terça-feira, 3 de setembro de 2013

A felicidade de encontrar o novo... no velho.

“O cérebro verdadeiramente original não é o que enxerga algo novo antes de todo mundo, mas o que olha as coisas velhas e conhecidas, já vistas e revistas por todos, como se fossem novas”. Em uma de suas reflexões mais célebres, Marcel Proust afirmou que “a verdadeira viagem de descobrimento não consiste em buscar novas paisagens, mas sim em ter novos olhos”. A pessoa sábia, a pessoa interessante, a pessoa crítica, consegue encontrar o novo no velho. As pessoas bem sucedidas nos negócios são aquelas que conseguem enxergar uma oportunidade onde os outros não veem nada. Todo empreendedor te uma visão renovada do mundo e isso lhe permite perceber o que a maioria – com o olhar domesticado pela monotonia – deixa passar. As pessoas gostam do novo, mas não são inovadoras. Falta crítica e coragem para aceitar desafios. Felizes os que conseguem olhar - o mundo e as pessoas - sem filtros. Estimulados pela curiosidade e a vontade de aventurar-se em outras possibilidades e, revelar-se numa outra pessoa (que também é ele). É bom conhecermos e conversarmos com as diferentes pessoas que residem conosco, habitando o mesmo corpo e a mesma alma. Temos que estimular e melhorar a relação conosco mesmo. É bom pensar no “eu e os comigos de mim”. Concluo com o pensamento de Paul Auster: “Dizem que é preciso viajar para ver o mundo. Às vezes acho que estando quietos em um único lugar, com os olhos BEM ABERTOS, somos capazes de ver tudo o que podemos usar”.

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