terça-feira, 30 de abril de 2013
Otimismo X Pessimismo
“O pessimista reclama de tudo, até do barulho quando a oportunidade bate à porta”.
Temos que enfrentar muitas dificuldades no dia a dia, pessoal e profissionalmente. A vida pressupõe a existência de sofrimentos nas suas diferentes fases. Portanto, é importante sermos otimistas (procurando perceber o lado positivo das coisas), pois, semelhante aos pensamentos que sempre ocorrem em pares - e um negando o outro -, os fatos e sensações podem ter interpretações diferentes, até opostas.
Existe uma tendência natural em sermos pessimistas, reducionistas, deterministas e fatalistas. Mas, cada pessoa pode decidir por si mesma a ótica pela qual verá o mundo.
Ser pessimista ou otimista é escolha e treinamento, é uma atitude mental.
Para quem acredita que vivemos no pior dos mundos possíveis, podemos lembrar que...
- As coisas que nos acontecem representam em parte (50%) da vida; a outra parte (os outros 50%) corresponde ao modo como encaramos essas coisas que acontecem conosco, o que fazemos com elas. Por exemplo: uma taça de vinho pela metade, para o pessimista está metade vazia e, para o otimista está metade cheia.
- Cada dia pode ser o último de nossa existência (a nossa existência não está determinada e mesmo se estivesse não conhecemos nada sobre ela antecipadamente), mas também pode ser o primeiro (um novo ponto de partida, um recomeço, hoje pode ser o dia de um novo projeto de vida).
- O pessimismo é a opção dos preguiçosos, que o usam como desculpa para não fazerem nada.
- Ser otimista é saber que as coisas podem ser melhores e que vale a pena tentar outra vez.
O otimista é uma pessoa interessante e agradável para se conviver. O pessimista é antes de tudo um chato, tanto quanto aqueles que fantasiam sem nada realizar.
Uma pessoa que acredita em coisas possíveis e positivas têm poderes transformadores, maiores do que uma centena que apenas manifestam interesses e mais brilho do que todos os pessimistas existentes no mundo.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
cada um tam seu próprio canto.....e encanto
Um poeta escreveu em sua porta: “Quem entrar aqui me honrará. Quem não entrar me proporcionará um prazer”.
Normalmente baseamos a nossa “autoestima” na imagem que os outros fazem de nós.
Quem não permite que o seu “bem estar” dependa da aprovação dos outros, estará sempre no melhor dos mundos. Esta é a principal estratégia para a conquista da liberdade: livrar-se da opinião dos outros (que nada entendem da sua própria vida e palpitam sobre a nossa).
A fábula a seguir, ilustra bem, a posição dependente das pessoas que se sentem incompreendidas em seu ambiente e, pensam que em outro lugar seriam mais valorizadas.
Certo dia uma coruja encontrou um pássaro que lhe perguntou:
- Aonde você vai?
- Estou mudando para o leste – disse a coruja.
- Por quê? Perguntou o pássaro.
- As pessoas aqui não gostam muito dos sons que eu faço. Por isso vou para o leste.
- Se puder mudar sua voz para agradar os outros, acredito que tudo poderá ficar bem. Mas, se não puder, mesmo indo para o leste, vai acontecer a mesma coisa, pois as pessoas de lá também não vão gostar.
Conclusão: Estamos tão acostumados procurando agradar os outros, que terminamos não agradando a nós mesmos e, finalmente, nem os outros.
Que cada um se encante com o seu canto... e quem quiser cantemos juntos.
domingo, 28 de abril de 2013
Fórmula da felicidade ????
“O desejo universal das pessoas é: o encontro com as possibilidades de se tornarem felizes e a realização em viver com o mínimo de conflitos”.
Observamos que ao longo da história do pensamento e do comportamento humano, os intelectuais e pesquisadores, se sentiram tentados a nos dar sua receita de felicidade. Mas, ela é de entendimento e conquistas pessoais, temporal e circunstancial.
Na filosofia moderna, Schopenhauer expôs suas ideias a esse respeito no livro “A arte de ser feliz” e, Bertrand Russel o fez no livro “A conquista da felicidade”.
Goethe, um século antes de Nietzsche já tinha estabelecido oito requisitos para termos uma vida com significativas satisfações:
1. Saúde o bastante para trabalhar com prazer.
2. Força para lutar contra as dificuldades e superá-las.
3. Capacidade de admitir os próprios erros e se perdoar.
4. Paciência para perseverar até atingir o objetivo.
5. Caridade para ver algo bom no próximo.
6. Amor para ser útil às pessoas.
7. Fé para transformar em realidade as coisas divinas.
8. Esperança para afastar os temores acerca do futuro.
Baudelaire disse: “Cada homem traz em si sua dose de ópio natural, constantemente segregada e renovada”.
É bom, termos todos os dias uma significativa vontade em nos superarmos, nos beneficiando do que existe de divino no nosso coração.
“Quem quer que faça o melhor que as suas circunstâncias permitem age bem, age com nobreza: os anjos não fariam melhor” Edward Young.
sábado, 27 de abril de 2013
"Como fazer amigos e influenciar pessoas"
“O melhor meio de ajudar as pessoas e deixa-las mais tranquilas é elogiá-las de forma veemente”.
O famoso Método “Dale Carnegie”, para fazer amigos e influenciar pessoas, nos aconselha:
- É inútil criticar alguém, já que inevitavelmente se colocará na defensiva e tentará se justificar. Além disso, ficará ressentido com você.
- Conseguimos resultados muito melhores nas relações sociais ao elogiar de forma inteligente em vez de censurar.
- É muito mais proveitoso e seguro corrigir a si mesmo do que tentar fazer com que os outros se corrijam.
- As pessoas mais populares são as que deixam seus interlocutores falarem e se interessarem, sinceramente, por seus problemas.
- Em vez de censurar os outros, é mais útil entende-los e procurar saber por que se comportam de certa maneira.
- Você fará mais amigos em dois meses interessando-se pelas pessoas do que em dois anos tentando fazer com que elas se interessem por você.
- Qualquer idiota é capaz de criticar, condenar e se queixar, e a maioria faz isso muito bem.
“As pessoas de sucesso são aquelas que sabem entender os outros e administram produtivamente as relações”.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Compromisso diário para o próprio benefício.
“A melhor maneira de começar o dia é se comprometer em fazer o bem (ser educado nos relacionamentos, estar atento para ser generoso ao elogiar motivos justificados, ser o facilitador para que as pessoas consigam realizar suas atribuições, estar próximo de quem necessita de colaboração) ao menos uma pessoa, antes do por do sol”.
Segundo os estudiosos que refletem sobre a felicidade, o livro “A viagem de Heitor”, de François Lelord, conta a história de um jovem psicoterapeuta francês cujo consultório era frequentado por uma clientela fiel e seleta.
Vista de fora, sua posição parecia invejável, mas ele não era feliz. Ao entender que sua infelicidade vinha, precisamente, de não poder fazer seus pacientes felizes, ele se deu conta de que, por mais riquezas que possua e prazeres que desfrute, ninguém está satisfeito consigo mesmo. Isso levou Heitor a fazer várias perguntas a si mesmo: por que não somos capazes de apreciar a vida que temos e passamos o tempo todo sonhando com outra vida melhor? A chave do sucesso está no sucesso material ou no relacionamento com as pessoas?
Para entender o que torna as pessoas felizes, o médico realizou uma viagem pelos quatros cantos do mundo em busca do verdadeiro segredo da felicidade.
Entre as muitas conclusões a que chegou, uma é especialmente iluminada: “A felicidade consiste em fazer as outras pessoas felizes.”
A conquista do “bem estar” é consequência da nossa capacidade em sermos generosos, principalmente com palavras de incentivo, nutrindo a possibilidade das pessoas superarem as suas próprias dificuldades.
Quem mais se beneficia dos “favores” é quem os pratica. Esta é uma lei que transcende o entendimento humano – sempre limitado pelas suas próprias convicções.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Relação: mentira X verdade
“Dê uma máscara ao homem e ele dirá a verdade”
Costumo brincar em dizer: o ser humano acorda uma hora mais cedo só para poder mentir 25 horas por dia.
Diante do mentiroso existe sempre um abismo. Ninguém possui uma mente tão brilhante capaz de manter a mentira por muito tempo, a memória sempre nos trai.
O pai da mentira é chamado de diabo...o que nos separa. Nas relações aonde não existe sinceridade, somos obrigados a tomar decisões baseadas em fatos ou sensações no mínimo equivocadas. Se um dia vamos nos encontrar com a realidade, que seja o mais breve possível, para administrarmos menos estragos.
Sabemos que: “as riquezas comuns podem ser roubadas, mas as de verdade, NUNCA. Na alma de cada pessoa existem coisas infinitamente preciosas, que ninguém poderá jamais tirar da gente”. É a essência da verdade.
Um provérbio indiano afirma que uma pessoa só possui, verdadeiramente, aquilo que não pode perder em um naufrágio. Essa reflexão nos leva a imaginar: quais são coisas que jamais poderemos perder?
O que poderá ser chamado de próprio, podendo estar livre da mentira dos outros e das nossas próprias mentiras? O que podemos considerar como riqueza, de verdade?
Não tenho resposta para tudo, sou também um aprendiz do desejo. Mas, posso sugerir algumas respostas possíveis:
- a vontade de viver e de fazer planos;
- a confiança de que, exceto a morte, qualquer dificuldade pode ser superada;
- o respeito e amor que sentimos por alguém;
- o respeito e amor que sentimos - ou temos que sentir - por nós mesmos;
- a necessidade de nos aprimorarmos em busca da liberdade e da conquista do bem estar;
- a aventura de desconhecermos o que nos espera a cada novo dia e de nos revelarmos de maneira diferente;
- a certeza de que todo fim é um novo começo.
A melhor coisa que podemos fazer para nós mesmos, é procurar ser a pessoa que dizemos ser.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Somos anjos e demônios...agimos conforme as circunstâncias
“Cada um de nós é seu próprio anjo ou demônio e faz deste mundo um céu ou inferno”
O budismo nos recorda que o que chamamos de realidade é de fato uma versão dela, vista através dos nossos filtros.
Assim, se uma pessoa encara o mundo sob o véu da desconfiança, tudo sempre lhe parece suspeito e imprevisível. Da mesma forma, aquele que espera o desprezo do vizinho acaba por ser de fato desprezado, porque se dispõe a receber esse tipo de reação negativa.
Mas, assim como temos a capacidade de reproduzir nosso inferno pessoal fora de nós, também podemos colocar um filtro positivo entre nós e a realidade. Se encararmos os outros com amor e confiança, obteremos respostas positivas.
Dentro de uma empresa ou num grupo social, por exemplo, essa lei funciona assim: “Trata-me como funcionário, ou como membro, de segunda categoria e eu me comportarei como funcionário, ou colaborador, de segunda categoria. Trata-me como um funcionário excelente, como um colaborador importante e me comportarei como um funcionário excelente, como uma pessoa colaborativa”.
É importante saber o que cada um representa nas diferentes relações, principalmente, o que podemos nos tornar (vir a ser).
O resultado das relações é o espelho da vida. Cada um é, em boa parte, a consequência das influências que uns exercem sobre os outros.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Tristeza também pode ser bem vinda!!! Depende como interpretá-la e como reagir à ela.
“Só tenho um sentimento verdadeiro de mim mesmo quando me sinto insuportavelmente triste” Kafka.
Não se deve confundir a depressão, que pode ser causa física, com a tristeza, uma reação natural produzida quando sofremos uma perda ou enfrentamos alguma dificuldade.
A tristeza tem alguns aspectos MUITO valiosos:
- Aumenta a nossa capacidade de empatia, já que nos deixa mais solidários com os que estão passando por um motivo difícil, semelhante ou não.
- Faz com que amemos mais, principalmente aquilo que perdemos, e, portanto, multiplica a nossa sensibilidade.
- Aproxima-nos das pessoas que nos cercam, pois quando estamos tristes resistimos menos a aceitar e até pedir ajuda e, nos tornamos mais gratos.
A menos que seja uma indicação médica ou terapêutica, a tristeza jamais deve ser combatida com remédios, já que, além de ser uma mensagem para ser valorizada – pois assimila que algo não vai bem conosco e temos que tomar alguma atitude -, é um caminho que temos que percorrer para chegar e entender os momentos sem conflitos, com alegria e prazer...que não teria sentido se não existisse seu sentimento oposto, pois, as nossas avaliações são por comparações.
Desde que não se prolongue demais e não nos leve a autocomiseração, uma dose de tristeza também pode ser bem vinda. Não existe a mínima possibilidade de nos mantermos sempre distantes dos momentos tristes, teremos que elaborar perdas, mas, podemos utilizá-los positivamente, para promovermos ajustes necessários.
Hoje estou triste...vários são os motivos...amanhã será outro dia...melhor que hoje...assim decidi.
domingo, 21 de abril de 2013
CRER significa SER...alguma coisa
CRER significa libertar em si mesmo o indestrutível. Ou melhor: significa libertar-se. Ou melhor: significa sentir-se indestrutível - por simples motivo. Ou melhor ainda: significa SER
Esta sobreposição de ideias de Franz Kafka indica quatro conceitos fundamentais na arte de viver:
- CRER: se confiarmos em nossos próprios recursos e na existência em si mesmo, poderemos viver com sentido e realização.
- LIBERTAR-SE: soltar o lastro de tudo aquilo de que não necessitamos para existir, prescindir das correntes que não se baseiam no afeto ou na cooperação, superar o vício da opinião dos outros.
- SER INDESTRUTÍVEL: o que habita em nós e não se pode destruir? Talvez a resposta se encontre no provérbio indiano que diz: “Só possuímos aquilo que não se pode perder em um naufrágio” (princípios e valores morais).
- SER: é o mais importante de tudo, já que a vida é um relâmpago, entre as trevas que nos precederam e as que se seguirão a nós. Devemos aproveitar este momento de luz.
Mae West disse: “Só se vive uma vez, mas, se você o fez bem, uma vez é suficiente”.
A única coisa que temos é o trajeto da vida, uma viagem felizmente sem retorno, não podemos retornar ao passado. A vida segue sempre em frente, o que fizemos corretamente fica como herança, e, aquilo que fizemos de errado já não pode ser desfeito, a poeira do tempo irá cobri-lo até apagar seu rastro. Já que é assim, somos obrigados a tomar decisões sábias e corajosas.
Atribui-se estas palavras a Jesus Cristo: “fé é acreditar em si, mesmo sozinho”.
sábado, 20 de abril de 2013
Quem tem sido você...Quem deseja se tornar?
Quando acreditamos apaixonadamente em algo que ainda não existe, nós o criamos.
O inexistente é o que não desejamos o suficiente.
O escritor, economista e conferencista ÁLEX ROVIRA afirma: “O que você crê é o que você cria”. Ou seja, nossos preconceitos e expectativas acabam definindo a nossa realidade.
Somos responsáveis pela maioria das coisas que nos acontecem, ainda que frequentemente ponhamos a culpa em outras pessoas por aquilo que não dá certo.
ROVIRA classifica 3 maneiras de enfrentar a vida:
- Atitude observadora: quem age assim em geral prefere que os outros assumam o papel ativo em sua vida. São pessoas pessimistas que costumam pensar que não têm o controle sobre a própria existência.
- Atitude crítica: quem age dessa forma reclama de tudo e jamais assume a culpa pelas coisas que vão mal. Também são pessoas sem controle sobre a própria vida.
- Atitude ativa: os que têm essa atitude aprendem com tudo que os cerca. São entusiasmados e positivos, e, é claro, são capazes de manter as rédeas de sua própria vida.
A alma humana quando sonha, desligada do corpo, é a um só tempo o teatro, os atores e a plateia. Constrói o seu próprio universo.
Aqueles que estão acostumados a se esconder dos outros e utilizar alguém como escudo, na realidade acabam se escondendo de si mesmo. Apenas passam pela vida, sem legado.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
“A arte nunca deve ser popular. O público é que deve buscar ser artístico” Oscar Wilde ( O homem que amou os prazeres)
Considero as 3 mais significativas celebridades...em favor do ser humano...na descoberta do “eu interior” para a conquista de um “novo céu” e “uma nova terra”...aonde cada um possa viver...livre e em paz o maior tempo da sua existência...para conquistar os prazeres do bem estar...do bem viver: Sócrates, Buda (de nome Sidarta Guatama/ a palavra buda significa “aquele que despertou”, portanto, houveram outros budas que não conheço) e Jesus Cristo.
Revelaram que o desfrutar de “paraísos” não é uma dádiva, ou um local distante de nós mesmos, depende do descobrir-se, transformar-se e se beneficiar deste encontro.
Os elementos principais, para serem utilizados como estratégias são: a contemplação da beleza (material e também a de valores), a busca da Verdade (sem influências do pensamento, subjugado ao ego ou outros interesses ideológicos e financeiros), a pratica da justiça (colocando-se no lugar do outro nas relações) e busca da existência do divino em cada pessoa (nada haver com templos, dogmas e sacrifícios).
A maior conquista da humanidade não são as obras de arte e, nem os inventos da ciência e da tecnologia, mas a identificação do nosso próprio distúrbio, da nossa própria loucura (uma insanidade criminosa com breves intervalos de lucidez). Matamos sem nenhuma justificativa lógica: as pessoas e o natural. Os noticiários são testemunhas que a loucura não é capaz de arrefecer, mesmo considerando que NUNCA, na história da humanidade, se falou e praticou tanto as religiões como nos dias de hoje (com 24 h diárias de programação e postagens nas redes sociais com promessas de cura da alma e do corpo), sem estimular a possibilidade do encontro com Deus, aonde ele efetivamente habita: o coração humano (para despertar o homem feito “Deus” na sua própria imagem). O pior é que todos acham que tem razão e só eles têm a chave que abre a porta para descobrir e resgatar um paraíso perdido. As religiões tornaram-se forças divisoras em vez de unificar as pessoas, tornando-nos presunçosos.
Medo, cobiça e desejo de poder são as forças motivadoras psicológicas que estão por trás não só dos conflitos armados e da violência, envolvendo países, tribos, religiões e ideologias, mas também do desentendimento incessante nos relacionamentos pessoais. Essas forças produzem uma distorção na percepção que temos dos outros e de nós mesmos...vivendo hoje num poço sem fundo que nunca poderá ser preenchido se não mudarmos para uma nova consciência, de superação de egos.
Temos re-produzido os mesmos padrões mentais, normais e contantes, de um ego superlativo. Conclusão: iremos obter as mesmas respostas.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Você sabe o que é Inteligência Social ?
O que é INTELIGÊNCIA SOCIAL?
“Fazer parte da sociedade é uma amolação, mas estar excluído dela é uma tragédia” Oscar Wilde.
Assim como Daniel Goleman se dedicou ao estudo da inteligência emocional, Karl Albrecht se debruçou sobre a inteligência social. Em seus trabalhos, ele distingue dois tipos de conduta, segundo a resposta que causam:
- COMPORTAMENTOS TÓXICOS são atitudes nossas que fazem com que os outros se sintam desvalorizados, inadequados, intimidados, furiosos, frustrados ou culpados.
- COMPORTAMENTOS NUTRITIVOS são os que permitem que os outros se sintam valorizados, capazes, queridos, respeitados e apreciados por nós.
Karl Albrecht descreve ainda, as cinco habilidades que caracterizam a inteligência social:
- Ser capaz de entender as pessoas e seus sentimentos em diferentes situações.
- Ser acessível, transmitir proximidade, confiança e amabilidade.
- Ser sincero, consigo mesmo e com os outros, pois quem é fiel a si mesmo ganha o respeito dos demais.
- Saber expressar claramente os próprios pensamentos, opiniões, ideias e intenções.
- Ser capaz de conectar-se com o outro, de harmonizar pensamentos e sentimentos nas relações interpessoais.
Hoje, muito mais importante do que valorizarmos a inteligência intelectual de uma pessoa na sociedade, no grupo profissional, numa equipe de trabalho, é considerarmos a sua capacidade de convivência nas relações interpessoais, como colaborador nutritivo e não tóxico. O que é valorizado é a capacidade de enfrentamento nas diferentes situações e a participação construtiva de uma pessoa como membro de uma equipe que busca a realização positiva de resultados. O resto é estorvo, é problema e, de problemas todos querem ficar distantes.
Se a opção for o aprimoramento como pessoa, vivendo em grupos sociais, que seja pensado e aplicado as atitudes que possibilitam desenvolver a inteligência social, para não estar apenas capacitado para cuidar de uma eremita.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Interessante é o comportamento humano: Tudo no mundo está relacionado ao sexo...exceto o próprio sexo...que está relacionado a poder.
o SEXO é a engrenagem que move o mundo, mas também é a fonte de muitos dissabores e decepções. Às vezes disfarçamos o desejo – que é apenas desejo – com um falso romantismo.
A paixão é importante combustível que possibilita significativos movimentos às pessoas. Estar APAIXONADO por alguém é exagerar a diferença entre a pessoa amada e o restante da humanidade.
Woody Allen trata com humor o sexo e seus disfarces no filme “A última noite de Boris Grushenko”, onde um dos personagens faz o seguinte discurso sobre o amor:
“Amar é sofrer. Para evitar o sofrimento, não se deve amar. Mas, então, sofre-se por não amar. Portanto, amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer. Ser feliz é amar; logo ser feliz é sofrer. Mas o sofrimento deixa a gente infeliz, portanto para ser infeliz deve-se amar, ou amar para não sofrer, ou sofrer por excesso de felicidade. Espero que você esteja entendendo.”
Para não ser vítima desta confusão, é preciso distinguir o que é sexo dos sentimentos realmente sublimes.
Platão um dia disse: aquele que ama é um ser mais divino que o amado, pois está possuído por um deus. Disse também que o “furor dos amantes” é de todos... o mais feliz.
Erasmo de Rotterdam completa: De fato, o amante apaixonado já não vive mais em si, mas inteirinho no objeto amado; quanto mais sai de si mesmo para se fundir neste objeto, mais se sente feliz. Assim, quando a alma pensa em escapar do corpo e renuncia servir-se normalmente de seus órgãos, julga-se com razão que ela tresvaria. As expressões correntes não querem dizer outra coisa: “ele está fora de si”, “volte para si”, “ele caiu em si”. E quanto mais perfeito é o amor, mais forte o tresvario – e mais feliz.
Melhor do que sexo...só sexo com amor...antecedido pelos “jogos de sedução” construídos pelos parceiros...o preâmbulo do amor...para ser bom antes, excelente durante, com gostinho de quero mais depois. Mais do que um simples ato, o sexo é um processo.
Não se preocupe em entender racionalmente todas as coisas...viver ultrapassa a todo entendimento lógico.
Viva...ame...se envolva...participe ativamente e se realize com prazeres no processo. Como disse Roberto Carlos: se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. E, segue-se em frente no mais importante dos eventos: no aventurar-se e descobrir-se.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
como nada é para sempre...que seja bom enquanto dure
Antes de casar, ou viver com alguém, o bom é perguntar a si mesmo: serei capaz de manter uma boa conversa com essa pessoa até e depois da velhice? Todo o resto é passageiro num matrimônio.
Erich Fromm, em seu livro a Arte de Amar, uma das obras mais lidas sobre um tema que preocupa a imensa maioria dos seres humanos, reflete sobre o que significa o amor para a sociedade do final do século passado: Para a maior parte das pessoas, o problema do amor está mais em ser amado do que em amar. Daí vem a grande questão de conseguirem ser amadas... ser dignas de amor. Para alcançar esse objetivo, seguem vários caminhos. Um deles, utilizado principalmente pelos homens, consiste em ser bem sucedido, rico e poderoso a ponto de conquistar uma boa posição social. O outro, mais empregado pelas mulheres, consiste em tornar-se atraente mediante o cuidado com o corpo, as roupas etc.
Fromm afirmava que uma pessoa só pode amar outra se conhecer a si mesma e respeitar a própria individualidade. Só então estará preparada para entender e respeitar o seu parceiro.
Como dizia Nietzsche, ser capaz de conversar por toda a vida garante que os parceiros poderão se aproximar mais e mais se conhecerem, cada vez melhor.
Como será hoje?
Shakespeare dizia que nunca é sereno o curso do verdadeiro amor.
Goethe disse: quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro podemos assegurar-nos, as mais das vezes, que eles se enganam.
Será que o relacionamento para durar mais tempo, um precisa ser surdo (faz de conta que não ouviu) e outro cego (faz de conta que não viu)?
Será que falta a FORÇA mágica, produzida pela vontade... em “dar” certo?
Como fazer para ter tesão por uma única pessoa...durante muito tempo?
É complicado....portanto: que seja eterno enquanto dure, como disse Vinicius de Moraes.
O coração partido é mais produtivo do que o de pedra.
“O mais terrível não é termos nosso coração partido (pois corações foram feitos para ser partidos), mas transformar nossos corações em pedra” - Oscar Wilde.
Ama quem o faz de CORPO e ALMA. Não há nada que se compare a duas pessoas que buscam se conhecer, dois seres que saem à procura do encontro, mesmo que, com isso, se exponha a riscos consideráveis.
Há beleza nesse sofrimento. É o que afirmava o poeta e filósofo italiano Giacomo Leopardi em um de seus poemas:
“ Os segredos do coração humano são às vezes tão profundos que não se podem penetrar facilmente; por essa razão, os melhores momentos de um amor são aqueles em que te assalta uma serena e doce melancolia; quando choras sem saber por quê; quando calmamente te resignas ante uma desventura sem saber qual é; quando te deleitas com uma ninharia e sorris com menos ainda......”
Embora deixemos exposto nosso lado mais frágil ao nos entregarmos a quem amamos, não se deve temer o amor. Como dizia Oscar Wilde: “Deus só pode entrar em um coração partido”.
domingo, 14 de abril de 2013
Para Refletir:
A informação possibilita a reflexão, esta pode sugerir mudança de comportamento e este gera crescimento - pessoal e profissional – que nos convida para a realização de conquistas (que produzem prazer, como: a liberdade e o bem estar).
Aprendi que é MUITO bom ter amigos, mas, é EXCELENTE ser amigo, principalmente das pessoas com quem convivemos, como os familiares.
Às vezes as pessoas não sabem o que nos dizer em determinadas situações, principalmente para reconhecer e ser grato, isso me parece ser o normal – o comum. O silêncio e pequenos gestos são importantes e de significativas manifestações, podem dizer muito, para quem tem dificuldade de dizer pouco. O importante não é o que iremos ouvir ou não ouvir dos outros e, sim como reagiremos. Podemos escolher o que nos tornará melhor.
Nada há de faltar para as pessoas que SÃO amigas!!!
As pessoas boas padecem de poucas coisas e logo se recuperam de seus transtornos emocionais. As pessoas que conquistaram todo tipo de sucesso...foram aquelas que souberam se relacionar com as outras pessoas.
Existe uma condição-regra universal, as pessoas boas são pessoas bem intencionadas, que procuram “agir bem” para “sentir-se bem” e desta relação todos se beneficiam, principalmente aquelas que respeitam e valorizam a si mesmo e ao próximo. As melhores conquistas tem como origem a intenção – seguida da ação.
O melhor ambiente para vivermos e nos realizarmos, é aonde existe pessoas que se compreendem e se aceitam como são, mas, que buscam aprimorar-se para melhorar as relações, confiantes que amanhã será melhor que hoje. Este é o processo no aventurar-se e se beneficiar, conferindo sucessivas e agradáveis transformações, capaz de nos surpreendemos com os outros e principalmente conosco mesmo, o protagonista principal da própria história. É a única maneira de sentir-se livre e a vontade, para cada um ser, voluntária e dedicadamente, o melhor que consegue ser.
Pessoas “ditas” inteligentes, nem sempre conseguem ser sábias. Elas podem conhecer determinados assuntos que lhes confere o ideal profissional, conforme roteiro convencional, estabelecido por determinado e conhecido grupo social. Mas podem passar uma vida sem sequer conhecer a si mesmo. Imaginem se estão preocupados em saber sobre o outro?
Um cérebro, diagnosticado empiricamente como inteligente, de nada serve, se quem o comanda não for uma “pessoa de bem”, uma “alma generosa” com o propósito superior ao de simples vaidade pessoal e, sem intenções coletivas.
Mais importante do que ser intelectualmente inteligente é ser sábio. O exercício que nos possibilita conquistar a sabedoria é mais significativo do que o treinamento e o culto pela inteligência presunçosa.
A pessoa sábia, JAMAIS “passa por cima dos outros” para atender as suas necessidades e desejos pessoais. Ela respeita os outros na aplicação das ações, objetiva e rotineiramente, olhando ao redor e colocando-se no lugar do outro, sabendo que as pessoas não são transparentes ou inexistentes em suas necessidades.
É benéfico não perdermos uma oportunidade em colaborar com alguém, até não tomando nenhuma atitude que possa prejudicar, lembrando que já ajuda quem não atrapalha. Mas, sempre haverá um motivo para ser elogiado ou uma situação para ser incentivada.
O ser humano deseja viver em paz, entretanto, pouco ou nada faz para obtê-la como consequência e, quando a busca, procura distante das reais possibilidades.
Às vezes é prudente estarmos sozinhos, para refletir ou uma simples questão de agenda, o que não significa solidão e nem tristeza. Mesmo não tendo pessoas ao redor, a vida pulsa, seja através da natureza, das palavras, das intenções, das sensações, das recordações, do planejamento, da avaliação, da saudade, da vontade em continuar vivo e aprimorar-se... Estamos sempre em companhia de nós mesmos, da criança maravilhosa que conosco convive e, que é produtivo e compensador nos dedicarmos nesta relação, atendendo às suas necessidades.
E, um dia, como disse José Saramago, sairemos deste mundo, de mãos dadas, com a criança maravilhosa que sempre conosco viveu.
sábado, 13 de abril de 2013
Relacionamentos.....
Relacionamentos........experiências, consequências e revelações.
Ao nascer, cada pessoa recebe um livro com folhas em branco, onde será registrada a sua história, compondo este livro o mais significativo elemento na constituição do seu patrimônio. Desta vida levamos apenas a vida que a gente leva e o maior legado que podemos deixar é o próprio exemplo. Herança material não se traduz, por si só e necessariamente, em qualidade de vida e dificilmente ultrapassa uma geração.
Cada pessoa é representada pela carga genética da família e as circunstâncias de vida. Estas são as ferramentas para o enfrentamento dos desafios que caracterizam toda existência humana. O homem é um ser solitário que só existe, como pessoa, quando está em relação. Somos o resultado dos relacionamentos, desde a concepção até a morte. Em algumas fases de vida e às vezes durante todo processo, este relacionamento é representado por um único nome: mãefilho; alunoprofessor; terapeutapaciente; maridomulher; companheiros; comoirmãos, etc.
Todas as nossas experiências, as consequências das nossas atitudes e a condição de nos revelarmos - a pessoa que conseguimos nos tornar -, depende única e exclusivamente das relações, que estabelecemos conosco mesmo, com os outros e com o mundo.
A simples reflexão desta afirmação, lógica e racional, nos impõem, para o nosso bem, uma forma ideal de comportamento nos relacionamentos: que seja realizado com atitudes mais respeitosa, mais carinhosa, mais gentil e confiável. É fundamental criarmos relacionamentos verdadeiros, duradouros e que seja produtivo para todos. Não é fácil, mas, com boa vontade e determinação é possível e salutar.
Temos que estar disponíveis para aprender com o outro e atentos para permitir que aprendam conosco e, os envolvidos no relacionamento possam juntos se transformar e gostarem da pessoa que se revelam nesta relação.
Relacionar-se com os outros e ter amigos é algo divino na nossa jornada de crescimento pessoal. É apenas através de nossos relacionamentos que encontramos e reconhecemos nossa própria divindade.
Relacionamentos.....
Relacionamentos........experiências, consequências e revelações.
Ao nascer, cada pessoa recebe um livro com folhas em branco, onde será registrada a sua história, compondo este livro o mais significativo elemento na constituição do seu patrimônio. Desta vida levamos apenas a vida que a gente leva e o maior legado que podemos deixar é o próprio exemplo. Herança material não se traduz, por si só e necessariamente, em qualidade de vida e dificilmente ultrapassa uma geração.
Cada pessoa é representada pela carga genética da família e as circunstâncias de vida. Estas são as ferramentas para o enfrentamento dos desafios que caracterizam toda existência humana. O homem é um ser solitário que só existe, como pessoa, quando está em relação. Somos o resultado dos relacionamentos, desde a concepção até a morte. Em algumas fases de vida e às vezes durante todo processo, este relacionamento é representado por um único nome: mãefilho; alunoprofessor; terapeutapaciente; maridomulher; companheiros; comoirmãos, etc.
Todas as nossas experiências, as consequências das nossas atitudes e a condição de nos revelarmos - a pessoa que conseguimos nos tornar -, depende única e exclusivamente das relações, que estabelecemos conosco mesmo, com os outros e com o mundo.
A simples reflexão desta afirmação, lógica e racional, nos impõem, para o nosso bem, uma forma ideal de comportamento nos relacionamentos: que seja realizado com atitudes mais respeitosa, mais carinhosa, mais gentil e confiável. É fundamental criarmos relacionamentos verdadeiros, duradouros e que seja produtivo para todos. Não é fácil, mas, com boa vontade e determinação é possível e salutar.
Temos que estar disponíveis para aprender com o outro e atentos para permitir que aprendam conosco e, os envolvidos no relacionamento possam juntos se transformar e gostarem da pessoa que se revelam nesta relação.
Relacionar-se com os outros e ter amigos é algo divino na nossa jornada de crescimento pessoal. É apenas através de nossos relacionamentos que encontramos e reconhecemos nossa própria divindade.
Relacionamentos.....
Relacionamentos........experiências, consequências e revelações.
Ao nascer, cada pessoa recebe um livro com folhas em branco, onde será registrada a sua história, compondo este livro o mais significativo elemento na constituição do seu patrimônio. Desta vida levamos apenas a vida que a gente leva e o maior legado que podemos deixar é o próprio exemplo. Herança material não se traduz, por si só e necessariamente, em qualidade de vida e dificilmente ultrapassa uma geração.
Cada pessoa é representada pela carga genética da família e as circunstâncias de vida. Estas são as ferramentas para o enfrentamento dos desafios que caracterizam toda existência humana. O homem é um ser solitário que só existe, como pessoa, quando está em relação. Somos o resultado dos relacionamentos, desde a concepção até a morte. Em algumas fases de vida e às vezes durante todo processo, este relacionamento é representado por um único nome: mãefilho; alunoprofessor; terapeutapaciente; maridomulher; companheiros; comoirmãos, etc.
Todas as nossas experiências, as consequências das nossas atitudes e a condição de nos revelarmos - a pessoa que conseguimos nos tornar -, depende única e exclusivamente das relações, que estabelecemos conosco mesmo, com os outros e com o mundo.
A simples reflexão desta afirmação, lógica e racional, nos impõem, para o nosso bem, uma forma ideal de comportamento nos relacionamentos: que seja realizado com atitudes mais respeitosa, mais carinhosa, mais gentil e confiável. É fundamental criarmos relacionamentos verdadeiros, duradouros e que seja produtivo para todos. Não é fácil, mas, com boa vontade e determinação é possível e salutar.
Temos que estar disponíveis para aprender com o outro e atentos para permitir que aprendam conosco e, os envolvidos no relacionamento possam juntos se transformar e gostarem da pessoa que se revelam nesta relação.
Relacionar-se com os outros e ter amigos é algo divino na nossa jornada de crescimento pessoal. É apenas através de nossos relacionamentos que encontramos e reconhecemos nossa própria divindade.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O bom na vida é a existência de oportunidades...uma boa ocasião para a própria realização.
“Um sonhador é aquele que só ao luar descobre o seu caminho e que, como punição, vê o dia amanhecer antes do resto do mundo” - Oscar Wilde.
Toda pessoa que tem grandes planos, em algum momento se vê percorrendo caminhos que os outros temem ou até mesmo desconhecem. Ela troca a tranquilidade de estar em um grupo pela possibilidade de cruzar o deserto que a separa do seu sonho. Depois retorna com os frutos colhidos na aventura.
O sociólogo italiano Francesco Alberoni assim qualifica essa espécie ameaçada de extinção:
“O sonhador incansável é um inventor de projetos, alguém que faz planos e contagia os outros com os seus sonhos. Não é um cego, nem um inconsequente. Sabe que existem dificuldades e obstáculos às vezes incontornáveis. Tem noção de que, a cada 10 tentativas, 9 dão errado. Mas não se deprime. É um criador de possibilidades”.
Esta é uma palavra mágica: POSSIBILIDADES.
Quanto tempo faz que você não presta atenção aos muitos caminhos que se abrem à sua frente?
Interessante, a maioria das pessoas mesmo gostando de coisas novas, tem medo de inovar, desprezando as possibilidades.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
CUIDADO...para não sofrer sem necessidade e não proporcionar sofrimentos desnecessários aos outros
Todo ser vivo desenvolve um sistema complexo, de reações hormonais, para garantir a sobrevivência.
É um sistema que o mantém em estado de alerta constante que o impulsiona para a condição de LUTA ou de FUGA, chamado “estresse”. O estresse positivo é quando o resultado é bom, gerando prazer após a notícia ou fato que nos colocava em alerta, e, negativo quando ocorre o contrário, sendo sempre prejudicial, provocando significativos efeitos deletérios.
Na nossa condição de animal na natureza, aprendemos a reagir de maneira instintiva para nos proteger e tomarmos decisões rápidas, sem perder tempo com muita análise. Sempre que estivermos ameaçados e em perigo, esse mecanismo será acionado, independente da nossa vontade. Esta atitude de reação de luta ou fuga tem sido preocupação da neurociência nos dias de hoje, em função de suas importantes consequências. Sempre foi complexo administrar as situações limites que nos colocam em alerta, como analisar e agir rapidamente.
O mundo mudou, o ser humano sofreu transformações e fomos perdendo as características de animal que vivia livre na natureza. Também não vivemos mais em cavernas e nem somos prezas fáceis para os predadores naturais, as feras selvagens agora são outras, mas, ainda trazemos na nossa bagagem genética a mesma programação para reagir ao perigo ou às ameaças, semelhantes aos tempos remotos.
Se nos sentimos em perigo, ameaçados por ataques possíveis, reais ou imaginários, nosso corpo inicia o mecanismo de reação de luta ou de fuga, envolvendo no sistema os mesmos hormônios que nos conduziam e ainda nos conduzem e, determinam as circunstâncias e a nossa qualidade de vida. Mesmo considerando a evolução proporcionada por constantes transformações, (já passamos por tantas gerações e estamos diante de um novo ser humano), ainda às vezes somos comandados por nossos impulsos primitivos.
Sermos conduzidos por nossos impulsos e reagir como eles determinam, tem causado grandes transtornos hoje em dia, que necessitam de nossa atenção para ajustes e correções de atitudes em benefício próprio, do grupo social e profissional. A vida é um paradoxo, aquilo que nos ajudava para a sobrevivência natural, hoje nos prejudica.
Observamos com facilidade de que pessoas, de todos os níveis e setores de instituições, utilizam apenas os seus impulsos primitivos no cotidiano das empresas e nos ambientes corporativos, sem nenhuma análise que justificasse suas atitudes e procedimentos, proporcionando prejuízos profissionais.
Exemplo de algumas situações – no dia a dia - que geram sofrimentos, proporcionadas por:
- executivos, que tomam decisões abruptas e impensadas que prejudicam as equipes;
- empreendedores impetuosos, que não planejam racionalmente e conduzem os negócios à falência;
- profissionais, que se sentem ameaçados por colegas e armam planos e intrigas no ambiente de trabalho, causando dano para todos;
- gestores, que paralisados pelo medo e ansiedade, não conseguem agir para alcançar as metas;
- funcionários, que se desesperam por sentirem uma enorme pressão e acabam deixando que o estresse chegue a um nível insustentável;
- pessoas agressivas e inconstantes, que tratam seus pares com rispidez, por descontarem neles suas frustrações e seus problemas pessoais;
- líderes, que se sentem acuados e chegam a atrapalhar a carreira de colegas e subordinados por criar disputas descabidas no ambiente de trabalho;
- toda pessoa, que ao participar ou presenciar determinada situação tem vontade de voar na jugular de um colega ou chefe, por achar absurda alguma atitude dessa pessoa.
Quando você se impõe uma responsabilidade grande demais, você se destrói a si mesmo.
Assumir desafios acima de nossas possibilidades pode nos causar grandes danos,,,,no entanto, colocar-nos demasiadamente abaixo de nossas capacidades também nos desarma como seres humanos, porque precisamos de desafios adequados à nossa medida para crescermos e nos realizarmos.
http://youtu.be/BPCdN_ho6x8
A potência intelectual de um homem se mede pelo humor que ele é capaz de manifestar.
Há vários artigos falando sobre a importância do humor, ele pode ser a tábua de salvação para os desgostos que a vida naturalmente nos oferece.
“O homem sofre terrivelmente no mundo que se viu obrigado a inventar o riso”.
“Deveríamos tachar de falsa toda verdade que não tenha sido acompanhada de um sorriso”.
Não é mais possível duvidarmos dos benefícios terapêuticos do bom humor que possibilita o riso, já constatados, como:
- é um exercício aeróbico, liberando endorfina, proporcionando prazeres;
- melhora a circulação e regula a pressão arterial;
- tem função analgésica, “massageando” os órgãos internos;
- reforça as defesas do nosso organismo, prevenindo algumas doenças;
- alivia o estresse e a fadiga;
- ajuda a relativizar os problemas, promovendo alívios dos transtornos;
quarta-feira, 10 de abril de 2013
A simplicidade e a naturalidade são o objetivo supremo e último da cultura.
Oscar Wilde dizia que os prazeres simples são o último refúgio dos homens complicados.
O escritor Henry David Thoreau, quis experimentar a vida simples e por isso viveu dois anos no meio da floresta. Dessa experiência surgiu um livro, “Walden”, onde relata, entre outras coisas, o seguinte:
- a pessoa mais rica é aquela cujos prazeres são os menos dispendiosos;
- nossa civilização consiste em trilhões de seres vivendo juntos, num espaço restrito, em total solidão;
- a natureza é um local onde um ser humano pode se encontrar consigo mesmo;
- as coisas não mudam – nós mudamos;
- seguir a trilha dos próprios sonhos e viver a vida que desejamos é garantia de sucesso;
- investir em bondade é o melhor negócio que você pode fazer.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Estou convencido de que Deus fez um mundo diferente para cada homem...e de que nesse mundo, que está dentro de nós mesmos, que devemos tentar viver.
Pois, para a maioria de nós, a verdadeira vida parece ser, efetivamente, a que não levamos.
Compete cada um descobrir a sua vida, aceitando, inventando, se relacionando, lendo, cantando, dançando, como melhor lhe convier.
http://youtu.be/YHNFJBmuJyk
a melhor maneira de nascer original e não morrer plágio
O homem amadurece quando reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança.
Nietzsche afirmava que “em qualquer homem autêntico existe uma criança querendo brincar”, este foi um tema em que o célebre filósofo alemão realmente se importava.
Para ele, considerar fábulas e jogos, como coisas infantis, é sinal de grande pobreza intelectual, pois só as pessoas capazes de manter a curiosidade e espírito lúdico da infância terão sempre novos êxitos ao seu alcance.
A criança encara a sua brincadeira como um trabalho e os contos de fada como verdade. Os cientistas, artistas, intelectuais, os inovadores, demonstram a mesma atitude. Por isso devemos sempre manter um pé no mundo da fantasia.
Hans Christian Andersen disse que “os contos de fadas são escritos para que as crianças durmam, mas também para que os adultos despertem”.
Às vezes, precisamos deixar o mundo quase sempre hipócrita dos adultos e começarmos a alimentar nossa alma criativa, com as inspirações que a preenchiam quando éramos pequenos.
Como disse Carlos Drummond de Andrade “trabalhamos sem alegria para um mundo caduco”.
Lembrando o que disse Demócrito: para que a “labuta contínua” possa tornar-se mais fácil de suportar, temos que nos habituar a ela. Temos sempre que nos adaptar às novas situações e, perdendo a nossa originalidade para nos tornar plágio (como disse Millôr).
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Refletindo: a importância da paciência
“Todos os erros humanos são fruto da impaciência, da interrupção prematura de um processo ordenado, de um obstáculo criado em torno de uma realidade artificial” Kafka.
A paciência é uma atitude inteligente e pragmática, que nos poupa de uma infinidade de conflitos. Segundo OSHO...apenas observar é a arte da paciência. Observar o que acontece à nossa volta, sem nos anteciparmos aos acontecimentos, é um sinal da consciência da paz.
O Dalai-Lama afirma que “Nada é tão atraente em um homem do que a sua cortesia, sua paciência, sua tolerância”.
Jean-Jacques Rousseau ao dizer: “A paciência é amarga, mas seus frutos são doces” foi quem melhor definiu as consequências da paciência e seus benefícios.
Vale a pena buscar, recuperar, conquistar, manter, essa virtude. Não devemos nos precipitar apenas para ficarmos livres do assunto ou com o objetivo de magoarmos alguém, pois, é tomar veneno querendo que o outro morra, devemos possibilitar um amadurecimento natural, sem antecipações imprudentes.
domingo, 7 de abril de 2013
Nossas opiniões são a pele na qual queremos ser vistos.
Nossos julgamentos dizem mais sobre nós do que sobre aqueles que julgamos.
Cada opinião é uma simples gota no vasto oceano do caos – de opiniões – e por isso podemos dizer que o homem mais sábio é aquele capaz de passar pelo mundo sem emitir qualquer juízo. O que nos permite acreditar que deve ser ínfimo o número de pessoas sábias e, nos proporciona considerar que somos um eterno aprendiz da vida, mas que sejamos voluntariosos, neste processo de busca e de aventurar-se no aprimoramento; este é um dos nossos mais significativos desafios, em função dos resultados benéficos nas relações e de libertação.
O célebre diretor de cinema Akira Kurosawa, em uma das suas obras primas “Rashomon”, apresenta com eficiência o caráter volúvel e caprichoso das opiniões, que demonstra que cada um só enxerga o que quer, o que lhe convém.
Ele nos possibilita concluir o quanto é difícil nos aproximarmos do que pode ser considerado “verdade”, através das opiniões, mesmo daqueles que se consideram doutos no fato.
Da mesma forma que as testemunhas contam as verdades que lhes parecem ser ou que lhes convém no momento, nossa opinião SEMPRE NOS DENUNCIA, pois, ao partilhar um ponto de vista sobre qualquer assunto, revelamos nossas motivações e nossos desejos mais íntimos.
Interessante: - -quem menos sabe, parece sempre ter a melhor opinião;
- quem mais sabe, sabe que necessita saber mais para ter uma simples opinião. “Com o saber cresce a dúvida” (Goethe). - “nós somente possuímos convicções sob a condição de nada termos estudado plenamente” (Cioran).
Malebranche disse: “Nossas paixões sempre se justificam, quer dizer, sugerem-nos opiniões que ajudam a justifica-las”.
sábado, 6 de abril de 2013
Aonde deve residir a excentricidade humana?
A quem interessa levar a vida tão a sério?
Não nos falta depoimentos de celebridades, que ao chegar ao final de suas jornadas, fizeram depoimentos e aconselhamentos sobre a importância em não levarmos a vida tão a sério.
Uma estratégia significativa em termos de resultados positivos é aprender e aplicar a não levar a vida tão a sério, pois, a quem pode interessar se não para os outros?
Precisamos aprender a dizer não às preocupações sem benefícios consistentes.
É importante o exercício para a conquista em saber deixar as mágoas fora do nosso universo de sensações, como também deixar de tentar controlar o impossível, as pessoas e o mundo.
Estamos em constantes e diferentes crises, temos que administrá-las para que se convertam em motivação e não se transformem em lixo mental, pois, a vida tem as suas próprias razões que nem sempre a nossa razão consegue entender. Somos ignorantes no maior número de assuntos e, saber tudo não é possível e nem necessário, o importante é ter sabedoria sobre o essencial.
Lógico que tudo isso é mais fácil escrever e dizer do que conseguir realizar, por isso, a vida é um eterno aprendizado e na escola da vida não existem férias.
Não nos faltam conselhos e aforismos. É preciso, para quem desejar realizar este processo, escolher as ferramentas e os caminhos, para saber agir e caminhar, para depois beneficiar-se de suas ações como consequência. Somos apenas caminhantes, onde o caminho é o nosso destino, sem determinismos além das circunstâncias.
Ao escolhermos as metas precisamos interpretar os caminhos que possam nos levar às conquistas e caminhar, sem perder-se com outros interesses ocasionais e improdutivos. Manter o foco e a vontade, é a garantia e a possibilidade, de antevermos e sentirmos o gozo do sucesso, para existirmos mesmo que num mundo envolvido num caos constante, vivendo uma vida leve e produtiva em pequenos e contínuos prazeres e, com grandes satisfações.
Não credito em Guias Práticos que possam atender, ao mesmo tempo, todas as pessoas, e nem nos livros de Auto Ajuda, que mais ajudam quem os escreve. Acredito na força construtora e na energia transformadora das pessoas, conforme o interesse e possibilidades, descobrindo e utilizando a porção divina que existe no interior de cada pessoa e na importância das relações que estabelecemos na vida.
A fé tem uma função importante, pois permite acreditar em si, mesmo quando sozinho.
A própria vida deve ser o nosso verdadeiro mestre, observando as consequências do que sentimos quando envolvidos em situações desnecessárias, como os transtornos que podem ser evitados (brigas com pessoas - principalmente com quem convivemos, desavenças no trânsito, falta de pequenos gestos educados e gentis, complicando o que não precisa, se envolvendo com coisas que nada acrescentam, reclamando por qualquer coisa, ficando de mau humor facilmente...). É preciso lembrar de outros detalhes que nos aborreceram e, evita-los ou superá-los com sabedoria.
Não existe uma única maneira de percebermos o mesmo fato, precisamos perceber este fato com um olhar diferente, escolhendo a forma que mais nos agrada e nos confere maiores benefícios. Temos que inventar... positivamente.
Os exercícios práticos de libertação são as efetivas possibilidades para transformarmos as nossas atitudes, pois, através da mudança da forma de pensar podemos sentir melhor o mundo, nos livrando dos fatos e sensações que “envenenam aos poucos” o nosso organismo, o nosso coração e a nossa mente.
Mudar o conceito de vida é difícil, mas transformar o nosso cotidiano é uma oportunidade possível e compensadora, revendo velhas e prejudiciais crenças, herdadas ou construídas ao longo do tempo, refletindo e buscando ser mais livre e, promovendo o próprio bem estar e possibilitando que os outros também possam se transformar.
Mais importante do que ser crítico de si mesmo, é nos tornarmos amantes dos pequenos prazeres da vida e sensível à beleza tanto exterior como interior. Esta é a mais importante das inquietações e rebeldias, entregar-se aos verdadeiros sentidos da natureza e do natural, pensando cantos e imaginando sonhos, colocando-se contra a hipocrisia disseminada pelo homem, prometendo muito e devolvendo pouco, e, contemplando as diferentes manifestações de arte, pela liberdade da arte. A arte é a estética da ética.
Na busca incessante pelo bem estar, próprio e do grupo social com quem convivemos, deve residir a excentricidade do ser humano.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Simples ilustrações...mas, nem tão simples assim
Simples Ilustrações...nem tão simples assim
Não tenho a mínima pretensão em discutir coisas tão significativas e de caráter pessoal, como AMOR, PAIXÃO e SEXO. Tenho muitas dificuldades para administrar os meus interesses determinados por uma explosão de hormônios e o que racionalmente me convém, para não acrescentar mais conflitos para a minha vida, cada um deve saber os seus limites ou não ter nenhum.
Experimentar o AMOR – o mais nobre de todos os sentimentos – e viver as suas ações transformadoras, torna impossível qualquer pessoa não manifestar insanidades, conforme observação de olhares críticos e julgadores, principalmente daqueles que tem medo de serem submetidos a este processo, não desejando aventurar-se - ao aceitar e corresponder ao chamado do coração – sem medidas racionais.
http://youtu.be/HEG6QiLiY_Q
http://youtu.be/SX5-96aRXA0
Na PAIXÃO existe um sentimento forte, incontrolável na maioria das vezes, podendo ser para o amor ou para o ódio (por incrível que possa parecer, a diferença entre esses dois sentimentos é muito sútil e um pode gerar o outro). Paixão é um movimento impetuoso da alma, para o bem ou para o mal; prefiro citar como uma força transformadora, que surge de uma atração entre pessoas ou entre pessoa e coisas, de difícil descrição com palavras. É um gosto MUITO vivo com acentuada predileção para algumas coisas. É um estado, intenso, com manifestação de dor orgânica, ocasional e temporal, com características de parcialidades, e, significa também tormentos, como os padecidos por Jesus Cristo e outros mártires descritos na história.
http://youtu.be/HEG6QiLiY_Q
http://youtu.be/Z9NAWnYOABI
Como lidarmos com a energia libidinosa que caracteriza o ser humano? Como lidar com a sugestão social e religiosa de sermos monogâmicos quando a nossa natureza nos fala e nos convence que não somos? Como amar, apaixonar-se e ter interesse sexual por uma única pessoa durante toda nossa existência? Como esquecer a nossa origem na natureza, onde praticámos sexo livremente e agora temos que nos restringir? Como controlar esta “vontade sem controle”, imposta pelo império dos hormônios? Como negar a vontade natural de praticar o sexo, semelhante à obrigação de atender outras necessidades fisiológicas por questão de saúde, como comer, beber, dormir, descansar, passear...? Se o sexo é bom e faz bem porque levar uma vida monástica e celibatária?
Nada falarei sobre a importância de uma vida sexualmente ativa...pois pouco ou nada sei...a não ser de mim mesmo. SEXO, poder e dinheiro é coisa de cabeça... ou melhor: de cabeças.
A verdade é que a trepada é o lirismo do povo, já dizia Baudelaire em 1867.
http://youtu.be/Z9NAWnYOABI
http://youtu.be/WRqatIyGUzM
Nossas carências PODEM se tornar os nossos melhores professores
Nossas carências são nossos melhores professores... mas nunca mostramos gratidão diante dos bons mestres.
FAZER DA CARÊNCIA UM NOVO CAMINHO, em vez de um motivo de frustração, é o que diferencia as mentes criativas das que se conformam com o fracasso.
Existe um episódio protagonizado pelo violinista israelita Itzhak Perlman, muito utilizado quando se fala em limitações e superações. O músico precisava de muletas para se locomover, tivera poliomielite quando criança. E, numa apresentação em Nova York – no Lincoln Center – quando, logo depois de começar a tocar, uma corda de seu violino arrebentou. O concerto invés de ser interrompido, o que poderia ser natural e esperado, pois trocar e afinar uma corda de violino não é fácil, e, é quase impossível tocar uma partitura escrita para as quatro cordas com apenas três, mas, para surpresa de todos, ele seguiu em frente e conseguiu concluir e bem.
Ao terminar o concerto, o músico foi ovacionado. Ele então enxugou o suor da testa, ergueu o arco do violino pedindo silêncio e disse: “Sabe de uma coisa? Às vezes a tarefa do artista é ver o que pode ser feito com o que lhe resta”.
Na arte em bem viver...todos temos que ser artistas...transformando as nossas carências...que nem sempre são fáceis de serem resolvidas... em uma nova possibilidade de vida... construindo novos caminhos.
A vida é um processo constante de novos nascimentos!!!
quinta-feira, 4 de abril de 2013
O segredo do encanto das pessoas é o seu comportamento
“Ela se comporta como se fosse bela. Esse é o segredo do seu encanto”
Oscar Wilde (Conhecido como o homem que amava os prazeres).
Algumas pessoas são consideradas “ícones da beleza”, que sempre nos parecem ideias distantes, dos quais jamais conseguiremos nos aproximar. Podemos admira-las, mas raramente conseguiremos ama-las, porque sabemos que o sentimento não será correspondido. Preferimos, para não sofrer desilusão, pessoas mais compatíveis conosco, respeitando um padrão de beleza próprio que se manifesta muito mais pelo conjunto, o “jeito”, do que com as características exuberantes que nos intimidam.
O bom é aquela beleza sútil, que surge aos poucos, de forma gradativa e crescente, e, que descobrimos no cotidiano e só para nós se revela.
O segredo para lidarmos bem com a beleza - das pessoas e preferencialmente das coisas – é não nos sentirmos excluídos diante delas. Mostrar-se diminuído faz com que a pessoa deixe de ser atraente.
Os romanos diziam: “À mulher de César, não basta ser honesta; ela também deve parecer honesta”. É exatamente isto que faz a diferença: comportar-se de acordo com o que desejamos ser.
Não podemos nos esquecer do principal: amar a si mesmo, com bom humor e sem excessos.
Que cada um descubra o seu valor e os revele belo, rico, inteligente, sensível, educado, generoso, compassivo...para se tornar mais belo...esse é o segredo do encanto de todas as pessoas. Não estamos candidatos ao concurso de beleza, na esperança de vencê-lo, apenas nos colocamos como simples pessoas que se aventuram a ser feliz. Apreciando a beleza contida nas pessoas e nas coisas, não apenas aquelas que se mantém por muito pouco tempo e ás custas de sacrifícios inumanos.
A solidariedade é bom para os outros...e, excelente para nós mesmos
A importância da solidariedade.
Estudando o comportamento humano podemos afirmar que as “pessoas de bem” têm dentro de si o significativo potencial para serem gentis, compassivas e solidárias, sempre se colocando no lugar do outro para melhor entende-lo.
A sociedade tenta compensar algumas perdas que podemos sofrer na nossa caminhada de vida, fazendo girar continuamente uma RODA ou disponibilizando-nos uma CORRENTE DE COOPERAÇÃO. Não existe aquele que nunca foi ajudado e que, de forma natural, não deseja ajudar. O que é importante entendermos que a ajuda nem sempre virá de quem ajudamos e sim de quem nunca imaginamos; o que nos possibilita às vezes acreditarmos genericamente que as pessoas são ingratas. Ajudamos e somos ajudados por pessoas que fazem parte desta corrente, independente de nomes e da reciprocidade que erradamente entendemos como obrigatória.
Considero que na maioria das vezes esta ajuda ocorre de maneira espontânea que nem temos a consciência dessas trocas, que realizamos uns com os outros.
Bárbaro!!! A vida é fantástica em vários sentidos e, quanto mais nos dispomos participar desta corrente imaginária - mas sempre eficiente e eficaz - mais oportunidades surgem e muito mais ajuda recebemos. Como disse Vinicius de Moraes: a vida só se dá para quem já se deu. Não há como participar desta corrente de ajuda só para ajudar ou ser ajudado, sempre iremos fazer as duas coisas, assim é a roda que muda de posições, ora estamos na parte de cima e outras não.
A ciência do comportamento nos informa que “ajudar e ser ajudado” é o evento mais importante para o ser humano, em função das significativas transformações que acontecem na unidade, corpo e mente, que representamos ser na vida. Há benefícios nas duas ações; é como o abraço sincero, onde se sente bem quem abraça e melhor ainda quem é acolhido.
Nesta relação, um não pode sentir-se constrangido, pois, quem necessita de ajuda possibilita a oportunidade para o ajudador se realizar, e nem o ajudador sentir-se superlativo, pois, o amanhã poderá ser diferente.
Pedir algo a alguém é capacita-lo e confiar, reconhecendo a sua condição de superação e aprimoramento.
O ato de ajudar persiste e persistirá como uma das atividades mais significativas e prazerosas, alegres e transformadoras, saudáveis e de conquistas que um ser humano pode praticar em benefício do bem comum, principalmente de si mesmo, independente da orientação religiosa.
Disponibilizar-se para a condição de receber ajuda é um processo, parecendo existir mais prazer no ato de ajudar do que ser ajudado, pois, há um entendimento velado de que apenas os vitoriosos não necessitam de consolo ou outra forma de ajuda, e a maioria das pessoas desejam passar uma imagem de que são e se sentem VITORIOSOS.
Roda Viva, Roda Gigante, Roda Moinho, Roda Pião, Roda de Ajuda, Corrente de Colaboração, Corrente de Ajuda....não importa o nome...a força de uma “corrente” depende do elo mais fraco...este deve ser fortalecido.
Cada um pode e deve colocar os seus talentos em benefício de pessoas ou de pequenos grupos sociais, e assim transformaremos para melhor a sociedade. Considerando, que cada um fazendo a sua parte, é possível deixar como legado para as próximas gerações a sua marca pessoal, sem apenas ter se beneficiado de outros legados.
A vocação da natureza é ser útil, caso contrário é ser inútil.
Toda queixa contém em si uma agressão.
Existem pessoas VICIADAS em reclamar...e conviver com elas é um TORMENTO, pois o desgaste mental e a negatividade desse “tipo de personalidade” acabam contagiando tudo ao redor. É por isso que Nietzsche se refere à queixa em si como uma agressão, tanto para quem reclama quanto para os pobres interlocutores.
O mais curioso é que as pessoas que sofrem deste horrível mal, geralmente não têm consciência disso, do tanto que são “chatas” e inconvenientes.
O bom seria se elas pudessem refletir sobre os resultados do seu comportamento, que NUNCA será o de admiração. As inconveniências de seu modo de agir são:
- ninguém presta atenção, de verdade, aos lamentos dos outros...é muito chato e não constrói nada;
- os que insistem em ficar se lamentando sem parar, acabam sendo inoportunos, chegando ao ponto de serem evitados...de confusão estamos fora, as pessoas alegres são mais interessantes;
- expressar com lamento uma situação negativa, não ajuda a resolvê-la... na verdade, paralisa a ação, pois queixa incessante se torna cansativa também para quem a produz.
Por trás da negatividade existe um sinal de impotência que NÃO passa despercebido.
Disse Confúcio: “os que se queixam da forma como a bola quica são os que não sabem arremessa-la”.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
O cotidiano em si pode ser maravilhoso, os fatos dependem da interpretação de cada um.
Devemos dedicar um tempo a “limpar o ambiente à nossa volta” para que possamos celebrar as maravilhas, naturais, do dia a dia.
Temos que nos cercar da limpeza d’alma e manter um coração alegre e atento, possibilitando a vida fluir espontaneamente, nos proporcionando uma especial sensibilidade para valorizarmos os eventos do cotidiano.
“Limpar” as coisas ao nosso redor é descobrir-se e manter um espírito arejado, possibilitando-nos “organizar” nossas prioridades para pormos em ordem o nosso interior.
Prazer é o resultado positivo envolvendo várias sensações e, o que não nos emociona não merece registro. O prazer é supra celular, envolve sensações e sentimentos e, devemos utilizar todos os nossos sentidos nos procedimentos e movimentos diários, por mais simples que nos pareça, como o cumprimento de agenda (mesmo que lotada): trabalhando, lendo um livro, assistindo um filme ou peça de teatro, cuidando das crianças, namorando, passeando, fazendo compras, cozinhando, arrumando a casa, conversando com os amigos, etc.
Precisamos transformar as atividades num momento significativo, num importante movimento: de libertação de alguma coisa...para alguma coisa, de serviço, de voluntariado, de aprendizado, de aprimoramento, de paciência e superação, de persistência... . Assim qualquer atividade pode ser uma aventura e representar um momento valioso, ao nos percebermos da utilidade da nossa ação, mesmo que não seja a preferida (fazer apenas o que se deseja é impossível).
Kafka sempre falava da importância em transformamos em encanto, todo cotidiano, para aproveitarmos melhor o tempo e de termos uma vida com mais satisfação, pois faremos de um simples ato um momento especial.
Há muitas literaturas nos convidando a pensar nas delícias por trás da rotina. Philippe Delerm fala sobre o primeiro gole da cerveja (quando se tem sede) e outros minúsculos prazeres. Fala dos pequenos prazeres diários de que quase não tomamos consciência, mas, que existem de fato, bastando apenas descobrir e valoriza-los.
A vida é feita de pequenas coisas. O essencial está nos detalhes e às vezes até invisível aos olhos humanos (atentos ou distraídos), e, devem ser sentidos pelo coração e representam o combustível natural do interesse pela conquista em estar feliz.
Na vida de quem...acontecem grandes e significativas coisas... para serem celebradas todos os dias?
Quem não consegue encontrar prazer na realização das pequenas coisas, não será nas grandes também que irá saber valorizar, ou se for será tão raramente, que viver uma vida toda por tão poucos momentos de prazer não valerá a pena.
Somos um instrumento de guerras... diárias
O ser humano vive diversas guerras através do tempo e em diferentes campos de batalha. Temos sempre alguma coisa para ser aniquilada e outras para serem superadas. Somos guerreiros que se transformam em novos guerreiros, buscando o aprimoramento para conquistar a vitória.
Temos “gana de poder”, motivo pelo qual a luta acontece em qualquer área e em todo lugar, aonde os seres humanos disputam influência.
Em todo grupo de trabalho ou social existe disputas pelo poder e, até mesmo entre casais e nas relações familiares. Cada um usa uma estratégia pessoal como arma para conseguir o papel central.
Nós, os seres humanos, somos animais territoriais e estamos o tempo todo tentando aumentar e/ou manter nossos domínios, inclusive e principalmente o emocional.
Alguns escritos dizem que a melhor arma contra o inimigo é outro inimigo, mas, nem sempre encontramos um inimigo para opor ao inimigo que está nos assediando, então às vezes precisamos recorrer a outras estratégias.
O melhor tratado para qualquer tipo de luta, por sinal o mais antigo, é de Sun Tzu “A arte da guerra” que diz: Se conhecer seu inimigo e a si mesmo, ainda que você enfrente 100 batalhas, nunca sairá derrotado. Se não conhecer seu inimigo, mas, conhecer a si mesmo, suas chances de perder ou ganhar serão as mesmas. Se não conhecer o inimigo nem a si mesmo, pode ter certeza de que perderá todas as batalhas.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Viver é a cois m ais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe
O conceito de “viver” varia enormemente de uma pessoa para a outra, a ponto de reduzir-se, para algumas, a um mero “existir”.
Se uma pessoa apenas trabalha, paga as contas para financiar a vida e vê os dias passarem, ela flutua nas águas da existência, mas não mergulha nas profundezas da vida.
É significativo nos simpatizarmos com a alegria, quanto menos valorizarmos as chagas da vida, melhor. Pois, quando nos focamos na alegria do presente, nossos sentimentos e a nossa consciência se conectam ao bem-estar do momento e o futuro se apresenta mais leve diante de nós. Em contraposição, as pessoas que veem apenas o lado sombrio tudo que pode existir na vida – e existe de fato – acabam não só amargurando seu presente como também prognosticando desgraças.
Nossos problemas sempre nos entendiam mortalmente. Quanto menos pensarmos nos nossos próprios problemas e necessidades, maior será o bem-estar. É melhor pensar no problema dos outros em vez de ficar remoendo os próprios problemas, colocando-se a serviço do próximo, sendo útil, sendo produtivo, assim a nossa ansiedade passará a um plano menos significativo, nos influenciando em menos intensidade, nos prejudicando menos, podendo até desaparecer.
O modo, a maneira em servir será segundo a vontade e talento de cada um. Vive melhor a pessoa que serve... do que aquela que deseja ser servida...esta será eternamente insatisfeita.
Há coisas que são preciosas justamente porque duram pouco.
Uma atitude fundamental das pessoas que sabem aproveitar a vida é desfrutar dos prazeres passageiros. Lamentar-se pelo fato de não poder prolongar ou reter determinadas experiências, apenas impede que aproveitemos o que pode ser mais precioso contido no próprio momento.
Interessante que os problemas mais complexos costumam ter as soluções mais simples. Entretanto, a nossa tendência a criar obstáculos nos leva a dificultar tudo. Um dos segredos para VIVER BEM é não permitir que a nossa mente complique o que pode ser fácil.
Oscar Wilde diz que “as riquezas comuns podem ser roubadas, mas as de verdade, nunca. Na alma de cada pessoa há coisas infinitamente preciosas que ninguém jamais poderá nos tirar”. Sem a nossa permissão, acrescento eu.
Diz ele também que: “a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”. Prefiro dizer que não estou insatisfeito com a vida que tenho a possibilidade de viver e construí os meios, mas, afirmar que o melhor da minha vida ainda está para acontecer e, procurarei fazer com que os próximos dias sejam os melhores do que já tenha vivido e se tivesse que eternizar um tempo... que fosse esse.
Quais os problemas que são importantes e merecem a nossa dedicação na busca pela superação?
“Quem não sabe julgar o que merece crédito e o que merece ser esquecido presta atenção ao que não tem importância e se esquece do essencial” - Buda.
Creio que passamos metade nas nossas vidas resolvendo problemas. Lembrando que não temos o luxo da eternidade e mais que isso, a vida é muito curta, pois é preciso considerar o tempo de amadurecimento e o perdido no transito e, o tempo “gasto” para atender a necessidade do repouso diário com o sono, a questão PRNCIPAL é saber quais os problemas que, efetivamente, merecem a nossa atenção e um tempo dedicado à resolução deles.
A arte em bem viver, consiste em reservar as nossas energias para o essencial, sem nos preocuparmos com as pequenas coisas da vida, aquelas que pouco ou nada representam e mantermos o foco naquilo que é importante e, o que nos transforma em pessoas melhores e que melhor vivem.
Como saber de que tipo são os nossos problemas, quais são os nossos inimigos, quais merecem atenção e dedicação na busca pela melhor solução?
Temos o problema e devemos buscar as estratégias que nos conduzam para a solução, de forma eficiente e eficaz.
Costumo fazer uma pergunta a mim mesmo: isso vai ter importância para os próximos meses, para o próximo ano?
E logo a seguir, faço outra pergunta - no campo das possibilidades: no futuro distante este fato poderá ser ainda preocupante ou poderá não ter uma significativa representação e até desaparecer?
Conforme as respostas, “darei” o tratamento que considero merecer o assunto: cuido com determinação ou deixo para lá.
Diz Kafka: “No decurso de sua existência, todo homem e toda mulher podem viver diferentes renascimentos, fracassos, recomeços e transformações. Somos um instante entre dois passos, mas esse instante contém todas as possibilidades do mundo”.
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