quarta-feira, 24 de abril de 2013

Relação: mentira X verdade

“Dê uma máscara ao homem e ele dirá a verdade” Costumo brincar em dizer: o ser humano acorda uma hora mais cedo só para poder mentir 25 horas por dia. Diante do mentiroso existe sempre um abismo. Ninguém possui uma mente tão brilhante capaz de manter a mentira por muito tempo, a memória sempre nos trai. O pai da mentira é chamado de diabo...o que nos separa. Nas relações aonde não existe sinceridade, somos obrigados a tomar decisões baseadas em fatos ou sensações no mínimo equivocadas. Se um dia vamos nos encontrar com a realidade, que seja o mais breve possível, para administrarmos menos estragos. Sabemos que: “as riquezas comuns podem ser roubadas, mas as de verdade, NUNCA. Na alma de cada pessoa existem coisas infinitamente preciosas, que ninguém poderá jamais tirar da gente”. É a essência da verdade. Um provérbio indiano afirma que uma pessoa só possui, verdadeiramente, aquilo que não pode perder em um naufrágio. Essa reflexão nos leva a imaginar: quais são coisas que jamais poderemos perder? O que poderá ser chamado de próprio, podendo estar livre da mentira dos outros e das nossas próprias mentiras? O que podemos considerar como riqueza, de verdade? Não tenho resposta para tudo, sou também um aprendiz do desejo. Mas, posso sugerir algumas respostas possíveis: - a vontade de viver e de fazer planos; - a confiança de que, exceto a morte, qualquer dificuldade pode ser superada; - o respeito e amor que sentimos por alguém; - o respeito e amor que sentimos - ou temos que sentir - por nós mesmos; - a necessidade de nos aprimorarmos em busca da liberdade e da conquista do bem estar; - a aventura de desconhecermos o que nos espera a cada novo dia e de nos revelarmos de maneira diferente; - a certeza de que todo fim é um novo começo. A melhor coisa que podemos fazer para nós mesmos, é procurar ser a pessoa que dizemos ser.

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