segunda-feira, 15 de abril de 2013
como nada é para sempre...que seja bom enquanto dure
Antes de casar, ou viver com alguém, o bom é perguntar a si mesmo: serei capaz de manter uma boa conversa com essa pessoa até e depois da velhice? Todo o resto é passageiro num matrimônio.
Erich Fromm, em seu livro a Arte de Amar, uma das obras mais lidas sobre um tema que preocupa a imensa maioria dos seres humanos, reflete sobre o que significa o amor para a sociedade do final do século passado: Para a maior parte das pessoas, o problema do amor está mais em ser amado do que em amar. Daí vem a grande questão de conseguirem ser amadas... ser dignas de amor. Para alcançar esse objetivo, seguem vários caminhos. Um deles, utilizado principalmente pelos homens, consiste em ser bem sucedido, rico e poderoso a ponto de conquistar uma boa posição social. O outro, mais empregado pelas mulheres, consiste em tornar-se atraente mediante o cuidado com o corpo, as roupas etc.
Fromm afirmava que uma pessoa só pode amar outra se conhecer a si mesma e respeitar a própria individualidade. Só então estará preparada para entender e respeitar o seu parceiro.
Como dizia Nietzsche, ser capaz de conversar por toda a vida garante que os parceiros poderão se aproximar mais e mais se conhecerem, cada vez melhor.
Como será hoje?
Shakespeare dizia que nunca é sereno o curso do verdadeiro amor.
Goethe disse: quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro podemos assegurar-nos, as mais das vezes, que eles se enganam.
Será que o relacionamento para durar mais tempo, um precisa ser surdo (faz de conta que não ouviu) e outro cego (faz de conta que não viu)?
Será que falta a FORÇA mágica, produzida pela vontade... em “dar” certo?
Como fazer para ter tesão por uma única pessoa...durante muito tempo?
É complicado....portanto: que seja eterno enquanto dure, como disse Vinicius de Moraes.
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