quinta-feira, 4 de abril de 2013
A solidariedade é bom para os outros...e, excelente para nós mesmos
A importância da solidariedade.
Estudando o comportamento humano podemos afirmar que as “pessoas de bem” têm dentro de si o significativo potencial para serem gentis, compassivas e solidárias, sempre se colocando no lugar do outro para melhor entende-lo.
A sociedade tenta compensar algumas perdas que podemos sofrer na nossa caminhada de vida, fazendo girar continuamente uma RODA ou disponibilizando-nos uma CORRENTE DE COOPERAÇÃO. Não existe aquele que nunca foi ajudado e que, de forma natural, não deseja ajudar. O que é importante entendermos que a ajuda nem sempre virá de quem ajudamos e sim de quem nunca imaginamos; o que nos possibilita às vezes acreditarmos genericamente que as pessoas são ingratas. Ajudamos e somos ajudados por pessoas que fazem parte desta corrente, independente de nomes e da reciprocidade que erradamente entendemos como obrigatória.
Considero que na maioria das vezes esta ajuda ocorre de maneira espontânea que nem temos a consciência dessas trocas, que realizamos uns com os outros.
Bárbaro!!! A vida é fantástica em vários sentidos e, quanto mais nos dispomos participar desta corrente imaginária - mas sempre eficiente e eficaz - mais oportunidades surgem e muito mais ajuda recebemos. Como disse Vinicius de Moraes: a vida só se dá para quem já se deu. Não há como participar desta corrente de ajuda só para ajudar ou ser ajudado, sempre iremos fazer as duas coisas, assim é a roda que muda de posições, ora estamos na parte de cima e outras não.
A ciência do comportamento nos informa que “ajudar e ser ajudado” é o evento mais importante para o ser humano, em função das significativas transformações que acontecem na unidade, corpo e mente, que representamos ser na vida. Há benefícios nas duas ações; é como o abraço sincero, onde se sente bem quem abraça e melhor ainda quem é acolhido.
Nesta relação, um não pode sentir-se constrangido, pois, quem necessita de ajuda possibilita a oportunidade para o ajudador se realizar, e nem o ajudador sentir-se superlativo, pois, o amanhã poderá ser diferente.
Pedir algo a alguém é capacita-lo e confiar, reconhecendo a sua condição de superação e aprimoramento.
O ato de ajudar persiste e persistirá como uma das atividades mais significativas e prazerosas, alegres e transformadoras, saudáveis e de conquistas que um ser humano pode praticar em benefício do bem comum, principalmente de si mesmo, independente da orientação religiosa.
Disponibilizar-se para a condição de receber ajuda é um processo, parecendo existir mais prazer no ato de ajudar do que ser ajudado, pois, há um entendimento velado de que apenas os vitoriosos não necessitam de consolo ou outra forma de ajuda, e a maioria das pessoas desejam passar uma imagem de que são e se sentem VITORIOSOS.
Roda Viva, Roda Gigante, Roda Moinho, Roda Pião, Roda de Ajuda, Corrente de Colaboração, Corrente de Ajuda....não importa o nome...a força de uma “corrente” depende do elo mais fraco...este deve ser fortalecido.
Cada um pode e deve colocar os seus talentos em benefício de pessoas ou de pequenos grupos sociais, e assim transformaremos para melhor a sociedade. Considerando, que cada um fazendo a sua parte, é possível deixar como legado para as próximas gerações a sua marca pessoal, sem apenas ter se beneficiado de outros legados.
A vocação da natureza é ser útil, caso contrário é ser inútil.
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