quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Viver não é importante....o importante é viver bem!!!
“O que mais nos entendiam, mortalmente, são os nossos problemas. Vivem melhor os que priorizam os dos outros”.
A principal manifestação de bem estar, são das pessoas que entendem a vida como missão e a profissão como serviço. Não faltam registros históricos sobre o prazer das pessoas que se dedicam em cuidar dos problemas dos outros, profissional ou voluntariamente. São significativas as transformações hormonais e imunológicas, proporcionando alegria e bem estar. Pois, quanto menos tempo tivermos para pensar, nos próprios problemas e necessidades, que nos ferem mortalmente, melhor será a nossa vida.
Mas como fazer para não pensar o tempo todo nos nossos problemas, transtornos e preocupações?
Temos que transferir as nossas atenções, lembrando que a maioria dos nossos problemas são consequências da falta de confiança no amanhã e, povoamos com pensamentos negativos o nosso dia. Os pensamentos sempre ocorrem em pares, um positivo e outro negativo, um construtivo e outro destrutivo, nos parecendo que a energia negativa tem mais poder. Sabemos que “A maioria das nossas preocupações não acontecem”. E, problemas que pareciam não ter solução, são solucionados sem a nossa participação efetiva. Os nossos maiores inimigos são imaginários e são nutridos pelos pensamentos negativos. A mente humana é cruel!
Temos que transferir, parte das nossas atenções, para outras pessoas ou para outras atividades. Não podemos ficar o tempo todo remoendo o que não deu certo ontem e o que precisamos fazer para não dar errado amanhã. Quando nos colocamos a serviço do próximo ou nos dedicamos a uma atividade que nos dá prazer, a nossa ansiedade diminui e os seus efeitos deletérios são minimizados e até poderão desaparecer. Não existe a possibilidade de eliminarmos – totalmente - a ansiedade, ela é consequência no processo da vida, mas, podemos exercer um controle adequado sobre ela, nos sentindo mais leve ao desconsiderar a presença constante e marcante do ego.
Guy Sorman, sociólogo Francês, define o medo da vida e do futuro como um dos grandes obstáculos que nos impedem de aproveitar os prazeres da vida. Aonde vamos colocar as nossas esperanças? Este é um grande dilema e uma necessidade humana.
Quando nos focamos na alegria do momento, servindo ou fazendo o que nos agrada, nossos sentimentos e a nossa consciência se revelam no prazer e na realização do momento e, o amanhã, se apresenta de forma mais leve, com menor ou nenhum sofrimento.
As pessoas pessimistas e excessivamente ansiosas veem apenas o lado sombrio da vida, acabam se amargurando e prognosticando desgraças, influenciando negativamente na vida dos outros. Suas expectativas orientam os seus atos, possibilitando construir um futuro de desconforto conforme haviam previsto. Este ciclo é conhecido pelos estudiosos do comportamento como “Profecia Autorrealizável”.
Alguns contos de Shakespeare revelam que muitas tragédias têm origem numa profecia autorrealizável, que nos condiciona e limita a nossa liberdade de ação, nos impossibilitando de SENTIR um mundo melhor.
É bom:
- escutar mais as necessidades dos outros, ajudando quando possível, ou pelo menos não atrapalhando;
- colocar a energia em questão em benefício de uma causa, de um grupo religioso ou social, de uma ação cultural...
- não falar o tempo todo dos próprios problemas, pois a repetição constante só os reforça;
- procurar se ocupar de alguma coisa - que se traduza em prazer – em vez de apenas se ocupar – de coisas que geram transtornos;
- ser útil aos outros, a uma causa justificada, reforça a autoestima e dá um sentido para a vida;
- estabelecer limites de horário no trabalho, para sobrar algum tempo e se dedicar ao prazer do convívio familiar e com outras pessoas ou coisas;
- lembrar sempre que o “hábito faz o monge” e que, alguns hábitos, necessitam ser substituídos para nos simpatizarmos com a alegria, pois, quanto menos pensarmos e falarmos das chagas da vida: melhor viveremos.
A vida é um processo constante de novos nascimentos e precisamos nos reinventar sempre, construindo os meios que nos levarão ao sucesso desejado.
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