domingo, 28 de julho de 2013
Nada é mais insignificante do que não representarmos nada para ninguém
As pessoas são os meios pelos quais nos realizamos, não poderemos considerá-las inimigas
ou simplesmente concorrentes, em qualquer situação.
Nas relações sem sinceridade e egoístas, não há entrega, apenas desconfiança e as pessoas
mantém-se alertas todo tempo.
A vida é feita de momentos, alguns muito difíceis e necessita ser compartilhada, outros tão
espetaculares e deslumbrantes para vivermos solitariamente as suas emoções. As alegrias e
os prazeres não anunciados, não potencializam as sensações e nem prolongam o tempo de
duração do estar feliz.
O exercício do egoísmo, necessita utilizar a arrogância como escudo e um esconderijo como
abrigo, para não compartilhar e nem ser enganado. Este esconderijo tem muros virtuais, mas
reais, que impedem a entrada de pessoas, mas, impedem também a saída do egoísta do
espaço delimitado pela sua mente (nada saudável), impossibilitando de viver outras
experiências e aprender com os relacionamento. Assim o novo quase nunca acontece para o
egoísta e este pode ser considerado um grande pecado contra a natureza divina. Ele precisa
ser salvo.
Nada é mais insignificante do que não representarmos nada, para ninguém.
Jesus deixou claro que somos um ser em relação, dela necessitamos para ser alguém, para
alguém. A nossa saúde, o supremo bem de felicidade, física e mental, depende da qualidade
das relações. É pecado, é um erro significativo, rompermos relações produtivas, aquelas que
nos possibilitam nos revelarmos como uma pessoa melhor, capaz de realizar, sabiamente, os
próprios desejos e ser um facilitador na vida do outro.
Refletindo com alguns dos ensinamentos de Jesus:
- Disse ele que não estava no mundo para condenar. Reconhece que existe momentos em que
carregamos um sentimento de culpa. Culpa pode ser uma sensação ou um fato, precisamos
interpretá-lo. Fez alusão ao sentimento de culpa, sincero, diante de um fato, quando
magoamos alguém que respeitamos e amamos; proporcionando o surgimento do remorso,
exigindo a reconciliação, para seguirmos em paz.
- Existe um sentimento de culpa gerado pelo medo, uma sensação a punição acontecerá, que
nos faz acreditar que a conseqüência do erro é o castigo. Na maioria das vezes procuramos
nos esconder na esperança de não sofrermos o castigo, ou de justificá-lo racionalmente.
- Favorece o relacionamento quando o pedido de desculpas é sincero.
- A maturidade é reconhecer que não existe ninguém perfeito, que a virtude não está em
procurarmos ser pessoas perfeitas, mas sinceras, que entendem a importância das relações e
as valoriza.
- “se teu irmão pecar contra ti, repreenda-o, e se ele se arrepender, perdoa-o”.
- Jesus nunca esteve preocupado com os erros, mas sim, com a forma dos relacionamentos,
com as pessoas e Deus. O erro não está dentro da pessoa, ninguém deve se subestimar, está
na forma como nos relacionamos. Bons relacionamentos representam a salvação, a cura, a
liberdade, o bem estar.
- Os pensamentos que temos sobre nós mesmos e sobre os outros, geram emoções, que
podem ser construtivas ou destrutivas. As emoções, são energias que devem fluir e ter uma
saída; enquanto fluem, influenciam o nosso corpo e nossa mente.
São energias negativas e irão produzir efeitos que nos prejudicam: ódio, vingança, ciúmes,
inveja, egoísmo, mágoa, intolerância, preconceitos....
São energias positivas e nos beneficiaremos delas: compreensão, respeito, amor, valorização,
paciência, altruísmo e generosidade, alegria, bom humor, paz, voluntarismo...
- Como o homem pensa e sente no coração, assim é ele.
A sabedoria de Deus, ou da natureza, pertence aos homens que se apropriam dos
ensinamentos disponíveis e criando outros, conscientemente, para promover transformações
na sua vida e colaborar para a realização dos outros, aprimorando as suas atitudes.
Que prevaleça nas relações a compreensão e o respeito, com o sentimento do perdão.
Devemos seguir em frente. O que acreditamos e praticamos estará sempre à nossa frente,
entendendo que não há prêmios e nem castigos, apenas conseqüências das nossas ações. Pois
as verdades, constituídas em princípios, são eternas.
A melhor religião é aquela que possibilita cada um experimentar as próprias potencialidades
e executá-las, com sabedoria, para libertar o esplendor do existir, aprisionado na sua “alma”.
Templo ideal é aquele que nos liberta pelo ensinamento, permitindo expressarmos os nossos
pensamentos e reagirmos á eles.
Os sábios mudam de idéias e atitudes, em busca da sua salvação (paz, saúde, liberdade e bem
estar), quantas vezes forem necessárias, pois não têm compromisso com os erros.
O amor alimenta o corpo e a mente, a alma e o espírito.
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