terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os outros e eu...eu e os outros

“É impressionante a forma como as pessoas criticam as outras pelas costas, dizendo coisas normalmente absurdas e outras até verídicas”. É prudente nos blindarmos das críticas que tanto nos ferem. Dividimos nosso tempo e nosso espaço com pessoas diferentes da nossa forma de pensar e agir. Isso em si, já é uma garantia de que alguns dos nossos atos não serão compreendidos. As pessoas HIPERSENSÍVEIS acabam sofrendo mais, agravando-se os atritos do dia a dia. A terapeuta Marina B. Rolandelli diz que esse problema de hipersensibilidade, pode ter origem na infância e se intensifica ao longo das diferentes etapas da vida: “Quando criança, o hipersensível constrói um mundo de fantasias porque percebe uma realidade que o fere e lhe provoca angústia e medo. Na adolescência, sente-se incompreendido e sozinho porque não encontra com quem compartilhar suas emoções. Na maturidade, ele também sofre nos relacionamentos amorosos – nunca está satisfeito com as demonstrações de afeto do outro, mostra-se inseguro, monopolizador, carente e ciumento”. É complicado tornar-se pessoa neste mundo com tanta gente egoísta, mentirosa e manipuladora, que vive apenas em função dos próprios interesses. Como somos o resultado das consequências dos nossos relacionamentos, felizes podem ser aqueles que encontram pessoas que se esforçam para tudo “dar certo”, fazendo o melhor possível: onde um compreende o outro (sabendo das limitações e sendo facilitador das possibilidades), que aceitam como cada um consegue ser (ser a gente mesmo é a mais importante das aventuras), que respeitam as diferenças naturalmente existentes (pois na realidade se completam) e que se valorizam (cada um gostando da pessoa que consegue ser nesta relação com esse maravilhoso outro). O MELHOR PARA UMA PESSOA É TORNAR-SE ALGUÉM, SIGNIFICATIVO, PARA OUTRA PESSOA. A vida exige atitudes positivas para nos sentirmos autossuficientes e não dependentes dos relacionamentos. Temos que construir situações considerando a realidade para transformar as circunstâncias (elas são determinantes), sendo um o facilitador da vida do outro. Assim, podemos estabelecer uma distância segura entre nós e as opiniões alheias, permitindo-nos viver mais tranquilos. Experimentando o aforismo de Einstein: o que os outros pensam de mim...é problema deles.

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