domingo, 31 de março de 2013

Como se constrói um amigo...de verdade

Alegrando-se por nossa alegria, sofrendo por nosso sofrimento... assim se faz um amigo Oscar Wilde dizia: “não é difícil encontrar pessoas dispostas a se compadecer de nossas provações, mas são raras aquelas que se alegram, sinceramente, com nossos triunfos. Um amigo assim deve ter uma natureza muito pura”. Por que é tão difícil compartilhar os êxitos? Provavelmente porque, nesses momentos, a comparação é inevitável. Em vez de festejar a boa notícia, o interlocutor pergunta a si mesmo: Por que não eu? Os verdadeiros amigos valorizam um pacto de nobreza, assinado ou apenas idealizado, em todos os aspectos do destino humano. Voltaire afirmou: “A amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas. Sensíveis porque um monge ou um solitário podem ser pessoas de bem e mesmo assim não conhecer a amizade. E virtuosos porque os malvados só têm cúmplices; os forasteiros companheiros de farra; os ambiciosos, sócios; os políticos reúnem os partidários ao seu redor; os vagabundos têm contatos; e os príncipes, cortesões – mas só as pessoas virtuosas têm amigos”. Como é difícil vivermos uma relação verdadeira de amor, imaginem o de amizade!!! O melhor do amor é encontrar o amigo (a) que se deseja para o sexo e viver apaixonado pela amizade. As pessoas quando se compreendem, se respeitam, se valorizam, se amam, são naturalmente solidárias. Todos querem encontrar pessoas disponíveis para estas relações. Será que nos dispomos a ser uma pessoa confiável? De procurarmos compreender, respeitar, valorizar e amar, pelo menos quando se vale a pena? De fazer renúncias que comprometem o humor e o destino da relação? Se nos dispuséssemos, uns encontrariam os outros e estaríamos realizados nos quesitos mais significativos da vida: amor, paixão e sexo. Os demais quesitos dependem da capacidade, individual e da parceria, de inventar. Lembrando as palavras de Ferreira Goular: “a vida é uma invenção”.

sábado, 30 de março de 2013

Só quem constrói o futuro tem o direito de julgar o passado. Em geral, permanecemos muito ocupados julgando o passado. Julgar o passado deve ser feito apenas para projetarmos o futuro, onde as experiências do passado devem influenciar a vida que desejamos construir, ou, para agradáveis lembranças, nos revelando que valeu a pena e, com isso nos fortalecemos. Desde pequenos, quando recebemos notas da escola, nos acostumamos com avaliações e julgamentos. Ao julgarmos o passado – de uma época ou de uma pessoa -, sentimos a falsa segurança de ter fechado uma porta. Ao mesmo tempo, todo julgamento esconde o orgulho de quem se acha o dono da verdade. Também revela grande insegurança. De sua posição inatingível, aquele que julga se comporta como soberano e crítico das ações alheias. A vida é um caminho para a frente, é muito mais produtivo construir o que vai acontecer do que analisar o que já passou. Além disso, as pessoas que agem estão livres de preocupações, que normalmente ocupam a cabeça das que não se movem, das que não constroem nada, as sem legados. Temos a opção de observar o mundo de duas maneiras: virando a cabeça para trás ou prestando atenção no que temos à nossa frente. Usar a energia dos nossos impulsos com racionalidade é não viver apenas de sensações, é viver de fatos, de fatos realmente transformadores e produtivos. O que você tem feito? Que caminho prefere?

sexta-feira, 29 de março de 2013

Para os meninos do CARMO

Juntos, descobrimos no colégio que tínhamos pouco para oferecer, uns para os outros. Consciente desta condição cada um procurou ofertar tudo que tinha de melhor, a sua ingenuidade e vontade de descobrir-se, para nos revelarmos um dia ao mundo. Assim, cada um o fez: do seu jeito e da sua maneira, conforme as circunstâncias. Cada um aprendeu com as suas próprias experiências que a felicidade é frágil e volátil, pois, só é possível senti-la em certos momentos. Na verdade, se pudéssemos vivencia-la de forma ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação. Mesmo com avaliações acadêmicas constantes, próprio do processo escolar, nós nos sentíamos bem em conjunto, porque não nos julgávamos, não tínhamos preferências e nem antipatias, apenas tínhamos maior contanto com aqueles que moravam próximos ou com afinidades aparentes. A necessidade em fazer dinheiro para financiar a vida pode ter nos “desnaturalizados”, e, mesmo acreditando que a cultura e a civilização tenham suprimido a nossa porção - mais animal e instintiva - ainda precisamos manter contato com o mundo natural, pois este, nunca nos julga. Em meio à civilização, temos sempre que representar um papel, quando frequentamos os diferentes grupos sociais e profissionais, pois, dependemos do que pensam de nós. Mas, quando estamos no meio da natureza ou reunidos (mesmo que anualmente), podemos nos dar o luxo de sermos nós mesmos. Portamos um corpo, envelhecido, que alberga no coração um pouco do menino do CARMO que um dia fomos e, a relação generosa que construímos nos possibilita ainda ser. O nosso tesouro está na colmeia de nosso conhecimento. Estamos sempre voltados a essa direção, pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente. Foi um tempo, em que hoje nos parece, que deliberadamente ninguém quis ser o maior e o melhor, cada um tinha a sua habilidade e respeitávamos isso. Éramos apenas o que cada um conseguia ser, e, somos hoje, muito, de quem fomos nesta relação. O CARMO foi o nosso local de encontro, o prédio não existe mais, mas, um nobre sentimento de gratidão permanece em cada um de nós, pelo que cada um conseguiu ser nesta relação, formando o mais significativo elemento de um patrimônio, a própria história. Mingrão

http://youtu.be/nU_KPPIolkg

O desejo constante em sermos apreciados

“O mais profundo princípio da natureza é o desejo de ser apreciado” William James Existem duas atitudes que revelam um comportamento humano e, se originam no “instinto” de defesa: a arrogância e a subserviência. São duas maneiras diferentes com o mesmo objetivo: defender o próprio território (característica mais acentuado dos arrogantes) e conseguir proteção (mais evidente nos subservientes). De maneira equivocada pensamos que as pessoas e os profissionais que usam sua vaidade, ou o seu ego, para se posicionar e se estabelecer são os que tendem a ser bem-sucedidos. Na maioria das vezes, acontece o contrário e o sucesso que essas pessoas possam obter é efêmero. As pessoas que NÃO se deixam levar pela arrogância e se concentram em atender, de forma genuína, às necessidades dos outros antes de atender as próprias, acabam construindo uma de trajetória de sucesso mais sólida e duradoura com essa postura. O conceito de “líder servidor”, que traz essa ideia, altruística, em servir, trouxe à tona, de maneira enfática e irreversível, a noção de que o verdadeiro líder é aquele que “SERVE” aos outros que lhe confiaram a responsabilidade de liderança, e não aquele que “se serve” da sua posição de poder, como fazem os administradores do bem público e a maioria dos chefetes nas organizações. O poder é do cargo e NUNCA da pessoa, e, todo poder deve ser exercido em benefício das pessoas, como disse Sobral Pinto; pois, a função de quem tem o poder é de servir. A vocação natural é utilizar os impulsos de proteção, para proteger o próprio território e nossos pares. É prudente converter essa energia que emana da nossa condição de ser vivo para sermos líderes autênticos, mesmo que temporal e ocasional, de acordo com a necessidade do momento. Uma das principais maneiras de fazermos isso é aprendendo a “dar” e “receber” feedbacks, gerando motivação e a certeza que as nossas atitudes estão beneficiando ao grupo, mesmo quando o atendimento é individual. Cada um faz parte de um todo, influenciando, positivamente ou negativamente, conforme as nossas atitudes e consequências.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Transformação....para a superação dos nossos transtornos

Transformação, esta é a palavra. Na nossa maneira de pensar, realizar escolhas e agir, somos influenciados de maneira significativa pela herança genética e pelo ambiente aonde realizamos o processo de vida (cultura, educação, aprimoramento, religião, sistema político, avaliação das experiências, etc.). Somos o resultado da interação do “patrimônio genético” e das “circunstâncias” de vida, sem determinismo e predestinações, pois, diante de um universo - pequeno ou grande - de possibilidades podemos realizar escolhas. Na condição de ser vivo e que se transforma nas diferentes fases da vida, somos aparelhados com produtivos recursos. Que serão potencialmente positivos ou não, conforme a nossa opção. O homem é um ser em movimento constante, mesmo dormindo ele vive e sonha e, surgem as consequências. Diariamente, somos bombardeados por pensamentos (de 40 a 60 mil), sem a possibilidade de exercemos controle total sobre eles, mas, podemos interpreta-los e escolher uma forma de se tornarem aliados. Com relação às teorias sobre as condições de existência dos seres vivos no planeta, parece haver um consenso no meio científico que somos um mix entre criação e evolução natural, havendo divergência apenas no percentual de influências entre esses fatores. O importante é saber que podemos transformar o nosso comportamento e aplica-lo em benefício da promoção da nossa liberdade e na conquista do bem estar, conferindo prazeres à vida, na forma e no conteúdo. Independente da nossa herança genética ou do ambiente natural em que vivemos, sejamos produto de um criador ou de transformações na natureza, sempre poderemos fazer opções, nem que seja entre o sim e o não. Determinação e foco são ingredientes indispensáveis para toda e qualquer conquista, canalizando as energias para serem utilizadas quando se justifique a conquista. Para prosperar, devemos ter atitudes positivas, transformando as características negativas, como: impulsos destrutivos, a foça da agressividade, o medo, a insegurança... em nosso favor, produzindo energia produtiva. A rebeldia e a ambição são estratégias, quando combinadas, possibilita-nos fazer a opção conveniente do que se “dane tudo”: a herança genética e o ambiente onde fomos educados. Pois, temos a possibilidade de decidir quem queremos ser e como queremos existir, dependendo apenas das circunstâncias. Ter um propósito significativo para acontecer e desfrutar de uma força milagrosa, considerando um trabalho como uma missão para transcender a própria existência, construindo um legado pessoal e que seja bom para o mundo, deveria ser uma vocação natural entre os humanos. Colocando-se no lugar do outro, para entender as pessoas e servir melhor à sociedade, é experimentar uma fantástica realização no processo de humanização. É sentir os encantos celestes no próprio coração. Sabemos hoje, que entre o estímulo provocado pelo pensamento e a consequente ação produzida por este pensamento, existe um espaço de tempo, maior ou menor, oportuno e útil, dependendo de cada pessoa e que pode ser aprimorado e, ser utilizado para decidirmos qual poderá ser a nossa reação na relação com este estímulo. O poder de opção é livre (livre arbítrio), não está determinado pelo DNA e nem pelo ambiente, estes fatores apenas nos influenciam e podemos nos superar. O bem estar depende de nossas opções. Estará sempre disponível para quem optar por valorizar: o que é bom, o que é certo, o que nos transforma em pessoas melhores, o que nos possibilita servir com alegria, a necessidade em reagir sempre positivamente aos estímulos, o conhecimento compartilhado, a pratica da humildade e da generosidade. Existem muitas coisas boas para serem praticadas nas relações com outras pessoas, independente das condições, dos cargos e funções: é colaborar na superação de suas dificuldades, sem disseminar o medo e a insegurança. Se a palavra é transformação....o objetivo é superação.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Refletindo sobre caminhos e possibilidades

Cada pessoa tem seu próprio caminho. Você tem o seu caminho. Eu tenho o meu. O caminho correto e único não existe. Robert Frost em um de seus poemas diz: Diante de mim havia duas estradas. Escolhi a estrada menos percorrida. E isso fez toda a diferença. É prudente lembrarmos que nada é fácil quando saímos da rota mais comum: “É humano – e sábio – temer o desconhecido, ficar ao menos um pouco apreensivo ao embarcar em uma aventura. No entanto, é somente com as aventuras que aprendemos coisas importantes”. As transformações que irão ocorrer ao longo da nossa existência, na maneira de pensar e agir para sentir o mundo, respondem pelo nosso crescimento pessoal (que significa ser uma tarefa árdua e complexa, que dura a vida toda). Temos que percorrer caminhos, cujo conjunto é chamado de destino, onde existem poucos atalhos já determinados, pois, os atalhos são construídos, passo a passo, pela própria pessoa. No entanto, essa maneira de caminhar em direção ao desconhecido contém sabedoria e realização. Nessa caminhada, haverá momentos em que o caminhante, experimente sentimentos sublimes de satisfação, mas, também, de abatimento, de descontentamento, de dúvidas, de inquietações, de infelicidade....É somente nestes momentos que, movidos pela insatisfação, seremos capazes de sair da trilha já percorrida e buscar respostas mais verdadeiras em outros caminhos. A vida é um universo de possibilidades, para quem somos apresentados continuamente e, podemos realizar o que pedimos e sonhamos conforme as circunstâncias. Lembrando que mesmo sendo o homem um ser solitário, nunca estaremos sozinhos, o abandono é uma sensação e não um fato, pois, podemos ter sempre algo ou alguém para nos relacionarmos e nos acompanhar, podendo ser pessoas ou formas diferentes para cada fase da vida.

terça-feira, 26 de março de 2013

Refletindo com o que é importante para melhorar a qualidade de vida

Precisamos amar a nós mesmos. Ouvimos esta afirmação há muito tempo. Proponho hoje uma pequena e importante reflexão: como e por que devemos nos amar e, quais as consequências desta atitude? Podemos chamar de “amor” consciente o que não conhecemos? Amar a si mesmo exige alguns procedimentos: primeiro procurar se conhecer (conheça a ti mesmo...é imperativo), depois de nos compreender e nos aceitarmos o respeito passa ser natural. E, o respeito à pessoa que representamos ser, é o início de um romance que necessita durar a vida toda. Amar é consequência da compreensão e do respeito. Amar a si mesmo é a possibilidade de nos tolerarmos e não levarmos uma vida errante, sem propósitos. “Amar a si mesmo” é permitir “ser” quem “podemos ser”...com alegria. Só conseguimos ser, quem podemos e queremos ser, de forma genuína e tendo como principal mestre a avaliação das nossas experiências. Ser a gente mesmo é nos personalizar, pois, as outras personalidades já tem dono. A nossa maior beleza é nos comportarmos como se fossemos uma joia única, que não se compara à nada e ninguém, para mantermos o segredo que revela o nosso encanto, para quem está disponível à nos descobrir. A alma de quem se ama, abriga infinitas preciosidades que ninguém poderá tirar, a não ser que possamos permitir. É bom considerar: - Temos que viver para nós mesmos, não em função das coisas - caóticas -do mundo: as pessoas que não sabem amar a si mesmo e consequentemente não se valorizam, buscam constantemente a aprovação dos outros e, evidentemente, sempre sofrerão as rejeições. Como é impossível satisfazer a todos, temos que priorizar a necessidade em agradar a nós mesmos, e, estando bem conosco mesmo os outros irão se beneficiar das nossas naturais ações. - Como somos pessoas diferentes, temos que fugir das comparações – quase sempre arbitrárias: as comparações são significativas causas de transtornos. Não somos melhores e nem piores do que ninguém, apenas diferentes e coisas diferentes não se comparam. Cada um tem as suas qualidades e habilidades, e, em algum assunto ou em alguma coisa, todos somos ignorantes e incapazes. - Sabidamente, somos seres imperfeitos: portanto, nunca devemos buscar a perfeição, apenas temos que procurar fazer o melhor que podemos e a circunstância permite. Em cada pessoa existe apenas uma grande margem de coisas que podem e devem ser melhoradas, conforme justifique as conveniências. - Temos que nos desculpar com os erros involuntários e aprender com eles: temos que procurar fazer o certo, quando não acontecer podemos corrigir e melhorar sempre, sem a angústia do não erre nunca. Quando estivermos fazendo errado, que seja breve. - Analisar é importante, mas a vida implica sempre na necessidade em agir: quando só pensamos, não sabemos o que deu certo e o que deverá ser modificado, ficando apenas no campo das possibilidades. Pensar e agir para sentir e aperfeiçoar...é o procedimento que nos leva ao movimento natural da vida e para a transformação da pessoa que passamos a compreender e admirar, com suas qualidades e imperfeições.

segunda-feira, 25 de março de 2013

É bom considerar a própria história como o seu maior patrimônio. O bom em ter dinheiro é não precisar pensar nele todos os dias. As riquezas comuns podem ser perdidas (em negócios não produtivos ou mudanças no sistema politico-econômico) ou roubadas, mas, as de VERDADE, as conquistadas através da aplicação de sentimentos, nunca poderão perder-se, mesmo nas doenças graves nos sustentarão.. No coração de cada pessoa existem coisas infinitamente preciosas, que ninguém jamais poderá nos tirar e devem ser valorizadas.

Cinema Paradiso "soundtrack final" "Tema finale" "final theme"


As pessoas que nos fazem confidências se acham, automaticamente, no direito de ouvir as nossas. Oferecem alguma informação em troca de segredos.

É sabido há muito tempo que informação é poder. Portanto é importante avaliar o que dizemos e, principalmente, para quem dizemos. Tudo que dissermos, um dia será utilizado contra nós. Lembrando que segredo compartilhado não é mais segredo.
Quem tem o poder, busca informação para manter-se no poder, podendo até construir algumas informações conforme a sua conveniência. Quem mais sabe, é quem tem mais informações adequadas.
Os Serviços mais importante das nações são os de Inteligência...que buscam informações para serem avaliadas, utilizando-se de recursos lícitos ou não para obtê-las, por isso os espiões e alcaguetes sempre existirão, oferecendo os seus serviços em troca de favores.
No cotidiano, podemos encontrar pessoas que nos transformam em parte integrante de suas vidas, pois, nos procuram para fazerem confidências na esperança que façamos algumas também. O que aparentemente pode ser entendido como uma relação de confiança, também é um ato de riscos quando nos transformam em seus confidentes, nos incluindo em seu círculo íntimo de amizades, com obrigações nem sempre previamente combinadas, nos obrigando a acompanhar a sua evolução pessoal e as suas ocorrências diárias.
Em resumo: nós nos transformamos em espectadores forçados de um mundo pessoal que até então desconhecíamos e que talvez nunca iremos conhecer à luz da realidade, considerando que nos contam o que e da forma como interessa para a pessoa que conta, com o objetivo de construirmos uma imagem positiva desta pessoa, quase sempre de vítima. É difícil montarmos o quebra cabeça quando não temos as peças reais.
Além do incomodo da pressão gerada em ter que ouvir confidências, que não temos como avaliar se verdadeiras, não só pela vontade de enganar como também pela interpretação equivocada, há o perigo do outro poder estar esperando de nós atitudes positivas que podem levar à solução dos problemas. Compulsoriamente nos transformam em justiceiros.
Seria bom podermos transferir os nossos problemas, nos colocando como incapazes, pelo menos momentaneamente, de assumirmos uma postura de enfrentamento. Quem tem o problema terá que ter a melhor solução, o máximo que cada um pode fazer pelo outro é colaborar na solução, como confidente ou conselheiro, com participação limitada e não como gestor de problemas e articulador de soluções.
Não importa o lado que podemos estar, como confessor ou confidente, o importante é que sejamos cuidadosos ao falar e ao escutar, reservando o entusiasmo para as pessoas mais íntimas, de efetiva e lógica confiança.
Amizade é uma relação de proteção entre as pessoas, caracterizada por um sentimento nobre de afeição, onde a estima deve ser valorizada e a maior manifestação de atitudes é a generosidade.
Como diz a canção “La vie em rose” de Edith Piaf ...se eu sou por você e você é por mim...que maravilha viver.
É impossível ter-se vários amigos. Por serem poucas as relações que podemos chamar de amizade, devemos nos empenhar para justificar o sentimento e a pratica desta relação. Pessoa prudente é aquela que consegue conservar a amizade...que só pode ser a verdadeira. Às vezes confundimos uma boa companhia, circunstancial, com amizade.

domingo, 24 de março de 2013

Para que complicar?

Algumas respostas são tão significativas que justificam grandes transformações. A força causadora da vida é uma energia imensurável e que quase nunca conseguimos controlar, apenas aceitar ou não. Para que resistir? Que vantagens nos confere o exercício do controle total das emoções que envolvem o amor, a paixão e o sexo? A conquista do prazer é o bem estar para nos consumirmos em maior prazer. O prazer da natureza está em revelar o seu esplendor. Assim é toda manifestação de vida, estar disponível para mais vida, sem imaginar como será, apenas antevendo o gozo. No amor basta uma noite para nos fazer um deus. Na vida basta um grau muito pequeno de esperança para nascer mais vida e com ela mais prazer. Nesta condição é impossível nos mantermos sóbrios. Deixamos de lado a sabedoria e o excesso de prudência, para nos consumirmos no prazer do momento e prolongarmos a sua duração. Amar sem reservas é não valorizar os pequenos e superáveis defeitos de quem se ama, para não impedir que ela revele a sua graça e a beleza de sua generosidade, em promover o prazer e ficar mais bela. Buscamos com simples palavras as complexas respostas, para entender e explicar sentimentos e, por que amamos alguém de modo diferente e especial. Existe apenas uma única resposta lógica e racional: simplesmente porque você é você... e eu sou eu. Isso basta para a duração de uma bem sucedida relação. O que importa é o que nos tornamos com a pessoa que amamos, mesmo sabendo que nunca é sereno o curso do verdadeiro amor e, que só será eterno enquanto durar.

sábado, 23 de março de 2013

Só os idiotas se consideram completamente bons. O “pensamento” e a “consciência” - principalmente das nossas limitações - nos torna humanos. Pois, a imperfeição também é um traço distintivo de nossa espécie e característica de um processo de humanização produtiva, que possibilita o aprimoramento. Observa-se que passamos mais tempo reparando erros do que construindo coisas de valor. Poucos são os que constroem e ajuntam e, muitos os que desqualificam e espalham. Sabedor desta condição e assumindo essa característica do homem nas suas relações sociais e profissionais, nos possibilita desenvolver uma condição de humildade, situação esta que nos faz tomar consciência de quanto ainda devemos nos aprimorar, nas diferentes relações e nos diferentes ambientes. Todo fracasso ou erro nos ensina como fazer melhor, este é o processo que deve nos humanizar na busca pelos sucessivos nascimentos: nascer de novo e melhor. Para não ser o mesmo de sempre, para não fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes, condição típica dos idiotas (daqueles que não estimulam as múltiplas ações da inteligência, preferindo viver num mundo circunscrito e emocionalmente limitado). Também é preciso considerar que as pessoas mais inflexíveis e as perfeccionistas sofrem consequências, em forma de significativos transtornos, com os seus atos imperfeitos. Se algo não acontece como imaginam e gostariam, sofrem muito e, para se aliviarem costumam procurar desculpas e até culpar os outros pelas suas dificuldades de conquistas. Ter a consciência que erramos nos incomoda, e, nos descontrolamos quando alguém nos mostra as falhas que cometemos justificadas ou não. Referente a isso, Nietzsche nos aconselha: “é inútil queremos ser bons o tempo todo e fazer tudo certo – o que importa é estarmos dispostos a fazer um pouco melhor hoje do que fizemos ontem”. A cultura japonesa faz uma reflexão com relação a arte da imperfeição: no que é incompleto, irregular e antigo, existe vida e beleza, pois aí está contido o desejo que a natureza tem de aprimorar a si mesma. A natureza ama revelar toda exuberante beleza contida em si mesma, corrigindo as imperfeições e vingando-se de quem não permite ela realizar as transformações necessárias no processo de aprimoramento. É natural as pessoas, como a natureza, reconhecerem os erros e aceita-los, sem obrigatoriamente conviver com eles, procurando fazer as correções para se revelar em melhores condições, aprimorando-se sempre. Os idiotas não necessitam se aprimorar, são presunçosos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Oscar Wilde disse que “a vida é um eterno explicar o que não se disse e apagar o que se disse”. Allan Percy em seu livro destaca que “a palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas do que o silêncio”. Nietzsche, que não tinha papas na língua, afirma que “é melhor expressar nossos sentimentos – mesmo sem encontrar as palavras adequadas – do que ofender com o silêncio”. O dito popular considera se o “falar é prata, o calar é ouro”. Vai entender!!! O melhor é realizar o que convém com o momento: há momentos de falar e momentos de calar-se. Colocando-se no lugar do outro, para diferenciar com sabedoria, o que é mais prudente no momento. As palavras, como as regras são para nos orientar e não para que tenhamos de servi-las, cegamente. Há vezes, que as guerras psicológicas são iniciadas pelo que se diz e outras pela forma como se diz e, outras ainda por nada dizer. Parece que neste aspecto temos um comportamento infantil, nos baseando em mal-entendidos e ficamos sensíveis, magoados sem motivos reais, considerando apenas o que imaginamos ser e, os declaramos como verdade absoluta e único fato evidente; podemos nos manter assim por muito tempo, aborrecidos e brigados. Parece que sempre falta um diálogo sincero. A falta de comunicação também está na origem de muitos conflitos vividos no ambiente de trabalho, nos possibilitando afirmar que este é um problema do ser humano e não do ambiente e das circunstâncias, elas podem apenas potencializar a pratica e as sensações. Não dizer as coisas, a tempo certo e de forma certa, é um importante fator de transtornos que acaba pesando sobre nós mesmos, tendo que explicar as coisas que dissemos e apagar ou modificar as que já dissemos.

A vitória não é construída por nossa origem, mas por nosso fim

A vitória não é construída por nossa origem, mas por nosso fim. “A Deus não importa o que você foi, mas o que será a partir deste momento” Corão Observamos com facilidade, que as pessoas que vivem melhor são aquelas que sabem o que querem e aonde querem chegar, pois assim o universo pode conspirar ao seu favor e, realizam as suas metas. As que não sabem, pouco ou nada recebem. Pensando e agindo de forma produtiva, podemos alcançar os nossos objetivos de forma, mais ou menos, eficiente e eficaz. A forma é importante, o como é sempre fundamental e nos personaliza. Mesmo que não conseguimos plenamente uma conquista (temos que saber que o imprevisto pode acontecer, considerando que não existem regras absolutas na vida), mas, o fato de termos vivido em função de algo acrescenta um valor positivo e inestimável à nossa existência. Perceber e sentir a vida desta maneira, os erros e equívocos que por ventura tenhamos cometido no caminho perdem a importância e não merecemos ser punidos, principalmente pela nossa consciência. É bom sentir-se livre de todo e qualquer “pecado”. Como diz o Corão: “A Deus não importa o que você foi, mas o que será a partir deste momento”. Independente da nossa origem, sempre será bom experimentarmos novos nascimentos, nos libertando e nos aprimorando na promoção do próprio bem estar. Vive melhor a pessoa que se manifesta autônoma, como a principal protagonista da própria história. Periodicamente, é prudente fazermos um resumo do que tem sido a nossa vida e, descrever o caminho que queremos e podemos traçar a partir de hoje. Diante deste importante desenho do projeto de vida, precisamos escolher as estratégias e os caminhos que teremos que percorrer para cumprir o roteiro, de mãos dadas com a esperança e em boa companhia. A vida é um universo de boas oportunidades para quem decide ir à luta, determinado, não desistindo diante das primeiras e superáveis dificuldades.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Reflexão para vivermos melhor e elaborarmos a doença

CUIDADO: É muito fácil perder de vista o que é realmente importante. O nosso maior tesouro está na colmeia do nosso conhecimento. Temos a necessidade de estarmos sempre voltados a essa direção (do conhecimento), para melhor compreendermos as sensações e fatos e, tomarmos as decisões convenientes. Achar que sabe é a origem dos principais erros humanos e que poderiam ser evitados, ou minimizados nos seus efeitos deletérios. O que nos torna humanos (seres racionais que nos permite sair da condição animal que age pelo determinismo do instinto) é o pensamento elaborado na nossa mente. Nietzsche, Schopenhauer, e principalmente os mestres indianos do comportamento comparam a conquista da mente a uma abelha voando em direção à colmeia para colher o mel mais puro. Buda que tanto falou da importância do despertar interior, possibilitou ao guru Ramana Maharshi descrever da seguinte forma a viagem às profundezas do nosso interior: assim como o pescador de pérolas prende uma pedra na cintura e desce ao fundo do mar para busca-las, cada um de nós deve se munir do desapego, mergulhar dentro de si mesmo e encontrar a pérola. Para encontrar essa pérola não é preciso peregrinar a nenhum lugar específico, a não ser algo de interesse pessoal como cenário e caminho para melhor meditação. Nem é preciso se entregar a complexos exercícios espirituais ou rituais, basta olhar-se tranquilamente para o próprio interior. Quando estamos doentes, nosso nível de energia é bem baixo, nos sentimos impotentes para gerarmos transformações orgânicas e emocionais para o nosso benefício. Mas a vontade gerada pelo pensamento construtivo provoca ações positivas no nosso organismo e, uma inteligência que habita o nosso interior e se manifesta em todos os órgãos, comandados pela mente, pode assumir o controle e usar a energia remanescente (e sempre presente) para curar o corpo. “Quem tem uma razão para viver é capaz de superar todas as coisas”. Temos que buscar para encontrarmos um justo motivo, e este nos transformar à luz da realidade. O êxito não está no ruído dos movimentos (humanos e sociais) e sim no silêncio da alma, estimulando a nossa capacidade de resistir à doença, transformando as células invasoras e indesejáveis em colaboradoras na promoção da cura. Toda transformação, toda cura, toda aceitação ou rejeição, é de dentro para fora, na ordem inversa do surgimento dos sintomas e do mais simples para o mais complexo, exigindo observação fiel e paciência. “Uma pessoa com uma crença é um poder social igual a noventa e nove que possuem apenas interesses” John Stuart Mill. O que desejamos, com determinação, também nos deseja e é possível que um dia nos encontremos, se soubermos promover esse encontro, que nasce com a vontade e se concretiza com as circunstâncias. As constantes mutações sofridas pelo homem no processo da vida transformaram o que era instinto em necessidade de conhecimento, para utilizarmos o potencial divino existente em cada pessoa, que deve ser descoberto para ser utilizado e, jamais cometermos o pecado em ignora-los. Quem tem o problema deve ter a melhor solução. Podemos solicitar ajuda, para realizarmos e melhor, tudo que depende apenas de cada um. Carlos Drummond de Andrade diz que “Não é coisa fácil decidir se nossa época se caracteriza pelo excesso ou pela mingua de crença”. Particularmente, acredito nas duas coisas, excesso de crença no consumo desnecessário para sentir-se bem, na aquisição do supérfluo para impressionar os outros, na ostentação para atrair admiradores, na vaidade como mecanismo de racionalização para superação de sensação de menos valia pessoal e, corrompido por ideais de satisfações imediatistas. Há uma mingua de crença no conhecimento sobre si mesmo, além da necessidade de aplicação dos princípios, valores éticos e morais, lembrando que a preocupação com ecologia deve ser iniciada conosco mesmo, valorizando e nos beneficiando do natural, do inteligente e divino, que existe na unidade que formamos: o nosso corpo e a nossa mente.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Importante Reflexão....Transformadora

“Quem quer que faça o melhor, que suas circunstâncias permitem, agem bem, age com nobreza: os anjos não fariam melhor” Edward Young. Não há erro em afirmar que aparentemente os povos mais primitivos viviam a liberdade e, promoviam os seus estados de prazeres com mais facilidade e em maior número de vezes, enfim, viviam com menos conflitos e estresses do que as sociedades atuais, principalmente a ocidental. Eles não exercitavam o desejo da posse de bens, e, nem consumiam além das necessidades. Desfrutavam cotidianamente uma condição especial de bom-humor, como resposta da esperança e da gratidão, dois sentimentos fundamentais para a conquista do bem estar para bem viver. Alguns filósofos disseram que o homem deseja a felicidade, mas, tem medo dos resultados; parecendo ser mais fácil elaborarmos as perdas do que lidarmos com as conquistas. Somos seres fantásticos...mas estranhos. Nietzsche diz que a contestação é uma marca da nossa civilização. As pessoas gostam de provocar os outros, induzindo-os pensar que são felizes, e, que no momento estão livres de conflitos e vivem um estilo de vida invejável. Entretanto, se dissermos: “Como você é feliz!”, em geral somos contestados. Como gostamos de nos queixar e não de discutir soluções, se estamos felizes não temos nada para nos lamentar. Surgem inquietações: como iremos proceder nas conversas típicas de ambiente de trabalho (sem falar mal de nada e ninguém), nas reuniões sociais, nos noticiários, nas discussões referentes às condições de vida? Temas como educação, saúde, segurança, condição do tempo, transito, salário e custo de vida... a maioria das queixas são MAIS do que procedentes...mas só reclamamos...não nos mobilizamos para buscar uma solução...a sociedade tem o problema e deve discutir as estratégias e nas formas de como resolver os problemas...principalmente nas escolhas dos governantes. Votar sempre nos mesmos querendo mudanças? Algumas conversas são tão graves que geram angústia com relação ao futuro e estresse com relação á condição atual de vida. O estresse não nasce apenas das circunstâncias externas, mas também da interpretação que fazemos delas. Um dos principais segredos para nos aliviarmos do próprio julgamento é cada um procurar fazer o melhor em benefício do grupo, pois dele também cada um se beneficia. Alguns fatores não dependem das nossas escolhas e nem das nossas ações, são elementos para compor estatísticas, que quase sempre não traduzem a realidade ou tem importante significado. O mais importante na vida são as relações que dependem de nós mesmos, sem transferir responsabilidades. O homem é um ser autônomo...até os portadores de limitações de mobilidade sabem disso e lutam para serem os protagonistas de suas histórias; a sociedade precisa apenas oferecer a eles menos dificuldade à esta possibilidade. Todos necessitam ter acesso aos meios que podem gerar transformações produtivas e, os resultados são conquistas pessoais. Só a superação nos interessa. Vitória...esta é a palavra. Precisamos de paradigmas para nos orientar, para mantermos o foco e agirmos e, com a devida aplicação saber o que podemos esperar. RAZÃO PARA VIVER, este é o principal sentimento que justifica o movimento humano, e quem o tem é capaz de superar todos os transtornos. Mesmo porque a felicidade é uma condição de conquista...é elaborada e sentida no coração. Felicidade não é uma dádiva e nem mercadoria disponível nas prateleiras do mercado de negócios, e, quando ela vem não faz ruídos, só pode ser sentida nas horas mais silenciosas e de forma intimista. A felicidade se manifesta na interpretação das relações com as coisas simples; não habita necessariamente em castelos e assenta-se em tronos com adornos, isto é fantasia e ilusão. O mundo de ostentação acabou, serviu apenas para nos mostrar que na realidade um universo de aparências é apenas uma farsa, adiando o encontro com a realidade para um momento de difícil transformação e com muito sofrimento e renuncias. É bom ter vontade todos os dias de fazer o melhor possível, em benefício de nós mesmos e das pessoas com quem convivemos. O maior patrimônio de uma pessoa é a saúde, para conquistar e manifestar a paz entre as pessoas do seu grupo social, e, fazer dinheiro para financiar a vida. Uma vida simples, semelhante a dos sábios e mestres, que se eternizaram pelos seus ensinamentos e exemplos. Existiram de uma forma que se justificou pelas suas atitudes e não só por palavras. A moda hoje é ser simples... mas feliz. Todos os dias, estimulando no cérebro o local mais importante do sistema nervoso, chamado pelos cientistas de o “Ponto de Deus” capaz de produzir um sentido especial para a vida e uma forma harmonizada com o trabalho, vida familiar, social, lazer... com leveza e diversão. Obs.: estarei encaminhando nos próximos dias uma reflexão sobre o chamado “Ponto de Deus”.

terça-feira, 19 de março de 2013

Relaxations - Secret Garden


“Precisamos morrer várias vezes enquanto estamos vivos”

Os principais estudiosos do comportamento humano sugerem que não há apenas uma morte ao longo da existência humana.
A vida é feita de fases, como se sucedem sucessivamente, nem sempre nos damos conta que uma terminou para que a outra pudesse acontecer. A nossa vida não é linear, transformações acontecem independentes da nossa vontade, podemos influencia-las ou simplesmente permitir que aconteçam conduzidas pelos grupos sociais e convicções religiosas (fé cega).
Nossas fronteiras de tempo e de atitudes são celebradas com os “ritos de passagem”, conforme a cultura onde nos desenvolvemos e nos transformamos. A vida é um processo de novos nascimentos, tornando-se imperativo uma constante condição de nascer de novo e o “como” sempre será de forma genuína e singular. A forma como realizar os ritos de passagem tem mudado ao longo da história e alguns revelam não ter mais uma significativa representação, mas, os fenomênos bio-psico-sócioéxistencias continuam ocorrer, mesmo quando não mais celebrados e nem apenas reconhecidos. Mas, é impossível não percebermos que mudanças ocorrem, quase sempre com conflitos e sofrimento da alma.
De maneira consciente ou não, a vida é o caminho que segue em frente e temos que pensar nas escolhas possíveis que podemos realizar como caminhantes, e, aceitar se possível com alegria as que nos são impostas pela própria condição de uma vida responsável.
Existem várias vidas dentro da nossa própria vida e, é prudente realizarmos um exercício consciente das diferentes etapas e a relação entre elas, para identificarmos as revelações e as consequências que possibilitaram ser a pessoa que nos tornamos. Temos que pensar se gostamos ou não de quem atualmente somos, e, que tipo de pessoa  podemos ser na próxima etapa. Assim possibilitamos nos humanizar de maneira a nascer um novo ser humano em nós mesmos e escolher de que maneira queremos existir até o final do nosso tempo. Que bom seria se fosse de forma natural, mas, não podemos escolher o tipo de doença ou acidente que irá ser responsável pela “causa mortis”, mas podemos provocar ou evitar algumas doenças como consequência dos nossos hábitos, e minimizar a possibilidade de ocorrer alguns acidentes.
Como sempre, estamos em busca de respostas sem saber primeiro as perguntas; lembrando que são as perguntas que trazem movimento ao mundo. Portanto, compete a cada um procurar a resposta para a mais significativa de todas as perguntas e que dá um sentido especial para a própria vida: Qual a próxima vida em que quero e posso nascer? De que maneira posso e quero existir?

segunda-feira, 18 de março de 2013

Love Is A Many-Splendored Thing - Arthur Fiedler

Na vida existem MUITAS coisas boas...o interesse e  gosto são pessoais....e estas coisas boas, são em maior número ou pelos menos tem um  significado  mais intenso e presente na vida da gente...produzem sempre agradáveis lembranças.
Tudo tem uma representação positiva quando não temos medo de amar e nos permitimos estar apaixonado... seguidamente...nos beneficiando dos prazeres do sexo, do amor com amor, com vontade de querer mais e a liberdade de nos revelarmos como gostaríamos de ser. Sexo é sedução, é ternura, é conquista, é transformação, é superação, é revelação, é uma forma de produzir e receber prazer. Somos os únicos seres disponíveis para a relação sexual, além da necessidade de manutenção da espécie.
Na vida, me parece não existir nada MELHOR do que a relação entre pessoas, principalmente quando for para viajar, jantar, dançar, namorar, passear de mãos dadas...e, os os fluídos humorais se misturarem e os dois se
realizarem.
 Amor...paixão...sexo....são questões que sempre permanecerão abertas em todas as culturas e gerações.

Laura By Arthur Fiedler & The Boston Pops Orchestra! - - High Definition...

NA VIDA NÃO HÁ NENHUMA RAZÃO OU NECESSIDADE DE PROCURARMOS O SOFRIMENTO....BASTAM O QUE ELA NOS OFERECE NATURALMENTE.
MAS, SE ELE SURGIR EM SUA VIDA, NÃO TENHA MEDO: ENCARE-O DE FRENTE E COM CABEÇA ERGUIDA. 
SOMOS DESTINADOS AO SUCESSO E SUPERAÇÃO.

http://youtu.be/X9DOtuPLqNI

Concerto De Aranjuez Adagio - Joaquin Rodrigo


“Mais do que desejo, é uma necessidade, que todo ser humano tem de sentir-se compreendido, respeitado e valorizado”.
Nós nos sentimos bem em meio à natureza porque ela não nos julga. Enquanto que as pessoas, principalmente as mais próximas, nos condenam mesmo sem julgamento e direito ao contraditório. Quanto mais ignoramos sobre um fato, maior é a nossa convicção sobre o mesmo fato, afirmando como verdade absoluta aquilo que no máximo achamos, conforme a conveniência.
A cultura e a civilização através de transformações sucessivas, durante milênios, suprimiram a nossa condição animal e de instintos. Mesmo não sabendo mais viver em matilhas, somos obrigados á viver em sociedade. O homem da caverna também precisa aprender a conviver com o homem “civilizado”. Para minimizar o tempo de todos esses conflitos e outros somados ao do dia-a-dia, precisamos manter contato com o mundo natural e, gozarmos dos seus  benefícios sempre presentes.
Vivemos o cotidiano num universo de insatisfações como consequência de uma condição inumana, devido: significativos transtornos no transito e nas relações (pessoais e profissionais); ao estresse e ansiedade generalizada; agenda lotada de compromissos familiares ou não, que nem sempre são produtivos; temos que realizar tarefas no trabalho que não gostamos, mas, somos reféns das contas para pagar e financiar a vida e estamos sempre cedendo para o “politicamente correto”.
O estilo de vida, com uma fuga temporária e ocasional, para contemplar a natureza e beneficiar-se do natural, é seguramente uma resolução mais saudável do que a utilização de terapia medicamentosa ou de outras fugas inconfessáveis. O estilo de vida é singular e cada um deve fazer o que mais lhe confere prazer, até dispor de momentos para não fazer nada, mas, deve ser feito alguma coisa como principal recurso para a relaxação e nos capacitarmos com energias produtivas. O cérebro necessita descansar do estresse e se nutrir para continuar produzindo positivamente a nosso favor. Para continuar vivendo precisamos seguir em frente, nos preparando convenientemente, considerando que as estratégias são pessoais.
Voltar-se à natureza e ao ócio produtivo, é possibilitar o reencontro com a nossa essência há tempo abandonada, pois, sempre trazemos o sentimento nostálgico de resgatarmos paraísos perdidos. Voltar-se à natureza é como voltar ao útero materno e abrigar-se em acolhimentos.
Na sociedade precisamos vestir máscaras, armar jogos e desempenhar papéis, porque temos várias ações e preocupações, principalmente com o que pensam de nós e como gostaríamos de ser visto para ser admirado. Estamos a serviço da vaidade.
 Diante da natureza e do natural, existe a significativa possibilidade de sermos nós mesmos, o mais fácil e agradável em ser. Não precisamos fazer nada forçado, mentiroso, manipulador, dissimulado, sedutor...nada ilógico e especial. A natureza é o cenário ideal e nos fornece os meios necessários que nos possibilita caminharmos de forma natural, sem esforço, em direção ao nosso interior, sede do manancial de tranquilidade e das boas resoluções que buscamos como prazer. O espontâneo do natural, contido na natureza, está sempre à espera para nos acolher e juntos formamos uma unidade, sendo cada um (a natureza e a pessoa), uma face diferente da mesma moeda.
 Assim, procurando nos harmonizar com a natureza, ela nunca se vinga. Sente e se revela, semelhante aos seres vivos, como também deseja ser e para isso existe: compreender e ser compreendida, respeitar e ser respeitada, valorizar e ser valorizada.
Libertação é o principal processo vivo de transformação: de alguma coisa....para alguma coisa.

domingo, 17 de março de 2013

Relaxations - Secret Garden

"O REINO DOS CÉUS É UMA CONDIÇÃO DO CORAÇÃO E NÃO ALGO QUE CAI NA TERRA OU QUE SURGE DEPOIS DA MORTE" Nietzsche

sábado, 16 de março de 2013

Refletindo sobre a condição de felicidade na vida

“O destino do der humano é feito de momentos felizes e não de épocas felizes” Destino é o caminho que iremos percorrer enquanto existirmos nesta forma de vida, com algumas escolhas, imposições culturais e convicções religiosas, conforme o grupo social. Os registros históricos sobre comportamento humano revelam que a felicidade é frágil e volátil, pois só é possível senti-la em certos momentos, que necessitam ser reconhecidos e celebrados. Temos que considerar que se tivéssemos o estado de felicidade o tempo todo, como um evento ininterrupto, a felicidade perderia o seu real valor (como humanos sempre será mais presente em nós o que nos falta e não o que temos). As coisas que fazemos e sentimos é por comparação. A esperança é consequência da vontade e convicção de que amanhã será melhor que hoje. Nada é mais significativo do que um bom dia, com um sol radiante, depois da chuva e do transito ruim por alguns dias. Por isso a alegria tem mais significado depois de momentos de tristeza; o descanso é mais desejado quando estamos cansados; a vitória tem mais sabor como consequência de boas “brigas”. Como caminhantes, as nossas dificuldades quando não nos matam nos fortalecem. Interessante, como os sentimentos se completam e, a dificuldade e a superação do transtorno são faces diferentes da mesma moeda, chamada vida. A melancolia e a felicidade seriam igualmente insuportáveis se fossem eternas. Imaginar e desejar, que nós temos obrigação de ser feliz todo tempo e em qualquer circunstância, é um significativo fator de decepção e estresse. Observamos que na sociedade atual, impõem-se esta condição como valor para qualificar a vida, ignorando a impossibilidade dessa conquista. Os posts nas redes sociais mostram que quem não sorri e viaja o tempo todo não é feliz. A negação das dificuldades e da nossa capacidade natural de superação proporciona o aumento expressivo de pessoas que necessitam de ajuda terapêutica nas mais diferentes formas e, dos recursos de substâncias químicas com orientação profissional ou não. Para não enfrentar e superar o sofrimento vale tudo, o objetivo é adiar o encontro com a realidade, mesmo sabendo que trará maiores problemas depois e, quando nos encontrarmos mais tarde estaremos com maiores dificuldades para o enfrentamento e possibilidade da produzirmos uma melhor solução. O medo de lidar com a realidade, elabora estratégias que nos obriga escondermos de nós mesmos e nos enfraquece. A perspectiva de uma vida sem problemas, com felicidade constante, é tola, mentirosa, manipuladora e infantil. A felicidade é produto de momentos sem conflitos, e, para conseguirmos um aumento significativo desses momentos, devemos disponibilizar as nossas vidas para que este estado de felicidade aconteça mais vezes e ocorra com menos impedimentos. A felicidade é o resultado da somatória de aspectos positivos e negativos na vida de cada um, que nos representam. Temos que ter atitudes facilitadoras na busca da liberdade e do bem estar, pois, não são fins em si mesmo, são apenas consequências. Temos que pensar na felicidade como resultado de um conjunto de fatos e sensações decorrentes da própria vida. É bom saber que mesmo vivendo momentos de tristeza e de dificuldades somos capazes de transformação para a superação, pensando e agindo com a certeza de que viver bem é complexo, difícil e não impossível, que vale a pena o desafio da conquista. O homem é um ser destinado a vencer, para chegar ao final de sua caminhada e dizer: valeu a pena ter existido.

Secret Garden - In our Tears

Os maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas

sexta-feira, 15 de março de 2013

Reflexão importante para todo dia

“Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa” Há dias que pensamos a sensação de “trabalhar muito para nada” e um esgotamento de forças parece predominar sobre a necessidade de nos concentrarmos para mantermos o foco de seguir adiante ou concluir o que estamos fazendo, ou não ter vontade de fazer nada do que é preciso. Para o Neurologista e Psicólogo Viktor Frankl (discípulo de Freud, de Adler e de Jung), que sobreviveu ao holocausto, onde morreram todos da sua família (e posteriormente este célebre cientista do comportamento humano casa-se com uma brasileira), constrói uma das mais significantes teorias de atitudes à partir da observação no campo de concentração, a Logoterapia ou a Terapia do Sentido da Vida, de quem sou estudioso, diz que se o indivíduo encontra um sentido para a sua vida, torna-se MUITO capaz para superar a maior parte de suas adversidades. Mais importante do que escavar o passado de uma pessoa, é explorar o que é possível fazer com o que ela tem aqui e agora e, desta condição criar um universo de boas e excelentes oportunidades, para realizar seus objetivos, familiares, pessoais e profissionais. O melhor remédio no combate às doenças é visualizarmos a importância da necessidade em estar vivo, para servir algo ou alguém, para celebrar no grupo familiar. Temos que encontrar um motivo, que justifique sair da cama todas as manhãs para enfrentar todas as dificuldades naturais e as que agregamos deliberadamente, conscientes ou não. Infelizmente não podemos nos ater, apenas, com o tipo de vida que gostaríamos de viver, sem conflitos e doenças. Temos que nos adaptar às diferentes situações, mesmo que represente viver diferente do que gostaríamos, para não nos manifestar e nos mantermos sempre insatisfeitos. Meio século depois de Frankl , destaca Nietzsche a importância de se buscar uma “razão para viver”, pois, quando a nossa vida torna-se plena de sentido, os esforços já não são mais cansativos e fica mais fácil superarmos as dificuldades, e surgem as melhores possibilidades de conquistarmos a meta estabelecida. Aquilo que queremos, com todos os sentidos, também nos quer, já falavam os filósofos da Grécia antiga, e um dia nos encontraremos.