domingo, 22 de setembro de 2013
"Há duas tragédias na vida: uma é não conseguir o que se quer, outra é conseguir"
Com essas palavras Oscar Wilde (o homem que amava os prazeres da vida) nos possibilita algumas reflexões, lembrando um velho ditado: “Cuidado com o que você deseja, pois pode se tornar realidade”.
Não nos faltam sugestões relativas a este tema, todos os grandes mestres falaram sobre o desejo, de quem somos ETERNOS APRENDIZES.
Desde a Grécia Antiga os filósofos falavam sobre este fenômeno que caracteriza o movimento humano: o desejo é uma necessidade. E na maioria das vezes, o que procuramos também nos procura e, existe uma significativa possibilidade, de um dia podermos nos encontrar. Quais poderão ser as consequências?
Sócrates nos possibilita entender que o homem é um ser eternamente insatisfeito! Pois, quando alcançamos algo desejado, seguimos em um espiral crescente, exigindo sempre mais. “Lá” sempre será melhor do que “aqui” e, quando chegamos “lá” encontramos um novo lugar, um “novo lá”, sempre melhor do que “aqui”.
O Budismo pensa o desejo como origem de todos os males, já que nos prende ao que é passageiro e finito: o que temos hoje pode não nos interessar mais amanhã. O que é novo...nos atrai. Mas...logo envelhece e descartamos.
Como fazer se não podemos nos livrar do desejo? Ele é ruim...mas é bom. É a nossa fonte motora. Sem o desejo - e a consequente busca da sua realização - a vida não teria nenhuma graça e não existiriam motivos para serem celebrados. A vida exige: celebração das conquistas e celebração da manutenção do conquistado (conquistar e manter: é um dos nossos desafios).
Temos que estabelecer prioridades na vida, baseadas nas nossas necessidades e nas possibilidades de resolução, e, nos beneficiarmos do exercício do bom senso, pensando sempre na relação do custo-benefício e nas CONSEQUÊNCIAS DAS NOSSAS ATITUDES. Lembrando sempre que temos que vigiar e controlar as nossas insatisfações (característica da espécie humana).
Para encontramos o ponto do equilíbrio - entre o desejo e a insatisfação - o melhor é nos permitirmos os DESEJOS QUE NOS PARECEREM JUSTOS. Capazes de beneficiar e influenciar as pessoas com quem convivemos, sem, contudo, esperar que a SATISFAÇÃO de alcança-la seja duradoura. Assim, podemos, nos renovarmos entre “novos desejos” e “novos motivos” para serem celebrados, com menos sofrimento.
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