quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Conhecendo a si mesmo
“O sofrimento é o meio pelo qual existimos (a vida implica em sofrimento) porque é o único responsável por termos consciência de existir”.
Portanto, temos que deixar de nos lamentar o tempo todo (um pouco de vez em quando é necessário para não parecermos inconsequentes) e, temos que seguir em frente, aprendendo a superar as dificuldades, praticando hoje o que se chama de RESILIÊNCIA.
O que caracteriza um indivíduo RESILIENTE é a capacidade de se realizar pessoal e profissionalmente, independente das circunstâncias, devido sua vontade de progredir, superando as dificuldades e o ambiente hostil. Em vez de cruzar os braços e se lamentar, o resiliente arregaça as mangas e vai à luta. Entendendo que o importante na vida não é apenas o conquistar e sim: CONQUISTAR e MANTER.
Thich Nhat Hanh, monge budista, disse: “Cada momento nos oferece mais possibilidade do que percebemos à primeira vista”.
John Dryden possibilita-nos entender que “Primeiro, nós fazemos nossos hábitos, e depois nossos hábitos nos fazem”. Somos e seremos sempre reféns dos nossos hábitos. Por que não sermos reféns dos bons hábitos?
É prudente saber que apenas um hábito substitui outro hábito. Se não gostamos de algum, devemos iniciar e exercitar outro, para substituir o que não mais desejamos.
As metas de médio e longo prazo se sustentam nos hábitos e, para dominarmos as nossas possibilidades, devemos revê-los para identificarmos o que eles nos representam e suas consequências, pois, somos representados na sociedade pelos nossos hábitos. Bons ou ruins, os nossos hábitos são o nosso “cartão de visita”.
O especialista em comportamento humano, Kerry Patterson, no seu livro “Mude tudo: a nova ciência do sucesso pessoal”, afirma que para mudarmos nossos maus hábitos não precisamos apenas de força de vontade, mas também desenvolver automotivação (mobilizar as nossas forças interiores sempre existentes e que podemos chamar de divina), aprendendo com os nossos erros e, adaptar nossa rotina aos novos objetivos que estabelecemos.
Uma das importantes leis das possibilidades é saber que: “Os hábitos são o material de construção dos nossos projetos de médio e longo prazo”.
Só pomos nossa vida a perder quando paramos de nos transformar, aprimorando os nossos hábitos em busca da liberdade em nos proporcionarmos melhor bem estar.
Temos que descobrir e revelar uma habilidade especial relacionada à inteligência humana e quase sempre ignorada: a capacidade de síntese. Pois, para encontrarmos a SOLUÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS, aliviar ou evitar mais sofrimento, é preciso avalia-lo objetivamente, compreendendo e valorizando o que há de fundamental no problema.
Como exemplo prático, é a pessoa que tem dificuldade nos relacionamentos (pois somos resultado das nossas relações: conosco mesmo, com os outros e com o mundo) e não procura entender os seus erros. Quem não tiver a mínima capacidade de síntese atribuirá, o seu sofrimento, à falta de sorte, à ira dos deuses, ou a uma atitude inadequada por parte dos outros, sem precisar mudar a sua maneira de pensar e agir.
As pessoas que não conseguem aprender com os próprios erros, com o seu próprio sofrimento, vivem fazendo as mesmas coisas e obtendo os mesmos resultados, na esperança que os outros mudem, e que bênçãos lhe sejam concedidas todos os dias.
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