A.C.). É importante a procura do conhecimento que nos possibilita uma saudável transformação. “Assim é (se lhe parece)” Pirandello (1925). As coisas são da forma que acreditamos ser. Temos que buscar conhecimento na boa fonte. “Sei que meu nascimento é fortuito, um acidente risível. Não obstante, tão logo me esqueço de mim mesmo, comporto-me como se fosse um evento capital, indispensável para o progresso e o equilíbrio do mundo” E.M. Cioran (1973). Para que tanta vaidade e idolatria se o futuro é a morte?

Nenhum comentário:

Postar um comentário