quinta-feira, 31 de outubro de 2013
“Não podemos dividir as pessoas apenas em dois grupos: boas ou más. Elas também são: encantadoras ou tediosas”.
Se pararmos para pensar, ficaremos angustiados pela quantidade de gente chata, maçante, inconveniente, que nos rodeia. No trabalho, no grupo social, no meio acadêmico, na grande família, há pessoas que jamais conseguirão dizer algo interessante, reclamam e se justificam o tempo todo, são pessimistas e vampiros energéticos.
Para compensar a “triste” convivência com as pessoas que proporcionam o tédio, temos que buscar conviver, também, com pessoas que favoreçam a nossa transformação intelectual, social e emocionalmente. Oscar Wilde chama de encantador o tipo de pessoa que:
- Quando pergunta como o outro vai não se distrai, deixando de prestar atenção à resposta, buscando sempre uma conversa coerente e produtiva.
- Em vez de falar sobre si, puxa conversa que permitem uma verdadeira troca de ideias, a participação (não o monólogo compulsório) é mais interessante e transformadora.
- Não se queixa dos outros ou faz críticas infundadas ou desnecessárias no momento.
- Sempre nos surpreende com alguma descoberta: um livro, um artigo, um show, uma viagem, um restaurante, enfim, uma nova maneira de perceber a mesma situação. Nutrindo a esperança no amanhã, que pode ser melhor do que hoje.
- Tem a capacidade de nos fazer pensar e sonhar, de falar e nos fazer rir, de transformar um momento desconfortável numa melhor possibilidade, de ser a pessoa “enviada” quando mais precisamos.
Alguns encontros são tediosos e desejamos que logo termine. Outros são encantadores e gostaríamos que durasse um tempo maior. Temos vontade de agendar um novo encontro com o encanto da pessoa encantadora. Quando nos encontramos com elas, jamais voltamos a ser a mesma pessoa de antes e ela também.
Dependemos sempre do resultado das nossas relações, elas são as nossas circunstâncias: boas ou más...tediosas ou encantadoras.
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