terça-feira, 19 de março de 2013

Relaxations - Secret Garden


“Precisamos morrer várias vezes enquanto estamos vivos”

Os principais estudiosos do comportamento humano sugerem que não há apenas uma morte ao longo da existência humana.
A vida é feita de fases, como se sucedem sucessivamente, nem sempre nos damos conta que uma terminou para que a outra pudesse acontecer. A nossa vida não é linear, transformações acontecem independentes da nossa vontade, podemos influencia-las ou simplesmente permitir que aconteçam conduzidas pelos grupos sociais e convicções religiosas (fé cega).
Nossas fronteiras de tempo e de atitudes são celebradas com os “ritos de passagem”, conforme a cultura onde nos desenvolvemos e nos transformamos. A vida é um processo de novos nascimentos, tornando-se imperativo uma constante condição de nascer de novo e o “como” sempre será de forma genuína e singular. A forma como realizar os ritos de passagem tem mudado ao longo da história e alguns revelam não ter mais uma significativa representação, mas, os fenomênos bio-psico-sócioéxistencias continuam ocorrer, mesmo quando não mais celebrados e nem apenas reconhecidos. Mas, é impossível não percebermos que mudanças ocorrem, quase sempre com conflitos e sofrimento da alma.
De maneira consciente ou não, a vida é o caminho que segue em frente e temos que pensar nas escolhas possíveis que podemos realizar como caminhantes, e, aceitar se possível com alegria as que nos são impostas pela própria condição de uma vida responsável.
Existem várias vidas dentro da nossa própria vida e, é prudente realizarmos um exercício consciente das diferentes etapas e a relação entre elas, para identificarmos as revelações e as consequências que possibilitaram ser a pessoa que nos tornamos. Temos que pensar se gostamos ou não de quem atualmente somos, e, que tipo de pessoa  podemos ser na próxima etapa. Assim possibilitamos nos humanizar de maneira a nascer um novo ser humano em nós mesmos e escolher de que maneira queremos existir até o final do nosso tempo. Que bom seria se fosse de forma natural, mas, não podemos escolher o tipo de doença ou acidente que irá ser responsável pela “causa mortis”, mas podemos provocar ou evitar algumas doenças como consequência dos nossos hábitos, e minimizar a possibilidade de ocorrer alguns acidentes.
Como sempre, estamos em busca de respostas sem saber primeiro as perguntas; lembrando que são as perguntas que trazem movimento ao mundo. Portanto, compete a cada um procurar a resposta para a mais significativa de todas as perguntas e que dá um sentido especial para a própria vida: Qual a próxima vida em que quero e posso nascer? De que maneira posso e quero existir?

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