sexta-feira, 16 de agosto de 2013

“Crie a si mesmo. Seja seu próprio poema”.

Com essas palavras, Oscar Wilde (a pessoa que mais amou os prazeres da vida), conseguiu expressar uma significativa REALIDADE: “cada um de nós é seu próprio anjo ou demônio e, pode fazer neste mundo um céu ou um inferno para viver”. O que chamamos de realidade é de fato uma versão dela, para nós mesmos. Já que a vida é uma invenção, como disse Ferreira Gullar e podemos inventar o que podemos e queremos, para nos beneficiarmos de prazeres que podem estar ocultos, mas são emocionalmente reais quando revelados. Independe da fase de vida e das circunstâncias. Podemos encarar o mundo sob o véu da desconfiança e tudo nos parecerá sempre suspeito e imprevisível. Mas, da mesma maneira que podemos reproduzir o nosso universo pessoal, também podemos colocar um filtro positivo na nossa maneira de pensar e agir, para sentir um mundo melhor, e estarmos despreocupados como crianças na hora de brincar, pois este o máximo de prazer de quem não foi corrompido pelos bens imediatos, materiais, ocasionais, passageiros, sem conteúdos transformadores e que não se sustentam por muito tempo, nos obrigando a querer sempre mais. As crianças são felizes, quando em família, porque necessitam de muito pouco para experimentarem a alegria, o seu universo é visto com lentes imaginárias que criam realidades absolutas. As crianças nos mostram que efetivamente somos a somatória dos nossos sonhos. Considerando que o homem é um ser histórico, onde ficam sempre registradas as suas experiências, a música como a fotografia, são as expressões de arte que nos levam às lembranças, recuperando cenas passadas e hoje vestidas de saudade, a presença emocional de uma fase de vida, de uma sensação, de uma história de amor, de relações afetivas que insistem em viver, sem nos deixar jamais. A unidade que representamos no momento é a somatória dessas circunstâncias. Este filtro positivo, imaginário, que nos proporciona sentimentos reais, tem um significativo poder. Na maioria das vezes, somos a pessoa que os outros “esperam de nós” e elas são também o que “esperamos delas”. Entretanto, podemos nos revelar não somente “como somos”, mas inclusive “como quem podemos vir a ser”, e também “como quem queremos ser” (nas diferentes fases de vida e situações). Quantas vezes nos vemos mais jovens, querendo entender ou refazer a história? Amar a si mesmo é uma história de amor que irá durar a vida inteira. Portanto amigo, crie a si mesmo e seja seu próprio poema, ainda é tempo. Cante, dance, ame, namore, sonhe....mas viva com alegria. http://www.youtube.com/watch?v=8uK-mCxVl84&feature=share&list=FLA7zlhuRcYBH7Y59BbXc-pg

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