sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
“O MOMENTO MÁGICO EXISTE E SEMPRE CHEGA”.
Só pode haver felicidade quando não exigimos nada do amanhã e aceitamos de bom grado o que o hoje nos traz. Tenhamos paciência, boa vontade e imaginação para enxergarmos “além do fato”...feliz é o jardineiro que enxerga além do jardim.
Em seu livro, O Poder do Agora, Eckhart Tolle, fala da importância de ser consciente do momento presente para não nos perdermos nos pensamentos e elucubrações.
É um erro centrar a vida no que esperamos do futuro, porque desperdiçamos nisso muita energia (uma energia que poderíamos dedicar a coisas mais úteis). As coisas, na maioria das vezes, acontecem diferentes do que idealizamos, e com isso nos frustramos, sem saber observar e experimentar a maravilha do inesperado. A VIDA NOS OFERECE POSSIBILIDADES DE EXPERIMENTARMOS O PRAZER, em diferentes momentos e situações.
Quando deixamos a nossa vida em suspenso – esperando que amanhã se realize como desejamos – nos esquecemos do mais importante e a única coisa possível: VIVER O MOMENTO.
Somos filhos do ontem e pais do amanhã, mas a nossa vida se desenvolve no presente. Não vivemos do passado, mesmo ele vivendo em nós. E, os sonhos, a esperança, as metas, nos servem apenas de orientação.
Nunca será possível ter todas as coisas que desejamos e amamos, mas sempre será possível valorizar e amar o que temos e podemos ter.
Temos sempre duas vidas: uma vida que idealizamos e outra que conseguimos viver. Então, na vida, nos lamentamos pelo que não temos ou nos agradamos pelo que temos. Que pena! Parece ser mais presente em nós o que nos falta e não o que temos.
Um poema de Eduardo Manilowsky nos possibilita importante reflexão:
AGORA é o momento de fazer o que mais se quer.
Não esperes a segunda-feira, nem esperes amanhã.
Que não aumente ante ti a caravana
dos sonhos pisoteados. Não esperes mais.
Não reprimas por medo ou covardia.
Não postergues a vida com mais morte,
e não esperes mais nada da sorte,
que não há mais que teu desejo e tua energia.
Se teu sonho é belo, dá-lhe forma,
como esculpe o arroio ou a ribeira;
como o vento que vive e se transforma.
e para que tudo decorra à tua maneira,
Escreve para ti mesmo tua norma
e transforma teu outono em primavera.
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