quarta-feira, 20 de março de 2013
Importante Reflexão....Transformadora
“Quem quer que faça o melhor, que suas circunstâncias permitem, agem bem, age com nobreza: os anjos não fariam melhor” Edward Young.
Não há erro em afirmar que aparentemente os povos mais primitivos viviam a liberdade e, promoviam os seus estados de prazeres com mais facilidade e em maior número de vezes, enfim, viviam com menos conflitos e estresses do que as sociedades atuais, principalmente a ocidental.
Eles não exercitavam o desejo da posse de bens, e, nem consumiam além das necessidades. Desfrutavam cotidianamente uma condição especial de bom-humor, como resposta da esperança e da gratidão, dois sentimentos fundamentais para a conquista do bem estar para bem viver.
Alguns filósofos disseram que o homem deseja a felicidade, mas, tem medo dos resultados; parecendo ser mais fácil elaborarmos as perdas do que lidarmos com as conquistas.
Somos seres fantásticos...mas estranhos. Nietzsche diz que a contestação é uma marca da nossa civilização.
As pessoas gostam de provocar os outros, induzindo-os pensar que são felizes, e, que no momento estão livres de conflitos e vivem um estilo de vida invejável. Entretanto, se dissermos: “Como você é feliz!”, em geral somos contestados. Como gostamos de nos queixar e não de discutir soluções, se estamos felizes não temos nada para nos lamentar. Surgem inquietações: como iremos proceder nas conversas típicas de ambiente de trabalho (sem falar mal de nada e ninguém), nas reuniões sociais, nos noticiários, nas discussões referentes às condições de vida? Temas como educação, saúde, segurança, condição do tempo, transito, salário e custo de vida... a maioria das queixas são MAIS do que procedentes...mas só reclamamos...não nos mobilizamos para buscar uma solução...a sociedade tem o problema e deve discutir as estratégias e nas formas de como resolver os problemas...principalmente nas escolhas dos governantes. Votar sempre nos mesmos querendo mudanças?
Algumas conversas são tão graves que geram angústia com relação ao futuro e estresse com relação á condição atual de vida.
O estresse não nasce apenas das circunstâncias externas, mas também da interpretação que fazemos delas. Um dos principais segredos para nos aliviarmos do próprio julgamento é cada um procurar fazer o melhor em benefício do grupo, pois dele também cada um se beneficia. Alguns fatores não dependem das nossas escolhas e nem das nossas ações, são elementos para compor estatísticas, que quase sempre não traduzem a realidade ou tem importante significado. O mais importante na vida são as relações que dependem de nós mesmos, sem transferir responsabilidades.
O homem é um ser autônomo...até os portadores de limitações de mobilidade sabem disso e lutam para serem os protagonistas de suas histórias; a sociedade precisa apenas oferecer a eles menos dificuldade à esta possibilidade. Todos necessitam ter acesso aos meios que podem gerar transformações produtivas e, os resultados são conquistas pessoais. Só a superação nos interessa. Vitória...esta é a palavra.
Precisamos de paradigmas para nos orientar, para mantermos o foco e agirmos e, com a devida aplicação saber o que podemos esperar. RAZÃO PARA VIVER, este é o principal sentimento que justifica o movimento humano, e quem o tem é capaz de superar todos os transtornos. Mesmo porque a felicidade é uma condição de conquista...é elaborada e sentida no coração. Felicidade não é uma dádiva e nem mercadoria disponível nas prateleiras do mercado de negócios, e, quando ela vem não faz ruídos, só pode ser sentida nas horas mais silenciosas e de forma intimista. A felicidade se manifesta na interpretação das relações com as coisas simples; não habita necessariamente em castelos e assenta-se em tronos com adornos, isto é fantasia e ilusão.
O mundo de ostentação acabou, serviu apenas para nos mostrar que na realidade um universo de aparências é apenas uma farsa, adiando o encontro com a realidade para um momento de difícil transformação e com muito sofrimento e renuncias.
É bom ter vontade todos os dias de fazer o melhor possível, em benefício de nós mesmos e das pessoas com quem convivemos. O maior patrimônio de uma pessoa é a saúde, para conquistar e manifestar a paz entre as pessoas do seu grupo social, e, fazer dinheiro para financiar a vida. Uma vida simples, semelhante a dos sábios e mestres, que se eternizaram pelos seus ensinamentos e exemplos. Existiram de uma forma que se justificou pelas suas atitudes e não só por palavras.
A moda hoje é ser simples... mas feliz. Todos os dias, estimulando no cérebro o local mais importante do sistema nervoso, chamado pelos cientistas de o “Ponto de Deus” capaz de produzir um sentido especial para a vida e uma forma harmonizada com o trabalho, vida familiar, social, lazer... com leveza e diversão.
Obs.: estarei encaminhando nos próximos dias uma reflexão sobre o chamado “Ponto de Deus”.
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