quinta-feira, 10 de outubro de 2013
"Sou otimista, porque no fundo os pessimistas são uns preguiçosos"
Estas são palavras do escritor Jostein Garder autor do livro “O mundo de Sofia”.
Os chatos e os pessimistas insistem em dizer que nada vai “dar certo”. Chama-nos a atenção constantemente para observamos “a decadência que estamos vivendo”. Referem que qualquer época foi melhor do que a atual e, o mundo falece no universo de impossibilidades.
Atualmente temos motivos para lamentarmos: corrupção em todos os níveis, falta de investimentos em infra estrutura básica, condição alarmante da educação e da saúde, falta de segurança em casa e nas ruas, a ética do mercado é a propina, o jovem está desestimulado, medo da cubanização do Brasil (futura pátria bolivariana, como a Venezuela). Assim caminha a América do Sul: enquanto os países comunistas estão se abrindo para o capital, inclusive Cuba, temos que viver o caos político-ideológico-financeiro-social para nos transformarmos num novo país que poderá ser chamado de Cubasil.
Na realidade, o mundo nunca teve paz, não adianta procurarmos “paraísos perdidos” - eles não existem.
Com uma atitude negativa, os pessimistas conseguem apenas reduzir as possibilidades de fazerem algo proveitoso.
Sobre a idealização de tempos passados, Max Hastinhs disse o seguinte: “Nunca inveje o passado. Muita gente tem a ideia absurda de que antigamente o mundo era um lugar mais fácil, seguro e agradável. Qualquer pessoa que conheça um pouco de história sabe que isso é um equívoco. Na maioria dos aspectos – longevidade, prosperidade, conforto... – o mundo ocidental de hoje é privilegiado. Deveríamos ficar agradecidos e reconhecer o valor de nossos antepassados na hora de enfrentarmos nossos problemas – que são diferentes dos que eles tiveram, mas, não necessariamente piores”.
O presente é melhor do que qualquer tempo, já que é o ÚNICO QUE TEMOS.
Todos os bandidos, políticos ou não, são membros da sociedade. O Congresso Nacional, como os poderes Executivo e Judiciário, é constituído por pessoas que se formaram e representam a sociedade. “Pessoas ruins” formam “sociedades ruins” que mal administram as Instituições. Não é o Congresso que é ruim...as pessoas é que são ruins.
Conclusão: é preciso investir na pessoa humana e só a educação é capaz de realizar a transformação necessária.
Cada pessoa deve ser (pensar e realizar) a mudança que deseja para a sociedade. Porque toda pessoa representa uma sociedade, cada um de nós é responsável por multidões.
O filósofo e pensador americano William James disse: “Para melhorar a nossa vida só precisamos seguir três passos: 1) Começar de imediato. 2) Pensar grande. 3) Agir sem desculpas”.
Sófocles dizia que devemos sempre olhar para o último dia, projetando as consequências das nossas ações. Como queremos viver? Qual o mundo que iremos deixar para as próximas gerações?
Somos livres para realizarmos as nossas escolhas, porém reféns dos seus resultados. Portanto, à medida que cresce o desejo de sermos livres, para conquistarmos o nosso bem estar, cresce também a nossa responsabilidade.
VIVEMOS UM MOMENTO DE DESCONSTRUÇÃO: de valores, de princípios, das instituições, das relações....por insatisfação.
TEMOS QUE NOS PREOCUPAR AGORA COM UMA NOVA CONSTRUÇÃO: com um novo processo de reengenharia humana, a partir das próprias concepções...sendo cada um o mestre de si mesmo.
Situações semelhantes às nossas, outras gerações já viveram e outras pessoas já se manifestaram, em busca de soluções eficientes, nem sempre eficazes porque haverá novas gerações e que repetirão os mesmos interesses egoístas, inconfessáveis e impublicáveis, característica da espécie humana.
Como desafio, nos compete construir uma nova sociedade e, toda pessoa é convocada para colaborar neste empreendimento.
Não pergunte o que a sociedade “pode fazer por você” e sim o que “você pode fazer” para a sociedade. A sociedade é apenas um meio, a realização de cada um é um fim, um chamamento, uma missão.
Com conhecimento, dedicação e paciência, nada é impossível.
Transformação, esta é a palavra. Educação, é o meio. A pessoa, é o agente transformador.
Nada é mais inútil para a sociedade do que sermos sempre os mesmos.
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