terça-feira, 7 de janeiro de 2014
“O que nos absolve é a confissão, não o padre, o pastor, o rabino...”
No fim de sua vida, Oscar Wilde foi rejeitado pela sociedade e levado a julgamento, acusado de manter relações homossexuais com um jovem. Enganado por ele e mandado para a prisão, em 1897 lhe escreveu uma das cartas mais bonitas da história moderna.
Publicada sob o título “De profundis”, o texto assim se dirige ao jovem:
“Ainda estou muito longe do verdadeiro caráter da alma, como demonstra claramente esta carta, com seu espírito vacilante e incerto, seu sarcasmo e sua amargura, seus propósitos e sua incapacidade de cumpri-los, mas não se esqueça da terrível escola em que faço a minha aprendizagem. Mesmo sendo eu incompleto e imperfeito, de mim você tem ainda muito a receber. Veio a mim para aprender os prazeres da vida e da arte. Talvez me tenha sido dada a chance de lhe ensinar algo MUITO MAIS MARAVILHOSO: o sentido da dor e sua beleza”.
Encontrar um sentido para a dor é, segundo a LOGOTERAPIA, um bálsamo para a própria dor. Se, além disso, soubermos revestir de beleza essa consciência, então transformaremos cada momento difícil em uma experiência sensível e enriquecedora.
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