sexta-feira, 19 de julho de 2013
“EFEITO PIGMALEÃO”
“A importância do ambiente”
“Associar-se a outras pessoas leva inevitavelmente à auto-observação”
Quando o ambiente em que estamos demonstra confiança em nossa capacidade, nossa autoestima se fortalece e ousamos realizar atos acima das nossas possibilidades que sempre são apenas “aparentes” (podemos mais do que acreditamos). Naturalmente, acontece o oposto num ambiente hostil.
Esse processo se chama “efeito Pigmaleão”.
Pigmaleão esculpiu a estátua da bela Galateia e se apaixonou perdidamente por sua obra, a ponto de rogar aos deuses que dessem vida à sua criação para, assim, poder casar-se com a sua amada.
Em 1968, Robert Rosenthal e Leonore Jacobson realizaram uma experiência muito reveladora sobre o efeito Pigmaleão. Em uma escola, informaram aos professores que haviam feito testes com alunos e chegado à conclusão de alguns deles eram jovens brilhantes que conseguiriam notas muito acima da média. Ao terminar o curso, a profecia se cumpriu e esses alunos de fato tiveram resultados excelentes.
Os professores se surpreenderam quando foram informados de que, na verdade, não houvera teste algum. Foram os próprios professores que, por estarem predispostos a depositar mais confiança nesses alunos, transmitiram segurança a eles e, sem se darem conta, os ajudaram, acreditando neles e possibilitando que aumentassem a sua autoestima de maneira inconsciente e natural.
Quem somos nós?
O resultado da herança genética e a própria interação com o meio ambiente. Nós não SOMOS (nada é estático e determinado), nós nos TORNAMOS (dependemos dos movimentos ocasionados pelas circunstâncias).
Nossa principal missão é nos tornarmos “facilitadores” na vida dos outros, possibilitando as suas conquistas para atender as suas necessidades (a verdadeira autonomia, sem depender e ser refém de qualquer sistema político).
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