quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Em busca do melhor estilo de vida:
“As posições extremas não são seguidas de posições moderadas, e sim de posições extremas contrárias”.
Assim afirmou Nietzsche e concordam os estudiosos do comportamento humano, na política, nas corporações e no ambiente familiar.
Um dos ensinamentos de Tao Te Ching diz o seguinte:
“A afeição extrema significa um grande desgaste e as posses abundantes, grandes perdas. Se você perceber quando tiver o suficiente, não entrará em desgraça. Se souber quando parar, não estará em perigo. Dessa forma, é possível viver muito tempo”.
O chamado “caminho do meio” é um dos pilares do budismo. Para Sidarta Gautama (Buda), a felicidade e a ausência de problemas estão em saber encontrar o ponto equidistante entre o fácil e o difícil, o superficial e o profundo, o prazer e a dor. Quem busca extremos, corre o risco de passar da virtude para a maldade, já que as paixões costumam levar a ações desmedidas.
Encontrar o equilíbrio no momento de agir não significa ter medo nem falta de iniciativa, mas alcançar um horizonte suficientemente amplo para entender que a verdade – e, o que é ainda mais importante, a convivência – NUNCA será encontrada nas posturas radicais.
Como disse Aristóteles: “A virtude consiste em saber encontrar o meio-termo entre dois extremos”.
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