sexta-feira, 29 de março de 2013
O desejo constante em sermos apreciados
“O mais profundo princípio da natureza é o desejo de ser apreciado” William James
Existem duas atitudes que revelam um comportamento humano e, se originam no “instinto” de defesa: a arrogância e a subserviência. São duas maneiras diferentes com o mesmo objetivo: defender o próprio território (característica mais acentuado dos arrogantes) e conseguir proteção (mais evidente nos subservientes).
De maneira equivocada pensamos que as pessoas e os profissionais que usam sua vaidade, ou o seu ego, para se posicionar e se estabelecer são os que tendem a ser bem-sucedidos. Na maioria das vezes, acontece o contrário e o sucesso que essas pessoas possam obter é efêmero. As pessoas que NÃO se deixam levar pela arrogância e se concentram em atender, de forma genuína, às necessidades dos outros antes de atender as próprias, acabam construindo uma de trajetória de sucesso mais sólida e duradoura com essa postura.
O conceito de “líder servidor”, que traz essa ideia, altruística, em servir, trouxe à tona, de maneira enfática e irreversível, a noção de que o verdadeiro líder é aquele que “SERVE” aos outros que lhe confiaram a responsabilidade de liderança, e não aquele que “se serve” da sua posição de poder, como fazem os administradores do bem público e a maioria dos chefetes nas organizações. O poder é do cargo e NUNCA da pessoa, e, todo poder deve ser exercido em benefício das pessoas, como disse Sobral Pinto; pois, a função de quem tem o poder é de servir.
A vocação natural é utilizar os impulsos de proteção, para proteger o próprio território e nossos pares. É prudente converter essa energia que emana da nossa condição de ser vivo para sermos líderes autênticos, mesmo que temporal e ocasional, de acordo com a necessidade do momento. Uma das principais maneiras de fazermos isso é aprendendo a “dar” e “receber” feedbacks, gerando motivação e a certeza que as nossas atitudes estão beneficiando ao grupo, mesmo quando o atendimento é individual. Cada um faz parte de um todo, influenciando, positivamente ou negativamente, conforme as nossas atitudes e consequências.
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