domingo, 31 de março de 2013

Como se constrói um amigo...de verdade

Alegrando-se por nossa alegria, sofrendo por nosso sofrimento... assim se faz um amigo Oscar Wilde dizia: “não é difícil encontrar pessoas dispostas a se compadecer de nossas provações, mas são raras aquelas que se alegram, sinceramente, com nossos triunfos. Um amigo assim deve ter uma natureza muito pura”. Por que é tão difícil compartilhar os êxitos? Provavelmente porque, nesses momentos, a comparação é inevitável. Em vez de festejar a boa notícia, o interlocutor pergunta a si mesmo: Por que não eu? Os verdadeiros amigos valorizam um pacto de nobreza, assinado ou apenas idealizado, em todos os aspectos do destino humano. Voltaire afirmou: “A amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas. Sensíveis porque um monge ou um solitário podem ser pessoas de bem e mesmo assim não conhecer a amizade. E virtuosos porque os malvados só têm cúmplices; os forasteiros companheiros de farra; os ambiciosos, sócios; os políticos reúnem os partidários ao seu redor; os vagabundos têm contatos; e os príncipes, cortesões – mas só as pessoas virtuosas têm amigos”. Como é difícil vivermos uma relação verdadeira de amor, imaginem o de amizade!!! O melhor do amor é encontrar o amigo (a) que se deseja para o sexo e viver apaixonado pela amizade. As pessoas quando se compreendem, se respeitam, se valorizam, se amam, são naturalmente solidárias. Todos querem encontrar pessoas disponíveis para estas relações. Será que nos dispomos a ser uma pessoa confiável? De procurarmos compreender, respeitar, valorizar e amar, pelo menos quando se vale a pena? De fazer renúncias que comprometem o humor e o destino da relação? Se nos dispuséssemos, uns encontrariam os outros e estaríamos realizados nos quesitos mais significativos da vida: amor, paixão e sexo. Os demais quesitos dependem da capacidade, individual e da parceria, de inventar. Lembrando as palavras de Ferreira Goular: “a vida é uma invenção”.

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