quinta-feira, 18 de julho de 2013
Condição para a obtenção da liberdade e do bem viver
“O importante na vida é fazer o CORRETO, nem sempre o ACEITÁVEL pelos outros é o melhor”.
Esta verdade, quase sempre esquecida, nos remete aos fundamentos da ética, da liberdade e da obtenção de prazeres naturais.
O ponto de partida da Ética de Aristóteles é que o objetivo de todo ser humano é a “felicidade” e, para alcançá-la, é necessário considerar a natureza humana. A Ética do seu filho Nicômaco, composta por uma série de estudos, chega à conclusão de que só se pode chegar à felicidade por meio da atividade intelectual (não através de títulos, posições sociais e bens materiais).
Eles analisam e destacam as principais virtudes morais, necessárias para a obtenção de um estado de felicidade:
- VOLUNTARIEDADE – quando tomamos consciência de nossos atos, adquirimos a capacidade e o poder de fazer o CORRETO, em vez do que é aceitável diante dos outros e, agimos com responsabilidade, envolvidos com o que devemos realizar para obter a conquista como consequência e não como dádiva.
- FORTALEZA – Aristóteles afirma que “a pessoa valente age apesar do medo, mas não sem medo”. O excesso de temor é covardia, mas o excesso de confiança é precipitação.
- TEMPERANÇA – é o equilíbrio em relação aos prazeres: a comida, a bebida, ao sexo e outros prazeres ocasionais com consequências conflitantes.
Quem somos nós? Somos nós mesmos influenciados pelas circunstâncias. Portanto, duas coisas são fundamentais para a produção da liberdade e do bem estar (condição de felicidade): temos que provocar mudanças intelectuais na maneira de pensar e agir (para sentir o mundo da forma que nos agrada) e, transformar as circunstâncias (elas influenciam a nossa qualidade de vida de forma determinante).
O desenho da situação atual e a projeção de uma vida – possível e desejada – tem que ser praticado respeitando a realidade, analisando todas as possibilidades para realizarmos nossas escolhas, sem precipitação, amadurecendo e solidificando gradativamente (com ações a curto, médio e longo prazo), mesmo porque tudo na vida é um processo.
VIVER BEM não é um direito de toda pessoa, é uma OBRIGAÇÃO, de fazê-lo corretamente.
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