terça-feira, 30 de julho de 2013
Viver... sem a necessidade de rotular as pessoas e coisas
O aprendizado das lições de Jesus Cristo traduzem a necessidade de não sermos reducionistas.
Não devemos nos acostumar a permitir a utilização de conceitos “preestabelecidos”, que se traduzem em rótulos que classificam as pessoas e as coisas. Na realidade, muito pouco sabemos das pessoas e elas de nós. Podemos saber o que fazem e imaginarmos como elas vivem, mas nunca saberemos seus segredos íntimos, os aspectos que caracterizam os valor de uma pessoa, seus sonhos, sentimentos, sua capacidade de amar, bem como a sua real história e suas necessidades e conquistas.
É saudável considerarmos que, quando sabemos alguma coisa de algo ou alguém, sabemos pouco e muito mais temos para saber. Toda pessoa é uma pequena sociedade. Somos a resposta elaborada através da influência de outras pessoas. E, ao saber dessa condição, estamos disponíveis para novos conhecimentos. O que cada pessoa é (e pode ser) está muito distante do que imaginamos saber a partir da imagem congelada do que ela faz ou diz fazer.
A formalização e explicitação de conceitos é construída com verdades e possibilidades transitórias. As pessoas podem mudar como resposta à experiência e conhecimentos incorporados.
O preconceito, além de impossibilitar nosso encontro com a realidade, pode representar problemas significativos pois não valorizamos as evidências que implicam em uma mudança de opinião. O preconceito pode gerar atitudes incorretas e injustas, traduzindo-se num comportamento antiético e imoral.
Os ensinamentos de Cristo não combinam com discriminações, pois não considera isoladamente as etnias, a condição sócio-econômica-cultural, as convicções religiosas e as ideologias políticas. Ele reconhece a dificuldade em desfazermos as tramas de conceitos íntimos, dos preconceitos herdados ou adquiridos; e diz que é difícil romper com eles, mas é necessário e não impossível. Não somos, individual ou coletivamente, nem melhores e nem piores que ninguém, apenas diferentes. E as diferenças devem ser respeitadas e complementadas.
Todas as pessoas trazem consigo a necessidade nostálgica em serem valorizadas. Então, quem quiser ser valorizado, que valorize primeiro. Podemos ser a pessoa que acolhe e estimula, conforme a necessidade do momento.
Jesus abomina a ação de avaliarmos as pessoas e coisas pela aparência. Refere que a criação de Deus não está apenas no exterior; ele fez também o interior, e nele reside a essência da pessoa.
Sabiamente, Jesus disse que conhece as intenções dos homens. Estamos mais preocupados em nos relacionarmos com o sucesso das pessoas e a vantagem que dele podemos nos beneficiar, mesmo sabendo que a representação do sucesso é passageira.
O amor que tanto Cristo pregou deve ser dedicado à pessoa pelo que ela “é” e “pode vir a ser”; não pelo o que ela “faz” ou pela “imagem” que dela fazemos.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
JESUS nos aconselha:
- A prática natural da auto-análise: não julgueis para não ser julgado. Somos seres
imperfeitos e limitados, simples mortais. Suficientemente fortes para mudar uma situação e,
suficientemente fracos, pois podemos morrer á qualquer instante.
“Aquele que estiver sem pecado (quem nunca cometeu um erro), atire a primeira pedra”.
- Termos uma vida simples: em suas lições, anunciou que para nos sentirmos bem, o
fundamental é termos atendido as nossas necessidades básicas.
Para quem NÃO se contenta com o suficiente, nada será o bastante.
Não há relação direta entre o acumular fortuna e o viver bem.
- Que é bom sermos desprendidos: o que não significa desinteressado ou sem ambição.
Temos que ter apego pelas coisas que nos elevam, que nos iluminam, que nos transformam
em pessoas melhores.
Devemos nos exercitar para nos libertarmos: nos desprendendo do que nos impede de
estarmos livres e disponíveis, nos livrando daquilo que nada acrescentam.
- A sermos perseverantes, assim exige o sucesso na vida: a vitória é destinada para os que
não desistem.
A firmeza com cautela, insiste em nos disponibilizar as conquistas.
O caminho mais fácil para o êxito é a persistência, que sempre exige paciência.
A maior fraqueza de uma pessoa é desistir quando surgem as primeiras dificuldades. As
pessoas vitoriosas são as que perseveraram.
- Sermos humildes e generosos: aquele que quer ser o maior, que seja o que mais serve .
Que sejamos delicados e justos, ao avaliarmos a conduta dos outros.
É melhor aprender com aqueles que são mansos e humildes de coração.
A generosidade é manifestada na forma do “como” nos relacionamos, acolhendo as
necessidades dos outros e nos disponibilizando para nos transformarmos no facilitador para
as conquistas dos outros.
Caridade é o ato de favorecer à outra pessoa a obtenção daquilo que ela necessita.
Humilde e generoso é aquele que acolhe (“vinde a mim todos que estão aflitos,
sobrecarregados, necessitados, e eu os aliviarei”).
Nada é mais acolhedor do que um abraço; feliz é quem abraça, uma causa ou uma pessoa;
sentir-se-a muito melhor o que for abraçado.
- Promovermos a concórdia, a harmonia, a paz: por isso sugere sempre que sejamos o
conciliar ou o reconciliador nas relações.
Temos que semear a boa semente e cuidar, para colhermos o bom fruto.
- Estarmos envolvidos com o trabalho: “...comerás o pão com o suor do teu rosto, fruto do
teu trabalho...”.
O trabalho tem que ser entendido como uma missão, para conferir um sentido para a vida e
nos oferecer o ganho suficiente para financiá-la.
O trabalho é o principal meio de transformação, de indivíduo em pessoa.
Que tipo de família e sociedade é aquela que despreza o trabalho?
- Vivermos relações construídas e mantidas com valores e princípios: identificadas com a
virtude da sinceridade, respeitando a verdade e a justiça (tratar as pessoas como gostaria de
ser tratado).
As nossas ações devem estar comprometidas com o desejo de servir e não apenas ser
servido.
Que o nosso sim seja sim, como o não seja não, a não ser quando justificada a mudança.
- Nos aconselha ainda que devemos estar disponíveis para novos nascimentos, com os novos
aprendizados, focado na conquista da liberdade e do bem estar, para celebrar a vida.
Justifica que: em toda situação é possível ocorrer a discórdia; neste momento a melhor coisa
é ouvir o que o outro tem para dizer.
Não existe uma única visão para o mesmo fato.
Pessoas diferentes podem ter opiniões e considerações diferentes, como nós mesmos, que em
diferentes momentos podemos ter diferente entendimento sobre o mesmo fato.
Discordar é uma prática natural e espontânea e, podemos nos beneficiar desta oportunidade,
com diferentes ponderações.
Discussão, de trabalho ou de assuntos diversos, não pode significar uma disputa de quem
ganha ou perde; pois essa discussão pode ser acompanhada por ressentimentos, onde todos
perdem.
Melhor do que sentir-se com a razão, é viver em paz.
A vida exige bom senso.
domingo, 28 de julho de 2013
Nada é mais insignificante do que não representarmos nada para ninguém
As pessoas são os meios pelos quais nos realizamos, não poderemos considerá-las inimigas
ou simplesmente concorrentes, em qualquer situação.
Nas relações sem sinceridade e egoístas, não há entrega, apenas desconfiança e as pessoas
mantém-se alertas todo tempo.
A vida é feita de momentos, alguns muito difíceis e necessita ser compartilhada, outros tão
espetaculares e deslumbrantes para vivermos solitariamente as suas emoções. As alegrias e
os prazeres não anunciados, não potencializam as sensações e nem prolongam o tempo de
duração do estar feliz.
O exercício do egoísmo, necessita utilizar a arrogância como escudo e um esconderijo como
abrigo, para não compartilhar e nem ser enganado. Este esconderijo tem muros virtuais, mas
reais, que impedem a entrada de pessoas, mas, impedem também a saída do egoísta do
espaço delimitado pela sua mente (nada saudável), impossibilitando de viver outras
experiências e aprender com os relacionamento. Assim o novo quase nunca acontece para o
egoísta e este pode ser considerado um grande pecado contra a natureza divina. Ele precisa
ser salvo.
Nada é mais insignificante do que não representarmos nada, para ninguém.
Jesus deixou claro que somos um ser em relação, dela necessitamos para ser alguém, para
alguém. A nossa saúde, o supremo bem de felicidade, física e mental, depende da qualidade
das relações. É pecado, é um erro significativo, rompermos relações produtivas, aquelas que
nos possibilitam nos revelarmos como uma pessoa melhor, capaz de realizar, sabiamente, os
próprios desejos e ser um facilitador na vida do outro.
Refletindo com alguns dos ensinamentos de Jesus:
- Disse ele que não estava no mundo para condenar. Reconhece que existe momentos em que
carregamos um sentimento de culpa. Culpa pode ser uma sensação ou um fato, precisamos
interpretá-lo. Fez alusão ao sentimento de culpa, sincero, diante de um fato, quando
magoamos alguém que respeitamos e amamos; proporcionando o surgimento do remorso,
exigindo a reconciliação, para seguirmos em paz.
- Existe um sentimento de culpa gerado pelo medo, uma sensação a punição acontecerá, que
nos faz acreditar que a conseqüência do erro é o castigo. Na maioria das vezes procuramos
nos esconder na esperança de não sofrermos o castigo, ou de justificá-lo racionalmente.
- Favorece o relacionamento quando o pedido de desculpas é sincero.
- A maturidade é reconhecer que não existe ninguém perfeito, que a virtude não está em
procurarmos ser pessoas perfeitas, mas sinceras, que entendem a importância das relações e
as valoriza.
- “se teu irmão pecar contra ti, repreenda-o, e se ele se arrepender, perdoa-o”.
- Jesus nunca esteve preocupado com os erros, mas sim, com a forma dos relacionamentos,
com as pessoas e Deus. O erro não está dentro da pessoa, ninguém deve se subestimar, está
na forma como nos relacionamos. Bons relacionamentos representam a salvação, a cura, a
liberdade, o bem estar.
- Os pensamentos que temos sobre nós mesmos e sobre os outros, geram emoções, que
podem ser construtivas ou destrutivas. As emoções, são energias que devem fluir e ter uma
saída; enquanto fluem, influenciam o nosso corpo e nossa mente.
São energias negativas e irão produzir efeitos que nos prejudicam: ódio, vingança, ciúmes,
inveja, egoísmo, mágoa, intolerância, preconceitos....
São energias positivas e nos beneficiaremos delas: compreensão, respeito, amor, valorização,
paciência, altruísmo e generosidade, alegria, bom humor, paz, voluntarismo...
- Como o homem pensa e sente no coração, assim é ele.
A sabedoria de Deus, ou da natureza, pertence aos homens que se apropriam dos
ensinamentos disponíveis e criando outros, conscientemente, para promover transformações
na sua vida e colaborar para a realização dos outros, aprimorando as suas atitudes.
Que prevaleça nas relações a compreensão e o respeito, com o sentimento do perdão.
Devemos seguir em frente. O que acreditamos e praticamos estará sempre à nossa frente,
entendendo que não há prêmios e nem castigos, apenas conseqüências das nossas ações. Pois
as verdades, constituídas em princípios, são eternas.
A melhor religião é aquela que possibilita cada um experimentar as próprias potencialidades
e executá-las, com sabedoria, para libertar o esplendor do existir, aprisionado na sua “alma”.
Templo ideal é aquele que nos liberta pelo ensinamento, permitindo expressarmos os nossos
pensamentos e reagirmos á eles.
Os sábios mudam de idéias e atitudes, em busca da sua salvação (paz, saúde, liberdade e bem
estar), quantas vezes forem necessárias, pois não têm compromisso com os erros.
O amor alimenta o corpo e a mente, a alma e o espírito.
sábado, 27 de julho de 2013
A vida é um processo constante de novos nascimentos. Não podemos morrer, sem efetivamente termos nascido e nos transformado.
Refletindo com os ensinamentos de Jesus:
- A vida tem que ser um processo, de transformação constantes. O que implica em mudanças de visão sobre as pessoas e nas relações com as coisas do mundo. Ao adquirirmos novas informações, vamos renovando as nossas crenças, nos fortalecendo, preferencialmente. Determinadas convicções nos “sustentam” por um tempo, ao serem destruídas ou aprimoradas em função do novo, é natural que nos sentimos inseguros.
- A barreira mais significativa no processo de transformação é ficar preso as mesmas formas de pensar e agir. Iremos sentir o mundo da mesma forma, sempre, sem evoluirmos.
- As possibilidade de termos que lidar, constantemente, com o mecanismo de aceitação e rejeição, geram conflitos. Temos a necessidade de sermos aceitos para podermos nos desenvolver, com liberdade de escolhas. Temos que nos disponibilizar para novos ensinamentos. Jesus deixou claro a importância de estarmos disponíveis para correções de atitudes e incorporação de novas idéias, e fazê-los com sabedoria.
- Os bons relacionamentos são mais importantes do que qualquer teoria.
As religiões, seitas, doutrinas, templos, propostas, métodos... teorias...surgem umas das outras, conforme diferentes interpretações e interesses.
- Corações fechados pode ser conseqüência de insegurança e falta de confiança. Conhecer a si mesmo, antes de tudo, para saber o que pode e deve ser mudado, é o natural crescimento de cada pessoa. Pensamentos rígidos, sem preocupação em desenvolver a sensibilidade, prejudicam os relacionamentos. Aqueles que se consideram o “dono” da verdade, necessitam primeiro saber das verdades a seu respeito, conhecendo bem a si mesmo. Caso contrário nunca saberá o que é bom ser mudado. Cuidado! As pessoas tem tendência em se justificarem, racionalmente.
- Mais do que o medo que descubram as nossas mentiras, temos medo que descubram as nossas verdades. Algumas pessoas, para não se sentirem comum, afirmam que está tudo bem, independente da situação, e com isso temos a falsa sensação que estamos minimizando os problemas, preferindo esta racionalização do que enfrentar as dificuldades. Conhecer a si próprio é possibilitar a necessária transformação, para melhor viver, superando as dificuldades e não as escondendo.
- Conhecimento não é a mesma coisa do que crescimento. Identificar um problema não é solucioná-lo, temos que pensar na solução. É prudente adquirirmos força espiritual, aprimorando a espiritualidade. Só é possível, entrando em contato com as nossas fraquezas, pois, o que é mais presente em nós, não é o que temos, é o que nos falta. Jesus disse que devemos procurar ajuda, toda vez que necessário, para facilitar o nosso crescimento, com o mínimo de sofrimento possível. Uma pessoa deve ajudar a outra à crescer. Terapia é o encontro que transforma.
- Jesus sempre afirmou que é preciso coragem para vencermos o mundo, principalmente os monstros que habitam o nosso interior. Coragem não é ausência do medo e sim a presença da fé, apesar do medo. O medo nos acompanhará em todo trajeto da existência, independente da fase de vida e ocasião.
O crescimento espiritual é uma mudança, necessária e significativa, na arte do bem viver. Tem conseqüências, positivas e sempre construtivas, nos relacionamentos, gerando benefícios impactantes para a própria vida e na dos outros, promovendo o bem estar em todas as relações.
A mudança, no primeiro momento, pode não significar um evento agradável, devido estar acompanhada da insegurança, das dúvidas, das inquietações, do medo de ter tomado decisão errada...Contudo é uma energia positiva, que quando realizada com sabedoria, permite fluir harmonicamente os seus benefícios.
Crescimento é sinônimo de trabalho, precisa ser planejado, organizado, dirigido e avaliado. Por isso as mudanças, quando ocorrem de maneira rápida, são efêmeras e ocasionais.
O crescimento, lento e coordenado, é profundamente transformador e benéfico.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
A transformação das pessoas é o resultado da vontade e do conhecimento
Não discuto religião, respeito o momento e a cultura de cada um. Mesmo quando o entendimento é antagônico, todos acreditam que a religião que professam é a certa. Aproveito sempre o melhor dos ensinamentos que elas possibilitam.
Reflexões sobre alguns dos ensinamentos do HOMEM Jesus Cristo:
- Afirmava que, apenas, as pessoas verdadeiramente sábias, são humildes e interessantes.
Ressaltando a importância em sermos verdadeiros, de buscarmos o ideal de sabedoria e, sermos humildes (a humildade é o último degrau da sabedoria).
- Sempre questionou e mostrou-se indignado, de forma veemente, com as pessoas que tinham o poder e se revelavam sem sensibilidade na valorização das pessoas mais simples,
dificultando que elas pudessem conquistar os meios para atender as suas necessidades.
- Mostrou que mais importante do que as pessoas dizem é o que elas fazem. O exemplo é o melhor testemunho. Todo conhecimento deve ser traduzido nas atitudes e não nos discursos racionais.
- Relatou que as pessoas quando adquirem o conhecimento e sua aplicação, tornam-se sábios, e que devem sentir-se confiantes, sem serem arrogantes. O sábio acredita em valores
absolutos sem ser rígido. Sempre tem clareza sobre a sua própria identidade. Nunca julgam (condenando ou homenageando) as pessoas e sim as atitudes, para servir de exemplo, sem desprezar ou cultuar a vaidade das pessoas.
- Deixou muito claro que nada sabemos, que devemos aprender sempre, que o aprimoramento é uma meta importante. Os presunçosos, aqueles que acreditam que sabem tudo, escondem a sua insegurança através da arrogância.
- Considerou que transformação é um processo. Era ela a sua palavra de ordem. Ofereceu inúmeras e significativas possibilidades, de aprendermos algo novo sobre nós mesmos e, nos
revelarmos uma nova pessoa, sucessivamente.
- Estabeleceu que o sucesso de toda relação está fundamentada na confiança.
- Disse ser importante sabermos, que as verdades mais profundas das nossas vidas, descobrimos através dos relacionamentos. Quem conseguimos ser nas relações? O que elas revelam?
- Para nos sentirmos bem, nem sempre vencer uma discussão é a melhor solução.
- Faz-nos lembrar que nem sempre a verdade se confunde com a sinceridade. As pessoas maduras, se comprometem com a verdade, considerando sempre a possibilidade de estarem
erradas para fazerem as correções, pois, as pessoas bem intencionadas, podem estar, sinceramente, erradas. É assim que conhecimento e humildade se relacionam. As pessoas
rígidas são as que mais sofrem com a sua rigidez. Podemos acreditar, sinceramente, que determinada situação corresponde a nossa verdade mas, podemos estar completamente equivocados. O bom é demonstrarmos sinceridade ao manifestarmos as nossas convicções, o resultado nem sempre é o mais importante.
Jesus abominava aqueles que julgavam e condenavam o que não conheciam, considerando que sempre erravam nas suas avaliações.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
"Refletindo este momento: social, político e religioso"
“
No começo deste ano publiquei um livro: “Ensinamentos e pensamentos políticos do HOMEM Jesus Cristo” (não discuto a sua condição divina, apenas humana). Declaro que não confesso nenhuma religião e nem frequento nenhuma igreja. Sou apenas um simples estudioso do comportamento humano, sendo impossível não avaliar o que disseram: Sócrates (e os pensadores da Grécia Antiga), Sidarta Gautama (o mais conhecido entre os Budas) e Jesus Cristo (ninguém foi mais completo do que ele).
É fundamental considerarmos as circunstâncias que influenciam o resultado do dia a dia das pessoas, para que cada um se torne o protagonista da sua história. Jesus Cristo se manifesta preocupado com as relações que estabelecemos conosco mesmo, com os outros e com o mundo, pois somos o resultado dessas relações.
Seus pensamentos, políticos e sociais, representam um contraponto ao materialismo desnecessário, “como o estado do homem que se afastou do divino e passa, unicamente, a se preocupar com os seus próprios interesses, mundanos e passageiros” como se referiu Sartre.
Com seus ensinamentos Jesus destruiu os templos, transformou em ruínas as igrejas e religiões e, procurou construir um templo de Deus no coração de cada um (nunca se falou tanto em religião e templos...o mundo continua cada vez pior). O problema é o homem, a solução é homem e a necessidade de construir um novo paradigma. O aprimoramento humano depende de mudanças, na forma de pensar e agir; pensando e agindo em função do bem coletivo, colocando-se no lugar do outro para sentir a realidade e viver com paixão.
Quem não se compadece com nada, também é nada.
Albert Einstein considera que a religião do futuro será cósmica e transcenderá a um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Mario Quintana diz que não importa se a gente acredita em deus, o importante é saber se Deus acredita na gente. O que disse Jesus sobre isso? Vale a pena saber
A nossa absolvição não existe por causa do ato da confissão ou da manifestação do ministro de confissão religiosa e sim pelo desejo humano, pela intenção gerada pelo arrependimento.
É importante saber, para melhor vivermos, que nas relações que o homem estabelece nas diferentes fases da vida revela: fraquezas, contradições, ambições, egoísmo, inveja....e principalmente a necessidade de superação.
Na arte do bem viver, em pequenos grupos sociais, solitáriamente e em família, é fundamental descobrir os movimentos mais secretos do coração e o COMO construir o próprio universo de satisfação.
O significado da palavra Deus é de entendimento pessoal – nunca inexistente - e todos acham que são eles os únicos que estão certos, sem considerar a cultura étnica de cada pessoa.
A melhor religião é aquela que nos conduz às transformações da nossa conduta, sem sacrifícios, apenas com o coração disponível e contrito.
O livro físico encontra-se disponível na Livraria Cultura. Na livraria Siciliano em forma de E-book.
Obs.: tenho disponibilizado um link para quem deseja, sem nenhum custo.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
JUVENTUDE....a energia da vida
“NINGUÉM é tão partidário de reformas quanto os jovens”.
O mundo anda nos passos do jovem. Para entendermos o anseio da sociedade precisamos observar o comportamento e interesses dos jovens e, realizarmos nossas ações.
O jovem tem a energia do movimento e os idosos a sabedoria para conduzi-la, em benefício da melhor realização.
Não adianta resistir...o novo sempre haverá de vir...podemos orientar e esperar o que virá...compreendendo, respeitando e valorizando todas as pessoas.
O velho e o novo devem se harmonizar. Mas, a interferência presunçosa dos adultos mais velhos, gera a impressão que eles roubaram a felicidade da infância para maioria dos jovens. Pois, existem pessoas que dão bons conselhos e vivem maus exemplos.
Disse Kafka: “Casar-se, construir família, aceitar todas as crianças que venham ao mundo e dar-lhes apoio neste mundo inseguro e, talvez guia-las um pouco é, tenho certeza, a maior meta a que um ser humano pode aspirar”.
Sobre os progenitores que criam os filhos com o desejo de ver seus esforços compensados disse: “os pais que esperam gratidão dos filhos (alguns até insistem nisso) são como agiotas que só arriscam seu capital se recebem altos juros por isso”.
“Os filhos não nos pertencem” disse Saramago, os criamos para serem úteis à sociedade (o bem maior de todo cidadão).
O filho – quando planejado - é objeto de desejo para a realização dos pais. Escolhemos e decidimos quase tudo por eles (nome, time de futebol, religião, igreja para congregar, escola e clube para frequentar, interferimos na escolha profissional e até no casamento – ritual de passagem mais celebrado entre os humanos).
Afinal, ter filhos deve significar: AMAR pelo simples fato de amar e ENTREGAR A LIBERDADE DE VIVER (para gerar responsabilidades) a outros que nos sucederão.
terça-feira, 23 de julho de 2013
A eterna juventude é impossível.....
“A eterna juventude é impossível. Ainda que não houvesse os impedimentos bio-psico-sociais, a introspecção, quando pessimista, a impossibilitaria”.
A introspecção – pessimista - é inimiga da juventude. Pois provoca um significativo desgaste, nutrindo o medo e a baixa autoestima, submetendo as pessoas á transtornos indesejáveis pelos pensamentos circulares que conduzem o nosso dia e, que podem e devem ser evitados com ações positivas, na forma de pensar e agir.
Quando o pensamento não se orienta diretamente à ação, muitas vezes só serve para exercer o papel de filtro entre nós e a realidade. E, com frequência é um filtro negativo, que prevê más intenções e más notícias antecipadamente, produzindo sofrimentos inúteis, que nada se relacionam com a realidade.
Neste sentido, nada envelhece mais do que um circuito mental que se baseia em atitudes inconvenientes:
- SUSPEITAR sempre que os outros pensam mal de nós; que os outros querem apenas nos enganar; que não nos valorizam como merecemos.
- FAZER PREVISÕES NEGATIVAS de fatos que ainda não ocorreram, mesmo sabendo que as coisas ruins que imaginamos quase nunca acontecem (este é um fato histórico na vida das pessoas).
TER EXPECTATIVAS EXAGERADAS a respeito do que o mundo e as pessoas podem nos oferecer.
Ninguém que creia de verdade, viverá milagres; mas tudo pode acontecer, dependendo da forma como se vive.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
TUDO É POSSÍVEL....
“Tudo é possível...para quem acredita e se prepara convenientemente”.
A história da humanidade está repleta de exemplos de pessoas, que em determinada época, emergiram das profundezas do desespero ou que conseguiram realizar façanhas além do que acreditavam ser possível.
A vida exige em acreditar, aventurar-se, se preparar para superar todos os transtornos e dificuldades. O destino do homem é ser vencedor, até ser vencido pela morte - fenômeno natural e inevitável – o homem é um ser breve e finito. A vida, por excelência, é o conjunto das funções que resistem à morte, vencemos pequenas batalhas todos os dias e guerras generalizadas todas as fases da nossa existência.
“A vida é combate...que os fracos abate e, os fortes e bravos...só pode exaltar” (I Juca Pirama de Gonçalves Dias).
Como na vida não existem regras imutáveis, então TUDO É POSSÍVEL. Gosto das histórias humanas marcadas por proezas, que nos inspiram e servem de orientação, caracterizadas por ações empreendedoras que não nos aprisionam (que não nos fazem sempre reféns), possibilitando-nos transformações na maneira de pensar e agir, construindo uma nova maneira de sentir o mundo.
A vida é uma sucessão de fases, que se sucedem sucessivamente e, precisamos nos reconstruir sempre em busca de uma melhor maneira de viver, enquanto existimos. É bom viver em paz e morrer em paz.
No nosso caminho existirão acontecimentos insólitos. A alegria da vida está em considerar os desafios, que sempre estarão presentes no dia a dia, como possibilidade de crescimento e de transformação, e não como castigo.
Durante a nossa caminhada, como simples caminhantes, muitas vezes nos sentiremos solitários e os nossos passos manifestar-se-ão extenuados, nos sugerindo uma vontade precipitada de desistir para que sessem as dificuldades. A morte também é libertação.
Quando cansados, procuramos nos entregar ao sono, pois é o remédio que nos distancia da realidade, sem vontade de acordar. E, nos sonhos, mesmo aqueles que realizamos acordados, temos a sensação que alguém nos acompanha nos momentos mais difíceis, e, este desconhecido nos revela um caminho e a sua companhia torna-se o nosso refúgio. Dos problemas, sempre é nos mantermos distantes.
Esta presença desconhecida mas sentida, sempre nos conduz à salvação, basta apenas que tenhamos coragem para permitir que seja a “força” e a “luz” a nos guiar. Para alguém religioso, seria a manifestação de Deus, que nunca nos abandona, mesmo quando temos a “sensação” de estarmos sozinhos. Para um agnóstico, pode ser a fé nas próprias possibilidades que, de alguma forma, sempre nos mostrará as possibilidades e nos convidará a nos prepararmos convenientemente para seguir adiante, transpondo as dificuldades.
O Imperador Romano Marco Aurélio nos assegura em suas Meditações: “Não é porque suas forças parecem insuficientes para a tarefa, que você deve considera-la fora do alcance do poder dos mortais. Por outro lado, se algo é possível para um homem, acredite: TAMBÉM ESTÁ DENTRO DE SUA CAPACIDADE”.
O primeiro passo, para a nossa SUPERAÇÃO, é transformar o “pensamento trágico” em “pensamento mágico”, não por ser uma ação hipnótica, mas, por estarmos convictos que todo ser vivo é capaz de transformar as suas limitações em POSSIBILIDADES.
Nenhum problema é insolúvel e nenhum sonho é irrealizável, desde que considerados lógicos e sensatos. Basta ter coragem e preparar-se para o enfrentamento e, deixar-se guiar por uma fé que não se desfaz facilmente. Se um consegue, todos tem potencial para conseguir também.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
“EFEITO PIGMALEÃO”
“A importância do ambiente”
“Associar-se a outras pessoas leva inevitavelmente à auto-observação”
Quando o ambiente em que estamos demonstra confiança em nossa capacidade, nossa autoestima se fortalece e ousamos realizar atos acima das nossas possibilidades que sempre são apenas “aparentes” (podemos mais do que acreditamos). Naturalmente, acontece o oposto num ambiente hostil.
Esse processo se chama “efeito Pigmaleão”.
Pigmaleão esculpiu a estátua da bela Galateia e se apaixonou perdidamente por sua obra, a ponto de rogar aos deuses que dessem vida à sua criação para, assim, poder casar-se com a sua amada.
Em 1968, Robert Rosenthal e Leonore Jacobson realizaram uma experiência muito reveladora sobre o efeito Pigmaleão. Em uma escola, informaram aos professores que haviam feito testes com alunos e chegado à conclusão de alguns deles eram jovens brilhantes que conseguiriam notas muito acima da média. Ao terminar o curso, a profecia se cumpriu e esses alunos de fato tiveram resultados excelentes.
Os professores se surpreenderam quando foram informados de que, na verdade, não houvera teste algum. Foram os próprios professores que, por estarem predispostos a depositar mais confiança nesses alunos, transmitiram segurança a eles e, sem se darem conta, os ajudaram, acreditando neles e possibilitando que aumentassem a sua autoestima de maneira inconsciente e natural.
Quem somos nós?
O resultado da herança genética e a própria interação com o meio ambiente. Nós não SOMOS (nada é estático e determinado), nós nos TORNAMOS (dependemos dos movimentos ocasionados pelas circunstâncias).
Nossa principal missão é nos tornarmos “facilitadores” na vida dos outros, possibilitando as suas conquistas para atender as suas necessidades (a verdadeira autonomia, sem depender e ser refém de qualquer sistema político).
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Condição para a obtenção da liberdade e do bem viver
“O importante na vida é fazer o CORRETO, nem sempre o ACEITÁVEL pelos outros é o melhor”.
Esta verdade, quase sempre esquecida, nos remete aos fundamentos da ética, da liberdade e da obtenção de prazeres naturais.
O ponto de partida da Ética de Aristóteles é que o objetivo de todo ser humano é a “felicidade” e, para alcançá-la, é necessário considerar a natureza humana. A Ética do seu filho Nicômaco, composta por uma série de estudos, chega à conclusão de que só se pode chegar à felicidade por meio da atividade intelectual (não através de títulos, posições sociais e bens materiais).
Eles analisam e destacam as principais virtudes morais, necessárias para a obtenção de um estado de felicidade:
- VOLUNTARIEDADE – quando tomamos consciência de nossos atos, adquirimos a capacidade e o poder de fazer o CORRETO, em vez do que é aceitável diante dos outros e, agimos com responsabilidade, envolvidos com o que devemos realizar para obter a conquista como consequência e não como dádiva.
- FORTALEZA – Aristóteles afirma que “a pessoa valente age apesar do medo, mas não sem medo”. O excesso de temor é covardia, mas o excesso de confiança é precipitação.
- TEMPERANÇA – é o equilíbrio em relação aos prazeres: a comida, a bebida, ao sexo e outros prazeres ocasionais com consequências conflitantes.
Quem somos nós? Somos nós mesmos influenciados pelas circunstâncias. Portanto, duas coisas são fundamentais para a produção da liberdade e do bem estar (condição de felicidade): temos que provocar mudanças intelectuais na maneira de pensar e agir (para sentir o mundo da forma que nos agrada) e, transformar as circunstâncias (elas influenciam a nossa qualidade de vida de forma determinante).
O desenho da situação atual e a projeção de uma vida – possível e desejada – tem que ser praticado respeitando a realidade, analisando todas as possibilidades para realizarmos nossas escolhas, sem precipitação, amadurecendo e solidificando gradativamente (com ações a curto, médio e longo prazo), mesmo porque tudo na vida é um processo.
VIVER BEM não é um direito de toda pessoa, é uma OBRIGAÇÃO, de fazê-lo corretamente.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
“Bom dia”.
Assim cumprimentamos, formalmente, os outros, sem pensar exatamente no que pode significar para cada pessoa. É uma atitude apenas protocolar e convencional, às vezes até sincera.
Cada novo dia, pode representar um recomeço ou simplesmente a realização automática do que consta na agenda ou no imprevisto.
“Bom dia” poderia ser o entendimento, de que a vida nos oferece mais uma oportunidade para construirmos uma nova maneira de existirmos, com valores e atitudes que nos conduzam ao prazer em estar vivendo, e, que este dia tenha um significado relevante de ações e descobertas. O novo dia tem que ser encarado com ENTUSIASMO e INSPIRAÇÃO, elementos necessários no processo de conquista e manutenção da liberdade e do bem estar pessoal e profissional.
Por não ser determinista e fatalista, considero o “destino” como o nosso “caminho” e, a forma de caminhar depende das nossas escolhas (que dependem das circunstâncias). Como “caminhantes” temos sempre que descobrir e revelar o que existe de melhor em cada um de nós.
Temos que ter a intenção, sempre atuante, de nos sensibilizarmos a cada dia - como uma nova oportunidade - de que podemos influenciar os resultados dos nossos relacionamentos conosco mesmo, com os outros e com o mundo de forma positiva, alegrando o ambiente que nos cerca, despertando o que existe de divino na alma humana, nos beneficiando de toda nossa potencialidade. Este é o nosso maior desafio para gerar resultados produtivos vida á fora.
As nossas ocupações se avolumam numa velocidade assustadora. A agitação das grandes cidades deixa-nos exasperados. O celular toca nos momentos que menos nos convém. A multiplicação das informações no mundo corporativo, a aceleração das inquietações sociais e financeiras e, as nossas necessidades não atendidas, deixa-nos estressados e na maioria das vezes muito insatisfeitos. Os dias parecem sempre iguais.
Mais do que nuca precisamos de paciência!!!!
Cada pessoa deve encontrar o seu modo de vida, que se adapte às suas realidades e necessidades, mas, todos nós devemos racionalizar o ritmo de vida, encontrar uma maneira para relaxar (que melhor convém para cada pessoa) e, encarar a rotina de uma forma mais tranquila e menos sofredora.
A PACIÊNCIA nos ajuda: a descobrir e aproveitar ao máximo os nossos talentos naturais, a administrar a raiva, a crescer no amor e a usufruir o que cada momento pode te oferecer de melhor. A paciência é a ante-sala do prazer.
A paciência possibilita-nos a reflexão sobre os nossos hábitos e sentimentos. Ensina que a impaciência envenena a alma, muitas vezes nos tornando pessoas grosseiras e mal-humoradas.
A paciência tem sido uma das virtudes humanas mais ignoradas nos dias de hoje. É uma das formas mais eficientes de eliminar os estados de tensão e irritação.
A paciência deve se tornar um hábito (sempre seremos escravos dos nossos hábitos...por que não sê-lo de bons hábitos?), para isso temos que estar vigilantes e cuidadosos para nos identificarmos no momento e, exercitar e cultivar esta importante virtude.
Só ela é capaz de nos colocar em sintonia com os aspectos positivos do momento, conectados ao presente e projetando bons resultados para o momento seguinte.
Os benefícios gerados pelo poder da paciência é o maior presente que podemos oferecer a nós mesmos, para maior alegria dos outros.
A paciência é uma das mais significativas Leis das Boas Possibilidades.
terça-feira, 16 de julho de 2013
“A importância de se arriscar”.
Durante certo tempo, William Arthur Ward escreveu alguns artigos para uma revista americana, falando da importância e necessidade de nos arriscarmos, para desencadear possíveis mudanças e podermos nos desenvolver na vida.
Não podemos ser os mesmos, o tempo todo, temos que crescer como pessoa, nos libertando das amarras naturais e promovendo o nosso bem estar. Portanto: arriscar para conquistar e se realizar.
Rir...é se arriscar parecer tolo...mas é uma delícia e faz bem para a saúde física e mental.
Chorar...é se arriscar a parecer sentimental e inseguro...mas lava a alma e possibilita um novo começo.
Recorrer ao outro...é se arriscar a se comprometer...mas pode ser a solução de conflitos que devem ser superados.
Expor os próprios sentimentos...é se arriscar a desnudar seu verdadeiro eu...mas é ser autêntico consigo mesmo.
Amar...é se arriscar a não ser compreendido...mas quando correspondido é viajar para lugares onde nunca ninguém esteve.
Viver...é se arriscar a sofrer e morrer...mas é uma experiência marcada por encontros, relações, conquistas de prazeres e relevantes aventuras.
Ter esperança...é se arriscar a se desesperar, a se frustrar...mas é o mais significativo dos nutrientes que movimentam a vida.
Tentar...é se arriscar a fracassar...mas acima de tudo uma maneira de se revelar e gostar das próprias atitudes.
Observamos que é fundamental correr riscos como possibilidade de VIVER MELHOR, independente das circunstâncias, porque não existe “risco pior” do que não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, que não faz nada, que não tem nada...também não é nada. Talvez evite o sofrimento, mas nunca aprenderá nada; nunca sentirá mudanças e dificilmente poderá aceitar e gostar de quem tem se tornado. Apenas passou pela vida e, não viveu.
Acorrentado ao medo, somos escravos que perdeu a possibilidade de experimentar a liberdade das ações e sentir o prazer como consequência das conquistas.
Correr riscos é a principal característica de quem é livre e protagonista da sua história.
O PESSIMISTA...se queixa do vento.
O OTIMISTA......tem esperança que o vento mude, tornando-se favorável um dia.
O REALISTA........compreende as circunstâncias e ajustas as velas, criando as condições favoráveis conforme o momento.
Importante Lei das Possibilidades: “O risco é o que possibilita as melhores oportunidades”.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
A importância em descartarmos os erros....
“Descartar os erros”.
A ausência de conflitos e, a promoção de momentos de felicidade depende, frequentemente, mais das coisas que NÃO FAZEMOS que daquelas que fazemos. Por isso, devemos descartar os erros.
A respeito disso, o filósofo e orador romano Cícero enumerou os seis erros comuns que geram problemas e ansiedade:
1)Alimentar a ilusão de que o ganho pessoal é obtido passando-se por cima de outras pessoas.
2)Viver se preocupando com coisas que não podem ser mudadas e nem corrigidas.
3)Insistir em acreditar que algo é impossível porque não conseguimos fazê-lo.
4)Recusar-nos a nos desprender de preferências triviais.
5)Negligenciar o desenvolvimento e a purificação da mente, e o hábito de ler e estudar.
6)Tentar fazer com que os outros vivam como nós e sigam as nossas crenças.
Observe uma importante Lei de Possibilidades na vida: “Tomar consciência do que não devemos fazer é mais útil do que qualquer triunfo”.
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Capa do livro conversando com celebridades no site Diagramador
Por que deste livro e o que justifica a sua leitura? Este é um trabalho que dedico aos amigos. É uma conversa interessante sobre os principais assuntos que caracterizam a vida humana.
Trago para a leitura e interação – conosco - as principais celebridades, reconhecidas através do tempo pela sua genialidade e importante legado às diferentes civilizações, nos diferentes locais e tempo. Desde a sua vida livre na "natureza" e outras transformações históricas, quem tem sido o "homem que sabe"?
Apresento neste livro as transformações do o "homem das cavernas" até o "homem civilizado" e seus conflitos. Proponho o pensamento e reflexão sobre: a Crise (seu significado e superação), a Sexualidade e o Autoerotismo, a Liberdade e o Prazer, a Organização do Trabalho e os Equívocos, o Viver e Aventurar-se, as Mudanças e Transformações, o Humano e a Morte, os Sonhos e alguns Aforismos. Disponibilizo o meu livro em forma de E-book na minha Fan Page (Facebook) e no meu blog.
Para adquirir esta obra entre em contato diretamente com o seu autor.
Foto de Sergio Mingrone no site Diagramador
Sérgio Mingrone
Nascido na capital de São Paulo; Professor Universitário; Formado em Fisioterapia pela FMUSP; Estudioso do Comportamento Humano com Pós Graduação em Psicossomática Clínica, Homeopatia, AdministraçãoHospitalar e Metodologia do Ensino Superior, com várias obras publicadas. Homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo com a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão por serviços prestados à comunidade. Título de Honra ao Mérito Profissional
Site: www.smingrone.blogspot.com
Facebook: www.facebook.com/mingrone.sergio
E-mail: smingrone@gmail.com
domingo, 14 de julho de 2013
Reflexão: Cada um de nós e o tempo
“Tempus fugit”
(O tempo mal-empregado não admite devolução)
A vida é uma viagem. Todos nós estamos presos a ela e, ninguém consegue pará-la. No momento em que nascemos, o médico nos deu um tapinha no bumbum, e o que ele fez, na verdade, foi validar a nossa passagem para vivermos um universo de possibilidades e sermos o protagonista da própria vida. Aí iniciamos o nosso trajeto, que para alguns cessa com a morte, para outros é apenas uma passagem para outras formas de vida.
Quando vai passando da juventude para a maturidade, e da maturidade para a velhice, às vezes levantamos os braços aos céus e clamamos indignados, outras vezes vemos o tempo passar sentados à beira do caminho. Mas, a viagem da vida não se interrompe nunca.
Evidentemente, todos nós tentamos ganhar tempo: buscamos a distância mais curta e pegamos atalhos. Mas, sempre dá no mesmo: por mais que poupemos tempo, no final desta vida, não teremos recuperado o tempo perdido acumulado. Parece que o tempo nos foge do controle e do alcance. Perder tempo na vida, sem nos beneficiarmos de nada (lembrar sempre da importância do ócio criativo), é ter diminuído do tempo total de vida um tempo para melhor viver. Temos que construir as oportunidades durante um tempo e nos beneficiarmos dos seus prazeres no outro tempo. Tem casais que passam a maior parte do tempo brigando e depois se reconciliando, sem ter tempo para namorar. Quanto desperdício de tempo, sem evoluir, voltando sempre ao ponto onde estavam antes.
Uma das principais leis das possibilidades é: “O tempo mal-empregado não admite devolução”...tempus fugit.
Cada um escolhe como “gastar” o seu tempo ou, “viver melhor” esse tempo. Tudo depende do uso que dedicamos ao tempo, pensando nas circunstâncias e nas consequências.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Uma das principais leis...sobre possibilidades
“Algumas vezes precisamos parar...para que as possibilidades possam nos alcançar”.
Na vida de todos nós, existem momentos em que nos sentimos bloqueados e não sabemos que caminho seguir. É aí que perdemos as possibilidades de vista e somos tomados pela angústia.
De vez em quando, devemos sair para passear e relaxar um pouco. Com certeza, ao voltarmos para o trabalho, o nosso julgamento será mais precioso, pois, quando permanecemos constantemente numa mesma tarefa, ficamos com a perspectiva comprometida. E, ao nos distanciarmos um pouco, o trabalho flui melhor e podemos verificar com mais clareza a sua harmonia e proporção.
É muito bom, fazer breves pausas criativas na nossa vida cotidiana, durante o trabalho físico ou mental, reservando um momento diário para uma atividade – de gosto e interesse pessoal - que pode ser considerada o próprio refúgio, a fim de renovarmos as ideias.
Dizia o poeta Ovídio: “Descanse...o campo que repousou produz uma colheita mais abundante”.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Deveres é diferente de obrigações íntimas
“Cumpro com meus deveres, mas não com minhas obrigações íntimas – cada obrigação íntima não cumprida se transforma em uma infelicidade duradoura”.
Quais são nossas obrigações íntimas que, se não forem atendidas, se transformam em infelicidade?
Jorge Luis Borges, em um dos seus textos, define muito bem o que é que alguém pode sentir ao chegar a uma certa idade sem ter cumprido sua obrigação mais sagrada:
“Cometi o pior dos pecados que um homem pode cometer. Não fui feliz. Que as geleiras do esquecimento me arrastem e me levem, sem piedade. Meus pais me engendraram para o belo e arriscado jogo da vida, para a terra, a água, o ar, o fogo. Eu os decepcionei. Não fui feliz. Não cumpri a sua vontade. Legaram-me coragem. Não fui valente. A sombra de minha infelicidade está sempre ao meu lado”.
Nesse mesmo sentido, Robert Louis Stevenson, autor da “Ilha do tesouro”, diz: “Não há dever de que descuidamos tanto como o de ser feliz”.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Sugiro a leitura desta crônica, para reflexão, com fatos reais, atuais e registrados ao longo da história humana
“A autoridade corrompe tanto o aluno quanto o professor”
Jiddu Krishnamurti (filósofo indiano)
A história nos revela que somos viciados em autoridade, porque é mais fácil deixar que os outros decidam por nós do que assumir a responsabilidade por nossa própria vida.
Através dos tempos, é fácil observar o comportamento humano com relação OBDECER, sem hesitar, adotando o lema: “cumpra-se”. As pessoas ficam hipnotizadas por propostas, mesmo sabendo que nunca serão cumpridas.
Isso faz com que as pessoas deixem de refletir se o que estão fazendo é certo ou erado, melhor ou pior. E, por esse motivo, acreditam que não sofrem mais por essa dúvida, assumindo a mentira como verdade ABSOLUTA.
No entanto, a autoridade nos impede de evoluir intelectual e espiritualmente.
APRENDER significa ser livre para escolher e também para errar e corrigir. Se nos guiarmos por uma autoridade, por um guru, por um falso messias, por um partido político, ou por um regime único, que impede que as pessoas conheçam a verdade e as manipulam para não ser feita justiça, enfim, qualquer instância externa a nós, não aprenderemos nada, e isto interessa ao sistema dominante, que sempre se torna autoritário.
Estamos sendo e seremos doutrinados, nos tornando meros repetidores daquilo que ouvimos e nos interessa dizer. Podemos até chegar ser erudito, mas continuaremos incapazes de aprender.
Como dizia Buda, toda balsa serve somente para nos levar à outra margem. Não faz sentido continuar carregando-a depois de atravessar o rio. O mesmo acontece com os professores: eles nos levam à outra margem, mas cabe a nós explorar os novos territórios.
Na vida, o dever escolar somos nós mesmos.
Nos sistemas de governo, o continuísmo possibilita a autoridade, e esta corrompe tanto o candidato quanto o eleitor.
Viver se aprende vivendo... amar se aprende amando...ser cidadão livre se aprende não sendo corrompido pela autoridade, cujo “poder” é do cargo para ser utilizado em benefício da sociedade e NUNCA da pessoa ou do partido, para ser utilizado em benefício próprio ou manutenção de um sistema, sempre corrupto e corruptor.
Ser livre é fazer escolhas e quando errar buscar corrigir, observando sempre o que é melhor para a sociedade, pois, a sociedade estando bem, cada pessoa poderá estar melhor.
Aprenderemos a votar...votando, dando oportunidades para outras pessoas servirem a sociedade e não sempre os mesmos se beneficiarem delas, “aparelhando” as instituições que garantem a liberdade e a justiça. O poder quando não utilizado em benefício do povo sempre será corruptor. A autoridade corrompe para manter-se no sistema, utilizando o poder pelo simples prazer que gera o poder, muito além do dinheiro.
domingo, 7 de julho de 2013
“A dupla visão do ser humano”
O homem tem 2 visões: “Com uma visão, ele vê as coisas passarem no tempo; com a outra, ele vê o que é eterno e divino”.
É preciso considerar que TUDO o que tem valor real e duradouro é uma dádiva que existe dentro de cada um de nós. E, temos que deixar que essa visão “poética”, mesmo diante das dificuldades, perceba e viva os nossos sonhos.
Sabemos que pessoas nobres e queridas, partem cedo demais nesta vida, portanto, devemos aproveitar o máximo o prazer de conviver com gente especial, para ficar uma lembrança positiva para ser lembrada.
Urgente é a vida e, cada um amassa seu pão, tece seus sonhos, aprende amar o presente e a pessoa ausente.
A visão “orgânica” e o que processamos na consciência nos permite confirmar: “Não vemos o que vemos, vemos o que somos.”
De que maneira cada um deseja ver e sentir o mundo?
Como amassar o próprio pão, tecer os sonhos possíveis de serem realizados e amar as pessoas e coisas?
Já aprendemos a voar como os pássaros e nadar como os peixes. Quando aprenderemos a compreender, a respeitar e valorizar a própria vida e a dos outros?
sábado, 6 de julho de 2013
A importância em estar só...em boa companhia também
“Se não for sair de casa, limite-se a sentar-se confortavelmente e escutar”
Os pensadores e estudiosos do comportamento humano, dizem que para alcançar a sabedoria basta “escutar, estar tranquilo, silencioso e solitário. Pois, livremente, o mundo se oferecerá a nós sem máscaras, sem escolha, se abrirá em êxtase aos nossos pés”.
Esta visão está de acordo com a de Blaise Pascal, que afirmava que todas as desgraças dos homens procedem de uma só coisa: não saberem ficar sozinhos, repousando tranquilamente num quarto fechado.
Este físico, matemático, filósofo e escritor francês, acreditava que há uma terrível contradição entre a realidade do que o homem é e aquilo que ele aspira. O homem aspira à felicidade e só encontra o tédio. Aspira à verdadeira justiça e vê que não a tem. Aspira ao infinito e vê que é mortal.
“O homem sente nostalgia de uma felicidade perdida”, dizia Pascal. “A alma do ser humano é um abismo infinito que só o infinito pode preencher”.
Após uma jornada de tarefas e problemas, no silêncio e na solidão se encontra essa conexão com o infinito, dizia Kafka.
Particularmente, acredito na complexidade da vida e nas insatisfações constantes do ser humano e, que mesmo sendo um ser gregário tem dificuldades de viver em sociedade.
Este é um importante desafio: saber que existem momentos que é necessário estarmos sós, para procurar entender a situação do momento e a fase do processo que estamos vivendo - sem influências e opiniões hipnóticas dos outros - mas, não existe nada melhor do que ENCONTRAR e SER uma boa companhia, e juntos nos tornarmos alguém, quem conseguimos ser e gostar de quem temos sido, mesmo que não sejamos perfeitos.
O ser humano se realiza, apenas, na relação com o outro. Precisamos do outro para nos tornarmos alguém (do aluno para sermos professor, do paciente para sermos terapeuta, do filho para sermos pais, do outro para sermos amigos e amantes...).
A vida tem momentos muito agradáveis para serem compartilhados, para potencializarmos a alegria e o prazer. Como existem outros tantos tempos, difíceis e desconfortáveis, para superarmos sozinhos, sem apoio e colaboração, sem termos um abraço para nos acolher.
Somos um mix, mal dosado, de necessidades e sentimentos, de apego e ciúme, de medo e aventura, de querer a paz e promover conflitos, de preguiça e superação...que deseja amar e tem dificuldade de fluir para a outra parte, que na maioria das vezes prefere o mistério do que o conhecimento, o determinismo do que a sabedoria.
Felizes aqueles que se transformam juntos, se compreendendo, se respeitando, se valorizando. Sendo um o facilitador da vida do outro, promovendo os meios favoráveis que possibilita alguém se tornar quem consegue ser.
Não conseguimos nos comportar da forma como os outros gostariam. Procuramos SER o que apenas conseguimos ser - a gente mesmo - e temos que aceitar (e gostar) da pessoa que estamos nos tornando, aceitando também o que os outros conseguem ser. Querendo ou não conviver com quem não temos afinidade é outra coisa.
Ninguém é obrigado a gostar de cachorro (devido ao medo ou outras coisas) mas, todos somos obrigados a respeitá-lo sem mal tratos.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Desesperar por que???
“As diferentes manifestações - sejam de alegria ou de dor, de inquietação ou desespero, de esperança ou insatisfação – são etapas distintas de um mesmo caminho”
A ESPERANÇA É UM ESTADO DE ESPÍRITO que devemos cultivar nesses tempos de dificuldade e confusão.
O pensador espanhol Miguel Unamuno disse que sempre há motivo para se ter esperança, “mesmo estando nas mais obscuras aflições, pois das nuvens negras cai água limpa e fecunda”.
O dramaturgo belga Maurice Maeterlinck faz uma interessante reflexão: “A DESESPERANÇA se baseia no que sabemos, que é NADA, enquanto a ESPERANÇA se baseia no que não sabemos, que é TUDO”.
Quando nos DESESPERAMOS, sentimo-nos vazios, sem ideias nem planos para seguir adiante. A ESPERANÇA, por outro lado, logo arranja soluções para a situação em que nos encontramos.
Mesmo que seja só por isso, vale a pena ascender uma vela na escuridão.
Na vida, nunca estamos, devidamente, preparados para nada, mas, tudo pode acontecer, principalmente, o que não imaginamos e com o que podemos nos surpreender. Portanto, desesperar para que?
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Conversando com Celebridades sobre o "Homem que sabe"
Por que deste livro e o que justifica a sua leitura? Este é um trabalho que dedico aos amigos. É uma conversa interessante sobre os principais assuntos que caracterizam a vida humana. Trago para a leitura e interação – conosco - as principais celebridades, reconhecidas através do tempo pela sua genialidade e importante legado às diferentes civilizações, nos diferentes locais e tempo. Desde a sua vida livre na “natureza” e outras transformações históricas, quem tem sido o “homem que sabe”? Apresento neste livro as transformações do o “homem das cavernas” até o “homem civilizado” e seus conflitos. Proponho o pensamento e reflexão sobre: a Crise (seu significado e superação), a Sexualidade e o Autoerotismo, a Liberdade e o Prazer, a Organização do Trabalho e os Equívocos, o Viver e Aventurar-se, as Mudanças e Transformações, o Humano e a Morte, os Sonhos e alguns Aforismos.
Dentro de alguns dias terei o livro físico
Para ver o e-book clique aqui.
“Medo de compromisso”
A expressão “medo de compromisso” foi popularizada nos anos de 1980, quando o psicólogo americano Dan Kiley publicou “A síndrome de Peter Pan”.
O livro fala sobre a IMATURIDADE de pessoas adultas – especialmente os homens – que se negam a crescer e assumir responsabilidades.
Os sintomas são irresponsabilidade, negação da velhice, pânico em envolver-se, rebeldia...
Quem padece desse mal se refugia numa espécie de bolha em que tenta não ver a passagem do tempo.
Podem ser quarentões com uma vida social comparável à de um adolescente, ou um jovem de vinte e poucos anos que só faz sexo casual e que foge apavorado quando percebe o menor sinal de compromisso.
No fundo, são pessoas inseguras (por algum motivo), com problemas de adaptação, com dificuldades nas relações sentimentais e até profissional. Seu estado é de permanente insatisfação, medo do futuro, medo da solidão (sem estar disponível para manter um relacionamento mais duradouro), enfim, uma criança presa num corpo de um adulto.
Todo relacionamento, principalmente para amar outra pessoa, é preciso ter CORAGEM de FLUIR para a OUTRA PARTE.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Minha Utopia
“Acreditar no progresso (em transformações, na possibilidade de melhorar...) não significa que já tenha acontecido; o desejo é apenas o início de um processo”.
O termo “UTOPIA” significa um sistema de governo ou condição, em que tudo está perfeitamente estabelecido.
O conceito foi cunhado por Thomas More durante o Renascimento (renascer de novo), na obra em que ele descreve uma sociedade irrepreensível numa ilha imaginária chamada Utopia (e não Cuba).
A República – escrita por Platão - é o primeiro livro do Ocidente a descrever uma sociedade ideal. Nessa obra, Platão, desiludido com o sistema político ateniense, narra como seria o governo perfeito, tanto em relação à justiça quanto à questão social (acreditar em Sistema Político perfeito é tolice – considerando as improbidades humanas - com seus atos inconfessáveis e impublicáveis).
Durante a Revolução Industrial, devido às condições – praticamente de escravidão – em que viviam os trabalhadores, em busca de condições melhores de vida, surgem significativas manifestações. É bom saber que a sociedade só age “sob pressão”. Os governantes para produzirem necessitam ser pressionados e, os governados também.
Mesmo sabendo que NUNCA conseguiremos construir uma sociedade ideal, devemos nos movimentar em busca da Utopia, tendo como consequência os produtos das VERDADES e da JUSTIÇA.
Pois, no conjunto: “Liberdade das ações” e na possibilidade de conquistarmos os “prazeres proporcionados pelo Bem Estar” está a mais importante Utopia, para serem realizadas.
Observamos que nas manifestações de rua e nas redes sociais, estão reveladas algumas das utopias pessoais. Somos sensatos, o suficiente, para sabermos que mudar o mundo é uma tarefa árdua e impossível, mas, temos a capacidade de mudarmos a nós mesmos e como consequência “iremos mudar o meio aonde vivemos”.
Cada pessoa representa, na essência, a mudança que ela deseja no mundo. O mundo é composto de “coisas” e “pessoas”, e estas têm o poder de mudar todas as coisas.
O caminhante, insatisfeito e sem nada esperar, no caminho encontrou uma copa da Fifa, e, em função da reflexão sobre esta copa – vantagens e consequências – encontrou o seu caminho.
Não sei se a sociedade vai mudar, os governantes, como toda pessoa investida de poder, não tem sensibilidade suficiente para entender e atender as necessidades dos seus governados, mas, eu mudei. A minha indignação pela forma de como os politiqueiros nos tratam e os partidos da politicagem nos manipulam, permitem-me afirmar, eles em nada me representam. Quem me representa, de fato, são as minhas ideias e o meu relacionamento com as pessoas. Sou apenas um caminhante, que encontrou vários caminhos e um deles é nutrir a busca pela nossa Utopia Social, me manifestando contra os corruptos e corruptores, sem reeleger ninguém (pois é melhor para a sociedade aonde vivo, vivem meus filhos e viverão os filhos dos meus filhos).
Este é meu legado, não prejudicar com o meu voto – irresponsável – o mundo que me acolheu e juntos nos transformamos.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
“A verdade é sempre um abismo”
Franz Kafka utilizava a imagem de uma piscina para falar sobre a verdade.
Aqueles que buscam a verdade devem abandonar a superfície da experiência cotidiana para submergir nas profundezas.
Após este mergulho, “esclarecidos e necessitando de ar puro, voltamos à tona, à iluminada superfície das coisas, ao cotidiano”.
Desta reflexão deduzimos que a verdade é algo difícil de extrair, mas que ilumina os que vão ao seu encalço até as profundezas do abismo.
O que podemos encontrar se mergulharmos na verdade?
- SONHOS e MOTIVAÇÕES que estavam enterradas sob o peso das obrigações da rotina.
- PRIORIDADES que não estamos atendendo porque as urgências consomem todo o nosso tempo e todas as nossas energias.
- UM ESPELHO do que somos e do que estamos fazendo.
Para mergulharmos na piscina da verdade, podemos praticar um exercício, sem paixões, para prestar atenção ao que está acontecendo nas nossas vidas, na nossa sociedade. E perguntarmos: é dessa forma e com estes valores que queremos viver?
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