quinta-feira, 5 de setembro de 2013

TER e SER amigo...de verdade

“Amigo não é aquele, apenas, capaz de se debruçar piedosamente diante das nossas dificuldades, mas, principalmente, aquele que tem coragem de aplaudir nosso sucesso”. Precisamos de companheiros, mas de companheiros vivos, não de cadáveres que tenhamos que levar nas costas. Sobre a amizade Nietzsche recomenda: “Seja para seu amigo um leito de repouso, mas um leito duro, como uma cama de campanha”. Sem dúvida, nossos companheiros mais valiosos são aqueles capazes de estimular e festejar nossas conquistas, mas também aqueles capazes de nos fazer enxergar que estamos equivocados, de maneira gentil nos revelando outras possibilidades. Temos que nos livrar dos “vampiros energéticos”, aqueles que só se lamentam e roubam o nosso entusiasmo. Infeliz é o coração aonde não existe o mínimo de esperança. Existem pessoas que nos advertem sem considerar o que necessitamos e esperamos escutar naquele momento, alegando que o fazem pelo nosso bem, sem levar em conta que na realidade está nos prejudicando. Parece censurar por rancor ou pelo menos para desconstruir a nossa autoestima (sempre debilitada, pois carregamos na maioria das vezes uma sensação, injustificada, de menos valia). Qual seria a definição de um bom amigo? Alguém diante do qual, podemos nos comportar de forma autêntica (o máximo que conseguimos ser, é ser nós mesmos) e que colabore de maneira efetiva, na superação dos obstáculos cotidianos da vida. Considerando que muitos desses obstáculos somos nós mesmos que colocamos no nosso caminho. O nosso futuro está povoado com eventos por nós determinados e na maioria das vezes quem está de fora consegue perceber melhor a situação. Nem sempre conseguimos, sem ajuda, realizar este distanciamento da situação, para melhor compreensão e busca da melhor solução. Nada melhor do que a ajuda amiga e terapêutica (transformadora). Como os “vampiros energéticos”, os “bajuladores” são desprezados ao longo da história, pois, é MUITO melhor estarmos ao lado de pessoas sinceras, dignas de confiança (a base estrutural de todo sucesso numa relação). Com companheirismo construtivo, multiplicamos nossa compreensão do mundo e, consequentemente, o nosso poder como pessoa. É muito bom TER amigos (não confundir com conhecidos ou companhia ocasional), melhor ainda é SER amigo. É melhor para os outros e excelente para nós mesmos, sendo um o facilitador na vida do outro.

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