quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

“Mais do que um simples direito, promover o bem estar é uma obrigação”.

Costumo dizer que a vida de uma pessoa é semelhante a uma mesa (onde cada um faz o que deseja), sustentada, obrigatoriamente, por quatro pés e para ela se manter em pé e ser útil, tem que estar equilibrada. Os quatro pés que a sustentam devem ser observados com o mesmo cuidado, sem preferir um ou dois e preterir os demais. Os quatro pés são: 1) Sofrer o mínimo possível (tratamos deste assunto no artigo anterior) 2) Ser feliz o maior tempo possível (lembrando que para isso dependemos da liberdade e da construção do bem estar). 3) Ter dinheiro suficiente para financiar a vida (portanto, é fundamental, experimentarmos os benefícios contidos na simplicidade e espontaneidade do cotidiano, com consistente satisfação). 4) Construir um sentido na vida (por si só ela não tem sentido nenhum e cada pessoa deve construir o seu). Como as diferentes faces da mesma moeda, se “der” cara, a coroa está excluída, assim é a saúde e a doença, a tristeza e a alegria, o fracasso e o sucesso, a vida e a morte. A existência de uma exclui a existência da outra. Viver promovendo a alegria é a utopia a ser perseguida e a única maneira de dificultarmos ocorrer o sofrimento. Portanto, toda vez que tiver que sofrer que seja breve e transformador com o aprendizado. Os acontecimentos que nos possibilitam viver em plenitude, encontrando e mantendo a LUZ, não estão disponíveis no mercado, como produto acabado, para ser adquirido. O resultado é consequência de um processo determinado pela vontade em querer e a persistência para conquistar, necessitando sempre de alguns paradigmas para nos orientar, quase sempre muito diferente dos herdados da sociedade. Viver a espiritualidade é transcender para se encontrar e se realizar com o outro. O primeiro ato, transformador, para as significativas conquistas no mundo é SABER ENCONTRAR A ALEGRIA NA ALEGRIA DOS OUTROS. Taniguchi disse: “não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos a alegria nos outros”. Vivendo assim, a alegria evita mil males e prolonga a vida. Só é capaz de reconhecer a alegria, quem já viveu a tristeza e, nada adianta procurar a alegria longe de nós mesmos, como disse Goethe “a alegria não está nas coisas, está em nós” - ela vive no interior de cada pessoa e a verdadeira arte em viver está em saber explorar. Temos que: ler para saber, refletir para aprender, observar para compreender e executar para conquistar. Podemos considerar o pensamento, em forma de aforismo, de algumas celebridades, sobre felicidade, alegria e bom humor. - Aristóteles: A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar em aprender ainda mais. - Drummond: Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. - Nietzsche: Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez. E farsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada. - Emerson: Terás alegria ou terás poder, disse Deus; mas não terás ambas. - Benjamim Franklin: A alegria é a pedra filosofal que tudo converte em ouro. Para quem ama, qualquer sacrifício é alegria. - Buck: Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade. - Julien Green: Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más noticias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver. - Tagore: O trabalho só nos cansa, se não nos dedicarmos a ele com alegria. - Saint-Exupéry: A verdadeira felicidade vem da alegria de atos bem feitos, do sabor de criar coisas renovadas. - Sêneca: Nenhum bem sem um companheiro nos dá alegria. - Marquês de Maricá: A alegria do pobre, ainda se menos durável, é sempre mais intensa que a do rico. - Schopenhauer: O bom humor é a única qualidade divina do homem. O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior. A pessoa que vive, diariamente, com mau humor, deve procurar ajuda terapêutica, para consertar a sua vida e não prejudicar as outras com quem convive. Como disse Mario Quintana: “as pessoas com mau humor metem uma bala na cabeça e retiram-se deste mundo batendo com a porta”. Educação para a vida é a habilidade de escutar qualquer coisa sem perder o humor ou a sua autoconfiança.

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