terça-feira, 9 de abril de 2013
a melhor maneira de nascer original e não morrer plágio
O homem amadurece quando reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança.
Nietzsche afirmava que “em qualquer homem autêntico existe uma criança querendo brincar”, este foi um tema em que o célebre filósofo alemão realmente se importava.
Para ele, considerar fábulas e jogos, como coisas infantis, é sinal de grande pobreza intelectual, pois só as pessoas capazes de manter a curiosidade e espírito lúdico da infância terão sempre novos êxitos ao seu alcance.
A criança encara a sua brincadeira como um trabalho e os contos de fada como verdade. Os cientistas, artistas, intelectuais, os inovadores, demonstram a mesma atitude. Por isso devemos sempre manter um pé no mundo da fantasia.
Hans Christian Andersen disse que “os contos de fadas são escritos para que as crianças durmam, mas também para que os adultos despertem”.
Às vezes, precisamos deixar o mundo quase sempre hipócrita dos adultos e começarmos a alimentar nossa alma criativa, com as inspirações que a preenchiam quando éramos pequenos.
Como disse Carlos Drummond de Andrade “trabalhamos sem alegria para um mundo caduco”.
Lembrando o que disse Demócrito: para que a “labuta contínua” possa tornar-se mais fácil de suportar, temos que nos habituar a ela. Temos sempre que nos adaptar às novas situações e, perdendo a nossa originalidade para nos tornar plágio (como disse Millôr).
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